Geral

Como a sociedade se acostumou com a glamourização do crime

Foto: Reprodução de Instagram

A palavra “cultura” tem origem no latim “colere“, que significa “cultivar, cuidar, habitar, honrar”. Inicialmente, o termo estava ligado ao cultivo da terra (agricultura), mas, com o passar dos anos, também passou a abranger o desenvolvimento do espírito e do intelecto.

Nos últimos anos, o Brasil tem perdido sua identidade cultural, e o próprio conceito de “cultura” tem mudado. A distorção mais preocupante é a glamourização do crime organizado. Recentemente, as redes sociais debateram essa questão depois da divulgação de uma proposta da vereadora paulistana Amanda Vettorazzo (União Brasil), que sugeriu a proibição de shows que incentivem o crime e as drogas em eventos públicos de São Paulo.

Apelidada como “PL Anti-Oruam”, a proposta viralizou rapidamente e chegou aos ouvidos do próprio rapper, o que desencadeou uma série de ameaças contra a parlamentar. Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, é filho do traficante Marcinho VP, preso há quase 30 anos e um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho, do Rio de Janeiro. Oruam tem 8,6 milhões de seguidores nas redes sociais e mais de 13,2 milhões de ouvintes mensais no Spotify.

Neste mês, o rapper foi preso duas vezes. Na primeira, depois de dar um “cavalo de pau” na frente de um carro da PM, e parar virado para a contramão. Na segunda, foi detido durante uma operação de busca e apreensão em sua casa, no Joá, zona oeste do Rio de Janeiro. Ele estava sendo investigado por disparar uma arma de fogo em um condomínio em Igaratá (SP) no fim do ano passado. Na residência, a polícia encontrou uma pistola 9 milímetros, simulacros de armas e armamento de airsoft. O traficante foragido Yuri Pereira Gonçalves também estava no local, o que resultou na prisão em flagrante de Oruam por favorecimento pessoal — ajudar alguém que cometeu um crime a escapar das autoridades. Em ambas as ocasiões, ele foi liberado poucas horas depois.

Oruam lançou seu primeiro álbum, Liberdade, em 20 de fevereiro, apenas um dia depois de ser preso pela primeira vez. A capa do disco traz o rapper ao lado de sua família, todos vestindo a mesma camisa com a imagem de Marcinho VP que foi usada pelo rapper no Festival Lollapalooza, em 2024. Uma das faixas, inclusive, se chama PL Anti O.R.U.A.M. A coincidência entre os eventos levou muitos internautas a especularem que sua prisão poderia ter sido “planejada” para se promover.

A criminalidade é um tema presente nas músicas de Oruam. Em Filho do Dono, parceria com MC Cabelinho, ele menciona Pablo da Lapa, filho do traficante Abelha, do Comando Vermelho, que morreu em confronto com a polícia do Rio de Janeiro em 2019. Na música, Oruam diz que, embora o Estado seja “genocida com o morador”, ele não teme por ser “filho do dono”. No YouTube, também há um vídeo do artista cantando Faixa de Gaza, de MC Orelha, que faz uma referência direta à facção criminosa.

“Na Faixa de Gaza, só homem-bomba / Na guerra é tudo ou nada (…) Por isso eu vou mandar / Por isso eu vou mandar assim / Comando Vermelho RL até o fim / É vermelhão desde pequenininho.”

Lavagem de dinheiro

Nascido em 2001, Oruam nunca conviveu com o pai, que está preso desde 1996. A mãe do artista chegou a ser presa em 2010, suspeita de atuar como “pombo-correio” (como são chamadas pessoas que transmitem mensagens entre facções criminosas) durante visitas íntimas a Marcinho VP. Ele também tem uma tatuagem em “homenagem” a Elias Maluco, assassino do jornalista Tim Lopes. Elias Maluco assumiu o tráfico de drogas no Complexo do Alemão quando Marcinho foi preso. Oruam refere-se ao criminoso como “tio”.

Embora o Código Penal Brasileiro preveja pena para apologia pública de crime, Oruam não foi responsabilizado por suas apresentações e músicas que glorificam a vida criminosa. Pelo contrário: sua carreira se destacou depois do incidente no Lollapalooza.

