Segurança

Ataques criminosos a carros-fortes crescem 53% no Brasil; região nordeste lidera ranking

O número de ataques criminosos a carros-fortes cresceu 53% no Brasil no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2017. É o que aponta levantamento feito pelo G1 com base em dados da Associação Brasileira de Transporte de Valores (ABTV) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privada (Contrasp).

O país teve 75 ataques a carros-fortes de janeiro a junho de 2018 em 17 estados. No mesmo período do ano passado foram 49 ocorrências e, nos primeiros seis meses de 2016, foram 22 ações. Vídeos gravados por câmeras de segurança mostram como são esses ataques.

Ataques a carros-fortes no Brasil no 1° semestre (Foto: Juliane Monteiro e Karina Almeida/ G1)

O levantamento revela ainda que, nos últimos dois anos, a região Nordeste do país é a que vem acumulando mais casos de roubos e tentativas de assalto a carros-fortes.

Foram 34 ataques nessa região em 2016, 56 ações em 2017 e essa tendência persiste em 2018, quando, de janeiro a junho, quadrilhas armadas com metralhadoras e fuzis atacaram 46 carros-fortes.

As quadrilhas que atuam no Nordeste têm sido chamadas de “novo cangaço”, numa alusão ao antigo bando de Lampião, por atacarem os veículos que passam por estradas cortando o sertão.

Ataques a carros-fortes no Brasil por região ano a ano desde 2016 (Foto: Juliane Monteiro e Karina Almeida/G1)

Nas outras regiões do país também houve um aumento significativo de ataques ao longo de três anos, mas reforçando a dinâmica: a região Sudeste aparecendo em segundo lugar no acúmulo de casos, seguida da Sul, Centro-Oeste e Norte.

Foram mais 13 ocorrências na Sudeste, 11 ações na Sul, três ataques na Centro-Oeste e dois no Norte em 2018.

No âmbito dos estados, São Paulo e Bahia tiveram mais casos no primeiro semestre de 2018: cada um teve dez registros, entre roubos e tentativas de assalto a carros-fortes.

Ataques a carros-fortes e bases operacionais no 1° semestre de 2018 no Brasil (Foto: Juliane Monteiro e Karina Almeida/ G1)

O que pode explicar o aumento

O consultor em segurança pública José Vicente da Silva Filho aponta a “facilidade” dos criminosos em conseguir roubar o dinheiro dos veículos e a “deficiência” das polícias em identificar e prender essas quadrilhas.

“O principal motivo é que é muito fácil. O principal objetivo de qualquer bandido é o dinheiro vivo. O dinheiro vivo está nos veículos de transporte de valores”, diz Silva Filho, que já foi secretário Nacional de Segurança Pública e é ex-coronel da Polícia Militar (PM) de São Paulo. “Como esse recurso é muito farto, dinheiro é farto, através de uma ação um pouco mais espetaculosa, em termos de armamento pesado, esses fatos vão acontecendo.”

“Nós temos uma deficiência da polícia para identificar esses grupos, então há uma tendência de expansão nesse tipo de crime”, aponta Silva Filho.

O especialista afirma ainda que São Paulo e Bahia concentram mais ataques por causa da estruturação das quadrilhas que agem nesses territórios. “Quando há uma concentração desse crime, muito específico, podemos cogitar da existência de grupos organizados que não estão encontrando resistência por parte do trabalho da polícia, principalmente da polícia de investigação.”

 

Ataques a carros-fortes na Bahia no 1° semestre de 2018 (Foto: Juliane Monteiro e Karina Almeida/G1)

Ataques a carros-fortes em São Paulo no 1° semestre de 2018 (Foto: Juliane Monteiro e Karina Almeida/G1)

Ataques a bases

Em 2016, havia mais ataques a prédios das empresas de transporte de valores no Brasil do que a carros-fortes. Foram registrados sete casos de invasão a bases.

Há dois anos, Ruben Shechter, diretor presidente da Associação Brasileira de Transportes de Valores, se reuniu com as empresas e secretarias de segurança públicas estaduais para adotar medidas preventivas de segurança e tentar reduzir os ataques às bases. As empresas investiram R$ 400 milhões em segurança nos últimos cinco anos, segundo a ABTV, que, alegando questões estratégicas de segurança, não divulga detalhes do que foi feito.

Em 2017, os ataques a transportadoras de valores caíram para três casos. E neste ano ocorreram duas investidas a bases – uma no dia 6 de fevereiro em Eunápolis, na Bahia, e outra no dia 1° de abril em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

“Em função dessa ação positiva em relação a bases de transporte de valores, a gente percebe uma migração das tentativas de assalto a carros-fortes”, afirma Shechter.

