A procuradora do Ministério Público de Goiás (MPGO) Carla Fleury de Souza lamentou o atual salário recebido por ela e seus colegas, em média R$ 30 mil mensais, durante sessão do Colégio de Procuradores de Justiça (CPJ), no último dia 29 de maio.
Durante o encontro, a servidora pública “agradeceu” por ser “independente” de seu marido e não precisar ajudar nos custos para manter a sua casa. “Meu dinheiro é só para fazer minhas vaidades: meus brincos, minhas pulseiras, meus sapatos”, afirmou Carla Fleury.
A procuradora também disse que tem “dó dos promotores que estão iniciando a carreira” e deverão arcar com um alto custo de vida.
Confira:
Segundo o Portal da Transparência do Ministério Público de Goiás, a procuradora recebeu líquido no último mês de abril o montante de R$ 39.518,87. Em março, o valor chegou a R$ 58.487,35 líquido com adicionais pagos em seu contracheque.
O Metrópoles entrou em contato com a procuradora Carla Fleury de Souza, mas não obteve respostas até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dividiu palco com a mulher apontada como a principal responsável por comandar o tráfico de drogas do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Favela do Moinho e as extorsões a moradores da comunidade, de acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP).
Alessandra Moja e Yasmin Moja são mãe e filha e foram alvos de mandado de prisão na Operação Sharpe, deflagrada na manhã desta segunda-feira (8/9). Os promotores do Gaeco afirmam que, após a prisão de Leonardo Moja, o Leo do Moinho, Alessandra, irmã dele, teria ficado responsável pelo abastecimento de entorpecentes na região da Cracolândia.
Em 26 de julho, Lula e seus ministros estiveram na comunidade para anunciar o lançamento de um pr0grama habitacional em parceria com o governo de São Paulo, com o objetivo de realocar os habitantes do bairro. Na ocasião, Alessandra e Yasmin Moja, representando a associação de moradores, foram convidadas a subir no palanque e cumprimentaram Lula.
“Esse dia vai ser histórico para a comunidade do Moinho, que em vez de a gente tomar tapa, bomba, tiro, a gente está recebendo o presidente da República na nossa casa”, afirma Flávia Silva, representando a Favela do Moinho, enquanto segura na mão de Lula.
“Eu sou eternamente grata à nossa equipe, Yasmin, Alessandra, Janine. Somos quatro mulheres de orgulho para o Moinho, porque nós lutamos até o fim, não abandonamos vocês. E, se possível, se o presidente Lula autorizar, a Yasmin, a Alessandra e a Je vem aqui para a gente apresentar rapidinho”, acrescenta Flávia, enquanto o presidente estende o braço na direção das mulheres.
Enquanto a plateia gritava “mulheres unidas jamais serão vencidas”, Lula cumprimentou Alessandra e Yasmin.
Assista:
Em seu pronunciamento, Lula comemorou o anúncio do programa habitacional e criticou a associação dos movimentos sociais ligados à Favela do Moinho ao crime organizado.
“A gente resolveu fazer reparação e Justiça com vocês. O que mais me incomodou foi quando a ministra Miriam Belchior junto com a Ester me procuraram para dizer que tinha matéria nos jornais de São Paulo dizendo que o governo federal estava protegendo gente do crime organizado. Porque, na cabeça de muita gente da elite brasileira, pobre e gente que mora em favela é sempre considerado bandido”, disse o presidente.
O programa habitacional anunciado pelo governo federal oferece às famílias um crédito de R$ 250 mil para a compra de novas casas, por meio do Minha Casa, Minha Vida e do Casa Paulista, do governo estadual. A expectativa é que 900 famílias sejam beneficiadas.
Aparelhamento
De acordo com as investigações do Ministério Público de São Paulo (MPSP), o PCC teria aparelhado os movimentos sociais ligados à Favela do Moinho, entre eles a Associação de Moradores, com o objetivo de proteger o local contra a atuação dos órgãos de segurança pública.
Além do tráfico de drogas, segundo os promotores, Alessandra Moja estaria envolvida em extorsões a habitantes da comunidade que firmaram acordo com o poder público para se mudar da região.
Com o esvaziamento do Moinho e a desapropriação dos imóveis, o PCC teria perdido uma de suas fontes de renda: a cobrança de aluguéis dos moradores da comunidade. Com isso, a facção teria passado a cobrar multas das pessoas que decidiam se mudar.