Com a repercussão do projeto de lei de Amanda Vettorazzo, foi levantada a hipótese de a carreira de Oruam ser utilizada para lavagem de dinheiro do Comando Vermelho, embora ainda não existam investigações ou provas que confirmem a teoria. Apesar disso, Oruam não esconde suas conexões com figuras conhecidas do crime organizado. Recentemente, ele colaborou na música A Cara do Crime 5 (Passe Caro), com MC Poze do Rodo, ex-traficante confesso do Comando Vermelho.

No Rio de Janeiro, o funk “pancadão” sempre esteve estreitamente ligado ao crime nas comunidades. Com a expansão do gênero pelo Brasil, passou a ser usado como ferramenta de controle em áreas dominadas pelo tráfico. A presença de facções como o Comando Vermelho e o PCC nas culturas locais é uma realidade consolidada há anos.

Eventos bancados com dinheiro do crime

Em 2024, a Polícia Civil de Cuiabá desmantelou núcleos do Comando Vermelho em Mato Grosso, na Operação Ragnatela. A investigação revelou que a facção comprou uma casa noturna na capital por R$ 800 mil, com recursos ilícitos, e financiou shows de artistas famosos, como MC Poze, em parceria com organizadores locais. Poze se apresentou em junho de 2022 no parque de exposições da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), com 20% do evento patrocinado pela facção, conforme interceptações do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

A facção também proibiu seus membros de contratar artistas de São Paulo, em decorrência da rixa com o PCC. Em dezembro de 2023, MC Daniel foi hostilizado em Cuiabá e precisou de escolta. O organizador do evento foi proibido de realizar shows por dois anos.

Paralelamente, a Polícia Federal investigou o financiamento de produtoras de funk e de apresentações pelo PCC, depois de um plano de fuga frustrado do líder da facção Márcio Geraldo Alves Ferreira, o Buda, em 2023. Buda também interferia nos negócios do PCC, incluindo a produtora Love Funk, pressionando seu dono, Henrique “Rato”. Ele é produtor dos MCs Dieguinho, CL, Paiva e Paulin da Capital. Entre 2019 e 2022, a empresa movimentou R$ 173 milhões.

Em um relatório divulgado nesta semana, a agência não só confirmou a conexão da Love Funk com o PCC. Também revelou que as empresas de eventos GR6 e Formato Funk Agenciamento Musical também movimentaram dinheiro de origem ilícita entre 2022 e 2023, estando integradas a uma quadrilha especializada em lavagem de dinheiro para a facção.

Luiz Fernando Ramos Aguiar, especialista em segurança pública e major na Polícia Militar do Distrito Federal, explica que o interesse das facções criminosas ao promoverem os bailes funk e financiarem os artistas do gênero vai além do aspecto financeiro.

“O financiamento de artistas e de eventos é fundamental para o fortalecimento da imagem dos traficantes como defensores de suas comunidades”, afirma. “Na ausência de opções de lazer e de eventos culturais, sejam financiados pela iniciativa privada, sejam promovidos pelos governos locais, os marginais firmam sua posição como benfeitores.”

Assim, as facções moldam um ambiente cultural que leva muitos moradores a defendê-las. Além disso, esses eventos funcionam como uma porta de entrada para jovens no tráfico.

A aliança PCC-Comando Vermelho

O dinheiro do tráfico de drogas não financia apenas eventos e produções musicais. Em 2024, a Netflix lançou o documentário O Grito, produzido pela Real Filmes. O longa critica a Portaria nº 157/2019, que limitou visitas e a movimentação de presos em penitenciárias federais. O filme traz entrevistas com parentes de detentos como Marcola e Marcinho VP, além de aliados e secretários do governo Lula e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso.

A Polícia Civil de São Paulo afirma que o diretor do documentário, Rodrigo Giannetto, teve viagens à Europa pagas pelo PCC. As passagens, que custaram R$ 18.350, foram compradas por Kauê do Amaral Coelho, suspeito de colaborar com a facção e de envolvimento no assassinato do empresário Vinicius Gritzbach. Giannetto negou qualquer ligação com o PCC e disse que viajou para um festival de cinema na Itália.