Ataques contra bases operacionais e carros-fortes (Foto: Juliane Monteiro e Karina Almeida/G1)

Violência e mortes

Além de usar explosivos para roubar o dinheiro dos veículos, a violência dos assaltantes tem deixado vigilantes mortos e feridos nos confrontos. Levantamento do G1 a partir de dados da ABTV e Contrasp aponta que ao menos dez vigilantes foram mortos e outros 51 ficaram feridos durante ataques a carros-fortes e bases entre 2017 e o primeiro semestre deste ano.

“Em 2018, nós já tivemos quatro mortes de companheiros vigilantes que perderam a vida transportando numerário nessas estradas em todo país”, lamenta João Soares, presidente do Contrasp.

Há relatos ainda de policiais e até de pedestres que morreram ou se machucaram durante os ataques. Apesar de alguns grupos que atacam carros-fortes terem sido presos, outros continuam soltos devido à dificuldade das polícias em identificá-los. Muitos usam máscaras, por exemplo.

Tráfico de armas

Para a ABTV, a redução dos ataques passa pelo maior controle do tráfico de armas, que é feito pela Polícia Federal (PF) nas fronteiras e, paralelamente, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas estradas e pelas forças de segurança nos estados.

“A atuação das autoridades tem sido bastante eficiente no sentido de identificar e utilizar meios de inteligência para coibir ações”, admite Schechter, presidente da ABTV, que, no entanto faz uma ressalva. “Mas ainda existe muito trabalho a ser feito: o controle de armas, o controle do tráfico de armas, o controle mais rígido de explosivos”.

Criminosos usam armas de guerra para intimidar seguranças (Foto: Juliane Monteiro e Karina Almeida/ G1)

Enquanto criminosos usam metralhadora .50, capazes de derrubar aeronaves, fuzis e explosivos, que abrem ao meio um carro-forte, vigilantes tentam se defender com um revólver 38 e escopetas calibre 12.

De acordo com Silva Filho, a solução para se reduzir os ataques a carros-fortes está numa medida, que ele considera mais inteligente. “O dinheiro, se for destruído cada vez que for tentar manipular os malotes, simplesmente os assaltos vão desaparecer”, conta o especialista. Ele cita, por exemplo, o uso de um dispositivo com tinta para manchar as notas.

O que dizem os órgãos de segurança

O G1 procurou as assessorias de imprensa da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e também das secretarias de seguraça de São Paulo e da Bahia – os estados que mais concentraram ataques neste ano. Veja a resposta dos órgãos:

SSP-SP

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo, a 5ª Divisão de Investigações de Crimes Contra o Patrimônio (DISCCPAT), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil, “realiza ações constantes visando coibir os crimes de assaltos a carros-fortes.”

Ainda segundo a pasta da Segurança de São Paulo, “as ações realizadas permitiram a redução de 50% dos casos neste ano em relação ao mesmo período ano passado. Além disso, o trabalho policial possibilitou a queda de 75% dos ataques a bases de transporte de valores e de 85,7% dos sequestros de funcionários das empresas de transportes no ano passado em comparação com 2016.”

De acordo com a SSP, “outro fator importante que contribuiu para a queda dos casos foi a prisão de duas pessoas, em Itupeva [interior do estado], e de oito homens, integrantes de uma quadrilha especializada, em novembro do ano passado, na Zona Leste” de São Paulo.

SSP-BA

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia informou que a maior parte das estradas por onde os carros-fortes passam não tem fiscalização policial porque as empresas não informam as rotas e horários de trânsito dos seus veículos. “Eles se negam a dar as informações, com a alegação de que a polícia pode vazar para bandidos”, informa nota da assessoria.

PF

Por meio de nota, a PF informou que “com relação ao tipo de crime citado, a Polícia Federal, como polícia judiciária da União, apura os crimes de roubos de repercussão interestadual e internacional, bem como aqueles praticados contra o patrimônio da União, a exemplo de empresas públicas.”

Segundo a PF, “dessa forma, a investigação de roubo a carros-fortes, em regra, não é de atribuição da Polícia Federal. Nossas investigações, nesse sentido, têm como foco o combate a facções criminosas e ao tráfico de armas.”

