Pelo menos seis companhias aéreas internacionais anunciaram a suspensão de voos de e para a Venezuela, após a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) alertar sobre os riscos de sobrevoar o espaço aéreo do país sul-americano.
De acordo com a agência de notícias Reuters, a companhia aérea colombiana Avianca, a brasileira Gol e a portuguesa TAP Air Portugal cancelaram no sábado (22/11) suas operações a partir de Caracas, capital venezuelana.
A companhia aérea espanhola Iberia também anunciou no sábado a decisão de suspender os voos de e para a Venezuela pelas mesmas razões, segundo informou a emissora pública RTVE.
A Iberia opera regularmente cinco voos semanais, de segunda à sexta, com partida de Maiquetía. O primeiro voo afetado estava agendado para esta segunda-feira (24/11).
A Ibéria disse que seguirá avaliando a situação para definir a retomada das operações.
Por sua vez, a chilena Latam Airlines cancelou os seus voos previstos para os dias 23/11 e 24/11 na rota Bogotá-Caracas-Bogotá. No sábado (22/11), a companhia divulgou um documento com as alternativas para passageiros afetados pela suspensão preventiva dos voos.
‘Agravamento da situação de segurança’
O cancelamento das operações por parte das companhias aéreas é uma resposta a um alerta emitido na sexta-feira (21/11) pela FAA, indicando que havia uma “situação potencialmente perigosa” no espaço aéreo controlado pelo Aeroporto Internacional de Maiquetía, que atende Caracas.
As autoridades dos EUA recomendaram que as companhias aéreas tenham cautela ao operar no espaço aéreo devido ao “agravamento da situação de segurança e ao aumento da atividade militar ao redor da Venezuela”.
“As ameaças podem representar um risco potencial para as aeronaves a todas as altitudes, incluindo durante os sobrevoos, as fases de chegada e partidas de voos, e/ou para aeroportos e aeronaves em terra”, disseram em comunicado.
O alerta da FAA surge após vários meses de reforço militar dos EUA em águas do Caribe, e nas proximidades da Venezuela.
Correio Braziliense

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Seria interessante a turma da esquerda Brasileira ir socorrer o contribuinte Nicolas Maduro na Venezuela..