A Agência K2, que contratou Giannetto, também trabalha com Oruam. O rapper foi entrevistado no documentário e deu seu relato sobre a “dor” de viver sem o pai. A produção também inclui entrevistas com membros da ONG Pacto Social & Carcerário SP, ligada ao PCC. O fundador da ONG, ex-presidiário, defende penas mais leves e a ressocialização dos detentos.

Coincidentemente, o documentário foi lançado meses antes de um relatório da Secretaria Nacional de Políticas Penais que revelou uma possível aliança entre PCC e Comando Vermelho. O acordo, intermediado por advogados e líderes das facções, teria estabelecido uma trégua e suspendido assassinatos entre os grupos, com o objetivo de fortalecer as organizações e melhorar as condições dos presos de alta periculosidade nos presídios federais. A mesma pauta defendida pelo documentário O Grito.

O PL Anti-Oruam

Em entrevista a Oeste, a vereadora e coordenadora nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Amanda Vettorazzo, revelou que o PL Anti-Oruam surgiu de uma experiência pessoal.

“Sempre organizei eventos na comunidade do Parque de Taipas e, em um deles, percebi que um jovem muito engajado na organização parou de comparecer e mudou seu comportamento”, relatou a parlamentar. “Conversando com ele, descobri que sonhava em ser cantor, inspirado no Oruam. Foi assim que conheci esse artista, que romantiza a criminalidade como um caminho para o sucesso.”

Depois da repercussão do projeto, mais de 50 cidades brasileiras demonstraram interesse em protocolar iniciativas semelhantes. Em nível federal, o deputado Kim Kataguiri (União-SP), colega de Amanda no MBL, propôs a proibição da contratação e do incentivo a artistas, shows e eventos que promovam apologia ao crime organizado, com o apoio de mais de 40 deputados federais.

Nesta semana, Amanda abriu a coautoria do projeto para todos os parlamentares da Câmara Municipal de São Paulo. A proposta conta com o apoio do presidente da Casa, Ricardo Teixeira, que se tornou coautor, o que, segundo Amanda, fortalece a tramitação e aumenta consideravelmente as chances de aprovação.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), também se posicionou a favor do PL Anti-Oruam. No dia 10 de fevereiro, ele afirmou que o funkeiro “não terá espaço” em eventos financiados com recursos públicos. Nunes fez a declaração durante o anúncio de um novo pacote de investimentos culturais para a capital paulista. “Evidentemente, se essa pessoa faz qualquer tipo de apologia ao crime, aqui nos palcos de São Paulo, com recurso público, ela não vai ter espaço”, disse.

Apesar da boa repercussão da proposta, a discussão gerou ataques e ameaças de morte contra Amanda. Em parte as ameaças foram incitadas pelo próprio Oruam. A vereadora registrou um boletim de ocorrência contra o rapper e fez uma denúncia ao Ministério Público. Também solicitou segurança à Câmara Municipal, que atendeu ao pedido. Atualmente, ela é acompanhada por seguranças em suas agendas oficiais. “Não vou me intimidar e seguirei firme na defesa do projeto”, declarou.

Amanda convidou Oruam e Poze do Rodo para participar de um debate sobre a proposta na Câmara de São Paulo, mas eles não responderam diretamente à convocação, limitando-se a fazer posts nas redes sociais. “Fizeram postagens sugerindo que eu fosse até a Penha [bairro no Rio de Janeiro]”, relatou. “Fazer o que lá? Não faço ideia. Mas gostaria muito de ver ambos explicando sua ‘arte’, que envolve apologia ao crime, para famílias que perderam pessoas no combate ao crime.”

Raízes da bandidolatria

Além dos festivais de música e produções da Netflix, Amanda destacou que a glamourização do crime aparece também nas telenovelas, especialmente as da Rede Globo. Algumas das premiações nas quais Oruam foi indicado são financiadas pelo conglomerado.

De acordo com Roberto Motta, colunista de Oeste e ex-secretário de Estado do Rio de Janeiro, a romantização da criminalidade é um fenômeno que ocorre no país desde a década de 1960. Ele menciona, como exemplo, a obra Seja Marginal, Seja Herói, de Hélio Oiticica, criada entre 1966 e 1967. A gravura mostra uma imagem do criminoso Cara de Cavalo morto e estirado no chão.