Morreu nesta segunda-feira (8), aos 75 anos, a cantora Angela Ro Ro. Ela estava internada desde julho, quando passou por uma traqueostomia. A notícia foi confirmada por Laninha Braga, ex-namorada que estava cuidando da cantora, e pelo produtor Paulinho Lima, amigo de longa data da artista. Angela teve uma parada cardíaca após um procedimento cirúrgico.
Antes disso, ela tinha recorrido às redes sociais para pedir ajuda financeira, afirmando que estava passando por um problema de saúde. “Sem perspectiva de alta ou cura para trabalhar, humildemente peço ajuda a vocês”.
Nascida no Rio em 5 de dezembro de 1949, Angela Maria Diniz Gonsalves ganhou o apelido Ro Ro ainda na na infância, devido à sua voz rouca e grave. Na década de 1970, ela iniciou sua carreira, após uma viagem para a Itália, onde conheceu o cineasta Glauber Rocha. Depois mudou-se para Londres, onde foi faxineira em hospital, garçonete e foi lavadora de pratos num restaurante, além de algumas apresentações em pubs.
Por indicação de Glauber Rocha, em 1971, participou do álbum “Transa”, de Caetano Veloso, tocando gaita na música “Nostalgia (That’s what rock’n roll is all about)”. Na volta ao Rio, começou a se apresentar em casas noturnas e foi contratada pela gravadora Polygram/Polydor (atual Universal Music). Seu primeiro álbum, que levou seu nome, lançado em 1979, trouxe apenas composições suas, entre as quais alguns sucessos que marcariam suas carreira, “Gota de sangue”, “Balada da srrasada”, “Agito e uso”, “Tola foi você” e “Amor, meu grande amor”.
Na década seguinte, lançou os discos “Só nos resta viver” (1980) e “Escândalo!” (1981), com a faixa-título composta por Caetano Veloso. No auge de sua carreira, lançou ainda “A vida é mesmo assim” (1984) e “Eu desatino” (1985). Após lançar apenas um disco nos anos 1990, “Ao vivo – Nosso amor ao Armagedon” (1993), ela lança o disco “Acertei no milênio”, em 2000, após largar as drogas, a bebida, o cigarro e perder cerca de 35 quilos ao iniciar uma rotina de exercícios.
Pouco tempo depois, Rô Rô decide largar as drogas, a bebida e o cigarro, e a fazer ginástica (perde cerca de 35 quilos) e lança o disco Acertei no Milênio em 2000. Entre 2004 e 2005, a cantora apresentou o talk-show “Escândalo”, no Canal Brasil.
No ano seguinte, Angela gravou “Compasso” (2006) pela independente Indie Records e um disco ao vivo gravado no Circo Voador, em 20 de setembro de 2006. Nos anos 2010, lançou, pela Biscoito Fino, “Feliz da vida!” ( 2013) e f”i homenageada em Coitadinha bem feito: As canções de Angela Ro Ro” (2013), tributo com regravações de suas canções com vozes masculinas. Seu último álbum foi ” Selvagem” (2017).
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para ele realizar um procedimento médico no próximo domingo (14). Bolsonaro está em prisão domiciliar e precisa de permissão do ministro Alexandre de Moraes para sair de casa.
O código indicado para o procedimento indicado é o de “exérese e sutura de hemangioma, linfangioma ou nevus”, uma cirurgia para remover lesões da pele. Os motivos indicados foram um nevo melanocítico do tronco (uma pinta) e uma neoplasia de comportamento incerto, um tumor que pode ser definido como benigno ou maligno.
Caso seja autorizado, o procedimento será realizado dois dias após o término do julgamento da ação penal da trama golpista, na qual o ex-presidente é acusado de ter tentado um golpe de Estado.
No mês passado, Bolsonaro foi autorizado a ir para o hospital realizar uma série de exames. Após os procedimentos, um boletim médico informou que havia persistência de esofagite e gastrite, além de “imagem residual” de infecções pulmonares recentes.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (8) que países que compõem o Brics são “vítimas” de práticas comerciais ilegais e “chantagem tarifária”.
