Jornalismo

Advogado da Prefeita Cláudia Regina diz que a decisão não foi fundamentada

CLAUDIA REGINA

Na decisão, Herval Sampaio manda Cláudia Regina (DEM) e Wellington Filho (PMDB) serem depostos do cargo e o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD), ser empossado no lugar até que sejam realizadas novas eleições.

O advogado Humberto Fernandes, que representa a coligação Força do Povo, disse em entrevista exclusiva ao blog que a prefeita Cláudia Regina (DEM) é a atual mandatária executiva e continuará sendo. Ele mostrou confiança na medida cautelar que apresentará na Justiça Eleitoral ainda neste final de semana.

Como não existe plantão no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) esta só será julgada na segunda-feira. “Cláudia é prefeita hoje, será no sábado, no domingo e na segunda-feira, quando reverteremos essa decisão, tenho certeza, por ela ser frágil e não ter qualquer argumento fático ou jurídico que garanta a sua permanência”, disse o advogado.

Foto: Google

Opinião dos leitores

  1. Seu Bizonho.
    Ela e Ele não foi deposto, foram caçados pela Justiça Eleitoral.
    Desposto e outra coisa.

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Geral

Lula diz que colocará “os problemas na mesa” em encontro com Trump

Foto: Américo Martins

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (24) que pretende discutir abertamente o tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros durante a reunião que terá com o presidente americano, Donald Trump. “Eu espero que role o encontro. Vim com a disposição de que a gente possa encontrar uma solução”, declarou Lula a jornalistas na Malásia, onde recebeu o título de doutor honoris causa pela Universidade Nacional.

Lula negou que Trump tenha feito exigências prévias para o encontro e disse que o diálogo será direto: “Não tem exigência dele e não tem exigência minha ainda. Vamos colocar tudo na mesa e buscar uma solução.” A reunião deve ocorrer no domingo (26), segundo o Itamaraty.

O governo americano anunciou em julho tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, alegando práticas comerciais injustas e citando supostos ataques à liberdade de expressão no país. O comunicado da Casa Branca mencionou nominalmente o processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado no inquérito do “Plano de Golpe”.

Apesar do tom duro, os EUA divulgaram uma lista de exceções que inclui centenas de produtos — entre eles suco de laranja e aviões da Embraer. A expectativa de Brasília é ampliar esse grupo ou conseguir uma suspensão temporária das tarifas enquanto durarem as negociações.

De acordo com fontes do governo ouvidas pela CNN Brasil, a diplomacia brasileira ainda não recebeu sinalizações da Casa Branca sobre novas condições para a reunião, mas o Planalto acredita que o diálogo direto entre Lula e Trump poderá abrir espaço para um acordo comercial mais equilibrado entre os dois países.

Com informações da CNN

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Economia

Excesso de gastos fora da meta fiscal preocupa economistas e põe em xeque credibilidade do governo

Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Economistas têm alertado para o aumento dos gastos públicos que ficam fora da meta fiscal, o que, segundo eles, compromete a credibilidade das contas públicas e passa ao mercado a impressão de que o governo não está totalmente comprometido com o equilíbrio fiscal.

De acordo com a Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado, quase R$ 158 bilhões em despesas devem ficar fora das metas oficiais em três anos — valor suficiente para bancar um ano inteiro do Bolsa Família. Só em 2024, o governo gastou R$ 43 bilhões a mais do que arrecadou, mas registrou oficialmente um rombo de apenas R$ 11 bilhões, já que retirou da conta gastos com a reconstrução do Rio Grande do Sul e outras despesas emergenciais.

Para 2025, a IFI calcula R$ 47 bilhões fora da meta, incluindo o pagamento de precatórios e o ressarcimento a aposentados do INSS vítimas de descontos ilegais. Em 2026, esse número pode chegar a R$ 58 bilhões, com recursos para empresas afetadas por medidas comerciais dos EUA e gastos extras com as Forças Armadas.

O Ministério da Fazenda argumenta que a maior parte desses valores cobre dívidas herdadas de gestões anteriores, e que o governo Lula deve encerrar o mandato com indicadores fiscais melhores do que os dos últimos governos.

Mesmo assim, especialistas afirmam que o uso recorrente de exceções fragiliza a regra do arcabouço fiscal, criada em 2023. Para o diretor da IFI, Alexandre Andrade, a prática “pode refletir falta de compromisso com a sustentabilidade das contas públicas e ferir a credibilidade da política fiscal”.

