Política

Assalto sofrido por Bolsonaro em 1995 culminou com a morte misteriosa de bandido e família

Na terça-feira 4 de julho de 1995, o deputado federal Jair Bolsonaro deixou o apartamento em que morava na Tijuca, bairro do Rio de Janeiro, por volta das 8 horas da manhã. Pretendia panfletar na Zona Norte na busca da reeleição. No caminho, ao parar em um semáforo na altura de Vila Isabel, foi abordado por dois bandidos armados. Levaram a moto, uma Honda Sahara de 350 cilindradas seminova, e a pistola Glock calibre 380 que tinha debaixo da jaqueta. No dia seguinte, Bolsonaro apareceu na imprensa dizendo ter se sentido indefeso no momento do assalto.

Vinte e três anos depois, o presidenciável Bolsonaro foi instado por um jornalista a explicar, durante o programa Roda viva, há duas semanas, se não via certa contradição entre a ocorrência dos anos 1990 e a intenção de facilitar acesso ao porte de armas caso eleito. “Eu fui assaltado, sim, eu estava em uma motocicleta, fui rendido, dois caras, um desceu e me pegou por trás, o outro pela frente”, iniciou o entrevistado. “Dois dias depois, juntamente com o 9º Batalhão da Polícia Militar, nós recuperamos a arma e a motocicleta e por coincidência — não é? — o dono da favela lá de Acari, onde foi pega… foi pego lá, lá estava lá, ele apareceu morto, um tempo depois, rápido.”

Ele continuou: “Não matei ninguém, não fui atrás de ninguém, mas aconteceu”.

A coincidência mencionada pelo deputado na ocasião foi a morte de Jorge Luís dos Santos, poderoso traficante da favela de Acari. Ele havia sido preso oito meses depois do roubo da motocicleta. Vivia até então confortavelmente em um condomínio de casas em Salvador. Transferido para o Rio, foi encontrado morto em sua cela antes do amanhecer, enforcado com a própria camisa, ajustada em um nó de marinheiro.

Bolsonaro ensinou os filhos a seguir seu exemplo. Em junho de 2016, o vereador Carlos Bolsonaro foi assaltado na Avenida Maracanã, Zona Norte do Rio, enquanto esperava o semáforo abrir. Como o pai, também estava em uma moto. E, como o pai, não reagiu — entregou o dinheiro que tinha no bolso traseiro da calça. Dois meses antes, o primogênito Flávio, deputado estadual que disputará uma vaga no Senado em outubro, trocou tiros com bandidos e disse ter acertado um deles ao presenciar um assalto na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca. No fim de 2017, Carlos, de novo, apareceu no YouTube narrando como sacou sua arma para prender um menor sem antecedentes criminais que, segundo ele, tentava roubar uma idosa.

O presidenciável, que vez por outra ainda sai de casa com uma arma na cintura, tem amigos que mataram mais de uma vez. Um deles, dono de construtora, que também mora na Barra da Tijuca, reagiu em dois dos quatro assaltos de que foi vítima. No primeiro, matou um homem com um tiro na nuca, mas foi baleado três vezes — o que, entre outras consequências, o obrigou a arrancar uma veia inteira do braço esquerdo para adaptá-la ao coração. A cirurgia deixou uma cicatriz que se estende do pulso ao cotovelo, em linha reta. Na segunda vez, percebeu o perigo no retrovisor e se adiantou. Derrubou a dupla que vinha numa motocicleta com a lateral do carro, abriu a janela e descarregou o revólver calibre 38 de oito tiros. Em seguida, acelerou e sumiu, sem telefonar para a Polícia.

O assalto a Bolsonaro no inverno de 1995 foi registrado na 20ª DP, em Vila Isabel. No mesmo dia, a Secretaria de Segurança Pública designou 50 policiais de diversas delegacias e departamentos especializados para buscarem a motocicleta roubada. O secretário era velho conhecido do deputado.

Um mês e meio antes do crime, a pasta havia sido assumida pelo general alagoano Nilton de Albuquerque Cerqueira, que comandou o Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), órgão de repressão política da ditadura, em 1971, em Salvador. Naquele ano, o guerrilheiro Carlos Lamarca foi encurralado e morto durante a Operação Pajussara, no interior da Bahia.

A escolha de Cerqueira para o comando da Segurança estadual — feita pelo então governador, Marcello Alencar — causou polêmica. Entidades de defesa dos direitos humanos repudiaram a nomeação. Durante a gestão, o militar criou gratificações a policiais por bravura, e a Secretaria registrou o maior crescimento no número de homicídios durante a década de 1990, segundo o Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Faculdade Getulio Vargas (FGV).

Aluno da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) 25 anos antes de Bolsonaro, Cerqueira conviveu com o candidato à Presidência no início de 1995, quando ambos conduziam seus mandatos de parlamentar em Brasília. O general foi eleito deputado pelo Partido Progressista (PP), que se uniria em agosto daquele ano ao Partido Progressista Reformador (PPR), do qual Bolsonaro foi um dos fundadores. A junção resultou na criação do Partido Progressista Brasileiro (PPB).

Em maio de 1990, então vereador no Rio, Bolsonaro também defendeu a eleição do general para a presidência do Clube Militar, sob o argumento de que era preciso transformar a agremiação em um difusor da voz política da caserna. Na ocasião, Cerqueira disputou a diretoria do clube com Diogo Figueiredo, irmão do general-presidente João Figueiredo. Venceu.

