Cultura

Natal, Linda Demais

O Blog do BG deseja a todos um excelente domingo mostrando este clipe maravilhoso de Natal, feito por Nélio dos Santos, em 2008. Acompanha uma excelente trilha com um Sax afinadíssimo, música de  Tico da Costa.

 

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Cavaleiros do Forró encerra turnê nos Estados Unidos com sucesso em Orlando

A banda potiguar Cavaleiros do Forró concluiu neste domingo (31) sua primeira turnê internacional, encerrando a série de apresentações em Orlando com grande repercussão. O grupo levou ao público brasileiro e estrangeiro toda a energia e o ritmo do forró eletrônico.

A excursão, organizada pela In Out Produções, passou por Newark, Pompano Beach e culminou em Orlando. Em todas as cidades, os shows se destacaram pela animação, emoção e pelo envolvimento do público, consolidando a banda como referência do gênero fora do Brasil.

Segundo Glaucio Uchoa, CEO da In Out Produções, “a turnê superou nossas expectativas. Foi gratificante perceber como a cultura brasileira é valorizada nos Estados Unidos”. Para Janine Melo, sócia da banda, “levar nossa música e tradição para além do Brasil foi um marco histórico. Cada apresentação foi única, e Orlando fechou a turnê de forma memorável”.

A In Out Produções, responsável pela logística e produção da turnê, reforça seu compromisso em promover eventos que valorizem a cultura brasileira nos Estados Unidos, tendo em seu portfólio apresentações de Daniel, João Gomes, Mari Fernandez, Durval Lelys, Menos é Mais e Psirico.

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STF e Anatel viram alvo de big techs em investigação da Casa Branca

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Divulgação

As big techs americanas fizeram críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal) e à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) nas considerações que fizeram ao USTR (Representante Comercial da Casa Branca) dentro da investigação 301, que apura práticas comerciais ilegais pelo Brasil.

O alvo principal das críticas foi a decisão do STF, em junho, de reinterpretar o artigo 19 do Marco Civil da Internet e aumentar a responsabilização das redes sociais por conteúdos postados por terceiros.

Quanto à Anatel, o incômodo foi com a resolução 780/2025 proferida no dia 1º de agosto, que revisou o Regulamento de Avaliação da Conformidade e Homologação de Produtos para Telecomunicações (RACPT) ampliando obrigações a data centers que integram redes de telecomunicações.

Ela foi considerada abusiva e anti-comercial pelas empresas de tecnologia dos Estados Unidos.

As críticas ocorrem antes da reunião de entidades do setor privado com o USTR, previsto para essa semana em Washignton.

Uma das entidades que se manifestaram foi a Computer & Communications Industry Association, a Associação da Indústria de Computadores e Comunicação (CCIA, na sigla em inglês).

A associação norte-americana afirmou que “a decisão (do STF) de junho de 2025 introduz significativa incerteza jurídica e pode prejudicar injustamente as empresas norte-americanas envolvidas no comércio digital e serviços eletrônicos”.

“Ao remover o antigo escudo de responsabilidade que condicionava a responsabilidade das plataformas à capacidade de resposta a ordens judiciais, a decisão expõe os provedores de aplicações de internet a padrões elevados e potencialmente subjetivos de responsabilidade civil por conteúdo de terceiros, mesmo na ausência de notificação prévia”, aponta a CCIA.

Também coloca que a decisão tem potencial para fragilizar a liberdade de expressão no Brasil.

“Dado o volume de conteúdo que os provedores hospedam e/ou transmitem, é amplamente reconhecido que monitorar efetivamente todo o conteúdo é inviável, o que leva a uma responsabilidade extraordinária”, afirma a entidade.

A Associação da Indústria de Computadores e Comunicação complementa: “Apesar dessa inviabilidade, os provedores ainda enfrentarão fortes incentivos para se envolver em remoção preventiva ou excessivamente ampla de conteúdo para mitigar o risco legal, minando a liberdade de expressão e impondo ônus de conformidade desproporcionais às empresas estrangeiras que operam no Brasil, dada sua participação de mercado”.

CNN – Por Caio Junqueira

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Comissão da Câmara de Natal rejeita título de cidadania natalense para Pabllo Vittar

Foto: Felipe Souto Maior/AgNews

A Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final da Câmara Municipal de Natal emitiu parecer contrário ao Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 32/2025, que concedia o título de cidadania natalense para Pabllo Vittar. A proposição foi apresentada pela vereadora Thabatta Pimenta.