PRF

A Polícia Rodoviária Federal não se posicionou sobre o aumento de casos de ataques a carros-fortes até a publicação desta reportagem.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Mas não, vamos proibir o cidadão de bem de se defender. Vamos deixar que apenas os bandidos tenham uma .50. É a bananalandia.

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Geral

Bolsonaro convoca ato na Paulista em 29 de junho: “A luta continua”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou neste sábado (14.jun.2025) seus apoiadores para participarem de um ato na avenida Paulista, em São Paulo, marcado para 29 de junho, um domingo.

A manifestação é organizada pelo pastor Silas Malafaia e terá como tema “Justiça já”. Segundo o religioso, o protesto será uma reação ao julgamento de Bolsonaro no STF (Supremo Tribunal Federal), no qual o ex-mandatário é acusado de envolvimento na tentativa de golpe de Estado em 2022.

Em vídeo publicado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), no Telegram, o ex-presidente declarou que a “luta continua”.

“Mais uma vez, eu te convido: no próximo dia 29, domingo, às 14 horas, na [avenida] Paulista. A luta continua. Por democracia, por liberdade, por justiça. Compareça!”, declarou Bolsonaro.

O último ato bolsonarista foi realizado em 7 de maio, em Brasília, com o mote da “anistia humanitária” aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram depredadas.

Batizada de “Caminhada Pacífica pela Anistia Humanitária”, a manifestação partiu da Torre de TV, no centro da capital federal. Os manifestantes se concentraram na sede da Funarte às 15h e seguiram em caminhada até a Esplanada dos Ministérios, onde chegaram por volta das 16h30.

Poder 360

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Geral

VÍDEO: Irã lança nova onda de mísseis contra Israel; sistemas de defesa israelenses operam para interceptar ofensiva

O exército de Israel afirmou ter identificado mísseis lançados do Irã em direção ao país neste sábado (14), e que sistemas estavam operando para interceptá-los.

“O público está instruído a entrar em um espaço protegido e permanecer lá até novo aviso”, afirmou o exército em um comunicado.

A TV estatal iraniana informou que a ofensiva contra o território israelense inclui lançamento de mísseis e drones.

Mais cedo neste sábado, Israel disparou uma nova onda de ataques contra diversos alvos no Irã, retaliação iraniana era esperada.

CNN Brasil

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Geral

ABC fica no 0 a 0 com a Ponte Preta e chega ao quarto empate seguido na Série C

Foto: Marcos Ribolli/Ponte Press

O ABC saiu do campo do estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, com um empate contra a Ponte Preta, líder da Série C do Campeonato Brasileiro. A partida deste sábado (14) era válida pela 9ª rodada da competição e terminou assim como começou 0 a 0. Com isso, o time do técnico Evaristo Piza chega ao quatro empate consecutivo na terceira divisão.

O novo empate faz o ABC chegar aos dez pontos em nove rodadas da Série C. Antes, o Alvinegro já vinha de empates contra Náutico (0x0), Londrina (1×1) e Anápolis (3×3) nas três rodadas anteriores do campeonato.

Agora, o ABC vai ter duas semanas sem jogos e só volta a campo no próximo dia 29 para enfrentar o Ypiranga, no Frasqueirão, às 16h30.

Tribuna do Norte

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Geral

Dois homens são presos por roubar privada de ouro de quase R$36 milhões

Foto: Guggenheim.org

Dois homens foram presos nesta sexta-feira (13) por roubarem um vaso sanitário de ouro de 18 quilates. Considerado uma obra de arte, o item fazia parte de uma exposição inglesa do Palácio de Blenheim, onde nasceu Winston Churchill.

Intitulado “America” pelo artista italiano Maurizio Cattelan, o vaso sanitário foi roubado em 2019 na sede da família Churchill, no sul da Inglaterra, importante atração turística e Patrimônio Mundial da Unesco.

Em fevereiro, o promotor Julian Christopher disse aos jurados no início do julgamento que um grupo de cinco homens havia dirigido dois veículos roubados pelos portões de madeira trancados no terreno do palácio antes do amanhecer de 14 de setembro de 2019.

Eles entraram por uma janela, quebraram uma porta de madeira, arrancaram o vaso sanitário da parede e saíram depois de cinco minutos no prédio.

A privada, que pesava 98 quilos, tinha um seguro de US$6 milhões (cerca de R$ 33 milhões, na cotação atual). Segundo os promotores do caso, ele foi provavelmente dividido em quantidades menores de ouro para ser vendido. Nenhum quilate foi recuperado.

James Sheen, de 40 anos, havia se declarado culpado antes do julgamento por roubo, conspiração para converter ou transferir ouro e conversão ou transferência de ouro.