Em 2013, a Comissão Nacional da Verdade interrogou Cerqueira. A ideia era que o general comentasse as mortes de guerrilheiros na região do Araguaia. Ele não contou muito mais do que “prender guerrilheiros não era uma opção”. Em 2014, acabou responsabilizado pelo Ministério Público Federal (MPF) por ter participado do planejamento do atentado à bomba no Riocentro, em 1981. O caso está em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, o general vive em um apartamento em Copacabana e, segundo seu advogado, Rodrigo Roca, aos 88 anos “já não fala mais coisa com coisa”. “Ele está com alguma doença, não consegue mais concatenar ideias”, disse Roca.

Em 1995, no dia do assalto, os policiais enviados por Cerqueira seguiram até a favela do Jacarezinho, onde Bolsonaro supôs que a motocicleta e a arma estivessem. Eram coordenados pela delegada plantonista Martha Rocha, hoje deputada estadual pelo PDT. Contatada por ÉPOCA, Martha Rocha disse não se lembrar do que aconteceu naquele dia. Segundo o noticiário do período, a incursão foi malsucedida. Os policiais voltaram à delegacia de mãos vazias. Três dias depois, contudo, integrantes do 9º Batalhão da Polícia Militar encontraram a moto de Bolsonaro, sem placa nem retrovisores, na Praça Roberto Carlos, na favela de Acari.

Na mesma semana do roubo da motocicleta, o secretário de Segurança mandou organizar uma megaoperação contra o narcotráfico em favelas da Zona Norte. Enviou policiais civis e militares — incluindo pessoal do setor administrativo da PM — para a missão. Um chefe do tráfico foi preso na favela Para-Pedro. Quinze quilos de maconha e 10 mil papelotes de cocaína foram apreendidos em Acari. Fuzis e metralhadoras, confiscados no Morro do Turano e no dos Macacos. Um helicóptero da Polícia Civil sobrevoou o Jacarezinho. Apesar do esforço, demorou oito meses para a polícia encontrar na Bahia o líder do tráfico em Acari, Jorge Luís dos Santos, mencionado por Bolsonaro durante a gravação do Roda viva.

Santos foi preso em 4 de março de 1996, por volta das 23 horas. Transferido de avião para a cela 3 da Divisão de Recursos Especiais da Polícia Civil, na Barra da Tijuca, foi encontrado pela manhã com o pescoço enlaçado por uma camisa presa à grade de ferro da saída de ventilação e com os pés suspensos a 12 centímetros do chão. Na cela, às 5h30 da manhã, os policiais encontraram uma linha de náilon com o nó lais de guia, o mesmo usado na forca, como se o traficante tivesse simulado a maneira de suicidar-se. Na ocasião, a polícia ventilou que Santos servira como fuzileiro naval na Marinha e que por isso conhecia o nó. Tratava-se mesmo de um suicídio, disseram os peritos.

Santos era parceiro de Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, um dos mais perigosos traficantes cariocas, fundador da facção Amigos dos Amigos (ADA), além de herdeiro de Darcy da Silva Filho, o Cy de Acari. No complexo de favelas, Santos era querido por moradores e conhecido pelo assistencialismo. Não faltava gás nem dinheiro para os que viviam ali e para visitantes que vinham de comunidades da Baixada Fluminense. Também ganhou fama por ter tido quase 30 filhos com mais de 20 mulheres. Aos 32 anos, antes de morrer, vivia com Márcia Frigues Vieira, de 18 anos, que morava com o traficante desde os 12. O casal tinha um filho, Jean Patrick. No dia seguinte à morte do marido, ela denunciou a jornalistas que policiais costumavam extorquir a família. Na última vez que fora pego, contou, Santos teve de pagar R$ 500 mil por sua liberdade.

No velório do traficante, faixas de luto foram penduradas. O comércio baixou as portas. Cerca de 3.500 pessoas acompanharam o sepultamento em um cemitério da Zona Oeste. Havia 2.500 balões de gás hélio, dez pombas brancas e 16 ônibus fretados para levar moradores ao enterro. Um deles bradou: “Um homem com filhos e dinheiro não ia se matar numa delegacia. Todo mundo aqui tem certeza de que foram os policiais que o mataram”.

Depois da morte misteriosa, o governador Marcello Alencar divulgou uma nota na qual chamou o enforcamento de “suposto suicídio”. Na mesma mensagem, determinou uma apuração rigorosa da morte, a ser conduzida pelo secretário Nilton Cerqueira, e lamentou a morte do traficante, cujo depoimento seria de “grande valor”.