A relatoria do projeto ficou com a vereadora Brisa Bracchi (PT), que defendeu a concessão da honraria. Segundo ela, a artista é “símbolo de resistência LBGT” e tem “papel significativo para juventude que passa por descobertas e contra o bullying”.

O presidente da Comissão, vereador Aldo Clemente (PSDB), divergiu da relatora. “Sou muito criterioso em voto de título de cidadão natalense (…) não tenho nada contra a pessoa, o artista. Mas não encontro atributos que justifique conceder a honraria”, disse.

A posição dele foi acompanhada pelos vereadores Tony Henrique (PL) e Fúlvio Saulo (SDD), que também votaram contra o projeto.

Após o resultado, Brisa Bracchi questionou os “critérios” usados para a concessão de títulos de cidadania. Os vereadores contrários responderam que são “criteriosos” na análise da honraria.

Agora RN

Opinião dos leitores

  1. Esse cara nunca fez nada por Natal, é um homem sem qualidade ou caráter.
    Parabéns aos vereadores que disse NÃO a esse absurdo.
    #GrandeDia

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Governo federal faz consulta e estuda reduzir velocidade máxima de vias brasileiras

Foto: Getty Images/iStockphoto

O governo federal realizou, na semana passada, uma consulta pública para atualizar seu Guia de Gestão de Velocidades no Contexto Urbano. O documento serve de base para que União, estados e municípios definam as velocidades máximas nas vias do país.

A ideia do Ministério dos Transportes é discutir soluções que promovam a redução de acidentes no trânsito. As medidas serão aplicadas no cenário urbano, mas também incluem rodovias que atravessam cidades.

A redução da velocidade máxima é uma hipótese, mas também há outras alternativas em estudo.

Limite menor

Baseada na OMS e no Banco Mundial, a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) sugere que, em zonas urbanas, seja adotado um limite padronizado de 30 km/h.

As vias que exercem função principal de conectar bairros e regiões da cidade poderiam operar com limites entre 40 e 50 km/h, desde que apresentem características de infraestrutura que reduzam os riscos de sinistros graves.

De acordo com a Senatran, estudos realizados em diferentes metrópoles brasileiros mostram que há pouco impacto no tempo devido ao limite menor.

Em Fortaleza (CE), diferentes avenidas analisadas tiveram a máxima reduzida de 60 km/h para 50 km/h, em 2022. O tempo de viagem cresceu 6 segundos por quilômetro percorrido, apontou o estudo.

Os sinistros, por outro lado, caíram cerca de 30%. Atropelamentos com vítimas diminuíram em até 63% e a emissão de gás carbônico foi reduzida em 7%.

Dados de GPS com voluntários de Curitiba (PR) indicaram, também, que trafegar acima dos limites de velocidade já impostos representou, na média, 3 segundos de economia por quilômetro percorrido.

A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego estima que um terço das mortes no trânsito tem o excesso de velocidade como causa. Isso representa cerca de 12.000 óbitos por ano, segundo dados do Ministério da Saúde.

Mais flexibilidade

Durante a consulta pública, a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias sugeriu a ideia do limite de velocidade dinâmico. Através de placas eletrônicas, esse tipo de limite pode ser ajustado em tempo real conforme imprevistos e condições de tráfego.

Outra sugestão foi correlacionar melhor a taxa de acidentes em determinado local com o seu limite de velocidade. Nesse aspecto, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo defendeu que o governo federal coordene uma espécie de mapa de acidentes, que permita analisar melhor pontos críticos.

Entre os outros participantes, apontou-se, ainda, detalhes como a maior capacidade de frenagem de carros modernos. Isso porque, no guia de gestão atual, tais medidas estaria “exageradas” na composição do cálculo de velocidade máxima.

Agora, todas as sugestões serão avaliadas pelo Ministério do Transportes, que poderá aplicá-las em nova edição do Guia de Gestão de Velocidades no Contexto Urbano.

Será obrigatório?

Hoje em dia, o Código de Trânsito Brasileiro impõe limites padronizados para diferentes tipos de vias.

