
Na véspera do que se desenha como a primeira grande greve do seu governo, com manifestações convocadas amanhã em universidades e escolas de 26 estados e do Distrito Federal, líderes de quatro siglas — incluindo o PSL de Jair Bolsonaro — relataram um telefonema do presidente ao ministro da Educação pedindo que cancelasse os cortes orçamentários no Ministério da Educação (MEC).
“O presidente ligou para o ministro na nossa frente e pediu para rever. O ministro tentou contra-argumentar, mas não tem conversa”, afirmou Waldir.
A ordem foi passada por telefone ao ministro da pasta, Abraham Weintraub, nesta tarde. Líderes de quatro siglas reunidas com o presidente no Palácio do Planalto presenciaram o telefonema e confirmaram a informação ao UOL.
A decisão também foi confirmada à reportagem pelo líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (PSL-GO).
O deputado afirmou que não haverá redução em outras pastas para compensar o dinheiro que não será mais retirado da Educação.
Ainda não se sabe como será feito o anúncio do recuo. Há três possibilidades aventadas: um anúncio de Bolsonaro nas redes sociais;
que o ministro Weintraub fale no plenário da Câmara amanhã; que o Ministério da Educação convoque uma entrevista coletiva.
O MEC não havia se manifestado sobre o assunto até o fechamento deste texto.
Na Era FHC, as federais fizeram quase um ano de greve, mas foram olimpicamente ignoradas. Depois todas voltaram à ativa, uma a uma, em doses homeopáticas… Como sempre, todos se divertiram e ninguém sentiu a sua falta. A ignorância acadêmica continua a mesma.
Graças a Deus o senhor tem condições de pagar uma faculdade particular!!!
Mas que bela sintonia. A única certeza que temos é que alguém do governo está mentido. Ou seria o nosso presidente insistindo na sua onda de metamorfose ambulante?