No inquérito aberto para investigar a morte, conduzido pela 16ª DP, na Barra da Tijuca, além dos policiais que estavam de plantão, a mulher de Santos, Márcia, e a mãe dela, Terezinha Maria Frigues de Lacerda, foram ouvidas. No dia do enterro de Santos, Márcia disse que o marido nunca fora um militar, conforme espalhou-se à época. “Fica uma dúvida. Jorge Luís jamais foi fuzileiro ou serviu o Exército. Como fez aquele nó da forca?”, disse ela. Um mês depois, ela e a mãe apareceram mortas a tiros às margens da Rodovia Presidente Dutra.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Estão tentando tudo contra o Bolsonaro. E essa esquerdalha ainda diz que odeia a Globo. Depois da morte do patriarca fundador, essa Globo virou à esquerda de forma vergonhosa. E isso tem a ver com sua dívida fabulosa para com a União, que o Bolsonaro já disse que vai cobrar. Mas esses comunistas ainda não entenderam que esse tipo de "notícia" mentirosa e/ou redigida de forma maldosa, só irá beneficiar o Bolsonaro cada vez mais. O verdadeiro brasileiro não apoia bandido. Quer vê-lo fora de circulação, seja da forma que for. Se vc, caro petralha, ama os bandidos, leve alguns para sua casa. Dê-lhes guarida. Eu sempre torci pelos mocinhos.

  2. E ganhou mais um voto, o Brasil está se acabando nas mãos dos bandidos, quem trabalha honestamente sai de casa sem saber se volta graças aos que gostam de glamourizar e idolatrar bandidos.

  3. Que blog é esse que não divulga comentários que não lhes agrada, vocês têm que publicar todos. Mas de esquerdistas eu só esperava essa atitude.

  4. Agora tem meu voto…. Quanto mais bandido matar transfiro meu Titulo pra votar em toda familia.
    Otima reportagem…parabéns presidente

  5. O globo tendencioso. Achar que bandido so assalta um na vida e ta curado. Sao tantos assaltos, traumas, e mortes causadas por esses bandidos, que em algum momento vai sofrer da mesma violencia ou alguma reacao. Agora, o globo acusar ou insinuar esse tipo de absurdo é puro desespero e falta de responsabilidade. Por isso que a candidatura desse cara esta crescendo, contra todo esse jornalismo da esquerda fajuta. Se é que isso se chama jornalismo. O GLOBO acusa toda vitima de ser cumplice caso o marginal morra depois.

  6. Rapaz, eu nao iria votar pra presidentes este ano,mas vou votar e em bolsonaro,pois algo de bom tem ai que a midia tem medo dele. Eu cansei de bandido de rua e de midia.

  7. Obrigado ao grupo Globo por promover gratuitamente o nome do Jair Bolsonaro num jornal de circulação nacional, tornando cada vez mais fácil a tarefa de papar essa eleição. Espero que seja concedido ao pré-candidato o direito legítimo de resposta e o que também o mesmo possa emitir a réplica no referido meio noticioso, com as custas de impressão e veiculação pagas pelo grupo.

    Enfim, depois de tanta mentira espalhada conseguiram deixar a mim e minha família numa dúvida eleitoral tremenda: Em quem votar na eleição de 2058?

    Difícil de saber, contudo o que sabemos é que até lá votaremos no Bolsa, no Bolsa Filho, no Bolsa Neto e no Bolsa Bisneto nos pleitos que se seguirem.

  8. NEM SABIA EM QUEM VOTAR PRA PRESIDENTE, COM ESSA MATÉRIA VOTO NELE. NÃO SUPORTO MAIS TANTA BANDIDAGEM NESSE PAIS.

  9. Qual é mesmo a acusação? Até agora nao entendi? Para todas essas situações, qual seria a atitude de cada uma das vítimas? Vcs têm um tutorial? Por acaso o autor do texto quer acusar Bolsonaro de alguma coisa? Lembre-se de que os bandidos fazem muitas vítimas. Qual a garantia de que o chefe da quadrilha foi morto por ordem de Bolsonaro? A acusação está implícita e é leviana.

  10. Se os grupos de extermínio matasse somente bandidos, vá lá. Mas os matadores de aluguel matam qualquer pessoa. Seja bandido ou não.

  11. Oh BG imparcial, pra não dizer o contrário. Kkkk, daqui uns dias ele vai tá defendendo Luladrao.
    É só conversar direitinh$

  12. BG meu querido, entenda uma coisa. A população está revoltada com a insegurança. Não adianta ficar de mimimi. Bandido tem é que morrer mesmo e acabou.
    Eu sei que é seu papel ser de esquerda, como toda a mídia do Brasil, mas acabou a paciencia meu patrão. O povo quer justiça, ver esse tipo de gente morta, não é presa, entendeu?

  13. O q esse idiota quer é q tenhamos várias cidades como no Velho Oeste. Tem gente mais doida do q ele q apoia essa maluquice.

    1. faroeste já está meu amigo, vc não vê jornal? o problema é que só um lado está armado, os bandidos!

    2. Tá com pena do excluído da sociedade! Leva ele pra casa e inclui ele na tua família!

  14. Isso mostra que fazer coisas erradas nao terá um fim feliz ou vida longa. Quantos estão morrendo hoje e não estão sendo ajudado ou assistido. Por que relacionar isso a um Candidato como Bolsonaro no passado é mais importante do que estar acontecendo hoje. Temos que votar é em Bolsonaro

  15. O jornalista que usa um espaço desse para falar isso, não merece o meu respeito como profissional e sim como um vai com as outras, ratazanas esquerdistas, grandes defensores do crime organizado. Mas gostei de saber das atitudes de homem sério do nosso futuro presidente do Brasil.

  16. O não sabia que o globo era tão fã de Jair Bolsonaro, mas infelizmente não pode ser amigo, porque defensor, aliado e amigo de bandidos traficantes não pode ser amigo do futuro presidente do Brasil.