Com informações do G1

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Política

Dirigente do PT critica Gleisi Hoffmann e acusa ministra de usar governo para “política particular”

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A crise interna no PT ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (24). O presidente do partido no Rio de Janeiro, Washington Quaquá, acusou a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, de utilizar a estrutura do governo federal para favorecer aliados e fazer “política particular”. A crítica foi feita em uma mensagem enviada a um grupo de contatos e obtida por jornalistas. A informação é da coluna do Paulo Cappelli, do Metrópoles.

“Ministra Gleisi, pare de usar a máquina do governo federal para fazer política particular! Não vamos tolerar isso!”, afirmou Quaquá, em tom de desabafo. Ele também direcionou críticas ao deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) — namorado de Gleisi — e ao secretário especial de Assuntos Parlamentares, André Ceciliano (PT). Segundo o dirigente, ambos estariam usando cargos e influência política para fortalecer seus próprios projetos no estado.

“Aqui no Rio, o uso da máquina federal por Lindbergh e Ceciliano serve só a eles! Não falam sequer do Lula! Não organizam nada para fazer campanha para o presidente Lula e Eduardo Paes!”, escreveu Quaquá. O petista cobra mais articulação em torno do presidente e do prefeito carioca, que deve disputar o governo do estado em 2026.

As declarações de Quaquá escancaram o clima de tensão dentro do PT fluminense, que há meses enfrenta divergências sobre alianças e estratégias para as próximas eleições. Enquanto Gleisi e seu grupo defendem uma linha mais centralizada de atuação política, lideranças locais, como Quaquá, pedem maior autonomia e criticam o que chamam de “personalização do poder” dentro da sigla.

Com informações do Metrópoles

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Saúde

Mais de 170 mil brasileiros dependem de diálise por doença renal crônica

Foto: Robina Weermeijer/Unsplash

A doença renal crônica (DRC) segue crescendo de forma alarmante no Brasil e no mundo. Caracterizada pela perda lenta e progressiva da função dos rins, a condição costuma evoluir de forma silenciosa, dificultando o diagnóstico precoce e o início do tratamento adequado. Estima-se que mais de 10% da população global tenha algum grau de DRC — o que representa cerca de 850 milhões de pessoas —, e no Brasil o problema já atinge mais de 170 mil pacientes em diálise, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).

Os principais fatores que explicam esse avanço são o aumento dos casos de diabetes, hipertensão arterial e obesidade, somados a hábitos de vida pouco saudáveis, como má alimentação e sedentarismo. Muitos pacientes só descobrem a doença em fases avançadas, quando já surgem sintomas como inchaço, cansaço extremo e alterações urinárias. Nesse estágio, o tratamento se torna mais complexo e caro, exigindo sessões regulares de hemodiálise, diálise peritoneal ou até transplante. O impacto financeiro também é expressivo: o tratamento de pacientes renais consome bilhões de reais por ano do sistema público de saúde.

Apesar da gravidade, a DRC pode ser detectada e controlada precocemente com exames simples de sangue e urina, que medem a função renal e a presença de proteínas. Campanhas de rastreamento entre diabéticos e hipertensos têm se mostrado eficazes para identificar a doença antes que ela atinja estágios irreversíveis. Novos medicamentos, como os inibidores de SGLT2, inicialmente usados no tratamento do diabetes, também vêm mostrando resultados positivos na preservação da função renal e na redução de riscos cardiovasculares.

A prevenção, no entanto, continua sendo a principal ferramenta de combate. Evitar automedicação, reduzir o consumo de sal e ultraprocessados e adotar um estilo de vida ativo são atitudes que ajudam a proteger os rins. Com o número de pacientes em diálise crescendo ano após ano, especialistas alertam: se nada for feito, a doença renal crônica pode se tornar uma das cinco principais causas de morte no mundo nas próximas décadas.

Com informações da CNN

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Política

Senado mantém apoio a Pacheco para o STF, e oposição compara Messias a ‘novo Dino’

Foto: Marcos Oliveira/Divulgação/Agência Senado

A disputa pela sucessão de Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF) movimenta bastidores em Brasília e tem um protagonista inesperado: o próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Embora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não tenha anunciado oficialmente sua escolha, o petista sinalizou preferência pelo advogado-geral da União, Jorge Messias — movimento que encontra resistência dentro do Senado, inclusive entre aliados.

Diferente das indicações anteriores de Lula, quando o debate se limitou a aprovar ou não nomes como Cristiano Zanin e Flávio Dino, agora há uma articulação ativa pela indicação de um senador. Parlamentares do centrão e de partidos como PP, PSD e União Brasil defendem Pacheco como “ponte” entre os Poderes e figura capaz de reduzir tensões institucionais. Eles destacam seu papel durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e sua postura equilibrada na pandemia, em contraste com o negacionismo do então presidente Jair Bolsonaro.