Segundo Motta, há segmentos da cultura que retratam o criminoso como um rebelde, um lutador contra o sistema. Na visão marxista, seria alguém que busca “reduzir a desigualdade e promover a justiça social”.

Motta explica que a origem disso está na teoria crítica da Escola de Frankfurt, que questiona as instituições opressoras da sociedade ocidental. Da teoria surgiram a desconstrução das relações amorosas, a liberação da sexualidade e a Teoria Crítica da Raça. Desse conceito também surgiu a glorificação da criminalidade, por meio dos posicionamentos do anarquista Mikhail Bakunin. Esse filósofo acreditava que, em certos contextos, os criminosos — especialmente os marginalizados ou oprimidos pela “sociedade capitalista” — poderiam ser aliados na luta contra a autoridade, já que sua rebeldia se opunha ao Estado e às normas sociais.

“A cultura treina as pessoas para a vida”, observa Motta. “É um instrumento essencial para que as pessoas possam progredir na vida do ponto de vista profissional, financeiro, emocional e afetivo. O que temos hoje em dia é uma cultura ruim, que coloca as pessoas numa armadilha. E elas só vão perceber isso daqui a 10, 20 anos.”

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. Infelizmente, no Brasil os bandidos tem todas as benesses, inclusive pode ser até presidente. Brasil é um país fadado a não dar certo.

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Geral

Aliança LGB rompe com TQIA+ e prega contra identidade de gênero

Imagem: reprodução

A sigla LGBTQIA+ está com os dias contados. Ao menos é o que afirma uma dissidência formada por lésbicas, gays e bissexuais: a Aliança LGB.

O movimento defende, sobretudo, a busca por direitos baseada na orientação sexual e no sexo biológico, deixando de lado pautas sobre identidade de gênero. Isso significa, explicam, a separação do “T” —de transexuais—em diante.

Fundada em 2019, no Reino Unido, a Aliança lançou seu manifesto internacional no último mês de setembro. Deu certo, e o chamado já chegou a outros 17 países, incluindo o Brasil. Aqui, conta com 50 membros. Em entrevista à Folha, o grupo explica sua atuação e relata seus planos.

A discordância entre a Aliança LGB e o movimento LGBTQIA+ tem origem na semântica de uma palavra: gênero.

A Aliança afirma que a ideia de gênero como identidade ameaça a própria existência homo e bissexual. “Ignorar a realidade biológica é negar a atração por pessoas do mesmo sexo”, diz o grupo.

Para o grupo de lésbicas, gays e bissexuais, o gênero é uma construção social cujo marcador principal é o sexo de nascimento. Essa argumentação vai contra o pensamento da comunidade trans, que vê o gênero como identidade e acredita que ele pode ou não ter relação com o sexo biológico.

Conforme a aliança, a segunda teoria afeta diretamente a existência homo e bissexual. “Ignorar a realidade biológica e a existência do sexo é também negar a existência da atração sexual por pessoas do mesmo sexo”, defendem.

O embate entre a Aliança LGB e a comunidade trans não se resume ao campo das palavras. Os dissidentes se opõem a temas sensíveis para aqueles inconformados com seu gênero de nascimento, como a transição de sexo na menoridade.

Com informações de Folha de S. Paulo

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João Fonseca é campeão do ATP 500 da Basileia e conquista maior título de um brasileiro desde Guga Kuerten

João Fonseca na final do WTA 500 da Basileia — Foto: REUTERS/Pierre Albouy

João Fonseca ergueu o troféu do ATP 500 da Basileia. Neste domingo, o tenista de 19 anos não deu chances para o espanhol Alejandro Davidovich Fokina, número 18 do mundo, e venceu por 2 sets a 0 a final do torneio na Suíça – parciais de 6/3 e 6/4. Foi a maior conquista de um brasileiro em chaves masculinas de simples desde o título de Gustavo Kuerten no Masters 1.000 de Cincinnati, em 2001, quando João nem era nascido.

