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[VÍDEO] Fafá de Belém debocha de Jair Bolsonaro durante show: “Olha a tornozeleira aí, gente!”
Durante uma apresentação em Belém do Pará, Fafá de Belém resolveu ironizar instalação da tornozeleira eletrônica no ex-presidente Jair Bolsonaro e caiu na gargalhada ao comentar o caso, na sexta-feira (18/7).
Enquanto cantava um de seus maiores hits, a música Vermelho, a artista completou a letra de forma diferente: “O velho comunista se aliançou ao rubro do rubor do meu amor. Olha a tornozeleira aí, gente!”, disparou, dando sua famosa risada.
Metrópoles
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ITAIPU: Gastos com MST e COP 30 são ilegais, diz estudo da Câmara
Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional
Desde o começo do governo Lula (PT), a usina Itaipu Binacional destinou cerca de R$ 5 bilhões para “gastos socioambientais”. Esse gasto, que é repassado para a conta de luz dos brasileiros, pode ser ilegal.
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Suerda Medeiros e Ismael Medeiros lançam quarta edição das revistas Caicó e Currais Novos da Gente
As cidades de Currais Novos e Caicó recebem, neste mês de julho, o lançamento da 4ª edição das revistas Currais Novos da Gente e Caicó da Gente, projetos editoriais assinados por Suerda Medeiros e Ismael Medeiros que retratam a cultura, a histórias, a economia, sociedade e os personagens e talentos das duas cidades.
O lançamento da Currais Novos da Gente será segunda-feira, 21 de julho, no Largo Prefeito Mariano Guimarães, dentro da programação da festa de Sant’Ana. Já a Caicó da Gente terá seu lançamento na terça-feira, 22 de julho, na tradicional Praça de Sant’Ana, também como parte das festividades da padroeira.
As revistas chegam à sua quarta edição celebrando o povo, a cultura e os rostos que fazem a identidade de cada município, com imagens marcantes, textos afetivos e um olhar cuidadoso sobre o cotidiano das cidades.
Os eventos são abertos ao público e contarão com distribuição gratuita de exemplares. As revistas são as grandes lembranças das festas de Currais Novos e Caicó.
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Lula chama de arbitrária e sem fundamento proibição de ministros do STF entrarem nos EUA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como “arbitrária e sem fundamento” a proibição da entrada de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) nos Estados Unidos. A medida foi anunciada pelo governo Donald Trump na noite de sexta-feira (18).
“Minha solidariedade e apoio aos ministros do Supremo Tribunal Federal atingidos por mais uma medida arbitrária e completamente sem fundamento do governo dos Estados Unidos”, disse o presidente da República em seu perfil no X, antigo Twitter.
“Estou certo de que nenhum tipo de intimidação ou ameaça, de quem quer que seja, vai comprometer a mais importante missão dos poderes e instituições nacionais, que é atuar permanentemente na defesa e preservação do Estado Democrático de Direito”, afirmou Lula.
“A interferência de um país no sistema de Justiça de outro é inaceitável e fere os princípios básicos do respeito e da soberania entre as nações”, afirmou o petista.
A sanção a Alexandre de Moraes e a outros sete ministros do STF veio depois da operação da Polícia Federal autorizada pelo tribunal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O político foi alvo de busca e apreensão e também passou a viver sob restrições de liberdade.
Imagem: reprodução/X
Folhapress
Opinião dos leitores
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Os próximos será você e demais familiares. Oh Véio macho é esse Donald Trump.
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Tem as opções Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, Rússia e outros países socialistas.
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Lewandowski e Pacheco perdem vistos dos Estados Unidos
Fotos: Zeca Ribeiro | Mario Agra / Câmara dos Deputados
O governo dos Estados Unidos cancelou os vistos de entrada de uma série de autoridades brasileiras ligadas ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, incluindo o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A informação foi anunciada nesta sexta-feira (18) pelo secretário de Estado Marco Rubio, aliado do presidente Donald Trump, que afirmou que o governo americano “vai responsabilizar estrangeiros responsáveis pela censura à expressão protegida nos Estados Unidos”.
A medida atinge oito dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal, exceto Luiz Fux, Nunes Marques e André Mendonça. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também está na lista de atingidos.