Já entre a oposição, a rejeição a Messias é mais direta. Senadores de partidos como PL e Novo comparam o advogado-geral ao ministro Flávio Dino, chamando-o de “novo Dino” por considerarem sua atuação “ativista” e próxima ao governo. “Ele tem uma pegada de censura muito similar à do Dino”, disse o senador Eduardo Girão (Novo-CE), que adiantou voto contrário à indicação. Há também o temor de que o Senado, pela primeira vez, rejeite um nome enviado pelo presidente da República.

Mesmo com o favoritismo interno de Pacheco, há quem defenda Messias como nome técnico e preparado. O líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), disse que Lula tem “convicção formada” e lembrou que a escolha é prerrogativa presidencial. Já aliados de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) afirmam que ele alertou o Planalto sobre o risco de derrota no Senado, caso o presidente insista em Messias. Ainda assim, Lula vê em Pacheco um nome estratégico para outro desafio político: disputar o governo de Minas Gerais em 2026.

Com informações da Folha de S.Paulo

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Geral

Lula se irrita com criação da ‘Bet da Caixa’ e convoca presidente do banco para dar explicações

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrou forte irritação com o anúncio de que a Caixa Econômica Federal pretende lançar sua própria plataforma de apostas esportivas, apelidada de “Bet da Caixa”. Surpreso com a notícia, Lula decidiu convocar o presidente do banco, Carlos Vieira, para uma reunião assim que retornar da viagem à Ásia, buscando explicações sobre a iniciativa.

O projeto foi revelado por Vieira na última segunda-feira (20), em entrevista ao site Money Times. Segundo ele, a plataforma deve ser lançada até o fim de novembro e tem projeção de arrecadar entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões até 2026. O empreendimento já recebeu aval técnico da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, responsável por analisar se as empresas cumprem os requisitos formais para operar no setor.

A decisão, no entanto, desagradou Lula e parte do governo, que enxergam contradição entre o discurso crítico do Planalto em relação às apostas esportivas e a criação de uma casa de apostas por um banco público federal. Fontes próximas ao presidente afirmam que a medida pegou o Palácio do Planalto de surpresa e provocou desconforto político.

Desde o anúncio, a iniciativa tem sido alvo de críticas tanto da oposição quanto de vozes ligadas à esquerda, como a influenciadora e economista Nath Finanças. Paralelamente, o governo se prepara para reenviar ao Congresso um projeto que amplia a taxação sobre bets e fintechs, reforçando a posição de Lula de que o setor deve contribuir mais para a arrecadação pública.

Com informações do G1

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Geral

Lula diz que ainda não há exigências de Trump e aposta em acordo para encerrar tarifaço

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (25) que o governo brasileiro ainda não recebeu nenhuma exigência formal do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação à redução ou retirada do tarifaço imposto contra o Brasil. Segundo Lula, o diálogo entre os dois países será o caminho para encontrar uma solução equilibrada. “Não tem exigência dele e não tem exigência minha ainda. Vamos colocar na mesa os problemas e tentar encontrar uma solução. Pode ficar certo que vai ter uma solução”, disse o petista, em Kuala Lumpur, na Malásia.

As declarações de Lula ocorreram após Trump afirmar que está “aberto a rever as tarifas” sobre produtos brasileiros, desde que certas condições sejam atendidas. O americano falou com jornalistas ainda a bordo do Air Force One, pouco depois de deixar Washington rumo à Malásia. “Sim, sob as circunstâncias certas, seguramente”, declarou, ao ser questionado sobre a possibilidade de flexibilizar o tarifaço.

O encontro entre Lula e Trump está previsto para este domingo (26), no Centro de Convenções de Kuala Lumpur, em um campo neutro escolhido para o diálogo entre os dois líderes. O presidente brasileiro ponderou que o acordo pode não sair de imediato, mas demonstrou otimismo com o avanço das negociações. “Espero que role. Vim aqui com disposição para que a gente possa encontrar uma solução”, afirmou.

As equipes diplomáticas dos dois governos ainda discutem detalhes sobre o formato da reunião e se haverá uma sessão aberta à imprensa. O entorno de Lula busca evitar situações de constrangimento público, mas auxiliares do Planalto afirmam esperar uma conversa cordial, como nas últimas interações entre os dois chefes de Estado.

