Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino
Uma ala do Supremo Tribunal Federal e integrantes da Procuradoria-Geral da República defendem que o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes deixe a relatoria do inquérito que apura o vazamento de mensagens trocadas entre servidores da corte e do Tribunal Superior Eleitoral.
Um ministro do STF relatou à CNN ver duas situações: que Moraes saia da relatoria ou conduza a apuração com maior discrição. Essa fonte avalia porém essa hipótese cono improvável pelo próprio estilo de Moraes.
O motivo apontado como justificativa é que Moraes é vítima do vazamento e não seria correto ele conduzir investigação nessa condição. Além disso, no limite, ele poderia ser também um potencial denunciado caso se verifiquem irregularidades nas revelações feitas pelo jornal Folha de S.Paulo.
Há incômodo em parte da corte com a exposição que o caso colocou o STF. Um ministro citou à CNN o episódio em que a condução dos inquéritos de Moraes virou alvo de críticas no Congresso dos Estados Unidos.
Na Procuradoria-Geral da Republica, procuradores também relataram à CNN que Moraes deveria deixar a relatoria e repetir o que fez na investigação que apurou ofensas a ele e sua família no aeroporto de Roma.
A posição de uma ala do STF e de integrantes da PGR porém não é unânime. Uma fonte da corte relatou à CNN não ver problemas em Moraes conduzir a investigação. Segundo essa fonte, nesta fase não há diferença entre quem conduz o inquérito e que o debate principal se dará a partir do oferecimento de eventual denúncia.
CNN Brasil
Tudo continua como antes, na Casa de Abrantes. Hoje tenho vergonha de dizer que sou brasileira, aos 76 anos
Ainda bem que meu pai já morreu.
Tudo “farinha do mesmo saco”. Dou um pelo outro e não quero volta.
As máscaras precisam cair, veja a situação de maduro, um absurdo apoiado por Lula, tem ministro do STF que se avalia intocável, triste, isso jamais deveria existir, somos humanos e erramos, alguns porém persistem no erro, as vezes, se for pobre, nem erram, vão logo pagando e caro e isso não é justo.
São tudo “cara de pau”, como um magistrado vai ser relator de um inquérito onde ele é acusado de atos ilícitos?