  17. A leitura é grande, mas onde está o erro? E disso tipo de coisa q.sou.a favor, q concordo. Quando criança meu pai dizia q se fizesse errado apanhava, aprendi q não valia a pena, não errei mais e deixei de apanhar.

  18. Já ia votar nele, agora não tenho mais dúvida, bandido é para morrer, quem defende o contrário nunca teve uma pistola apontada para a cabeça.

  19. Se todos os bandidos fossem tratados assim, não estaríamos passando pela atual situação. Pena que ainda bem gente defender essa corja.

  20. Se todo bandido que cometesse um crime fosse se justificar com o capeta, o Brasil seria um paraíso. Ganhou meu voto pela matéria tendenciosa.

  21. O estado não reage a ação dos bandidos e, o cidadão é que tem que se virar pra reaver o roubado

  22. Nas eleições se desenterra qualquer cadáver que possa criar alguma dúvida na cabeça de eleitores despreparados para as malícias das palavras contidas em reportagens tendenciosas.

    1. Estou achando que no caso dessa matéria, o tiro saiu pela culatra e foi bem na cabeça do bandido, kkkkkkk. Ninguém aguenta mais andar com medo o tempo todo! Especialmente alguém que teve sua família feita de refém como eu tive.
      Bandido tem que ser tratado assim mesmo e a matéria pode ajudar a quem ainda tem dúvidas, apesar de eu também achar que a fizeram com outra intenção.
      ??????

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Brasil

Mensagens, áudio e selfie ilustram mais uma mentira de Mauro Cid ao STF

Foto: reprodução

Usado por Mauro Cid para manter comunicações clandestinas durante o período em que colaborava com as investigações da Polícia Federal sobre o plano de golpe de Estado, o perfil de Instagram @gabrielar702 registrou, num espaço de 40 dias, mais de 200 mensagens enviadas pelo delator.

O material obtido por VEJA e revelado na edição desta semana mostra que Cid, além de mensagens de texto, fazia ligações de áudio e de vídeo, enviava fotos, links de reportagens críticas ao STF, momentos íntimos da família — que VEJA optou por preservar — e até imagens próprias dele enquanto estava em casa.

Numa das mensagens, Cid detalha as estratégias dos advogados Cezar Bitencourt e Jair Alves Pereira, que atuam em sua defesa no STF. “Dr Cezar acha que vou ganhar os dois anos…”, diz ao interlocutor. “Ganhar dois anos de paz ou de pena”, questiona o interlocutor.

“De pena… Que foi o que pedimos depois do perdão total… Para eu não ser expulso do EB… Já tenho quatro meses de fechado…. seis meses de prisão domiciliar… Nisso que ele está se garantindo. Na verdade, ele diz que nem seremos denunciados… Dr Jair acha que só pela vacina. Ele diz que não existe materialidade em nada, mas que o problema não é jurídico… É político. Se fosse na primeira instância… Tudo já estaria enterrado pela (sic) tamanha abuso que estão fazendo com a minha vida… para pegar o PR”, diz Cid.

O interlocutor questiona se os advogados de Cid não vão explorar o que supostamente foi “deturpado” para derrubar as acusações contra Cid na Justiça. “Isso ele vai fazer no processo. Ele já falou… Vai questionar desde o pedido de arquivamento em fevereiro de 2022. Até a quebra da cadeia de custódia”, diz Cid.

Em outras mensagens, o delator fala do sofrimento que enfrenta por estar na situação em que se encontra. “Eu só durmo por exaustão… E às 5:00 já acordo esperando a PF… E para ver as notícias. Para ver o que vão falar de mim…”, diz Cid.

Em outros trechos das conversas, Cid parece se indignar com o processo de delação conduzido pela Polícia Federal. “Eu queria dar uma entrevista. Estou me coçando…”, diz Cid, teorizando sobre quais veículos de imprensa poderia procurar para dar a sua versão dos fatos.

Ao receber do interlocutor uma notícia publicada por VEJA sobre detalhes do seu depoimento na delação, ele se indigna: “Horrível. Eu vou pedir os vídeos. Eu nunca falei a palavra golpe. Tá f…”.

Numa das conversas de áudio a partir do perfil @gabrielar702, Cid detalha toda a dinâmica dos depoimentos que prestava em sigilo para a Polícia Federal no âmbito do acordo de delação:

“Não, é assim, dia 11 de março, às 10 horas, compareceu o colaborador Mauro César Barbosa Cid para falar sobre os atos golpistas, investigação de atos golpistas referente à reunião do dia 2 de março. Ponto. Aí ele fala: onde foi a reunião e quem participou? Eu falava, isso, isso, isso. O que foi concluído na reunião? Ele falou assim: eu não tenho conhecimento do que foi concluído na reunião. Você começou e tal, então corta, era assim. Encerra agora essa parte da coisa. Ele cortava. Aí a gente fala, agora o assunto vai ser general Braga Netto. Aí a gente falava, o general Braga Netto teve isso, falou isso, fez isso, o que você sabe? Eu falei, não, foi assim, foi assim, você não pode ser. Ele falava, nós temos outras informações. Eu falei, porra, então vocês me passam as informações para eu poder saber. Por quê? Porque esse telefonema que você falou aqui, foi uma das 100 ligações que eu recebi nesse dia. Eu não vou lembrar. Aí ele falou assim, mas isso é um ponto-chave. Eu falei, é um ponto-chave para você. Tem todo ponto, tudo aqui é ponto-chave que você está dizendo. Mas para mim não é. Para mim é algo irrelevante que foi mais um pedido que eu recebi no meio de centenas no meu dia a dia. Aí ele começava a puxar o que os outros iam falar, então tá bom. Aí ele falou assim, o Cavalieri, ou fulano de tal, falou isso, isso, isso. Depois ele disse, então é isso, tal, tal, tal”.