Com informações do Estadão

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Geral

Celso Amorim diz que ação militar dos EUA na Venezuela pode desestabilizar América do Sul

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O ex-chanceler e atual assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, afirmou nesta sexta-feira (24) que uma eventual “intervenção externa” na Venezuela, em referência à ofensiva militar liderada por Donald Trump, pode gerar um grave desequilíbrio político no continente. Segundo ele, qualquer ação nesse sentido “criará um ressentimento imenso” e pode “incendiar a América do Sul”, agravando tensões regionais e ampliando crises como a dos refugiados.

Amorim destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende manter uma postura diplomática no encontro previsto com Trump, no domingo (26), na Malásia. O assessor ressaltou que Lula “não vai dar lições” ao líder americano e espera o mesmo em contrapartida. “É preciso haver diálogo e buscar pontos de convergência”, afirmou, defendendo uma solução negociada para a crise venezuelana e a manutenção da estabilidade política na região.

Durante passagem pela Indonésia, Lula também criticou a postura dos Estados Unidos e condenou as recentes operações militares no Caribe. “Você não pode simplesmente dizer que vai invadir outro país sob o pretexto de combater o narcotráfico. É preciso respeitar a Constituição das outras nações”, declarou o presidente, reforçando que espera discutir o tema diretamente com Trump.

As declarações coincidem com a escalada das ações militares americanas, que já resultaram em dez bombardeios e 43 mortes em supostas embarcações ligadas ao tráfico de drogas em águas internacionais. Nesta sexta, o Pentágono confirmou um novo ataque que matou seis pessoas e anunciou exercícios conjuntos com Trinidad e Tobago próximos à costa da Venezuela — movimento que aumenta a tensão política e militar no entorno do país governado por Nicolás Maduro.

Com informações da Folha de S.Paulo

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Política

Após Lula chamar traficantes de “vítimas”, governo corre para mostrar “recorde” no combate ao tráfico

Foto: Ricardo Stuckert

Lula falou e se enrolou. Na Indonésia, disse que “traficantes de drogas são vítimas dos usuários também”. A frase viralizou — e não foi por bom motivo. A oposição não perdoou, e críticos viram mais uma prova do discurso frouxo do governo.

O governo correu para apagar o incêndio. Nesta sexta-feira (24), a Secretaria de Comunicação Social divulgou nota reforçando que o Brasil não tolera o tráfico. Em 2024, a Polícia Federal apreendeu R$ 7 bilhões em bens de criminosos, e a Polícia Rodoviária Federal confiscou 850 toneladas de drogas — recordes históricos.

As operações contra o crime organizado quase dobraram em dois anos: de 1.875, em 2022, para 3.393, em 2024. A nota cita ainda a PEC da Segurança Pública e outros projetos enviados ao Congresso, que, segundo o governo, visam “desmantelar as estruturas que alimentam o crime”. A prática, pelo menos, mostra resultado — ao contrário das palavras de Lula.

O presidente tentou se retratar nas redes sociais, chamando a frase de “mal colocada” e reforçando que mais importante que palavras são as ações. Citou os recordes em apreensão de drogas e as operações históricas. Mas o estrago já estava feito.

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Mundo

Maduro desafia EUA e anuncia brigada internacional para “enfrentar americanos” no Caribe

Foto: Arquivo

O ditador venezuelano Nicolás Maduro voltou a atacar os Estados Unidos nesta sexta-feira (24), acusando Washington de “inventar uma guerra eterna” enquanto aumenta sua presença militar no Caribe. Segundo ele, os americanos estariam rompendo promessas de paz e preparando confrontos na região.

Para se contrapor, Maduro anunciou a criação das Brigadas Internacionalistas Simón Bolívar, uma força de voluntários de todo o mundo para “defender a Venezuela pela independência, soberania e paz”. O chavista compartilhou vídeos nas redes sociais de apoiadores se preparando para a brigada, mas não deu detalhes de como será a operação ou quem vai comandá-la.

O alerta americano vem junto com a movimentação de um grupo de ataque de porta-aviões para o Caribe, incluindo o USS Gerald R. Ford, maior porta-aviões do mundo, movido a reator nuclear. A frota partiu da Europa por ordem do Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, mas ainda não se sabe onde exatamente será posicionada.

Analistas observam que Maduro usa a retórica de guerra para mobilizar apoio interno e regional, enquanto mantém o controle sobre o país. Até agora, Caracas não detalhou como funcionará sua brigada internacional, e o Departamento de Estado americano não comentou as declarações do ditador, aumentando a tensão militar no Caribe.

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