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A surpreendente lei da Suécia que dá 6 meses de folga do trabalho para empreender

A SUÉCIA TEM UM SISTEMA ÚNICO DE CONCESSÃO DE LICENÇA AOS TRABALHADORES PARA QUE POSSAM LANÇAR UM NOVO NEGÓCIO (FOTO: ALAMY VIA BBC)

Jana Cagin nunca havia pensado em administrar sua própria empresa até ela e seu noivo terem “um daqueles momentos de iluminação” enquanto procuravam um novo sofá em uma loja da rede de móveis e decoração Ikea, em um subúrbio de Estocolmo, capital da Suécia.

Eles notaram que a gama de pernas para móveis disponíveis era muito limitada. Depois de vasculharem a internet e não encontrarem alternativas adequadas, tiveram a ideia de desenvolver sua própria marca de peças de reposição para móveis, para ajudar consumidores a dar um ar artístico às suas novas compras ou a produtos já existentes.

“Ficamos empolgados com essa ideia”, diz ela.

O casal começou a administrar o empreendimento em seu tempo livre. Mas, de acordo com Cagin, foi a possibilidade de tirar uma licença de seu trabalho como psicóloga organizacional que realmente permitiu que as coisas saíssem do papel.

“Começamos a buscar fornecedores, a sair na imprensa, a construir o site”, afirma.

A empresa também foi aceita em um programa de aceleração de empresas iniciantes, que ofereceu treinamento, workshops e orientação. “Se trabalhasse durante esse tempo, não teria conseguido participar, e isso realmente nos ajudou a acreditar em nossa ideia.”

Enquanto isso, saber que ela poderia voltar ao antigo trabalho se as coisas não dessem certo diminuiu o risco financeiro, especialmente porque seu parceiro era freelancer na indústria criativa.

“Nunca me vi como um empreendedora, então, poder ter esse tipo de segurança e algo para me apoiar teve um papel importante.”

Ela não voltou ao seu antigo emprego. Seis anos depois daquele “momento de iluminação”, que aconteceu quando Cagin tinha 31 anos, o negócio de comércio eletrônico do casal agora oferece maçanetas decorativas e revestimentos para armários, bem como pernas para uma variedade de móveis. Eles estão em 30 países e têm seis funcionários em tempo integral.

Licença para empreender é um direito legalmente consagrado no país
Embora nem todas as novas empresas tenham tanto sucesso, a experiência de Cagin de tirar uma folga do emprego fixo está longe de ser única na Suécia. Nas duas últimas décadas, os trabalhadores em tempo integral com empregos fixos passaram a ter o direito de se afastar por seis meses para iniciar uma empresa – ou, alternativamente, para estudar ou cuidar de um parente.

Os chefes só podem negar se houver razões operacionais cruciais que eles não conseguem administrar sem aquele integrante da equipe ou se a nova empresa for vista como concorrente direta. Espera-se que os funcionários retornem à mesma posição de antes após esse período.

MAX FRIBERG TIROU UMA LICENÇA DE SEU TRABALHO EM UMA CONSULTORIA, MAS AINDA TINHA RESERVAS, APESAR DA SEGURANÇA DE NÃO TER DEIXADO SEU EMPREGO (FOTO: REPRODUÇÃO/BBC NEWS BRASIL)

“Até onde sei, este é o único país que oferece um direito legalmente consagrado de tirar uma licença para o empreendedorismo”, explica Claire Ingram Bogusz, pesquisadora de empreendedorismo e sistemas de informação na Escola de Economia de Estocolmo.

“É comum que as pessoas tenham permissão do empregador para iniciar algo desde que isso não interfira com o emprego, e, uma vez que o negócio esteja funcionando, tirem então uma licença para ver se realmente conseguem fazer só aquilo na vida”, diz ela.

“É muito frequente, especialmente entre os empreendedores altamente qualificados que criam empresas de tecnologia.”

Max Friberg, de 31 ano, é um deles. Ele administra uma plataforma de software e optou por tirar uma licença da consultoria em que trabalhava, em vez de deixar o emprego, apesar de ter se dedicado ao projeto durante seu tempo livre por mais de um ano antes de fazer isso. Ele diz estar confiante.

Para ele, perder a vantagem competitiva e o “status social” que ele trabalhou durante anos para alcançar era uma preocupação tão grande quanto a insegurança financeira. A possibilidade de uma licença não remunerada ajudou bastante com algumas dessas preocupações.