Na edição que começou a circular nesta quinta-feira, VEJA mostra trechos de diálogos que Mauro Cid mantinha secretamente a partir do perfil de Instagram @gabrielar702.

Eles mostram que Cid, já na condição de delator, fazia jogo duplo. Enquanto fornecia à PF informações sobre a movimentação antidemocrática, contava a pessoas próximas uma versão completamente diferente.

Nessas conversas, revelou a terceiros o teor de seus depoimentos à PF e bastidores do que se passava durante as audiências. O militar fala em pressões, conta que o delegado responsável pelo inquérito tentava manipular suas declarações.

As mensagens obtidas por VEJA foram trocadas entre 29 de janeiro e 8 março de 2024. O acordo de colaboração premiada havia sido homologado por Alexandre de Moraes cinco meses antes. Nesse período, Cid usava tornozeleira, tinha obrigação de se apresentar semanalmente a um juiz e já estava proibido de usar redes sociais, celular para se comunicar com investigados e falar sobre o conteúdo de sua delação.

As mensagens de Cid no Instagram, reveladas agora, colocam em risco o acordo de delação premiada fechado por ele, já que confirmam que o delator mentiu ao ministro Alexandre de Moraes durante o depoimento prestado na segunda-feira passada, quando foi questionado pela defesa de Jair Bolsonaro sobre o assunto.

“Quero saber se ele fez uso em algum momento para falar de delação de um perfil no Instagram que não está no nome dele”, indagou o advogado Celso Vilardi. Cid disse que não. Vilardi insistiu: “Ele nunca usou perfil de mídia social para falar com ninguém?”. Cid, de novo, garantiu que não. “Conhece um perfil chamado @gabrielar702?”, tentou mais uma vez o advogado. Cid então gaguejou: “Esse perfil, eu não sei se é da minha esposa”.

Ciente das complicações que as mensagens podem trazer ao futuro do delator, a defesa de Mauro Cid despachou um ofício ao STF, nesta quinta-feira, dizendo que as mensagens reveladas por VEJA eram “uma miserável fake news”, que o “perfil nunca é e nunca foi utilizado por Mauro Cid, pois, ainda que seja coincidente com o nome de sua esposa (Gabriela), com ela não guarda qualquer relação”. A defesa de Cid pediu ainda que o perfil fosse investigado a mando do STF.

Nesta sexta, Mauro Cid foi levado a depor na Polícia Federal por outro rolo: a suspeita de que estaria tramando fugir do país com um passaporte português que estaria sendo preparado com a ajuda do ex-ministro do Turismo Gilson Machado, preso pela PF. Cid, depois de dar explicações sobre o suposto plano de fuga, pediu para falar sobre as mensagens reveladas por VEJA. Ele repetiu a versão dos advogados negando ter se comunicado por meio do perfil no Instagram.

Confiando nas alegações da defesa de Cid e do próprio delator, o ministro Alexandre de Moraes decidiu, nesta sexta, dar 24 horas para que a Meta envie ao STF todo o conteúdo das mensagens enviadas pelo perfil de Instagram @gabrielar702.

Delator premiado, Mauro Cid se comprometeu a cumprir um acordo de sempre falar a verdade. Ao negar suas comunicações por meio do Instagram, ele usa mais uma vez de inverdades para acobertar mentiras contadas a Alexandre de Moraes no depoimento no STF.

STF/ Veja

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Acidente

ATENÇÃO: ACIDENTE INTERDITA A BR-226 EM TANGARÁ/RN

A Polícia Rodoviária Federal informa que, na noite desta sexta-feira (13), ocorreu uma colisão frontal no km 85 da BR-226, no município de Tangará/RN, na saída para Santa Cruz.

No momento, a via está totalmente interditada nos dois sentidos para atendimento à ocorrência. Há registro de pelo menos uma vítima presa às ferragens, e equipes de resgate atuam no local para realizar o socorro.

A PRF orienta os motoristas a evitarem a região e buscarem rotas alternativas até a liberação total da pista. Mais informações serão divulgadas assim que possível.

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Geral

Teste do sistema ‘Defesa Civil Alerta’ será feito em Natal e mais três cidades do RN neste sábado

Foto: Reprodução

Neste sábado (14), 36 cidades do Nordeste farão a realização do teste do sistema “Defesa Civil Alerta”, realizado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. No Rio Grande do Norte, o alerta, que visa preparar a população diante de situações de risco, chegará nos municípios de Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante e Extremoz.

A iniciativa, coordenada pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, busca familiarizar a população diante da nova ferramenta. Através do celular, uma mensagem de alerta aparecerá junto de um sistema sonoro, mesmo em aparelhos no modo silencioso. O alerta ficará visível automaticamente, sem a necessidade de cadastro prévio.

