O potiguar Françoar Oliveira, de 17 anos, conquistou uma vaga para representar o Brasil nas eliminatórias Sul-Americanas dos jogos olímpicos da Juventude, que ocorrerá em Asuncion, no Paraguai a partir do dia 22 de março. O atleta, natural do município de Guamaré, teve seu talento descoberto em casa no projeto “Gol de Letra”, tocado pela prefeitura, através da Secretaria de Esporte.
“Feliz demais por mais uma convocação, quero agradecer a todos os companheiros de clube e a toda comissão técnica do Minas. Queria agradecer a minha família e aos amigos pela força e confiança nas horas difíceis. Será uma honra vestir essa camisa, obrigado meu Deus”, desabafou o goleiro, logo após ser informado da convocação.
Novo nas quadras, mais com um talento expressivo no futsal, Françoar é uma das estrelas do futsal brasileiro no sub-17 que já vem fazendo a festa das torcidas fora de casa. Atualmente, o jogador é um dos talentos do Minas Tênis Clubes, jogando em Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais.
Sobre Françoar
O garoto de apenas 17 anos, deu seus primeiros passos no futsal, ainda aos 11 anos de idade. “Françoar é um jogador versátil, que alia habilidades com os pés, visão de jogo, reflexos apurados e o principal para um goleiro: tem a coragem e colocação em quadra. Essa somatória de elementos faz dele um dos melhores goleiros de futsal do Rio Grande do Norte e um orgulho para todos os desportistas e a população de Guamaré”, destacou Miguel Boente, treinador que descobriu as habilidades de Françoar em casa.
Títulos
•Duas vezes o melhor goleiro no Alto do Rodrigues (RN)
•Duas vezes o melhor goleiro e melhor jogador em Florânia (RN) “feito que lhe rendeu um banner de destaque no ginásio da cidade (detalhe: a equipe de Guamaré nesses dois anos foi campeã invicta, feito inédito para região Seridó)
•Passou como destaque e goleiro “menos vazado” em torneios por Angicos, Afonso Bezerra (RN)
•Ainda conquistou títulos internos como melhor goleiro e melhor jogador nas copas Gol de Letra entre escolinhas
•Atualmente foi escolhido como melhor goleiro no campeonato mineiro sub 17 e sub 20 pelo Praia Clube (MG), feito que o fez ser contratado pelo Minas Tênis Clube(MG).
A prefeita de Lagoa de Pedras, Janaína de Salin, anunciou o início da reforma do Mercado Público Municipal, uma das obras mais esperadas pela população. Os serviços começam neste mês de novembro e têm como objetivo revitalizar um dos principais espaços de convivência e geração de renda do município. O projeto vai garantir mais conforto e melhores condições de trabalho para os comerciantes, além de mais segurança e comodidade para os consumidores.
A intervenção contempla melhorias estruturais completas, como a recuperação das instalações elétricas e hidráulicas, modernização dos boxes, reforma dos banheiros, ampliação das áreas de circulação e adequação às normas de acessibilidade. Com a obra, a Prefeitura pretende transformar o mercado em um ambiente mais limpo, organizado e funcional, incentivando o comércio local e fortalecendo a economia da cidade.
Foto: Divulgação
Segundo a prefeita Janaína de Salin, a obra representa um passo importante na valorização dos espaços públicos e na melhoria da qualidade de vida dos moradores. “É com muita alegria que anunciamos essa conquista. O Mercado Público é parte da história e da rotina da nossa cidade. Com essa reforma, queremos oferecer um ambiente digno, moderno e acolhedor para todos que fazem e frequentam o comércio local”, destacou a gestora.
A Primeira Turma do STF formou maioria para negar os recursos apresentados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e outros seis condenados por participação na tentativa de golpe de Estado. O julgamento ocorre no plenário virtual e vai até 14 de novembro.
O relator, Alexandre de Moraes, votou pela rejeição dos recursos e foi acompanhado por Flávio Dino e Cristiano Zanin. Falta apenas o voto de Cármen Lúcia.
Os réus apresentaram embargos de declaração, recurso usado para pedir esclarecimentos sobre a decisão. As defesas questionavam pontos como cálculo das penas e suposta falta de provas.