“Tinha um emprego fantástico e trabalhado muito durante toda a universidade para obtê-lo e, depois, para mantê-lo e progredir”, explica ele. “Eu me questionava: ‘Estou fazendo uma loucura?’ Mas sentir que poderia voltar tirou um pouco desse medo.”

O segredo da inovação?

A Suécia, com uma população de apenas 10 milhões de pessoas, criou a reputação de ser um dos países mais inovadores da Europa nos últimos anos. As razões mais comumente citadas para que seu cenário de novas empresas crescesse tão rapidamente incluem forte infraestrutura digital, uma cultura de colaboração e seguro de desemprego privado acessível, o que proporciona uma rede de segurança social maior.

Medir exatamente o quanto o direito à licença não remunerada contribuiu para isso é complicado. Embora a tendência – particularmente no cenário tecnológico – tenha sido observada por acadêmicos, sindicatos e empregadores, não há bancos de dados nacionais que detalhem quantas pessoas registradas para tirar uma licença de trabalho iniciam um negócio.

Mas o que os números confirmam é que a crescente demanda por todos os tipos de licenças (incluindo a licença parental remunerada) coincide com o aumento do número de suecos que começam suas próprias empresas.

A SUÉCIA, COM UMA POPULAÇÃO DE APENAS 10 MILHÕES DE PESSOAS, CRIOU A REPUTAÇÃO DE SER UM DOS PAÍSES MAIS INOVADORES DA EUROPA (FOTO: ALAMY VIA BBC)

Em 2017, 175 mil pessoas entre 25 e 54 anos de idade foram licenciadas, em comparação com 163 mil em 2007, de acordo com dados oficiais. O escritório de registro de empresas suecas diz que 48.542 empresas limitadas foram registradas em 2017, em comparação com 27.994 em 2007.

Então, o que o resto do mundo pode aprender com o sistema de licenças não remuneradas da Suécia?

De acordo com Claire Ingram Bogusz, a tendência de se licenciar para abrir uma empresa precisa ser vista no contexto das leis trabalhistas notoriamente rígidas do país nórdico.

Elas tradicionalmente dificultam mais que patrões demitam funcionários em comparação com muitos países. A especialista argumenta que isso pode encorajar alguns funcionários a permanecerem em seus empregos quando têm segurança.

“As pessoas não desistem facilmente de um emprego [permanente] depois que conquistam um”, diz ela. “É análogo a ter uma casa ou um apartamento. Uma vez que você é o proprietário de um imóvel, não desiste dele facilmente.”

Adaptação do modelo

Samuel Engblom, chefe de política da Confederação Sueca para Empregados Profissionais, explica que o governo, sindicatos e empregadores na Suécia apoiam o direito de se afastar como “uma forma de promover a mobilidade no mercado de trabalho”.

“A maioria dos funcionários hesita em deixar um emprego que consideram seguro por algo tão inseguro quanto começar um negócio”, diz ele.

“Talvez seja uma visão bastante sueca – quero dizer, você poderia promover o empreendedorismo tornando-o mais lucrativo, e fazemos isso até certo ponto, mas você também pode promover o empreendedorismo tornando-o menos inseguro.”

Ting Xu, professor da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, cujo trabalho se concentra em finanças empresariais, argumenta que a ampliação do direito à licença não remunerada pode desempenhar um papel crucial no fomento do empreendedorismo, mesmo em países com mercados de trabalho muito mais flexíveis.

Ele cita um estudo de 2016 sobre como ajudar os futuros empreendedores de tecnologia a romper as barreiras geradas pelo medo do fracasso. A pesquisa descobriu que, embora o risco financeiro fosse a principal preocupação, o risco para a carreira estava em segundo lugar.

“O medo de perder uma carreira profissional estável se a sua empresa fracassa é algo que faz muitas pessoas não empreenderem”, argumenta. “Muitos países subsidiam financiamentos para empreendedores. No entanto, a redução do risco para a carreira pode ser igualmente importante e é frequentemente ignorada por quem toma decisões políticas.”

Embora sua pesquisa se concentre na licença parental, e não na licença não remunerada, ela fornece dados empíricos para respaldar essa ideia.

Ting fazia parte de uma equipe de cientistas que analisou uma reforma que ampliou a licença parental no Canadá de alguns meses para um ano inteiro em 2001. Eles descobriram que as mulheres que tiveram um período maior de licença eram mais propensas a serem empreendedoras cinco anos depois em comparação com aquelas que deram à luz antes da mudança.

“Esse resultado é uma forte evidência que mostra que, quando removemos o risco para a carreira, isso pode estimular o empreendedorismo”, conclui.

Há algum lado negativo?