“ALERTA EXTREMO – Defesa Civil: ALERTA DE DEMONSTRAÇÃO do novo sistema de alerta de emergência no estado. Mais informações, consulte o site do Defesa Civil Alerta”, é a mensagem que aparecerá nas telas durante o teste. O sistema tem como objetivo preparar a população em casos de perigo extremo ou severo, como enchentes, deslizamentos e outros eventos adversos.

De acordo com a Defesa Civil, parte da população de outros municípios também poderá receber em função de estarem em área de cobertura das torres de telefonia: Ceará-Mirim, Ielmo Marinho, Macaíba, Nísia Floresta, Santa Maria, São Pedro, São José de Mipibu e Taipu.

O sistema será ativado a partir do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), em Brasília, como parte da estratégia do Governo Federal para alertar a população em situações de risco. O Defesa Civil Alerta já foi implementado nos estados das regiões Sul e Sudeste do país.

Serviço:

  • O QUÊ: Teste do sistema Defesa Civil Alerta – Região Nordeste
  • QUANDO: Sábado, dia 14 de maio de 2025.
  • HORA: 12h – horário previsto para “disparo” do Alerta Teste
  • LOCAL: GGI da Secretaria de Segurança Pública (Sesed), localizado na Escola de Governo, Centro Administrativo.

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Brasil

Lewandowski: Esperamos que Itália extradite Zambelli o mais breve possível

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou, nesta sexta (13), que há uma “ideia” sobre onde está a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) e disse aguardar o governo da Itália em relação ao processo de extradição.

“Como neste campo impera o princípio da reciprocidade, nós esperamos que o governo italiano extradite essa senhora para o Brasil o mais breve possível”, afirmou o ministro, na saída de evento sobre segurança pública, em São Paulo.

Ao falar em “reciprocidade”, Lewandowski fazia referência ao caso do italiano Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua por assassinatos na década de 1970. Detido no Brasil em 2007, acabaria extraditado em 2019.

“Existem precedentes fortes de cooperação entre estes dois países”, afirmou, destacando que ambos os países têm acordos de extradição.

Já condenada por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Zambelli deixou o Brasil rumo à Itália antes de o processo ter reconhecido o trânsito em julgado (quando se esgotam os recursos).

O nome de Zambelli está na lista vermelha da Interpol, como foragida internacional, desde 5 de junho. O pedido de extradição chegou à Itália na madrugada de quinta-feira (12), pela Embaixada do Brasil em Roma.

As autoridades italianas já identificaram o endereço onde se encontra Zambelli. No Brasil, profissionais da Polícia Federal (PF) estão acompanhando os trabalhos.

CNN Brasil

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Política

PSDB e Podemos desistem de fusão por falta de acordo

Foto: Reprodução Kiko Scartezini/PSDB

O PSDB e o Podemos desistiram da fusão partidária que vinham negociando desde o início de 2025. Segundo apuração, o motivo foi a proposta do Podemos de comandar a legenda unificada pelos próximos 4 anos, o que não teve aval dos tucanos.

O impasse se deu depois de os tucanos sugerirem um modelo de gestão compartilhada, com revezamento na presidência da nova legenda –primeiro semestral, depois anual.

“A ideia de uma fusão ou incorporação entre PSDB e Podemos neste momento está suspensa por conta de divergências relacionadas ao comando da nova legenda. Por outro lado, seguimos insistindo na ideia de construir uma plataforma política que agrupe o Centro Democrático e apresente ao país uma alternativa de poder”, disse o presidente nacional do PDSB, Marconi Perillo.

Em 5 de junho, o PSDB havia aprovado, com 201 votos a favor e 2 contra a fusão com o Podemos em convenção partidária.

Fusão partidária é a união definitiva entre 2 ou mais partidos políticos, que passam a formar uma única sigla. As legendas deixam de existir individualmente, com estatuto, diretórios e CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) unificados. Diferentemente da federação, não há a possibilidade de separação futura.

TUCANOS SOB RISCO DE EXTINÇÃO

Uma Emenda Constitucional promulgada em 2017 estabeleceu o mecanismo da cláusula de desempenho. Trata-se de uma barreira com critérios para que partidos tenham acesso ao fundo partidário e à propaganda gratuita em rádio e TV. O objetivo é reduzir o número de siglas, estimulando as menores a se fundirem entre si ou se incorporarem às maiores, para melhorar a governabilidade.

Poder 360 

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Geral

Para não variar, governo Lula condena defensiva militar de Israel

Foto: reprodução

Na segunda-feira, 9, em mais um brutal ataque russo contra civis ucranianos, dessa vez em duas grandes cidades, Kiev e Odessa, um bombardeio por drones atingiu um hospital e uma maternidade, deixando ao menos 13 feridos.

Não foi a primeira vez, aliás, que Vladimir Putin, sempre tão querido e festejado por Lula, ataca hospitais e maternidades na Ucrânia. Em 2022, em Mariupol, cidade portuária, e em Vilnyansk, região de Zaporizhzhya, o carrasco já havia deixado sua marca.

Em 2024, também em Kiev, outro massacre a um hospital infantil deixou pelo menos 36 mortos. O governo brasileiro, já sob comando do amigão de Putin, jamais correu para condenar a Rússia e prestar solidariedade às vítimas.