Michael Jones, de 39 anos, foi considerado culpado de roubo por um júri, após ter se declarado inocente.

O juiz Ian Pringle disse que a dupla desempenhou papéis importantes no “roubo ousado e descarado”, embora tenha afirmado que não podia ter certeza de que Jones estava presente durante o roubo.

Sheen foi condenado a quatro anos de prisão, com a sentença começando no final de uma pena de prisão separada de quase 20 anos que ele atualmente cumpre por uma série de outros roubos.

Jones foi condenado a 27 meses de prisão.

g1

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Mendonça requisita informações à PF e outros órgãos sobre fraudes no INSS

Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

O ministro André Mendonça, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), a Controladoria-Geral da União, a Polícia Federal e o Tribunal de Contas da União enviarem informações sobre suspeitas de fraudes, omissões e práticas abusivas na aplicação de descontos em benefícios previdenciários.

Na ação, o Instituto Nacional de Direito das Pessoas com Deficiência Oceano Azul aponta práticas abusivas no INSS relacionadas a fraudes massivas por meio de descontos indevidos. Sustenta ainda que o órgão vem agindo com morosidade excessiva e que há falhas graves na prestação de informações aos segurados.

O relator listou 19 demandas que devem ser atendidas pelo INSS. Entre elas, o instituto deve apresentar o número de pedidos de cancelamento de descontos protocolados a partir de 24/4/2025 e responder se há um canal de atendimento específico para receber esses pedidos.

À CGU e ao TCU, o ministro solicitou cópias dos processos já abertos ou em andamento que investiguem fraudes em descontos feitos nos benefícios do INSS e a demora no atendimento de pedidos de aposentadorias e auxílios. Também quer saber que alertas foram enviados pelo órgão ao INSS sobre essas irregularidades.

Já à PF, Mendonça determinou que encaminhe informações sobre inquéritos em curso relacionados ao tema, incluindo quais entidades, entre sindicatos, instituições financeiras e associações, estão sendo investigadas.

Suspensão

Na última sexta-feira (14), em uma ação cautelar de urgência, a AGU pediu ao STF a suspensão de todos os processos judiciais relacionados à responsabilização da União e do INSS pelos descontos indevidos feitos na folha de pagamento de aposentados e pensionistas.

O pedido foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da AGU, Jorge Messias.

Além das ações em curso, também foi solicitado ao STF a perda da eficácia dos processos que já tiveram alguma sentença. Segundo a AGU, a medida é necessária para preservar a capacidade administrativa do INSS de processar os pedidos de restituição.

R7

Opinião dos leitores

  1. Em síntese, o governo Lula não quer devolver o dinheiro roubado dos velhinhos nem que investigar o irmão Frei Chico, atolado até o pescoço nesse roubo.

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A hipocrisia e o silêncio da esquerda no caso do desrespeito à repórter da TV Tropical

Como sempre ela, a hipocrisia da turma da esquerda fechando os olhos para caso envolvendo a jornalista Andreyna Patrício, da TV Tropical, desrespeitada ao vivo durante a transmissão do São João de Natal, no polo Arena das Dunas.

Não demorou para o indivíduo ser identificado nas redes sociais. Renan Ollyver, se diz ator, drag queen, palhaço e poeta, conhecido como ‘Reizinho’, foi o autor de um gesto obsceno enquanto a jornalista exercia sua profissão.

Em relação ao desrespeito à mulher e profissional Adreyna Patrício, nada de vídeo, nota de repúdio ou sequer um comentário ou posicionamento por parte de políticos locais da esquerda detentores de algum mandato, nem do executivo, nem de parlamentares nos níveis municipal, estadual ou federal.

Não fosse o autor um militante esquerdista, estaria recebendo um tratamento diferente?

O silêncio da esquerda é conveniência, conivência ou ambos?

Opinião dos leitores

  1. Meu total e irrestrito sentimento de solidariedade a trabalhadora. Ao autor do ato, meu repúdio. Lamentável, toda a situação. Inadmissível. Inaceitável. Intolerável.

  2. Cadeia pra esse vagabundo, é imoral a falta de respeito ,cadê o ministério público em defesa do cidadão!!!!!
    A bagunça impera em nosso país

  3. A esquerda tá aqui pra dizer q repudia o ato , mas BG não piblica pra nos fazer parecer omissos.

    1. Então vc já deve ter notado que seus pares políticos não prestam. Pregam defesa as mulheres, mas quando o agressor é um militante da esquerda, a agressão é silenciada. Reveja seus conceitos e se afaste do que é nocivo. Um partido que é exaltado por marginais dentro de um presídio não merece consideração e muito menos votos.