Moraes afirmou que o recurso de Bolsonaro apenas repetiu argumentos já rejeitados e destacou que ficou demonstrado que o ex-presidente atuou como líder de uma organização criminosa com objetivo de manter-se no poder via ruptura institucional.
Em setembro, os ministros concluíram que o grupo formou uma organização criminosa armada que tentou impedir a posse do presidente Lula em 2023.
A defesa ainda pode apresentar um segundo embargo. Só após a rejeição definitiva é que poderá iniciar o cumprimento da pena, definida em 27 anos e 3 meses para Bolsonaro.
Atualmente, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em outro processo, relacionado à tentativa de influenciar o governo Trump contra o Judiciário brasileiro. No caso da trama golpista, Moraes ainda definirá se a pena será cumprida em casa, em unidade militar ou na sede da PF.
O coordenador-geral de análise de conjuntura da Abin, Pedro de Souza Mesquita, afirmou que o Comando Vermelho (CV) está presente em todos os confrontos entre facções criminosas no país. A declaração foi feita em reunião no Senado que discutiu o avanço do crime organizado no Brasil.
Segundo Mesquita, o CV iniciou sua expansão em 2013 e se consolidou em 2024, tornando-se um dos principais desafios à segurança nacional. O diretor de inteligência interna da Abin, Esaú Feitosa, destacou que o tema já ultrapassou o âmbito policial: “O crime organizado deixou há muito tempo de ser um problema somente policial”.
A Abin também apontou o crescimento do Terceiro Comando Puro (TCP). Um relatório da agência mostra que o grupo já atua em nove estados além do Rio de Janeiro: Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Amapá, Acre, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.
De acordo com a Abin, o CV amplia sua influência oferecendo logística para compra de drogas e armas a facções locais. Já o TCP passou a disputar territórios oferecendo a mesma estrutura — fornecimento de armas, drogas e abrigo em comunidades sob seu domínio.
A expansão simultânea de CV e TCP, segundo a inteligência brasileira, acende um alerta nacional, pois leva a outros estados o padrão de confrontos violentos típico do Rio de Janeiro.
Segundo a especialista da Globo, é fácil desarmar essa e todas outras facções: É só levar um bisaco de pedras e jogar nos meliantes armados com .50, fuzis e entres outras armas de fogo, afinal segundo o molusco de 9 dedos eles são vítimas dos viciados e da sociedade.
O Kremlin afirmou nesta sexta-feira (7) que a Rússia está pronta para atender pedidos de apoio da Venezuela e pediu que a tensão na região não seja ampliada.
O presidente venezuelano Nicolás Maduro solicitou ajuda militar a Moscou, incluindo manutenção de caças Sukhoi, modernização de radares e fornecimento de sistemas de mísseis. O pedido ocorre após o aumento da presença militar dos Estados Unidos no Caribe.
Nos últimos meses, os EUA passaram a atacar embarcações que, segundo Washington, transportariam drogas e seriam operadas por grupos classificados como organizações terroristas. Donald Trump defendeu as ações, alegando que os Estados Unidos têm autoridade legal para realizá-las.
A Venezuela condena os ataques e afirma que a ofensiva seria uma tentativa de desestabilizar o governo Maduro. O chefe do escritório de direitos humanos da ONU também criticou as ações, chamando-as de inaceitáveis.
Um coquetel foi organizado pela primeira-dama Janja da Silva na noite desta quinta-feira (6) durante a Cúpula de Belém da COP30. Apesar de descrito na agenda oficial como evento oferecido a Chefes de Estado, nenhum chefe de Estado participou, conforme apuração da Band, que teve acesso ao local.
Chefes de Estado consultados pela reportagem disseram que não compareceram ao coquetel devido ao cansaço após a agenda oficial do dia.
No evento, estiveram ministros e aliados do governo no ambiente com luzes em tons de azul e roxo e telões exibindo imagens da Amazônia ao som de lambada paraense. Entre os presentes estavam a ex-presidente Dilma Rousseff, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Marcos Antônio Amaro (GSI). Segundo relatos, o clima era de celebração após o anúncio de mais de US$ 5 bilhões para o Fundo das Florestas Tropicais para Sempre.