Quinta taça no currículo

O troféu da Basileia é o segundo da carreira de João Fonseca em duas finais na ATP. Em fevereiro, ele foi campeão do ATP 250 de Buenos Aires. Também tem no currículo o ATP Next Generation de 2024, torneio que reúne os melhores jovens tenistas da temporada. Conquistou ainda três títulos de Challenger, sendo dois deles neste ano.

Maior título do Brasil desde Guga

A conquista de João Fonseca é a maior do tênis do Brasil em chaves de simples masculinas desde o título de Gustavo Kuerten no Masters 1.000 de Cincinnati, em agosto de 2021, quando o tenista de 19 anos nem era nascido. João foi o primeiro brasileiro a alcançar uma final de ATP 500 desde que a categoria foi criada, em 2009. Foi também o quinto mais jovem do mundo a disputar uma decisão desse nível, e o segundo mais jovem campeão da Basileia, atrás apenas do americano Jim Courier, campeão de 1989.

Subindo no ranking

Com os 500 pontos da Basileia, João Fonseca soma agora 1.615 pontos. No início do ano, o jovem tenista ocupava o 145º lugar da ATP. Ainda era promessa do tênis mundial. Dez meses depois, subiu mais de 100 posições, alcançando o 28º posto. É o sexto melhor brasileiro da história entre homens e mulheres.

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Geral

VÍDEO: Amiga expõe vídeo de agressões de Dado Dolabella a Marcela Tomaszewski

Um vídeo divulgado com exclusividade pelo jornalista Erlan Bastos mostra o momento em que Marcela Tomaszewski, então namorada de Dado Dolabella, aparece abalada após ter sido agredida pelo ator.

De acordo com informações, a discussão teria começado por um desentendimento envolvendo o sal na comida, e acabou resultando na agressão. O episódio reacende o debate sobre o histórico de comportamentos violentos de Dado Dolabella, que já foi acusado de agressão por outras ex-companheiras.

Quem também compartilhou as imagens foi Rafa Clemente, conhecida dos dois, que também deu detalhes de bastidores sobre o relacionamento entre Marcela e Dado.

Antes de compartilhar as imagens, Rafaela criticou Dado Dolabella pelas atitudes e também falou sobre a amiga, que a teria bloqueado quando ela pediu para que Marcela apagasse um vídeo onde ela desmente que tenha sofrido agressões. “Postarei aqui tudo o que você me enviou da agressão”, afirmou.

Com informações do Canal Paulo Mathias e Metrópoles

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Geral

Continuidade da negociação entre representantes de Brasil e EUA é adiada para segunda-feira

Foto: AP Photo/Mark Schiefelbein

A reunião entre Brasil e Estados Unidos para discutir a suspensão das tarifas sobre produtos brasileiros, prevista para este domingo (26), foi adiada para segunda-feira (27), às 8h.

O adiamento ocorreu devido a conflitos de agenda das equipes. O novo horário foi definido em uma ligação, por volta das 21h em Kuala Lumpur (9h no Brasil), entre o ministro Mauro Vieira, o secretário-executivo do MIDC Márcio Rosa, o assessor internacional do Planalto Audo Faleiros e o chefe do USTR, Jamieson Greer.

O resultado da negociação será apresentado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista à imprensa.

Enquanto isso, chamou atenção o silêncio dos EUA sobre o encontro entre Lula e Donald Trump. O ex-presidente americano não se pronunciou nas redes sociais, e a Casa Branca apenas publicou uma foto dos dois, acompanhada de uma breve frase de Trump reclamando das perguntas dos jornalistas.

Com informações de Valor Econômico

Opinião dos leitores

  1. O galeginho dos olhos azuis está levando luladrao na vaselina como lula faz com seus jumentos eleitores e como a Globo lixo faz com seu alienados.. kkl

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Geral

Maior projeto social de reprodução assistida do Brasil, o Ninho Solidário, em parceria com o DNA Fértil, anuncia as duas mulheres contempladas com FIVs gratuitas

O maior projeto social de reprodução assistida do Brasil, o Ninho Solidário, acaba de escrever um novo capítulo de amor e superação no Rio Grande do Norte. No último dia 23 de outubro, foram anunciadas as duas mulheres contempladas com a Fertilização in Vitro (FIV) gratuita da 12ª edição do projeto, realizado pelo Nós Tentantes, com apoio do DNA Fértil e da Igenomix Brasil.