Além disso, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o delegado Fábio Schor, que conduz investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, tiveram seus vistos revogados.
A decisão foi tomada no mesmo dia em que Moraes determinou restrições a Bolsonaro, como uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato com diplomatas e redes sociais.
Confira a lista de quem perdeu o visto:
Alexandre de Moraes
Luís Roberto Barroso
Gilmar Mendes
Edson Fachin
Cármen Lúcia
Dias Toffoli
Cristiano Zanin
Flávio Dino
Paulo Gonet
Andrei Rodrigues
Fábio Schor
Ricardo Lewandowski
Rodrigo Pacheco
Pleno News
Opinião dos leitores
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Os Estados Unidos não é lugar de lixos.
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Tem que existir uma instância superior… SSTF! Se não existir esses caras vão pintar e bordar ! O congresso nacional está desmoralizado.
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Governo Lula estuda limitar remessa de dividendos de empresas americanas com operação no Brasil
Fotos: Wilton Junior/Estadão e Evan Vucci/AP Photo
O Palácio do Planalto espera medidas ainda mais duras contra o Brasil por parte dos Estados Unidos depois da operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira, 18, obrigando o ex-presidente a usar tornozeleira eletrônica. Agora, se as negociações com os EUA não avançarem, o governo Lula avalia novas frentes de reação. Uma das ideias em estudo prevê até mesmo limitar a remessa de dividendos de empresas com sede nos EUA e operações no Brasil.
Na noite desta sexta-feira, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou nas redes sociais que determinou a revogação dos vistos americanos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, familiares e “aliados no tribunal”.
Na prática, o Planalto começou a se debruçar sobre várias possibilidades de reação antes mesmo desse episódio, caso o presidente dos EUA, Donald Trump, mantenha o tarifaço de 50% sobre os produtos brasileiros, a partir de 1.° de agosto, ou endureça ainda mais o jogo.
A resposta sob avaliação do governo inclui, em primeiro lugar, a quebra de patentes de medicamentos. A proposta de limitar remessas de dividendos realizadas por multinacionais americanas instaladas no Brasil também está em análise, embora haja divergências sobre isso dentro do governo.
A prioridade do governo brasileiro, neste momento, é levar as negociações com os EUA ao extremo e esgotar a via diplomática. Três interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disseram ao Estadão/Broadcast, porém, que uma reação mais firme pode ser adotada a partir de 2 de agosto se as negociações não vingarem.
As opções têm sido analisadas pelo Planalto, após passarem por escrutínio técnico, mas tudo estará em aberto até que o Brasil veja necessidade de fazer algum anúncio para responder às sanções, como a abertura de investigações sobre práticas comerciais do País.
Alas do governo divergem em relação a algumas das propostas, como a de maior controle sobre as remessas de dividendos aos EUA, mas admitem que são sugestões à mesa. A decisão ainda depende do aval de Lula.
Interlocutores de Lula disseram, sob reserva, que haveria uma gradação sobre qual o volume de dividendos teria de ficar no Brasil. Seria uma operação similar à progressividade que o governo tenta emplacar na área tributária.
A “régua”, no entanto, não foi definida. Não está acertado se seria levado em conta o tamanho do lucro da companhia no Brasil ou apenas o montante destinado aos dividendos.
O governo não pretende proibir as remessas de lucros das empresas, mas inserir mecanismos de maior monitoramento e fiscalização no processo.
Representantes dessas companhias também já externaram ao vice-presidente Geraldo Alckmin, que tem conduzido as negociações, preocupação com a eventual medida, sob a justificativa de que há necessidade de previsibilidade para manutenção dos investimentos no País. Aproximadamente 4 mil empresas americanas atuam hoje no Brasil.
O objetivo do Planalto é levar as tratativas ao limite e retomar o diálogo bilateral. A posição também vem sendo defendida pelos exportadores que seriam mais afetados pela taxação.
No momento, a quebra de patentes é a medida com mais chance de ser adotada como reação do Brasil porque foi a primeira saída avaliada pelo governo assim que Trump venceu a eleição, no fim do ano passado, e começou a incorporar ameaças comerciais em seus discursos.