O cardápio, preparado pelo chef paraense Saulo Jennings, incluía pratos com peixes típicos da Amazônia — o mais requisitado foi o filhote — e uma estação com oito opções de drinks.
Lula e Janja ficaram cerca de meia hora no evento. A primeira-dama chegou a dançar lambada, enquanto o presidente foi bastante solicitado por convidados, especialmente por Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS. António Guterres, secretário-geral da ONU, também esteve no local e conversou em português com os brasileiros.
A farra com o dinheiro público não acaba nunca. É uma característica do PT. Só discurso de acabar com a fome mas, na prática é um assalto aos cofres, para o luxo deles mesmos.
O Colégio Porto viveu, nesta quinta-feira (7), uma manhã marcada pela emoção, espiritualidade e expectativa com a realização de um ato ecumênico com os alunos do Pré-Enem. O encontro, realizado na sede da escola, simbolizou o início da despedida da turma que se prepara para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cujas provas acontecem nos próximos domingos, dias 9 e 16.
A cerimônia reuniu estudantes, professores e colaboradores em um momento de acolhimento e reflexão. Representantes de diferentes tradições religiosas conduziram mensagens de fé e motivação, reforçando o espírito de união e esperança entre os alunos. O momento contou com as participações do frei Carlos, que conduziu a mensagem católica; de Carlos César, palestrante evangélico; e de Alcio Costa, representante da doutrina espírita.
A manhã teve ainda música e louvores com a Banda Porto, a exibição de um vídeo produzido pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico e Educacional (NAPPE) e a entrega dos tradicionais kits Enem, com itens, camiseta e um guia para os dias de prova.
Para o diretor acadêmico do Colégio Porto, professor André Cury, o ato é um marco simbólico no encerramento de mais um ciclo. Ele também falou sobre a expetativa para o Enem.
“As expectativas são as melhores. Eles se prepararam muito bem, é uma turma dedicada e equilibrada. Agora, o mais importante é manter a calma, controlar a ansiedade e acreditar no que aprenderam. A saudade fica, mas é uma alegria vê-los prontos para o mundo”, destacou.
Entre os alunos, o clima foi de emoção e gratidão. Beatriz Moreira, do Pré-C, contou que o apoio da escola fez toda a diferença na preparação.“Foi um ano difícil, mas também leve. Os professores sempre estiveram por perto e isso nos deixou mais tranquilos para o Enem. Hoje é um dia de despedida, o coração está apertado, mas é bonito olhar para trás e ver o quanto crescemos”, disse.
Já Alexandre Nelson, estudante do Porto desde o 9º ano, resumiu o sentimento como o “fechamento de um ciclo”. “Foram anos incríveis aqui. A escola me ajudou a crescer não só academicamente, mas como pessoa. Agora é seguir em frente e colocar tudo em prática na prova e na vida”, afirmou.
Os estudantes ainda viveram uma grande supresa, com a presença dos pais, avós e irmãos ao fim do ato. Foi o momento em que não deu pra segurar a emoção. “É muito especial estar aqui”, disse Edna Carneiro, avó da aluna Alice Carneiro, emocionada ao acompanhar a neta neste momento importante da vida. “Eu só tenho gratidão de estar tendo essa oportunidade de estar junto com ela nessa fase tão bonita. Só desejo que ela consiga alcançar todos os sonhos”, completou.
O desespero do Governo do RN para fazer caixa está passando de todos os limites. A enxurrada de erros nas cobranças do ICMS — o imposto estadual sobre circulação de mercadorias — virou um pesadelo para empresários e contadores potiguares. Tem empresa sendo cobrada por diferenças que nem existem, e outras recebendo notificações mesmo sem dever nada.
Nos bastidores, a revolta é geral. Contadores relatam que a situação beira a desonestidade, com o Estado exigindo pagamentos e correções sem base legal, num verdadeiro caos tributário. Escritórios estão sobrecarregados, e empresários falam em insegurança jurídica e prejuízos crescentes.
Para muitos, a postura do governo parece quase dolosa — como se a ordem fosse arrecadar de qualquer jeito, mesmo que para isso precise atropelar quem gera emprego e renda. A Secretaria de Tributação, que deveria orientar e corrigir, virou sinônimo de perseguição fiscal.