Alguns observadores argumentam que pode ser mais difícil para os empregadores fora da Suécia permitir que os trabalhadores retornem aos seus antigos cargos depois de se ausentarem para administrar um negócio. Esses trabalhadores podem enfrentar discriminação em perspectivas futuras de carreira ou salário. No entanto, na Suécia, esse tipo de preconceito é contra a lei.

“Alguém ter saído e tentado algo novo, ter essa oportunidade e voltar, não é algo visto de forma negativa. É visto de forma neutra na pior das hipóteses e, provavelmente, até de forma positiva, porque a pessoa disse ‘ah, não, esse trabalho é o melhor para mim'”, explica Ingram Bogusz.

Ela argumenta que o foco dos suecos no equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é um “grande fator a favor”, que pode não ser relevante em outros lugares.

“Na Suécia, espera-se que as pessoas tenham um equilíbrio em seu emprego – não apenas em termos de equilibrar suas vidas pessoais, mas também de equilibrar outras coisas que são importantes para elas ou que signifiquem crescimento pessoal. Começar um novo negócio pode ser [parte de] isso.”

Jessica Petterson é uma das pessoas que estão aproveitando ao máximo a oportunidade. A atriz de 30 anos está encerrando um período de licença não remunerada em que passou lançando um serviço de assistente virtual para instituições de caridade. Ela decidiu retornar ao seu emprego permanente em uma organização sem fins lucrativos e dar continuidade a seu empreendedorismo mais lentamente.

“Não ganho o suficiente com a minha empresa para me sustentar e quero comprar um apartamento em breve. Preciso voltar ao meu antigo emprego para receber um salário fixo todos os meses”, explica ela.

“Eles [meus gerentes] estão muito felizes comigo de volta. Eles me deram alguns outros projetos para me dedicar, para que eu não me sinta tão ‘estagnada’ quanto antes.”

No entanto, Samuel Engblom, da Confederação Sueca para Empregados Profissionais, ressalta que, embora muitos empregadores compartilhem dessa atitude positiva em relação à licença não remunerada, outros podem enfrentar desafios administrativos e financeiros ligados à cobertura das responsabilidades de um trabalhador durante a folga.

“Para o empregador, significa perder alguém que conhece o trabalho. Especialmente em campos em que há falta de trabalhadores qualificados, isso pode ser problemático”, diz ele.

Ele sugere que esses desafios podem ser ainda maiores em países com economias menos estáveis ​​do que a Suécia.

Um novo futuro?

É claro que tanto as vantagens quanto os desafios da licença não remunerada só são relevantes quando os funcionários têm empregos permanentes.

Enquanto a grande maioria dos suecos está em empregos estáveis, tem havido uma mudança em direção ao emprego temporário e à “economia do bico” nos últimos anos, que afetou em grande parte os trabalhadores mais jovens.

Em 2017, quase 50% dos jovens suecos entre os 16 e os 24 anos e 18% daqueles entre os 25 e os 34 anos estavam em trabalhos temporários, em comparação com 44% e 14% em 2009, respectivamente.

“É um problema que a Suécia enfrenta, assim como muitos outros países do mundo: essa polarização entre pessoas com empregos permanentes e aquelas que não têm”, diz Ingram Bogarz. “Para os trabalhadores da ‘economia do bico’ e freelancers, as licenças não fazem diferença.”

Legisladores suecos estão monitorando a tendência de perto. Recentemente, um comitê do governo foi solicitado a investigar como mais segurança poderia ser fornecida para estes tipos de trabalhadores.

Enquanto isso, o direito à licença não remunerada para funcionários permanentes parece ter vindo para ficar. Vários sindicatos chegaram a acordos coletivos com empregadores que expandem os direitos dos trabalhadores à licença não remunerada, oferecendo-lhes 12 meses de folga para tentar iniciar um negócio, em vez do requisito padrão de seis meses.

O que é vital que todos os empreendedores lembrem, de acordo com Ingram Bogarz, é que, independentemente de terem ou não direito a licença não remunerada, iniciar um negócio continua sendo algo arriscado.

“A desvantagem de passar do emprego permanente para o empreendedorismo é real aqui na Suécia, como em qualquer outro lugar. Você passa de um emprego estável e muitas vezes decente para receber uma quantia de dinheiro instável e provavelmente menor”, explica ela.

“Mas uma licença significa que você pode ter o melhor dos dois mundos: a segurança de um trabalho que não vai a lugar algum e o tempo livre para buscar o que é importante para você.”