Rodovias de pista dupla: 110 km/h (automóveis e motos) ou 90 km/h (demais veículos)

Rodovias de pista simples: 100 km/h (automóveis e motos) ou 90 km/h (demais veículos)

Vias de trânsito rápido: 80 km/h

Vias arteriais: 60 km/h

Vias coletoras: 40 km/h

Vias locais: 30 km/h

Estados e municípios podem ampliar a velocidade máxima de suas vias, desde que “obedecidas as características técnicas e as condições de trânsito”. A ideia do governo federal envolve influenciar os responsáveis por vias municipais e estaduais, afim de estimulá-los a adotarem as práticas do guia.

Entretanto, o Supremo Tribunal Federal já definiu que é competência privativa da União legislar sobre trânsito e transportes. Dessa forma, é possível que as alterações também influenciem as publicações do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Uma vez que as resoluções do Contran têm valor de norma, todos são obrigados a cumpri-las.

Esse, inclusive, é o órgão responsável pela função normativa do Sistema Nacional de Trânsito — do qual a Senatran também faz parte, cumprindo função executiva.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Alguém avisa a esses “iluminados” que em todos os centros urbanos e rodovias, já existe o limite de velocidade, porém, entretanto, muitos idiotas não cumprem as determinações. O que tem que ser feito é começar a multa e apreender os veículos dos apressadinhos que reiteradas vezes ultrapassa os limites estabelecidos.

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Geral

Plano de Cargos e Carreiras dos servidores da Educação avança na ALRN com aprovação na Comissão de Finanças e impasse sobre representação sindical

Foto: reprodução

O Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos servidores da Educação do Estado do Rio Grande do Norte foi aprovado na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa do RN no dia 27 de agosto.

No entanto, apesar da conquista ter sido celebrada pela comissão de servidores responsável pela elaboração do plano, um impasse em relação à representatividade sindical da categoria gerou insatisfação.

Uma emenda ao Projeto de Lei original propõe a inclusão de outra entidade sindical no texto, mesmo sem que esse sindicato tenha participado do processo de construção do PCCR ou da mobilização realizada pela categoria, segundo Ana Lúcia de Oliveira que preside a Comissão de Servidores responsável pela elaboração do projeto.

“O SINTE-RN foi fundamental para construção do nosso plano, disponibilizando advogados e com a direção sempre se fazendo presente em reuniões até chegarmos a um denominador comum com o Governo do Estado. Mas não concordamos com a inclusão de uma emenda que possibilita que dois sindicatos representem uma mesma categoria. Isso não existe em lugar nenhum. O SINTE-RN fez todo o trabalho junto aos servidores e agora entrar o SINSP-RN (Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta). Isso é inadmissível. A gente não concorda de forma alguma com a inclusão destas emendas”, afirmou Ana Lúcia Oliveira.

Também segundo Ana Lúcia, o PCCR vai criar uma política permanente de valorização, com garantia de data-base e reajuste anual para os funcionários em educação. Além disso, vai reconhecer a formação adquirida e o tempo de serviço. O Plano também garante a paridade, ou seja, aplica-se aos aposentados os direitos de quem está na ativa.

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Saúde

OBESIDADE INFANTIL: um em cada três adolescentes de 10 a 19 anos no RN tem excesso de peso

Foto: Ministério da Saúde

Um em cada três adolescentes de 10 a 19 anos no Rio Grande do Norte tem excesso de peso. O dado faz parte de um levantamento da ImpulsoGov, feito a partir do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), que mostra a evolução do sobrepeso e da obesidade em crianças e adolescentes no Brasil entre 2014 e 2024.

No estado, 35% dos adolescentes estavam acima do peso em 2024, contra 25% em 2014. O aumento foi de dez pontos percentuais em uma década, colocando o RN entre os estados que mais cresceram no período, ao lado de Rondônia e Ceará.

Na capital, Natal, 36,4% dos adolescentes têm excesso de peso, o que representa 4.927 jovens nessa condição. O percentual supera tanto a média estadual quanto a nacional, que foi de 32% em 2024.

Em Parnamirim, o índice é de 35,3%, com aproximadamente 1.302 adolescentes acima do peso. Já Mossoró registra 37,5%, equivalente a 1.964 adolescentes.