Ele deu as declarações durante reunião virtual com líderes do bloco. O discurso do presidente não foi transmitido. A imprensa teve acesso à transcrição do pronunciamento divulgada pelo Palácio do Planalto.
O Brics é um grupo de países emergentes que inclui Brasil, Rússia, China, Índia, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Egito, Arábia Saudita, Etiópia, Indonésia e Irã.
Lula chefiou a reunião por estar no comando rotativo do grupo. Segundo o Planalto, participaram da cúpula virtual governantes de China, Egito, Indonésia, Irã, Rússia, África do Sul, além de representantes de outros países.
“Nossos países se tornaram vítimas de práticas comerciais injustificadas e ilegais. A chantagem tarifária está sendo normalizada como instrumento para conquista de mercados e para interferir em questões domésticas”, disse Lula, segundo a transcrição divulgada à imprensa.
Conforme o Planalto, o presidente brasileiro afirmou na reunião que o comércio e a integração financeira entre os países do Brics “oferecem opção segura para mitigar os efeitos do protecionismo”.
Para o petista, o cenário internacional está em “crescente instabilidade” passados dois meses da cúpula que o Brics realizou no Rio de Janeiro em julho.
Nesse período, por exemplo, entrou em vigor a sobretaxa de 50% para a entrada de produtos brasileiros nos Estados Unidos, determinada pelo presidente Donald Trump. Já a Índia foi sobretaxada por conta do comércio com a Rússia.
De acordo com o pronunciamento divulgado pelo Planalto, o petista não mencionou os EUA na reunião desta segunda-feira.
“Sanções secundárias restringem nossa liberdade de fortalecer o comércio com países amigos”, disse Lula, que acrescentou:
“Cabe ao Brics mostrar que a cooperação supera qualquer forma de rivalidade”.
O petista voltou a defender a reforma de organismos internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC), onde o Brasil iniciou um processo de consulta para tentar negociar com os EUA um recuo no tarifaço.
Pesquisa Genial/Quaest sobre a confiança dos brasileiros nas instituições, publicada em setembro de 2025 (Imagem: Genial/Quaest/Reprodução)
Na visão dos brasileiros, os partidos políticos são as instituições menos confiáveis do país, com credibilidade menor do que a de juízes de futebol. É o que indica uma pesquisa de opinião publicada nesta segunda-feira, 8, pelo instituto Quaest.
Segundo o levantamento, os partidos são considerados confiáveis por 36% da população e não confiáveis por 63%, ao passo que 43% dos entrevistados confiam e 52% desconfiam dos árbitros de futebol. A crise de credibilidade nas legendas políticas também é mais drástica do que a avaliação sobre as redes sociais, bem-avaliadas por 41% dos brasileiros e rechaçadas por outros 57%.
Por outro lado, as instituições religiosas e militares desfrutam da maior credibilidade junto à população. O topo do ranking fica com a Igreja Católica, considerada confiável por 73% dos entrevistados, seguida pela Polícia Militar (71%), pelas Forças Armadas (70%) e pelas igrejas evangélicas (65%). Prefeitos e bancos têm a confiança de 63% dos brasileiros, ao passo que 54% confiam na Presidência da República e 50% no Supremo Tribunal Federal.
O instituto Quaest entrevistou 12.150 eleitores em todo o Brasil entre os dias 13 e 17 de agosto de 2025. O grau de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em 2 pontos percentuais (pp), para mais ou para menos. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) iniciou nesta segunda-feira (8) uma série de visitas técnicas a unidades de saúde pública de Natal buscando acompanhar o cumprimento de uma decisão judicial, que autorizou as contratações com as empresas vencedoras do processo de dispensa emergencial, deflagrado pela Secretaria de Saúde de Natal.
As fiscalizações verificam, entre outros pontos, se as escalas de plantão na área médica estão sendo atendidas pelas empresas Justiz Terceirização de Mão de Obra Ltda. e Proseg Consultoria e Serviços Especializados. O trabalho é conduzido pelo Centro de Apoio às Promotorias de Justiça na área da Saúde (Caop Saúde).