Época, via BBC

 

Opinião dos leitores

  1. É porque na SUÉCIA existem 14 sindicatos….aqui na república das bananas existem 16.700 sindicatos mamando no dinheiro do VERDADEIRO TRABALHADOR, aqui no RN tem professora que nunca entrou em sala de aula , bancário que não sabe aonde fica o Caixa , enfermeiro que não sabe a cor de um sangue, metalúrgico que se aposentou por causa de um DEDINHO MINGO, Entenderam porque as coisas não funcionam no Brasil ? É porque uns trabalham e outros MAMAM DO DINHEIRO DO REAL TRABALHADOR

    1. Vai ver qto ganha um deputado, um ministro, um juiz, um secretário, e o que tem de mordomias no serviço público. a resposta é um salário razoável, nunca comparado com esses daqui, e nenhuma mordomias, nem assessores aos montes como é no Brasil. E olhe que é país de 1o mundo. Enquanto aqui, num país quebrado, esse povo são incontáveis, ganham rios de dinheiro, mordomias sem limites e muitos assessores. Por isso que estamos onde estamos. Enquanto não parar essa farra, ficamos na m****

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Geral

[VÍDEO] EXTREMOZ: Marcelo ‘Pica-Pau’ não se entrega; polícia faz pronunciamento e detalha ocorrência que já dura mais de 8h

Imagens: Via Certa Natal

A Polícia Militar se pronunciou oficialmente pela primeira vez desde o início da ocorrência no Portal do Sol, em Extremoz, neste sábado. Marcelo ‘Pica-Pau’, alvo da operação, ainda não se entregou apesar das negociações e ainda porta arma de grosso calibre.

O Capitão Vinícius, da PM, confirmou que três policiais se feriram durante a ocorrência que já dura mais de 8 horas, dois por estilhaços e um terceiro por um tiro de fuzil disparado por Marcelo, que acertou o braço do policial, que foi levado ao hospital. Os três estão bem.

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Brasil

Choques, quedas e acidentes: mortes em roubos de cabos elétricos no Brasil aumentam mais de 200% nos últimos dez anos

Homem se pendura em fiação para furtá-la: crime é motivado pelo valor do cobre, que se valorizou nesta década — Foto: Reprodução

Além de resultar em quedas de luz — foram mais de 88 mil interrupções no ano passado, no país — os roubos de cabos elétricos, especialmente de concessionárias de energia e empresas de telecomunicação, vêm gerando alta de mortes. No ano passado, foram contabilizadas 54 vítimas fatais por choques elétricos, quedas e outros tipos de acidentes durante esses furtos. A quantidade é 260% maior do que o registrado há dez anos, e é mais uma evidência do crescimento recente do problema.

De 2014 a 2024, houve 342 mortes em 452 acidentes registrados durante roubos de cabos no Brasil, segundo dados levantados pela Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel). Os furtos são motivados pelo valor do cobre, o material mais usado no cabeamento para condução de energia e um dos metais que mais se valorizou nesta década.

O quilo do cobre, uma commodity, custava cerca de US$ 6,2 em 2019. Na sexta-feira, foi cotado em US$ 12,8 (cerca de R$ 71) no fechamento das bolsas globais. Ou seja, o valor dobrou no período, como efeito da demanda crescente, impulsionada pelo mercado de carros elétricos e de energia renovável, enquanto há problemas de oferta de grandes produtores, como Chile e Peru.

Roubo de fios e cabos sempre existiu, acontece que o cobre aumentou de preço nos últimos anos, e aí vira atrativo — afirma Edson Martinho, diretor executivo da Abracopel.

Na dinâmica desse tipo de crime, o cobre roubado é vendido para mercados clandestinos e transformado em outras peças que servem para diferentes aplicações, como aparelhos eletrônicos e construção civil. No dia a dia são vistos casos isolados, mas investigações ainda vêm apontando participações de quadrilhas especializadas.

No mês passado, a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou a operação Caminhos de Cobre contra uma rede de receptação e comércio clandestino de cabos e metais. Segundo os investigadores, a quadrilha movimentou mais de R$ 2,5 bilhões, com indícios de atuação coordenada para lavagem de dinheiro. Outro esquema investigado pela polícia do Rio neste ano envolvia empresários de ferros-velhos e traficantes do Comando Vermelho. O cobre roubado, inclusive em cabos subterrâneos, era vendido a metalúrgicas do Rio e de São Paulo e o lucro dividido com a facção.