Os estudos foram interrompidos quando o Brasil ficou entre os países com as menores sobretarifas – de 10%, no Dia da Libertação, de 2 de abril. Mas a suspensão das patentes de remédios é considerada uma das ações mais eficientes para sensibilizar o governo norte-americano, dado o peso da indústria farmacêutica nos Estados Unidos.
Um dos técnicos que participam das negociações citou inclusive o Mounjaro, com recente aprovação no Brasil. O medicamento para tratamento da diabete, fabricado pelo laboratório Eli Lilly, é também um sucesso de vendas no controle da obesidade.
A quebra de patentes já foi adotada no País. Durante o contencioso do algodão, disputa que se estendeu de 2002 a 2014, os Estados Unidos retomaram as tratativas com o Brasil somente após a ameaça brasileira de quebra de propriedade intelectual e de patentes.
Estadão Conteúdo
Opinião dos leitores
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Tenta kkkkk
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É só colocar o Trump no inquérito das milícias digitais. Já colocaram o Elon Musk. 💩💩💩😭😭😭👺👺
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E o Brasil tem Diplomacia?
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República Tcheca coloca comunismo e nazismo no mesmo nível e criminaliza a divulgação de ambas ideologias
O presidente da República Tcheca (Chéquia) assinou uma alteração ao Código Penal que criminaliza a promoção da propaganda comunista, colocando-a ao mesmo nível da ideologia nazista.
A legislação assinada por Petr Pavel, permite que os juízes apliquem penas de prisão até cinco anos a quem “estabeleça, apoie ou promova movimentos nazis, comunistas ou outros que visem comprovadamente suprimir os direitos humanos e as liberdades ou incitar ao ódio racial, étnico, nacional, religioso ou de classe“.
As alterações surgem na sequência dos apelos de algumas instituições checas, incluindo o Instituto para o Estudo dos Regimes Totalitários, para corrigir o que descrevem como um desequilíbrio no sistema jurídico.
O Partido Comunista da Boémia e Morávia (KSČM), que é liderado pela eurodeputada Kateřina Konečná, condenou a medida como tendo motivações políticas.
“Esta é mais uma tentativa falhada de empurrar o KSČM para fora da lei e intimidar os críticos do atual regime”, afirmou o partido num comunicado.
Ainda não é claro como é que a nova lei poderá ser aplicada a partidos políticos como o KSČM.
O partido não tem atualmente nenhum lugar no parlamento, mas sondagens recentes colocam a sua aliança “Stačilo” (Basta) nos 5%, o que seria suficiente para o ver regressar à câmara baixa nas eleições de outubro.
A Chéquia era liderada pelo Partido Comunista da Checoslováquia (KSČ) até que a Revolução de Veludo de 1989 pôs fim a 41 anos de regime comunista de partido único e deu início a uma transição para uma república parlamentar.
Nas últimas eleições de 2021, o KSČM não conseguiu obter mais de 5% dos votos, o que significa que o parlamento checo não tinha delegados comunistas pela primeira vez desde 1920.
Opinião dos leitores
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O pessoal quando rejeita o nazismo, o rejeita por causa dos aspectos raciais (com razão, mas era a ‘ciência’ da época, cujas teses hoje estão superadas), na pauta de ódio às liberdades individuais e econômicas são a mesma melda. Ou melhor, nazismo é filho do comunismo.
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Tá certo.
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Quem já sofreu com esse regime nefasto sabe bem o que é e não quer nunca mais passar pelo sofrimento que ele traz.
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O comunismo é uma praga que não adianta punir, tem mesmo é que exterminar.
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PL prepara ato pró-Bolsonaro e afirma que “o Brasil vai parar”
Aliados de Jair Bolsonaro (PL) iniciaram mobilização para protestos depois de a PF (Polícia Federal) cumprir mandados de busca e apreensão na residência do ex-presidente. A operação desta 6ª feira (18.jul.2025), autorizada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, impôs ao político uma série de restrições, além do uso de tornozeleira eletrônica.
No Instagram, o PL (Partido Liberal) nacional também se manifestou a respeito da operação contra o ex-presidente.