As selecionadas foram Karla Pimenta Lima, de 41 anos, moradora de Angra dos Reis (RJ), e Valéria Felizardo, de 45 anos, de Parnamirim (RN). Ambas participaram da edição 2025, que trouxe o tema “Mamãe de Anjo”, voltado a pacientes que enfrentaram a perda dos filhos.

A história de Karla é marcada por uma dor profunda e pela força em recomeçar após a perda do filho Pedro. “Perder Pedro me tirou a perspectiva de futuro, a alegria de viver e a beleza da vida. Manter-me viva um dia após o outro foi a minha maior superação nessa vida”, contou emocionada. Durante a live de anúncio dos vencedores, ela relembra o momento em que ouviu o nome do filho. “Quando a Karina falou o nome de Pedro, eu comecei a tremer, mal conseguia falar e só chorei. Chorei até dormir.”

Aos 41 anos, ela encara a oportunidade como uma nova chance de ser mãe. “Eu senti que essa seria a minha última tentativa, sabe? Ser chamada de mamãe era o melhor som do mundo.”

Valéria Felizardo, perdeu uma gestação de gêmeos e teve sua única filha , Márcia Anália, 23 anos, morta por feminicídio, descreveu o momento como um renascimento. “A emoção de descobrir que eu fui selecionada no projeto Ninho Solidário é indescritível, surreal. É como se a vida tivesse sendo me devolvida”, disse. Para ela, a oportunidade representa mais do que a chance de uma nova gestação: é um reencontro com o sentido da vida. “Não substitui minha filha, não substitui filho nenhum. Mas são razões, são motivos pra viver, pra buscar. Foi uma emoção totalmente indescritível, surreal e tão boa. E fé.”

A médica Dra. Kyvia Mota, especialista do DNA Fértil, reforça a importância de projetos como este. “A história dessas mulheres é de superação e muita dor. O projeto vai devolver para elas um pouco de esperança na vida. E isso é o que nos emociona. Vamos tornar esse projeto anual no DNA Fértil.”

Para Karina Steiger, idealizadora do Ninho Solidário e fundadora do projeto Nós Tentantes, o propósito vai além da medicina: “O Ninho Solidário nasceu para oferecer esperança e acessibilidade a famílias que encontram na barreira financeira o maior obstáculo para realizar um tratamento de Fertilização in Vitro. Com a união da nossa rede de apoio e dos filiados da plataforma, já impactamos mais de 3 mil famílias e possibilitamos que famílias de diferentes histórias e configurações familiares tenham acesso a um tratamento 100% gratuito.”

Com o apoio do DNA Fértil, referência em reprodução assistida no Nordeste, e da Igenomix Brasil, o Ninho Solidário segue transformando histórias de perda em novas oportunidades de vida.

Nesta edição, além da FIV gratuita completa, o projeto também inclui o Teste de Compatibilidade Genética (CGT), que aumenta a segurança na formação dos embriões.

Mais do que um tratamento, o Ninho Solidário reafirma que a reprodução assistida também é um ato de amor, acolhimento e esperança, um recomeço possível para quem nunca desistiu de sonhar.

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Geral

Menina de 7 anos é morta durante tentativa de assalto em São José de Mipibu

Foto: reprodução

Uma criança de 7 anos, identificada como Cecília Cândido Duarte, morreu após ser baleada durante uma tentativa de assalto na noite de sábado (25) em São José de Mipibu, na Grande Natal. Segundo as primeiras informações, criminosos saíram da mata próximo à linha do trem e tentaram roubar o carro da família e efetuaram um disparo que atingiu a menina quando a pessoa que conduzia o veículo tentou fugir diante da ameaça. Cecília foi levada para uma UPA do município, mas não sobreviveu à tentativas de reanimação.

O caso será investigado pela Polícia Civil, e o corpo passou por perícia na Polícia Científica do RN (PCI-RN).
Em nota, a Prefeitura de São José de Mipibu lamentou a morte da criança e prestou solidariedade à família. “Neste momento de dor, externamos nossa solidariedade e o mais profundo sentimento de pesar aos familiares e amigos, pedindo a Deus que conceda força e consolo a todos”.