O GLOBO localizou prisões noticiadas ou investigações de esquemas de roubo de cabos e cobre em pelo menos cinco estados no ano passado: Goiânia, Rondônia, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo, além do Distrito Federal. Procurada, a Polícia Civil de São Paulo, estado onde houve mais mortes relacionadas aos roubos, afirmou que mais de 7,2 toneladas de fios de cobre foram apreendidas somente neste ano, e que 60 pessoas foram presas em 2023 e 2024, quando houve apreensão de 637 quilos.

Medidas de prevenção

Glaucio Silva, diretor de vendas de uma empresa que fabrica um software de segurança, com monitoramento e alertas em casos de roubo — vendido para empresas de energia e telecomunicação e órgãos públicos —, afirma que faltam medidas de prevenção a esse crime no país. Segundo ele, uma necessidade é a marcação dos cabos, para melhorar a rastreabilidade das peças roubadas.

— Outras mudanças podem ser na via pública, melhorando iluminação, monitoramento com câmeras ou substituir o cobre por alumínio, que é menos atrativo — afirma o executivo da Genetec Brasil, que alerta que o cenário atual aumenta o custo para o consumidor. — As empresas precisam transferir os gastos para alguém. No final, é um problema de segurança pública que impacta a sociedade de maneira forte.

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Geral

ABC marca no último lance e empata mais uma na série C

Foto: Kely Pereira/assessoria Floresta

Jogando fora de casa, o ABC empatou por 1 a 1 contra o Floresta (CE) neste sábado, no estádio Domingão, no interior cearense. A partida era válida pela 14ª rodada do campeonato.

A equipe cearense abriu o placar aos 44 minutos do primeiro tempo após Jean aproveitar uma cobrança de escanteio na área e completar para o gol defendido por Pedro Paulo, que não teve chances de defesa.

No último lance da partida, Bruno Leite cruzou na área e Joãozinho empatou para o alvinegro. O goleiro do ABC que impediu a equipe cearense de marcar mais gols com boas defesas, em especial no segundo tempo do jogo. O ABC chega à 13ª colocação com 16 pontos. O próximo jogo do alvinegro é no sábado (2), às 19h30, no Frasqueirão, contra o Figueirense.

Tribuna do Norte

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[VÍDEO] EXTREMOZ: Marcelo ‘Pica-pau’ diz que só se entrega com a presença da imprensa

A irmã de Marcelo ‘Pica-pau’, o homem que segue cercado em uma residência, no Portal do Sol, em Extremoz, desde o fim da manhã deste sábado (26), em uma operação policial, afirmou à irmã durante tentativa de negociação que só se rende e deixa o local com a presença da imprensa.

A irmã de Marcelo conversou com a equipe do Via Certa Natal e afirmou que ele está bastante nervoso e irredutível, segundo relatou o repórter Hudson Silvestre.

Marcelo Jhonny Viana Bastos, vulgo Pica-pau, é um dos criminosos mais procurados do RN, responsável por diversos assaltos a bancos e instituições financeiras no estado. Além disso, o criminoso é suspeito de envolvimento na morte do vigilante Janielson Carvalho Correia, em agosto do ano passado, durante um assalto a um carro-forte no estacionamento de um supermercado no bairro Capim Macio, zona Sul de Natal.

Abaixo, o momento em que a irmã de Marcelo tenta convencê-lo a se entregar:

Com informações de Via Certa Natal 

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Geral

VÍDEO: Denúncia sobre veículos que estariam fazendo passeios turísticos clandestinos gerou confusão em que mulher sacou arma e atirou para cima próximo à Barreira do Inferno

O motivo da confusão na qual uma mulher sacou arma e atirou para cima próximo à Barreira do Inferno, neste sábado (26) foi a denúncia de que veículos estariam fazendo passeios turísticos 4×4 pelas dunas da região de forma clandestina.

A discussão começou quando um grupo de jipeiros locais realizava uma ação para denunciar estes motoristas e os veículos utilizados. Foi nesse momento que uma passageira armada reagiu, alegando ter se sentido ameaçada e efetuou os disparos para cima. Apesar do perigo, não houve registro de feridos.

A cena foi registrada em vídeo e rapidamente se espalhou pelas redes sociais. A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência, mas não há informações oficiais sobre a identificação ou detenção dos envolvidos no caso.

Jipeiros legalizados cobram ação da Polícia Ambiental e do Governo do Estado. Eles denunciam que a atuação de clandestinos compromete a segurança dos turistas e a imagem do turismo local.

Com informações de BNews Natal e Portal N10

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Geral

Operação em Extremoz mira criminoso mais procurado do RN; ele é suspeito de matar vigilante em supermercado

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A operação da polícia no Portal do Sol, em Extremoz, mira o criminoso mais procurado do Rio Grande do Norte, o 01 da listagem, identificado como Marcelo Jhonny Viana Bastos, vulgo Pica-pau.