Mentir é preciso

Em sentido oposto, principalmente quando se trata de hospitais, Luiz Inácio Lula da Silva, historicamente aliado, “companheiro, amigo e irmão” (assim costumava se referir a este tipo de gente) de ditadores e terroristas mundo afora, é sempre atento e ligeiro.

Se há o envolvimento de Israel, então, nem se fala. Lula berra mais rápido que um bólido de F1. Sobretudo se tal envolvimento for falso, desmentido por imagens e documentos, e alardeado pelo Hamas, de quem o chefão petista se tornou um quase porta-voz.

O caso mais notório é o do hospital Al-Ahli, na Faixa de Gaza, jamais atacado por Israel, mas sacudido por um foguete errante, disparado por terroristas palestinos, que caiu em um estacionamento ao lado, sem deixar vítimas fatais.

Se há o envolvimento de Israel, então, nem se fala. Lula berra mais rápido que um bólido de F1. Sobretudo se tal envolvimento for falso, desmentido por imagens e documentos, e alardeado pelo Hamas, de quem o chefão petista se tornou um quase porta-voz.

O caso mais notório é o do hospital Al-Ahli, na Faixa de Gaza, jamais atacado por Israel, mas sacudido por um foguete errante, disparado por terroristas palestinos, que caiu em um estacionamento ao lado, sem deixar vítimas fatais.

Amigos para sempre

A imprensa mundial e Lula, é claro, acreditaram na mentira do – como é mesmo? – Ministério da Saúde de Gaza, e acusaram Israel de ter bombardeado o hospital, matando milhares de crianças e civis inocentes.

O pior é que, mesmo tendo ficado claro o não envolvimento de Israel, Lula continua a citar de forma mentirosa o episódio, a fim de atacar os israelenses. Aliás, como negar o alinhamento – também histórico – do lulopetismo com os facínoras abaixo?

Yasser Arafat, Mahmoud Ahmadinejad, Muammar Al Gaddafi, Ali Khamenei… Lula e o Partido dos Trabalhadores jamais reconheceram estes ditadores sanguinários, financiadores do terror, como aquilo sempre foram.

Metralhadora giratória

Já Israel, a única democracia do Oriente Médio, que jamais iniciou uma guerra e sempre ou se defendeu ou contra-atacou – previamente ou a partir da iminência de um ataque inimigo – sempre mereceu as piores adjetivações lulopetistas.

Genocida, nazista, higienista, imperialista, intolerante, assassino… Até a Hitler, recentemente, Lula já comparou a própria vítima do holocausto. O chefão petista e sua turba jamais reconheceram o direito dos judeus se defenderem.

E não seria agora a primeira vez, certo? O governo brasileiro, horas após a operação Rising Lion, que destruiu exclusivamente instalações nucleares bélicas do Irã e eliminou os comandantes do regime fundamentalista, já emitiu sua nota oficial contra Israel.

Esperem para morrer

“O governo brasileiro expressa firme condenação e acompanha com forte preocupação a ofensiva aérea israelense lançada na última madrugada contra o Irã, em clara violação à soberania desse país e ao direito internacional.”

Em primeiro lugar, vamos deixar uma coisa bem clara: a soberania que o lulopetismo invoca ao Irã é a mesma que nega à Ucrânia. Agora, eu pergunto: financiar e armar o Hamas e o Hezbollah, para exterminar Israel e os judeus, é legítimo, Lula?

“Os ataques ameaçam mergulhar toda a região em conflito de ampla dimensão, com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial”. Pergunto outra vez: O programa nuclear bélico do Irã é “um risco para a paz, a segurança e a economia mundial”, Lula?

Não falarão sozinhos

E a nota contra Israel termina: “O Brasil insta todas as partes envolvidas ao exercício da máxima contenção e exorta ao fim imediato das hostilidades”. Sério? Estou enganado ou o vice-presidente Geraldo Alckmin foi ao Irã, ano passado, “exortar” outra coisa?

É de tal sorte cafajeste a nota e a postura do governo Lula, que não mereceriam nem sequer mais atenção, já que a posição brasileira, sob o comando dessa turma, é pública, notória e imutável: a favor do Irã, Hamas e Hezbollah e contra Israel e os judeus.

Mas o silêncio jamais será um bom aliado no combate às iniquidades e vilanias. Se Lula quiser se postar como “amiguinho” de terroristas, que fique à vontade. Do lado oposto terá a vigilância de quem não se vende nem se deixa levar por equivalências toscas e infundadas.

O antagonista 

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Geral

VÍDEO: Artilharia antiaérea iraniana dispara intensamente sobre Teerã em meio a ataque israelense

 

Na noite desta sexta-feira (13), relatos de intensa atividade militar tomaram conta de Teerã, capital do Irã. De acordo com informações, a artilharia antiaérea iraniana estaria disparando com força total para tentar conter ataques israelenses contra bases militares e sistemas de defesa situados nos arredores da cidade.

Em vídeo divulgado, é possível ouvir fortes explosões e colunas de fumaça visíveis em diferentes pontos da capital. 

A equipe do blog segue acompanhando o caso e trará mais informações assim que houver novas atualizações.