Além disso, a sigla afirmou, em nota publicada nas redes sociais, que “é hora de a sociedade brasileira se posicionar com coragem. O povo deve voltar às ruas, de forma pacífica e ordeira, para exigir respeito à Constituição, à liberdade e à democracia”.
Ainda não há definição sobre data e local da manifestação convocada pelos aliados de Bolsonaro. O ex-presidente é réu em ação penal no Supremo. Ele foi incluído no núcleo central da tentativa de golpe de Estado em 2022.
O PL de Bolsonaro definirá os detalhes da manifestação em reunião na 2ª feira (21.jul). Políticos do partido, porém, já falam na necessidade de apoiadores do ex-presidente voltarem às ruas, depois de uma série de atos pela anistia dos acusados de tentar um golpe de Estado no Brasil diante da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.
O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), publicou em sua conta no X uma convocação para que os apoiadores de Bolsonaro vão às ruas.
Poder 360
Opinião dos leitores
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O Brasil NÃO vai parar (de rir)..🤣🤣🤣🤣🤣
Choooooooora boiada imunda!🤣🤣🤣 -
Pelo melhor e mais honesto presidente do Brasil de todos os tempos, eu irei a essa manifestação da população do bem em apoio a Jair Messias Bolsonaro (nosso Mito).
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Para Lula, Zanin chamou tornozeleira de ‘indigna’
Por Cláudio Humberto
Ágil para convocar nesta sexta (18) sessão da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que referendou a tornozeleira eletrônica imposta ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o ministro Cristiano Zanin, que preside o colegiado, defendeu que o Estado não poderia obrigar Lula, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, a usar o aparelho. Em 2019, ainda advogado do petista, Zanin declarou à Folha: “Na minha visão, Lula tem o direito de recusar a usar tornozeleira”.
Coisa indigna
Zanin chegou a dizer que Lula considerava a tornozeleira “negativa para a dignidade” e, portanto, não poderia ser obrigado a usar.
Antes era humilhação
Como advogado de Lula, Zanin dizia que o uso da tornozeleira era uma tentativa dos procuradores de “impor uma nova humilhação” ao petista.
Vapt-vupt
Na 1ª Turma, o agora ministro Zanin se apressou para votar apoiando a medida contra Bolsonaro. Precisou de pouco tempo até registrar o voto.
Descondenado
No caso de Bolsonaro, o processo mira seu filho Eduardo. Com Lula, o condenado, foi o petista, em processo que o STF depois jogou no lixo.
Cláudio Humberto – Diário do Poder
Opinião dos leitores
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Hipócritas, hipócritas e hipócritas!
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Os atuais mandatários do Brasil usam a regra do que, se eu mando em você é democracia, se você manda em mim é ditadura. 🌶️ no dos outros é refresco.
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Os congressistas precisam fazer uma PEC para mudar a escolha dos ministros para o STF e acabar com essas indicações tipo “amigo do amigo do meu pai” e depois tomar um chá da tarde e escolher juízes de carreira, pois está comprovado que o tal “conhecer jurídico” não passa de balela.
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Coisa de mau-caráter, bandido mesmo, amanhã o vento faz a curva e a opinião novamente, aí passa a ser ódio ou ditadura, por digo , tratamento de criminoso e corrupto assassino de inocente é pulso forte com borracha e não com flores amorosas
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[ANÁLISE] LOURIVAL SANT’ANNA: Brasil é o único país que não consegue negociar com os EUA
Foto: ANDRÉ RIBEIRO/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO/Seth Wenig/Pool via REUTERS
A falta de progressos nas negociações comerciais entre Brasil e Estados Unidos chama a atenção. Outros países, incluindo membros do Brics, como China, Índia, Indonésia e Vietnã, têm avançado de forma significativa nas tratativas com o governo Trump.
Em entrevista à CNN Internacional, o presidente Lula disse que houve “mais de dez” reuniões do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e do chanceler Mauro Vieira, com integrantes do governo americano. E que o Brasil mandou uma carta no dia 16 de maio com uma proposta, sem obter resposta.