Em cidades menores, como Acari, o percentual chega a 37,7%, enquanto em Assú é de 33,0%. O levantamento mostra que, apesar de diferenças entre municípios, o excesso de peso atinge todas as regiões do estado.

Municípios do RN com maiores índices de obesidade adolescente

  1. Augusto Severo – 53,8%
  2. São José do Seridó – 51,5%
  3. Ouro Branco – 48,2%
  4. Santana do Matos – 46,4%
  5. São Rafael – 45,6%
  6. Timbaúba dos Batistas – 45,3%
  7. Pendências – 45,2%
  8. Tibau – 45,0%
  9. São Fernando – 44,8%
  10. Felipe Guerra – 44,7%
  11. Lajes Pintadas – 44,5%
  12. Carnaúba dos Dantas – 43,8%
  13. Tenente Laurentino Cruz – 43,2%
  14. Jardim de Piranhas – 43,1%
  15. Umarizal – 43,1%
  16. Paraú – 42,5%
  17. Ipanguaçu – 42,1%
  18. Governador Dix-Sept Rosado – 42,1%
  19. Rio do Fogo – 41,2%
  20. Alto do Rodrigues – 41,2%

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Geral

Coronel Couceiro do Corpo de Bombeiros recebe homenagem na Assembleia Legislativa de São Paulo

Na manhã desta segunda-feira, o Coronel Christiano Couceiro foi um dos homenageados em sessão solene na Assembleia Legislativa de São Paulo. A honraria foi concedida pelo deputado estadual Lucas Bove (PL), propositor do Dia Nacional do Abordador Técnico e do Dia Estadual do Abordador Técnico de São Paulo.

A cerimônia reuniu representantes dos Corpos de Bombeiros de diferentes estados do Brasil, além de profissionais e instituições das áreas da Psicologia, da Psiquiatria e de pesquisadores reconhecidos na temática da saúde mental.

Em seu discurso, o Coronel Couceiro ressaltou a relevância do protocolo de tentativas de suicídio, destacando seu impacto não apenas na eficiência e no caráter científico da abordagem, mas também na proteção e na segurança dos bombeiros militares e agentes de segurança pública que atuam diretamente nessas ocorrências. Segundo ele, trata-se de um marco que inaugura uma nova visão nacional sobre o tema, fortalecendo a rede de cuidado à população e valorizando a saúde mental dentro das próprias corporações.

O Coronel Couceiro recebeu esta homenagem pelo trabalho de referência que vem desenvolvendo na prevenção do suicídio no estado do Rio Grande do Norte, onde já formou mais de 200 abordadores técnicos de diferentes instituições de segurança pública. Ele foi pioneiro na implantação do protocolo no estado e é responsável pela realização de um dos maiores eventos do Brasil sobre essa temática, consolidando o Rio Grande do Norte como referência nacional nesse campo.

Opinião dos leitores

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Política

Renan Calheiros deixa CPMI do INSS e enfraquece tropa de choque do governo

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador e ex-presidente do Senado Renan Calheiros (MDB-AL) disse que não vai compor a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), como queria o governo.

“Não saí porque nunca entrei. Avisei [ao líder Eduardo Braga] antes de começar”, disse.

O líder do partido no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM) deverá indicar outro nome para participar da Comissão na vaga de Renan, que era titular da CPMI.

O próprio Braga também deixou a CPMI. Ao todo, até agora, o governo promoveu sete trocas entre membros, após a reviravolta que elegeu a oposição para encabeçar a comissão.

Antes da mudança, outros governistas da tropa de choque da CPI da Covid estavam previstos para integrar o colegiado, a exemplo do senador Omar Aziz (PSD-AM), indicado para presidir a comissão, e Otto Alencar (PSD-BA), ambos substituídos após o revés com a oposição.

Entre os nomes de destaque da CPI da Covid, apenas Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo, permaneceu. Randolfe e Aziz se estranharam no dia da eleição da mesa. O senador, que perdeu a presidência para opositores, reclamou que Randolfe chegou atrasado à CPMI e sequer contabilizou votos antes da disputa.

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, admitiu que a derrota sobre o comando da CPMI pode ser atribuída a um erro de articulação política do governo.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. A canalhada apoiadora do PT já está pulando do barco pq no próximo ano tem eleições. O PT será enterrado de vez !!!