De acordo com a polícia, ele é responsável por diversos assaltos a bancos e instituições financeiras no estado. Além disso, o criminoso é suspeito de envolvimento na morte do vigilante Janielson Carvalho Correia, em agosto do ano passado, durante um assalto a um carro-forte no estacionamento de um supermercado no bairro Capim Macio, zona Sul de Natal.

Durante a ação deste sábado (26), que já dura há várias horas na Grande Natal, uma intensa troca de tiros está sendo registrada. A ocorrência conta com a participação da Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, além da utilização do helicóptero Potiguar 02. A ação ainda não foi concluída.

Portal da Tropical

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Geral

Fraude no INSS: governo repassou R$ 330 milhões a 500 mil vítimas de fraude em dois dias, diz presidente

App Meu INSS – Foto: Divulgação

O governo federal já repassou cerca de R$ 330 milhões a 500 mil aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) como ressarcimento pelos descontos indevidos relacionados à fraude nas folhas de pagamento.

Os depósitos começaram na quinta-feira (24) e devem se estender até o fim do ano. O balanço foi informado neste sábado (26) pelo presidente do INSS, Gilberto Waller, durante evento em uma agência em Taguatinga, no Disitrito Federal.

“Até ontem [sexta], 500 mil pessoas já receberam. Estamos com agendamento de pagamento, até 30 de novembro, de 1.052.000 pessoas. E 1,2 milhão já assinaram um acordo [com as entidades]”, detalhou Waller.

“Essas 500 mil pessoas representam aproximadamente R$ 330 milhões que já foram devolvidos aos nossos aposentados e pensionistas. É importante lembrar que, embora o INSS esteja adiantando esse valor, a ideia é que esse dinheiro seja ressarcido pelos próprios fraudadores”, complementou.

Segundo o governo, podem aderir ao plano de ressarcimento os beneficiários que contestaram os descontos e não receberam resposta das entidades envolvidas. Ao todo, quase 1 milhão de pessoas já aderiram à devolução — quase metade dos 2,05 milhões de beneficiários aptos.

De acordo com o INSS, os pagamentos serão feitos diretamente na conta em que o benefício é recebido, com correção pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), sem necessidade de informar dados bancários.

Governo vai cobrar das entidades

O reembolso, por enquanto, está saindo do orçamento do próprio INSS.

A Advocacia-Geral da União (AGU), órgão que defende o governo na Justiça, vai tentar cobrar essa dívida das entidades que, segundo a investigação da Polícia Federal, descontaram mensalidades de aposentados e pensionistas sem a devida autorização.

A AGU já conseguiu bloquear R$ 2,8 bilhões em bens dessas entidades para recompor os cofres públicos – mas esse repasse só deve acontecer quando os processos forem concluídos na Justiça, o que não tem data para acontecer.

g1

Opinião dos leitores

  1. Repassando o dinheiro do contribuinte. Quem desviou não teve nada contra ele, nem bloqueio de dinheiro e bens. A esquerda pode tudo!

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Geral

Governadores Tarcísio, Ratinho Jr e Caiado criticam postura de Lula diante do tarifaço: “governo não sabe onde quer chegar”

Foto: Reprodução

Há poucos dias do presidente dos Estados Unidos Donald Trump concluir a imposição de sobretaxas a alguns países, governadores brasileiros criticaram, neste sábado (26), as ações do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação às tarifas de 50% em cima dos produtos brasileiros. As medidas entrarão em vigor, segundo o líder norte-americano, dia 1º de agosto.

Falando para um público formado por investidores, empresários e profissionais do setor econômico, Tarcísio de Freitas (SP), Ronaldo Caiado (GO) e Ratinho Jr (PR) foram aplaudidos diversas vezes, durante participação em evento da XP, especialmente ao direcionarem críticas ao Palácio do Planalto.

Para o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD-PR), “o governo [de Lula] não sabe onde quer chegar”

“Hoje temos um governo que demonstra que não sabe onde quer chegar, é um governo que, sobre uma questão tão importante, que é o tarifaço do Trump, muita vezes o Brasil se vitimiza demais, o Trump fez isso com a China, com Índia, com o Canadá, com o México”, disse o Ratinho Jr.

Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), governador de São Paulo, mostrou preocupação com as tarifas que, entre outros malefícios, tendem a ameaçar as exportações de laranja no estado paulista.