Unidades fiscalizadas:
UPA Potengi
UPA Cidade da Esperança
UPA Cidade Satélite (Dr. Leônidas Ferreira)
UPA Pajuçara
Unidade de Saúde da Família, em Jardim Progresso
UBS Ponta Negra
UBS São João
Hospital dos Pescadores
Hospital Materno Infantil Araken Irerê Pinto
Maternidade Leide Morais
A oferta dos serviços médicos nas unidades de saúde de Natal é acompanhada pelo MPRN após denúncias de suspensão de atendimento pela ausência de profissionais. A 48ª e a 62ª Promotorias de Justiça de Natal possuem atualmente procedimentos para acompanhar a regular oferta dos serviços de saúde pública da capital. A questão também é alvo de várias ações judiciais.
“A solicitação possui caráter de urgência dado que os problemas de incompletude das escalas médicas alcançam serviços de urgência e emergência do Município de Natal (UPAs e maternidades), havendo, portanto, risco concreto ao atendimento à população usuária do SUS”, registra a promotora de Justiça Kalina Filgueira.
“Além disso, o acompanhamento no âmbito da atenção primária também se faz necessário tendo em vista que muitas das demandas que chegam para atendimento nas portas de urgência poderiam ser atendidas na atenção primária, com a presença e a garantia de um suporte efetivo”, acrescentou a promotora de Justiça Elaine Cardoso.
O MPRN informou que atua para assegurar a manutenção da prestação dos serviços considerados essenciais à população natalense e na busca por um desfecho que traga segurança jurídica aos profissionais médicos e o atendimento qualificado à população. As informações coletadas durante as visitas técnicas constarão em um relatório que será analisado pela Promotoria para possível manifestação processual.
Os governos estaduais decidiram aumentar em R$ 0,10 a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o litro de gasolina e etanol a partir de janeiro de 2026.
O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) firmou convênio para que a cobrança unificada nacional passe dos atuais de R$ 1,47 – que vigorava desde o começo do ano – para R$ 1,57 por litro dos combustíveis a partir de janeiro de 2026.
De acordo com publicação no Diário Oficial da União (DOU), os secretários estaduais de Fazenda também vão elevar em R$ 0,05 a alíquota do ICMS sobre o litro do diesel no próximo ano. Nesse caso, a cobrança passará dos atuais R$ 1,12 para R$ 1,17.
Já o tributo estadual sobre o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) passará de R$ 1,39 para R$ 1,47 a partir de janeiro.
Após a vereadora Brisa Bracchi (PT) apresentar a defesa no processo que pode levar à cassação do seu mandato, a Comissão Especial Processante da Câmara Municipal de Natal inicia agora a análise do documento. O prazo é de cinco dias úteis e se encerra na próxima sexta-feira (12).
Segundo o procurador-geral da Casa, Gustavo Souza, a etapa consiste em avaliar os argumentos da vereadora e eventuais pedidos formulados na peça entregue. “Agora a comissão vai analisar a defesa da vereadora. Não tive acesso aos autos, mas vai depender do que a vereadora alegou na sua peça de defesa, se ela pediu o depoimento de alguém, se pediu para juntar mais algum documento, essas coisas”, explicou.
Concluída essa análise, caberá ao relator do processo, vereador Fúlvio Saulo (Solidariedade), elaborar um parecer. “Após isso, o relator fará seu relatório e apresentará à comissão, sendo aprovado, o presidente da Comissão levará ao Plenário da Casa”, detalhou Gustavo Souza. Além de Fúlvio, a comissão é formada por Anne Lagartixa (Solidariedade), como presidente, e Daniel Valença (PT), como membro.
Ainda de acordo com o procurador, o relator pode tanto decidir pelo arquivamento imediato quanto pelo prosseguimento da apuração. “Existe um prazo para análise de cinco dias úteis pelo relator para saber se dará prosseguimento à apuração ou se arquivará desde logo o processo”, acrescentou.
Uma investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) aponta que o crime organizado manipulava e financiava movimentos sociais para blindar a Favela do Moinho, no centro de São Paulo, contra a presença de forças policiais.
Lideranças da comunidade foram alvo de uma operação na manhã desta segunda-feira (8/9), deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e as polícias Civil e Militar. Foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão.
De acordo com a investigação, Alessandra Moja, irmã de Leo do Moinho, apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) na favela, organizava manifestações públicas por meio da Associação dos Moradores da Favela do Moinho que “blindavam a comunidade de intervenções policiais”. Ela foi presa durante a operação desta segunda.
