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O advogado do ex-assessor parlamentar e policial militar aposentado Fabrício Queiroz, Paulo Emílio Catta Preta, afirmou na tarde desta quinta-feira que a prisão do seu cliente foi “totalmente desnecessária e pesada” e que ele descarta fazer uma delação premiada.
Catta Preta visitou o cliente em uma unidade de triagem prisional do Rio antes de Queiroz ser transferido para o complexo de Bangu, na zona oeste.
“Ele (Queiroz) acha que é totalmente desnecessária (a prisão)”, disse o advogado, em entrevista após se reunir por 20 minutos com seu cliente no Rio de Janeiro, para onde foi transferido após ter sido preso.
O advogado foi pessoalmente ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro tentar um habeas corpus para o cliente. Apesar de ser um PM da reserva, o juiz Flávio Itabaiana, que determinou a prisão do ex-assessor parlamentar, proibiu que Queiroz fosse levado para uma unidade especial voltada para PMs ativos e inativos.
O advogado afirmou que o cliente não pretendia deixar o país ou destruir provas sobre o caso da rachadinha da Alerj, conforme indicou a denúncia do MP.
“Ele sempre esteve disposto e à disposição da Justiça, não era procurado nem era foragido. Qualquer intimação que fosse feito ela atenderia” , diss Catta Preta.
O advogado negou que Queiroz estivesse na casa há um ano e revelou que o ex-assessor ia a São Paulo para dar continuidade a tratamentos de saúde.
“Ele tem ido com regularidade por conta da questão médica”, disse.
O tratamento contra câncer, a retirada da próstata e a hipertensão são alguns dos argumentos que o advogado pretende usar para conseguir a libertação de Queiroz.
O ex assessor é acusado de coordenar um esquema de pedágio sobre o salário de funcionários que trabalharam no gabinete do deputado Flávio Bolsonaro. O esquema ficou conhecido como rachadinha da Alerj e a investigação abrangeu gabinetes de outros parlamentares da Casa.
Ao ser questionado se o cliente comandava a cobrança do pedágio, Catta Preta negou.
“Ele disse que isso não existia e que não aconteceu da forma que tem sido dita nas investigações. Não falamos sobre o dinheiro na conta dele”, acrescentou o advogado.
Catta Preta descartou que seu cliente possa fazer uma delação premiada. “Não penso em fazer colaboração, não trabalho com colaboração premiada”, disse.
Questionado, o advogado não soube explicar porque, no momento da prisão, Queiroz estava em um imóvel em Atibaia de propriedade do advogado Frederico Wassef, que defende Flávio Queiroz e também em alguns casos o próprio presidente.
“Ele não me disse por que estava lá, mas disse que ia com alguma regularidade”, frisou.
Reuters
Queiroz cuidado com a covid, tá matando muita gente.
Toda primeira declaração tem essa características , o doutor seque o script já traçado por vários presos . Com o passar do tempo a ficha vai caindo , o aspecto emocional pesa muito e o Indivíduo vai começando a ver que não vale a pena segurar o pepino . Aí vem as vantagens da delação premiada dessa confiança inicial vai desmoronando . Somente uma semaninha com a gororoba de BANGU , já é mais que suficiente . O sr Queiroz , precisa ser muito bem cuidado desde a alimentação que precisa ser provada antes até o contato com demais presos . Como disse muito bem o Bananinha “ o jogo é pesado “ .
Na verdade ele foi preso por ser ligado a família Bolsonaro. Simples assim.
Alguém tem alguma dúvida?
Olha quem foi o deputado estadual que mais roubou no Rio!
Veja se é ventilado a possibilidade de prendê-lo?
Mas, não era essa família que que chamavam todos de corruptos, e eles puros? A casa caiu.