Com informações de Portal da Tropical

Opinião dos leitores

  1. Criança: Vítima de um marginal ( de acordo com a direita).
    Assassino: vitima da sociedade ( de acordo com a esquerda).
    A percepção só muda, quando você se torna a vítima igual a criança.

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Gastronomia

PAPO DE FOGÃO – Sabor & Tradição: Confira as receitas de Nhoque do Sertão; e mil folhas com brigadeiro de milho e calda de goiabada

NHOQUE DO SERTÃO
Nhoque
Ingredientes:
850g de banana da terra cozida e sem casca
150g de farinha de arroz
1 gema (25g)
5g sal
50g de manteiga de garrafa

MODO DE PREPARO:
Cozinhe a banana por 30min até ficar bem macia, ou no forno ou no vapor. (importante que as bananas estejam bem amarelas).
Retire a casca, amasse bem a banana no espremedor de batata e espere esfriar.
Coloque a gema e a farinha de arroz, aos poucos, e sove até ficar uniforme. Com ajuda de mais farinha, abra rolinhos e corte o noques com a espátula ou com uma faca.
Numa frigideira quente coloque um pouco de manteiga da terra, doure os nhoques e ajuste o sal.

CARNE DE SOL
1kg de bombom de alcatra limpo sem gordura
30g de sal
⁠40g de manteiga de garrafa

Modo de preparo:
Pese a carne e salgue na proporção de 3% do peso.
Leve para a geladeira em uma peneira por 48h.
Lave os cortes e seque bem com papel toalha.
Aqueça bem uma frigideira e sele a carne de todos os lados até ficar bem dourada.
Leve ao forno por 10 min a 200g. Se tiver um termómetro veja a temperatura no interior da carne(40º mal passada/60º ao ponto)
Ao atingir a temperatura do forno deixe descansar ambiente por 6 minutos e fatie bem fino.

BASE FONDUTA DE QUEIJO DE MANTEIGA
⁠500ml de leite integral
800g de queijo de manteiga ralado grossa
3g sal

MODO DE PREPARO:
Leve tudo ao fogo baixo até dissolver todo queijo e ficar um creme.

Tempo de preparo: 48h
Tempo de cozimento: 40min

DICA RÁPIDA

MIL FOLHAS COM BRIGADEIRO DE MILHO E CALDA DE GOIABADA

10 unid de folhada doce Jucurutu

Brigadeiro de milho
65g de leite condensado
30g de milho verde
40ml de leite integral
5g de manteiga sem sal

Modo de preparo:
Passe o milho no processador.
Em fogo baixo, coloque o leite condensado, o milho verde, o leite integral e a manteiga em uma panela antiaderente.
Cozinhe, mexendo sempre, até que a mistura engrosse e desgrude do fundo da panela (aprox. 10–12 minutos).
Retire do fogo e transfira para um recipiente. Deixe esfriar antes de servir.

Calda de goiabada
80g Goiabada
15ml vinho do Porto
5g manteiga sem sal

Modo de preparo:
Em uma panela pequena, derreta a goiabada com o vinho do Porto e a manteiga em fogo baixo.

Mexa até formar uma calda lisa e brilhante.

Sirva sobre o brigadeiro de milho ou como acompanhamento de sobremesas.

Montagem:
Abra uma bolacha mil folhas ao meio e coloque o brigadeiro de milho cobrindo toda a bolacha.
Coloque um pouco da calda de goiabada sobre o brigadeiro.
Coloque a outra banda da bolacha por cima e aperte um pouco, pra fixar.
Vire de lado e com a ajuda de um saco de confeitar coloque a calda de goiabada sobre as bolachas.

Sirva em seguida.

Tempo de preparo: 15min
Tempo de cozimento: 20min

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Geral

Governo Lula ainda busca recursos para comprar livros didáticos para 2026

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Ministério da Educação (MEC) ainda tenta garantir recursos para entregar todos os livros didáticos previstos para 2026. A pasta pede desde agosto que o orçamento do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) seja ampliado de R$ 2,3 bilhões para R$ 3,7 bilhões.