Não é o caso de outros países. A Indonésia firmou acordo na terça-feira (15) com os Estados Unidos, reduzindo as tarifas americanas de 32% para 19% sobre produtos indonésios. É alta, mas é a mais baixa conseguida em acordos de outros países do Sudeste Asiático com os Estados Unidos: o Vietnã, também novo membro do Brics, aceitou 20 %; Filipinas, 21 %; Malásia, 25 %; Tailândia e Camboja, no mínimo 36 %.
Em troca, a Indonésia se comprometeu a comprar US$ 15 bilhões em energia dos EUA, US$ 4,5 bilhões em produtos agrícolas e 50 aviões da Boeing. Foram eliminadas ainda tarifas sobre exportações americanas à Indonésia e estabelecidas penalidades para mercadorias chinesas reexportadas através do país.
A Índia, como a Indonésia integrante do Brics, está em estágio avançado de negociação para um acordo provisório, que prevê a redução de tarifas recíprocas com os Estados Unidos. Uma equipe indiana esteve em Washington para a quinta rodada de discussões, e ambos os lados demonstram otimismo de que um acordo possa ser fechado nas próximas semanas. O próprio presidente Donald Trump fez referência a isso.
A China, líder do Brics e principal adversária dos Estados Unidos, obteve no dia 12 de maio acordo preliminar com o governo americano. Os EUA reduziram sua sobretaxa de 145 % para 30 % e a China, de 125 % para 10 %.
Diante da alíquota imposta por Trump em abril, o governo em Pequim suspendeu o fornecimento de minérios estratégicos para os Estados Unidos, que reagiram restringindo ainda mais a exportação de chips sofisticados para a China. Isso foi superado em maio. Ou seja, são questões bem mais estratégicas do que as que os Estados Unidos têm com o Brasil.
Com o Japão, o contencioso gira em torno de barreiras japonesas à importação de automóveis e cereais americanos. São dois setores muito sensíveis para a economia e até para a cultura japonesa. No caso dos automóveis, cujas exportações representam 3% do PIB, o Japão impõe regras de segurança consideradas excessivas para os padrões americanos. E o Japão preserva sua segurança alimentar e sua agricultura quase como tabus.
Mesmo assim, as negociações não foram concluídas principalmente porque o Japão realiza eleições para a Câmara Alta (equivalente ao Senado) no domingo. O Partido Liberal-Democrata, no governo, sente-se vulnerável a discursos nacionalistas na oposição.
Mas tem havido telefonemas entre os ministros do Comércio dos dois países e o primeiro-ministro Shigeru Ishiba pretende se reunir com o influente secretário americano do Tesouro, Scott Bessent, antes do prazo fatal de 1º de agosto.
A Coreia do Sul iniciou negociações com os Estados Unidos imediatamente depois das tarifas anunciadas por Trump no dia 2 de abril, mesmo em meio ao processo de impeachment de seu presidente, Yoon Suk Yeol. Estão em discussão a abertura do mercado agrícola e cooperação industrial, incluindo a revitalização de estaleiros nos Estados Unidos, além de medidas de contenção da China. Acordo “de princípio” pode ser firmado até 1º de agosto.
Negociações estão em curso com o objetivo de evitar tarifas de até 30% sobre produtos mexicanos, não contemplados pelo acordo comercial USMCA, com prazo para 1.º de agosto. Também está sendo discutida a tarifa de 25% imposta por Trump sobre aço de todos os países.
A Argentina ficou com a tarifa de 10%, imposta por Trump aos países com superávit americano na balança comercial, como é o caso do Brasil. Os dois países negociam um acordo de tarifa zero para 70% a 80% dos produtos. Bessent visitou Buenos Aires em abril.
*Por Lourival Sant’Anna – CNN Brasil – Analista de Internacional. Fez reportagens em 80 países, incluindo 15 coberturas de conflitos armados, ao longo de mais de 30 anos de carreira. É mestre em jornalismo pela USP e autor de 4 livros
Opinião dos leitores
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Petista sendo petista, vive fazendo merda mas a culpa é sempre dos outros
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O Brasil não consegue porque o presidente é um irresponsável que a todo momento desrespeita o presidente americano.
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Em terra de Zé Carioca, Pato Donald não tem vez. Quem não quer negociar é o tio SAM.
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Não ocorreu ao jornalista avaliar que temos um lambe-botas filho de um ex-presidente trabalhando contra?
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