Blog do BG 

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Geral

VÍDEO: Secretário Vagner Araújo atualiza situação em abrigo de Israel após bombardeio

O secretário de planejamento de Natal, Vagner Araújo, que está vivendo momentos de tensão no Oriente Médio após o conflito entre Israel e Irã, atualizou como está a situação neste momento.

segundo informações que o secretário forneceu ao nosso blog, Agora a noite, no horário local, eles ficaram mais tempo no abrigo, após um bombardeio de mísseis iranianos que atingiu Israel. Segundo ele, foram ouvidos estrondos, mas logo depois permitiram a saída de dentro do abrigo.

“Agora a noite ficamos mais tempo no abrigo. Ouvimos estrondos. Agora disseram que podíamos sair” disse o secretário.

O secretário também divulgou um vídeo de dentro do abrigo mostrando como está a situação das pessoas reunidas por lá.

Blog do BG 

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Polêmica

(VÍDEO) Padre Fábio de Melo é detonado após falar sobre perdão: “E o gerente?”

Padre Fábio de Melo foi detonado após um comentário durante o programa Sem Censura, da TV Brasil, na última quinta-feira (12/6). O religioso falou sobre perdão e foi duramente criticado por internautas, que se lembraram da recente polêmica envolvendo ele e um gerente de loja.

Durante a participação, Fábio de Melo falou sobre como lidar com o perdão. “Você precisa perdoar o suficiente para não doer, mas também o suficiente para não esquecer”, disse ele na ocasião. A frase foi compartilhada pelo perfil da TV Brasil nas redes sociais.

Nos comentários, internautas logo relembraram a história do padre com o gerente de uma cafeteria. O incidente causou a demissão do funcionário.

“E o gerente que foi demitido? Por tua causa, porque tu foi defender teu macho”, questionou um internauta. Outra pessoa pontuou: “Disse o padre avarento, que colocou na fogueira um funcionário de mercado local, por conta do preço de doce de leite”.

O padre ainda foi apontado como “a epítome da hipocrisia em forma de uma pessoa”. “Fariseu! Prega uma coisa e praticar outra! Minha admiração foi pelo ralo!”, escreveu ainda um seguidor do perfil.

Relembre a confusão entre o padre Fábio de Melo e o gerente de uma cafeteria

O padre Fábio de Melo esteve em Joinville (SC) em maio e protagonizou uma pequena confusão com o gerente de uma cafeteria, Jair José Aguiar da Rosa. O famoso contou que foi destratado após contestar o preço de um produto, que teve o valor cobrado diferente do anunciado na prateleira.

Após a repercussão do caso, o estabelecimento informou, em nota, que o profissional citado no vídeo não faz mais parte do quadro de funcionários.

O religioso afirmou que a postura do ex-gerente foi “grosseira” e disse que “não teria nenhum problema de pagar o preço mais caro”. Ele também ressaltou que não concorda com a demissão.

“Acho que ele merecia uma outra chance, caso não tivesse um histórico de reclamações.”

Fábio de Melo confirmou também que Jair José Aguiar da Rosa não falou diretamente com ele. “A única hora que ele se dirigiu a nós foi quando ele falou alto ‘o preço é esse, se não quiser levar, não leva, não posso mudar no meu sistema’.”

O gerente afirmou ter ficado em “estado de choque” após o ocorrido. “Eu era um simples trabalhador, agora sou a notícia de um país todo. A Havanna Joinville e a Havanna Brasil simplesmente jogaram toda a culpa em cima de mim para proteger o nome da marca”, contou o profissional ao Metrópoles.

Além disso, nas redes sociais, o gerente disse que está com medo de não conseguir um novo trabalho depois da polêmica. “Quero arrumar um trabalho novamente, pois tenho medo de não conseguir mais entrar no mercado. Meu nome está em todos os lugares”, disse.

Ele também alega que sofreu ataques na rua e que a situação afetou a família dele: “Minha imagem foi atacada, minha história deturpada e meu nome jogado ao julgamento da internet sem que eu tivesse a chance de falar”.

Metrópoles

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Cultura

Simone Mendes e Gustavo Mioto lideram as atrações do Santo Antônio do Povo em Ceará Mirim neste final de semana

Ceará-Mirim celebra neste fim de semana o Santo Antônio do Povo 2025, uma das festas juninas mais aguardadas do município, que acontece nos dias 14 e 15 de junho. Com dois palcos montados, a programação conta com grandes atrações nacionais e artistas locais que prometem agitar o público durante as duas noites de evento.

No sábado, 14 de junho, sobem ao palco:
• Xaveco de Menina
• Luciano Brilhantes
• Léo Fernandes
• Amanda & Ruama
• Gustavo Mioto
• Reinaldo Neto

Já no domingo, 15 de junho, a festa continua com:
• Expressão Musical
• Suelen Pimentel
• Kadu Martins
• Giullian Monte
• Simone Mendes
• Danilo Souza
• Herica A Dama

Além dos shows musicais, o evento contará com apresentações de quadrilhas juninas e a tradicional Cidade Cenográfica Regional, espaço temático que exalta a cultura nordestina com ambientação típica e atrativos para todas as idades.

“O Santo Antônio do Povo é uma celebração da nossa cultura, da alegria do nosso povo e da força do nosso município. Estamos preparando uma festa linda, segura e acolhedora para todos que venham celebrar com a gente”, destacou o prefeito Antônio Henrique.

O Santo Antônio do Povo 2025 promete movimentar Ceará-Mirim, receber milhares de visitantes e consolidar-se como um dos principais eventos juninos do estado.

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