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Alerta teste da Defesa Civil é emitido em Natal e na Região Metropolitana

Imagem: reprodução

A Defesa Civil emitiu, na tarde deste sábado (14), a primeira mensagem do novo Sistema de Alerta no Nordeste. Em Natal, Extremoz, Parnamirim e São Gonçalo, a mensagem foi recebida pela população através de mensagem, às 16h10, e foi acompanhada de um alerta sonoro.

O Defesa Civil Alerta foi desenvolvido pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional e pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil para proteger a população em situações de evento extremo ou severo com risco à vida, como, por exemplo, enchentes e deslizamentos. A ferramenta está disponível nas regiões sul e sudeste do Brasil desde dezembro de 2024 e já emitiu mais de 300 notificações.

“Alerta extremo – Defesa Civil: DEMONSTRAÇÃO do novo sistema de alerta de emergência no Nordeste. Mais informações, consulte o site DEFESA CIVIL ALERTA”, diz a mensagem recebida.

 

Opinião dos leitores

  1. daqui de casa vi muita gente fugindo… ou era medo de terremoto ou tava mesmo fugindo da policia…

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DATAFOLHA: 57% acham que Lula não deveria disputar a reeleição

Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado mostra que, para 57% dos eleitores, o presidente Lula (PT) não deveria concorrer à reeleição em 2026. Segundo o Datafolha, 41% defendem que Lula deve sim disputar a reeleição e 2% responderam que não sabem.

O levantamento ouviu 2.004 pessoas com mais de 16 anos em 136 cidades, e tem margem de erro de dois pontos para mais ou menos.

O atual presente não declarou se pretende ou não disputar a reeleição, mas já sugeriu que pode tentar o pleito novamente se “estiver com saúde perfeita” e que derrotaria Bolsonaro em uma eventual disputa.

— Eu vou mostrar para ele que quem está na Presidência só perde uma eleição se for incompetente — falou durante entrevista à rádio Itatiaia, em Minas Gerais, no ano passado.

A percepção do eleitorado é que o petista irá sim tentar um quarto mandato —42% têm certeza de que ele tentará a empreitada e 24% que talvez ele vai disputar o cargo. Esse número aumentou em relação à mesma pesquisa realizada em abril, quando somavam 62% os que achavam que ele iria com certeza ou talvez concorrer na eleição para o Palácio do Planalto. Uma parcela menor (28%) acredita que Lula não vai concorrer em 2026 e 6% não sabem.

Com informações de O Globo

Opinião dos leitores

  1. Esse senhor deveria estar afastado para tratamento geriátrico pois já deu vários sinais de insanidade mental. O gagá já tirou o outro doido e agora já pode se tratar. O que saiu também deveria procurar tratamento mental.

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Bunkers protegem população de Israel contra ataques do Irã; entenda como eles funcionam

Homem corre para bunker em Ashkelon, em Israel — Foto: Ronen Zvulun/Reuters

A população de Israel buscou refúgio em bunkers e abrigos mais uma vez nesta sexta-feira (13), após o Irã lança cerca de 100 mísseis balísticos contra o país.

Alvo de mísseis e foguetes desde sua fundação, Israel tem leis que exigem a construção de bunkers antibomba. O Ministério de Defesa israelense estima que existam cerca de 1,5 milhão de estruturas do tipo no país.

Os disparos desta sexta, feitos pelo Irã, contribuem para a escala de tensões entre os dois países. Israel realizou ataques contra o Irã durante a madrugada e o Irã revidou com o lançamento de mísseis ao longo do dia.

Por que existem tantos bunkers em Israel?

Cercado de nações com os quais tem conflitos históricos, Israel adotou desde cedo políticas de proteção básica contra bombas.

Em 1951, três anos depois de sua fundação, o país aprovou uma lei de defesa civil que determinava que todas as construções, privadas ou públicas, tivessem abrigos antibombas.

Essas leis evoluíram com o tempo, motivadas por novos conflitos com os vizinhos ou pelo avanço tecnológico usado nas guerras.

Em 1991, por causa da Guerra do Golfo e do uso de armas químicas pelo Iraque, uma nova lei determinou novos padrões para os abrigos.

Como são?

Bunkers, em sua origem, eram estruturas pelo menos parcialmente subterrâneas que tinham como objetivo proteger seus ocupantes de explosões.