Sem o reforço, o MEC admite risco de atraso ou até falta de material para estudantes da rede pública. Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelas compras, o aperto no orçamento se deve aos ajustes do novo arcabouço fiscal.

A situação já preocupa editoras e associações do setor. A Abrelivros afirma que não haverá reposição em 2025 de disciplinas como ciências, geografia e história, e que ainda não há garantia de recursos para o material completo do ensino médio em 2026.

O Tribunal de Contas da União (TCU) também investiga possíveis falhas nas compras. Em julho, o governo havia adquirido apenas livros de português e matemática, como forma de contornar a falta de verba.

Outra preocupação é com a produção dos livros em braile. A Abridef alerta que o tempo técnico para impressão não é mais suficiente para garantir a entrega no início do ano letivo de 2026. O FNDE, porém, afirma que o atendimento a estudantes cegos e com baixa visão está assegurado.

Dos R$ 2,3 bilhões previstos, o governo já empenhou R$ 1,3 bilhão e pagou R$ 376 milhões. O MEC tenta liberar mais recursos para evitar o atraso na produção e distribuição — processo que, segundo o FNDE, é complexo e depende de planejamento com meses de antecedência.

Com informações de Folha de S. Paulo

Opinião dos leitores

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VÍDEO: Veja íntegra de conversa entre Lula e Trump na Malásia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os chefes de Estado se encontraram na capital da Malásia na tarde deste domingo (26/10), madrugada no Brasil. O encontro durou cerca de uma hora e marcou o início da reaproximação entre os países e o pontapé para negociação sobre o tarifaço imposto por Washington a produtos brasileiros.

Trump e Lula demonstraram uma postura pragmática. O estadunidense afirmou que seria possível acordar a redução de algumas das tarifas já a partir desta primeira conversa. “Acho que vamos conseguir fazer alguns acordos muito bons que estamos discutindo, e eu acho que vamos acabar tendo um relacionamento muito bom”, disse o estadunidense.

Lula disse que não há impasse grande o suficiente para os dois não resolverem suas divergências e que não há motivos para desavenças com os EUA. O presidente pediu a suspensão das tarifas diante do início da negociação. Ficou acordada uma reunião entre o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado, Marco Rubio, já neste domingo (26/10) que pode levar à suspensão ou redução das taxas para alguns setores.

“É uma grande honra estar com o presidente do Brasil. É um grande país, um grande e belo país. Eu acho que vamos conseguir fazer alguns acordos muito bons que temos falado sobre, e acho que vamos acabar tendo uma relação muito boa”, disse Trump no encontro.

O petista, num momento de descontração, apontou que a agenda de assuntos a serem discutidos era extensa, e que trouxe os assuntos listados em escritos e em inglês. Lula e Trump estão na Malásia para participar da 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). Tanto Brasil quanto Estados Unidos são convidados do bloco econômico, e encontraram no país uma espécie de “terreno neutro” para conversar.

Assista:

Metrópoles

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VÍDEO: Trump elogia Bolsonaro antes de reunião com Lula e ignora pergunta sobre nome do ex-presidente na pauta: “Não é da sua conta”

No encontro em Kuala Kampur, na Malásia, o presidente Lula da Silva (PT) teve que ouvir Donald Trump elogiar Jair Bolsonaro (PL) e lamentar a perseguição que o ex-presidente enfrenta no Brasil.

“Sempre gostei dele. Me sinto muito mal pelo que aconteceu com ele. Sempre achei que ele era um cara honesto, mas ele já passou por muita coisa, já passou por muita coisa”, disse Trump

À pergunta da repórter da Globo se Bolsonaro estaria na pauta de conversa com o petista, Trump respondeu à jornalista: “Não é da sua conta”. No momento da pergunta, Lula fez um gesto de quem não gostou do questionamento.

Com informações de BZ Notícias

Opinião dos leitores

    1. Boiada é uma coisa, quadrilha é outra coisa…
      Entendeu ou terei que desenhar?

    2. O sempre achei aí é uma certeza, que incomoda o de forma sutil, o lembra o outro da certeza em quem é ladrão, por sinal, é interessante os abestalhados vermelhinho comemorar uma conversa com um imperialista convicto, bem como, capitalista de quatro contados, só gente burra não percebe a pegadinha.

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