“Estamos conversando, buscando parlamentares americanos, empresas americanas, agentes do governo americano que podem se sensibilizar com o problema. Infelizmente hoje a gente tá vivendo um momento em que se busca tirar proveito do país, querendo dividir o país”, afirmou.

Já Ronaldo Caiado (União-GO), governador de Goiás, disse que Lula “não quer resolver o problema do tarifaço” e que os governadores estão “sofrendo com a irresponsabilidade” das ações do presidente.

“O Brasil é dos brasileiros, mas nem eu, nem o Tarcísio, nem o Ratinho fomos consultados pra ele tomar essa posição, não. Nós, governadores, estamos sofrendo por uma irresponsabilidade do seu Lula, que até hoje não mandou ninguém pra fazer o trabalho da chancelaria. Nós não estamos de acordo com a posição dele”, expôs Caiado.

O painel com os três governadores foi um dos mais aguardados do dia no evento, que reúne lideranças políticas e econômicas para discutir o cenário atual e as perspectivas para o futuro do Brasil.

Acordo com os EUA

Para Ratinho Júnior, o caminho para um acordo do governo brasileiro com os Estados Unidos é o diálogo.

“É alguém ir lá e sentar com os Estados Unidos…e parar de falar da desdolarização do comércio. A Índia nunca tocou nesse assunto, a China nunca tocou nesse assunto, aí foi um brasileiro querer falar de desdolarização do comércio, quer dizer, uma falta de inteligência”, declarou.

Tarcísio segue a mesma linha do governador do Paraná e acrescentou que “se a gente não botar a bola no chão, não agir como adulto e resolver o problema, quem perde é o Brasil”.

Ronaldo Caiado disse que o governo “destruiu” o Itamaraty, “hoje é um Itamaraty muito mais ideológico. O Brasil fica cada hora com uma frasesinha de efeito: ‘Ai o imperador do mundo, ai eu vou chupar jabuticaba’, não tem nada de responsabilidade”.

Recado para Trump

Durante evento em São Paulo na última sexta-feira (25), Lula afirmou que determinou o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), líder da comitiva de mediação com os Estados Unidos. No entanto, segundo o petista, “ninguém quer conversar com ele”.

“Queria dizer pro presidente Trump, que esse moço aqui, o Geraldo Alckmin, é o meu vice-presidente, o cara mais calmo que eu conheço, um exímio negociador, não levanta a voz e não manda carta, ele só quer conversar”, disse o presidente brasileiro.

Lula ainda mandou um recado para Trump: “O dia que você quiser conversar, o Brasil está pronto e preparado pra discutir e te mostrar o quanto você foi enganado com as informações que te deram. Você vai saber a verdade sobre o Brasil e quando você souber da verdade você vai falar: ‘Lula, eu não vou mais taxar o Brasil, vamos ficar do jeito que tá’.

“Eu quero que o Trump nos trate com a delicadeza e o respeito que eu trato os Estados Unidos e o povo americano”, finalizou.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Tenho dito, quem sustenta esse governo é a narrativa de golpe de estado, inclusive, para que Bolsonaro não seja candidato na próxima eleição. Vocês acham que o sistema vai se render ao Trump? O Brasil inteiro tá vendo quais foram as exigências do Trump, até agora, nada foi feito, nem vai ser

  2. Os Americanos não senta com Alckmin, estava na posse tirando fotos com ditadores.
    Não é inteligente colocar um cara desses para dialogar com americanos.

  3. Todos brasileiros sabem que Lula não tem nenhuma cultura nem diplomacia, para tratar de um assunto de grande importância que é esse com o Presidente Trump, o Lula não tem nenhuma cultura e diante de Trump ele é considerado a uma folha seca, desprezada e abandonada na beira de um jardim .Voltando ao passado, quando o Lula surgiu como político ele já tinha um passado negro, quando vendia as greves dos trabalhadores na indústria, época em que ele era presidente do sindicato dos metalúrgicos. Bem para ser presidente de um sindicato qualquer trabalhador por ser, porque ali quem gritar mais alto é a pessoa favorita, e esses sindicatos nada exige esse presidente não passa por nenhuma sabatina por pessoas de cultura visando fazer uma filtragem do pretendente ao cargo. Se o Lula tivesse passado por esse teste com certeza ele não teria encontrado nem vaga para ser prefeito de uma pequena cidade do interior . Mas os brasileiros são cegos, porque elegeram um analfabeto para presidente, o seja para o cargo maior esfera da política.Essa pessoinha que já pastora o Pais pela primeira vez, é de se lamentar a sua postura e seu comportamento, diante das pessoas polidas. Imagine um homem desse frente e frente do Trump, um homem experiente, tarimbado, que Manda no Maior Pais, ou seja de maior importância do mundo. Sabemos que no Brasil tem pessoas preparadas para tal, mas o presidente é ele, eleito por grande parte do Brasil, sem a menor noção, e talvez por paixão, porque na verdade Lula é um mentiroso, fala mal de 10 palavras pronunciadas 4 tem erro de português.Seria uma vergonha uma pessoa dessa ainda ter o amostramento de querer discutir com Tramp, não se sabe o que iria acontecer, o que acho que o Tramp, diante do seu imenso poder e sua cultura pararia essa reunião logo que Lula falace nois vai vr o que pudemo faser hoge se você mim deichar fala.Era assim mesmo o seu linguajar.