“O crime organizado mantém em prática a estratégia de blindar o local contra a presença dos órgãos de segurança pública, por meio de manipulação e financiamento de movimentos sociais legítimos, que utilizam estratégias como instigação por criminosos infiltrados no meio dos manifestantes/moradores e registro de incidentes relacionados ao uso da força por parte dos agentes públicos”, dizem os promotores.
O Gaeco também indica que Alessandra auxiliava nas “empreitadas criminosas” do irmão, que foi preso no ano passado. Ela seria responsável pelo grupo que cobrava propina das famílias beneficiadas pelo acordo com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), esquema revelado pelo Metrópoles.
A OAB/RN, em alinhamento com o Conselho Federal da OAB (CFOAB) e as demais seccionais, está atuando de forma firme no combate ao chamado Golpe do Falso Advogado, por meio de uma campanha de orientação e conscientização dirigida a advogados, advogadas e à sociedade em geral. A iniciativa inclui ações junto às subseções, com o objetivo de informar e alertar os profissionais e clientes sobre os riscos e formas de atuação dos criminosos.
A Ouvidoria da OAB/RN está recebendo as denúncias e encaminhando os casos à Delegacia de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do RN. Até o dia 03 de setembro de 2025, já foram registradas 236 denúncias. As investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Civil, sob a responsabilidade do delegado Fábio Botelho. A OAB/RN mantém diálogo constante com o delegado para acompanhar o andamento das investigações e reforça a importância de que os advogados e vítimas do golpe registrem Boletins de Ocorrência, a fim de fortalecer as apurações e possibilitar a responsabilização dos autores.
Também há articulação da Seccional com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), buscando soluções que aumentem a segurança nos acessos ao sistema PJe e evitem o uso indevido de informações processuais por golpistas. Recentemente, houve inclusive uma operação da Polícia Civil de Santa Catarina, com mandados cumpridos no Rio Grande do Norte, revelando o caráter interestadual da organização criminosa por trás desses golpes.
“Estamos em contato diário com a Polícia Civil. O problema já foi levado ao Conselho Federal, que, por sua vez, já solicitou ao CNJ mudanças no PJe. A OAB está adotando todas as medidas cabíveis, com total rigor, para coibir o golpe do falso advogado. Não toleraremos que a advocacia tenha sua imagem manchada por criminosos. Peço à advocacia que continue denunciando e se mantenha vigilante. É com união e firmeza que vamos enfrentar essa situação”, disse o presidente da OAB/RN, Carlos Kelsen.
O golpe ocorre quando criminosos se passam por advogados, entrando em contato com vítimas por telefone, e-mail ou aplicativos de mensagens, alegando falsamente a existência de processos judiciais ou a liberação de valores, com a finalidade de obter depósitos ou pagamentos antecipados sob a justificativa de custas processuais. Normalmente, os golpistas utilizam discursos alarmistas, criando um senso de urgência para pressionar a vítima.
Diante disso, a OAB/RN orienta que advogados e clientes redobrem a atenção a sinais suspeitos, como contatos fora dos canais habituais, pedidos de pagamento em contas de terceiros e comunicações com linguagem não compatível com a atuação profissional de advogados. É fundamental que qualquer informação seja confirmada diretamente com o advogado responsável pelo caso e que se utilize o site oficial da OAB (Cadastro Nacional dos Advogados – CNA) para verificar a autenticidade da inscrição profissional.
As denúncias sobre esse tipo de crime podem ser realizadas por meio da Ouvidoria da OAB/RN, acessando o site oabrn.org.br/pagina/ouvidoria. No portal, o denunciante deve preencher o formulário disponível com as informações solicitadas.
Isso é um escárnio para com o povo! Absurdo ganhar tanto e não fazer nada! Só tem tempo pra pulseiras e brincos….
Tenho pena é do marido dela
Essa senhora é de uma pobreza de espírito ímpar. Uma alma pequena fútil e perturbada.
Já está no Umbral e não sabe. Coitada.
Judiciário brasileiro está doente
Só para esclarecer, essa Procuradora é Membro do Ministério Público, que não faz parte do Poder Judiciário…
Mim não conjuga verbo, nobre Deusa do Olimpo.
Faltou a ela comprar uma gramática.
Torrou tudo com enfeites.