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Polícia

Estupro e tráfico: quem era o sertanejo morto a tiros

Foto: Reprodução

O cantor sertanejo Iuri Gomes Oliveira Ramires, conhecido como Yuri Ramirez, 47, foi morto com oito tiros no último sábado (30/8), dentro da casa onde vivia no bairro Santa Emília, em Campo Grande (MS). O artista havia deixado a prisão há menos de um mês e cumpria prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. Ele tinha passagens por tráfico de drogas e estupro.

Natural de Campo Grande, Yuri iniciou a carreira musical na adolescência, influenciado pelo rock, e depois migrou para o sertanejo. Em 2020, formou uma dupla e, mais tarde, seguiu carreira solo. Em entrevista à TV Morena, disse compor de três a quatro músicas por semana, acumulando cerca de 240 canções inéditas, entre elas Boca Errada e Novo Engano.

Apesar da carreira artística, sua trajetória foi marcada por crimes. Em 2018, foi preso em Goiânia usando documento falso enquanto estava foragido da Justiça. Já havia sido detido pela Polícia Federal com 20 quilos de droga. Segundo a Polícia Civil de Goiás, ele era ligado a uma facção criminosa e considerado um dos principais traficantes de drogas e armas da Região Noroeste, responsável pela venda de cerca de 800 quilos de maconha do Paraguai e contrabando de armas.

No dia do crime, dois homens armados invadiram a residência. Eles se apresentaram como policiais a uma mulher que morava no local e, em seguida, encontraram Yuri em outro cômodo, onde efetuaram os disparos. A perícia recolheu 12 cápsulas de pistola na cena.

A motivação ainda está sob investigação. O caso foi registrado como homicídio qualificado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol.

96FM

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Jornalismo

É simbólico, dizem historiadores sobre julgamento de Bolsonaro

Foto: Ton Molina

O julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no STF (Supremo Tribunal Federal) é histórico: será a 1ª vez que a Corte julga um ex-presidente acusado de tentar um golpe de Estado.

O processo criminal marca uma reviravolta significativa em um país que tradicionalmente escolhe a conciliação em vez da acusação quando se trata de supostos crimes contra o Estado democrático, segundo historiadores disseram ao jornal The Washington Post, em reportagem publicada nesta 2ª feira (1º.set.2025).

“Por décadas, estudei mais de 12 golpes e tentativas de golpe, e todos resultaram em impunidade ou anistia. Desta vez será diferente”, disse Carlos Fico, historiador da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), ao jornal.

As sessões, que serão realizadas a partir de 3ª feira (2.set) e transmitidas em rede nacional, podem estabelecer um novo precedente para a responsabilização política, segundo estudiosos. “O país nunca prendeu ninguém que tenha tido acesso a armamento estatal. Isso é revolucionário”, afirmou Matias Spektor, cientista político da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

A reportagem do Washington Post relata que, em sua história, o Brasil sofreu 14 tentativas de golpe —7 delas bem-sucedidas. A maioria envolveu os militares, começando em 1889, quando oficiais armados, liderados pelo Marechal Deodoro da Fonseca, depuseram Dom Pedro 2º, o último monarca brasileiro.

No entanto, diferentemente do Chile ou da Argentina —países sul-americanos que também sofreram sob o regime militar e posteriormente moveram ações contra os responsáveis— o Brasil aprovou uma lei de anistia que tornou processos semelhantes praticamente impossíveis.

“O Brasil carrega 2 pactos de silêncio”, disse Lilia Schwarcz, historiadora da USP (Universidade de São Paulo), ao jornal. “O silêncio sobre a escravidão e a violência que ela produziu, e o silêncio sobre os militares. É por isso que este caso é tão simbólico”, afirmou, referindo-se ao julgamento de Bolsonaro e de outros 7 réus acusados de integrar o núcleo central da tentativa de golpe de Estado depois das eleições de 2022.

A tendência é de condenação da maioria dos réus. O ponto mais sensível, porém, será a dosimetria das penas —etapa em que os ministros definem o tamanho da punição e, consequentemente, a possibilidade de benefícios como progressão de regime ou substituição da prisão por medidas alternativas.

Se condenado, Bolsonaro pode receber pena superior a 40 anos de prisão, que só será cumprida depois do trânsito em julgado, quando não houver mais possibilidade de recurso.

Poder 360

Opinião dos leitores

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