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Polícia

VÍDEO: Após 4h de ocorrência em Extremoz e tentativas frustradas de negociação, nova intensa troca de tiros

O clima continua tenso em Extremoz. Após 4h de ocorrência que começou com troca de tiros, no Portal do Sol, seguida de tentativas de negociação para rendição dos bandidos sem êxito, uma nova e intensa troca de tiros começou por volta das 15h50, quando as forças policiais tentaram se aproximar da residência na qual está a quadrilha.

De acordo com a reportagem do Via Certa Natal, em cada tentativa de negociação que era feita pelos policiais, eles eram recebidos à bala e revidavam. Um indivíduo dentro da casa cercada pelos policiais resiste em se entregar.

VEJA TAMBÉM: VÍDEO: Ocorrência em Extremoz tem intenso tiroteio, bandidos cercados e moradores assustados

Com informações de Via Certa Natal

Opinião dos leitores

  1. PRONTO, o Via Certa e blogs divulgando a localização dos atiradores da Polícia em tempo real pra comunidade e para os criminosos! ENQUANTO NINGUÉM SABE COMO ESTÁ A SITUAÇÃO DENTRO DA CASA, OS BANDIDOS ACOMPANHAM EM TEMPO REAL A MOVIMENTAÇÃO DAS EQUIPES.

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Geral

Dois deputados contestam decisão de Moraes sobre retirá-los de protesto na Praça dos Três Poderes e dizem que nem estavam no local

Imagem: Reprodução / X

Os deputados Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Cabo Gilberto Silva (PL-PB) criticaram neste sábado, 26, pelas redes sociais a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de mandar retirá-los de acampamento próximo à corte. Ambos negaram que estivessem lá.

“Estou no Rio de Janeiro, trabalhando na minha base eleitoral. Não estou em frente ao STF, como ele decidiu afirmar em sua decisão de me retirar”, escreveu Cavalcante em post na rede social X.

“DITADURA! MIL VEZES DITADURA! DITADURA VESTIDA DE TOGA!”, disse o deputado.

O ministro do STF assinou ainda um complemento da decisão proibindo a instalação de novos acampamentos num raio de um quilômetro da Praça dos Três Poderes, da Esplanada dos Ministérios e até mesmo de quartéis das Forças Armadas. Moraes justificou que adotava a medida para evitar um novo 8 de Janeiro.

A ordem de Moraes alcançava os deputados Hélio Lopes (PL-RJ), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Cabo Gilberto Silva (PL-PB), Coronel Chrisóstomo (PL-RO) e Rodrigo da Zaeli (PL-MT).

O deputado Cabo Gilberto Silva também usou as redes sociais para questionar a decisão de Moraes. O parlamentar chamou a decisão de “mais um erro grave do STF” e disse que está trabalhando na Paraíba.

“Mais um erro grave do STF, eu estou trabalhando na Paraíba nesse momento, não estou na praça dos três poderes em Brasília como afirmou a decisão!”, escreveu.

Opinião dos leitores

  1. Primeiro levaram os comunistas,
    Mas não falei, por não ser comunista…
    Depois, perseguiram os judeus,
    Nada disse então, por não ser judeu…
    Em seguida, castigaram os sindicalistas
    Decidi não falar, porque não sou sindicalista…
    Mais tarde, foi a vez dos católicos,
    Também me calei, por ser protestante…
    Então, um dia, vieram buscar-me.
    Nessa altura, já não restava nenhuma voz,
    Que, em meu nome, se fizesse ouvir…

  2. Querem um lenço?
    😭😭😭😭😭😭😭
    Quando forem chorar, mandem áudio 👍
    🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣

    1. Ajudar um idiota é como pegar num cão pelas orelhas… Isso é pela liberdade dos teus filhos, Luiz, caso você reproduza kkkkkkk

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