Com o tempo, a expressão foi expandida para qualquer estrutura fortificada para proteção.

A mudança tem paralelo com as leis israelenses. A de 1951 determinava que os abrigos antibombas fossem construídos no subsolo, com porta reforçada, ter suprimentos e sistema de ventilação.

Todas as construções deveriam ter um, mas moradores próximos podiam dividir o mesmo local.

Atualmente, as regras foram flexibilizadas. O exigido é que todos os prédios ou casas tenham um quarto fortificado – pelo menos um por andar.

Em geral, o abrigo tem a metragem de um quarto comum — é normal que uma pessoa da família durma ali no dia a dia.

A diferença está na parede reforçada de cerca de 30 centímetros de concreto maciço. A proteção se repete no chão e no teto, o que acaba reduzindo o pé-direito, em comparação ao resto da casa.

A porta é de metal, com travas que vão fundo na parede. Janelas seguem o mesmo padrão — normalmente só há uma. Esses locais também não podem ter muitos objetos frágeis.

Israelenses se protegem em bunkers em Ashkelon — Foto: Ronen Zvulun/ReutersIsraelenses se protegem em bunkers em Ashkelon — Foto: Ronen Zvulun/Reuters

O que fazer em caso de ataque?

Sirenes espalhadas pelo país tocam caso um míssil ou foguete passe pelo sistema de defesa. Ao ouvir, os cidadãos devem se dirigir, sem correr, para um espaço de proteção.

Depois que o alarme para de tocar, a orientação é esperar mais dez minutos até sair.

Quem não tiver um local do tipo ao alcance deve se proteger em cômodos com o menor número de paredes externas, ou então nas escadarias de edifícios – de preferência em andares intermediários.

Se estiver em um veículo ou em uma área externa, é preciso parar, deitar no chão e proteger a cabeça com os braços.

g1

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Geral

Bolsonaro encerra visita ao RN e reforça Rogério Marinho como pré-candidato ao governo

Foto: divulgação

O ex-presidente Jair Bolsonaro concluiu neste sábado (14) sua passagem pelo Rio Grande do Norte dentro da programação do Projeto Rota 22, com a realização de um seminário em Mossoró, na região Oeste do estado. O evento reuniu lideranças políticas locais e marcou o encerramento de sua agenda na região.

Durante o encontro, Bolsonaro destacou ações de seu governo, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a reestruturação de estatais, citando a comparação entre os quatro anos de sua gestão e os períodos anteriores sob governos do PT. “Nós mostramos a que viemos. São quatro anos de governo que vocês podem comparar com os 14 anos do PT antes de mim, e podem comparar com os dois anos e meio do PT atualmente. Lá atrás eu tinha um teto de gasto, atualmente não tem”, afirmou.

Na ocasião, o ex-presidente voltou a declarar apoio ao nome do senador Rogério Marinho como seu pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Norte para as eleições de 2026. “Rogério Marinho foi um gigante do Ministério do Desenvolvimento Regional. O homem que realmente, ao assumir o Ministério, disse a que veio. Tanto que o trabalho dele foi bom e numa vaga para o Senado ele conseguiu se eleger. Reconhecimento por parte de vocês, competência por parte dele”, disse.

Foto: divulgação

Rogério Marinho também discursou durante o evento e destacou investimentos realizados no estado durante o governo Bolsonaro. “É sempre bom relembrar: o Estado do Rio Grande do Norte recebeu o maior aporte de valores de sua história, com quase 14 bilhões de reais, fruto da ação deste presidente que está aqui”, afirmou. Ele ainda destacou a descentralização administrativa promovida na época: “Mais Brasil, menos Brasília. Foi uma realidade”, declarou.

Além de Bolsonaro e Rogério, estiveram presentes no seminário os deputados estaduais Dr. Kerginaldo e Coronel Azevedo, os deputados federais General Girão e Sargento Gonçalves, o vereador Gabriel Cesar (Parnamirim), a prefeita de Extremoz, Jussara, o presidente do PL em Natal Coronel Hélio, o prefeito de Ipanguaçu, Jefferson Charles, o presidente da Federação dos Municípios do RN, Babá Pereira, o vereador de Natal Subtenente Eliabe e o comunicador Salatiel de Souza.

O evento integrou a agenda do Projeto Rota 22, promovido pelo PL nacional em parceria com o Instituto Álvaro Valle, com foco em debates sobre desenvolvimento regional e articulação da base partidária.

98 FM Natal

Opinião dos leitores

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