Enquanto o governo de Fátima Bezerra (PT) tenta tapar buracos nas contas públicas, quem paga a conta é o setor produtivo potiguar — sufocado pela incompetência e pela ganância tributária do próprio Estado.
Ou seja: o governo erra, cobra o que não deve, e quem trabalha e produz é que paga a conta. E ainda tem gente que chama isso de “gestão”.
lixo de comunista, xiita radical, mentirosa permanente, destruidora de educação, de economia , amante de de baderneiros e comunistas anticristo, esgooto
Na eleição passada Lula aqui em Natal disse: “votem na companheira Fátima, que ela vai fazer um bom governo nesse estado”. Fátima por sua vez disse: “Os 4 anos foram para arrumar a cada, o melhor está por vir” Continuem acreditado bando de jumento. RN merece sofrer ainda mais.
Queria entender isto – o governo consegue o aumento da aliquota do ICMS tendo como principal objetivo o ajuste financeiro – Receitas/Despesas.
O governo continua ampliando serviços, contratando servidores, fazendo concursos e NÃO PAGA OS FORNECEDORES.
Uma situação desastrosa e que agora vem comprometendo até o pagamento da folha dos servidores.
O limite prudencial faz tempo que já extrapolou todos os limites permitidos
Como acabará isto???????????
Com apenas dez meses de gestão, a administração municipal de Parnamirim sob a condução da prefeita Nilda. Segue colhendo resultados positivos e registra altos índices de aprovação popular, reflexo direto do trabalho intenso e da reestruturação promovida desde o início do governo. De acordo com dados da pesquisa do Instituto AgoraSei divulgados nesta sexta-feira (07), 58% dos parnamirinenses avaliam a atual administração pública municipal de forma positiva. O levantamento foi realizado entre os dias 4 a 6 de outubro deste ano e ouviu 600 pessoas, de 16 anos e acima, em todos os bairros da cidade.
“Não foi fácil. Encontramos uma cidade em situação muito difícil, mas com muito trabalho, transparência e o apoio de uma equipe comprometida conseguimos recolocar Parnamirim nos trilhos do desenvolvimento. Agradeço de coração a confiança da população, que reconhece o nosso esforço. Seguiremos firmes, buscando sempre o melhor para a cidade e para o nosso povo”, afirmou a prefeita Nilda Cruz.
Ao assumir o comando do município, a prefeita Nilda Cruz herdou uma cidade com finanças comprometidas, serviços paralisados e pagamentos atrasados, cenário que exigiu determinação e planejamento para ser revertido. Hoje, Parnamirim vive uma nova fase, com as contas equilibradas, obras retomadas e serviços essenciais funcionando com regularidade, traduzindo o compromisso da gestão com o bem-estar da população.
Diversos aspectos da administração pública municipal também passaram pelo crivo dos cidadãos. Todos os setores da administração alcançaram índices elevados de aprovação. O sistema de coleta de lixo de Parnamirim é considerado positivo para 89,2% da população. Já a iluminação pública está agrando 84% dos moradores. As escolas municipais atingiram a aprovação de 79,5% dos parnamirinenses. 59,7% disseram que aprovam os serviços encontrados nos postos de saúde da rede pública municipal. Por fim, 58,7% da população gostam do serviço de limpeza pública.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou nesta sexta-feira (7) para negar um recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra a sua condenação no julgamento da trama golpista, e já teve sua posição acompanhada por Flávio Dino.
Faltam os votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. O ministro Luiz Fux deixou a Primeira Turma do Supremo e não vai analisar os recursos do ex-presidente e dos demais réus da trama golpista.
Segundo Moras, os temas abordados pelos advogados de Bolsonaro já foram superados ao longo do processo, desde o recebimento da denúncia até o julgamento.
“Inviável o argumento defensivo suscitando contradição ou omissão na dosimetria da pena, uma vez que o acórdão fundamentou todas as etapas do cálculo da pena em face do recorrente, inclusive especificando a fixação da pena de Jair Messias Bolsonaro com relação a cada conduta delitiva que o réu praticou”, diz Moraes no voto.
O voto de Moraes rebate os sete pontos de controvérsia levantados pela defesa do ex-presidente, como a alegação de que o Supremo foi omisso e caiu em contradição ao definir a dosimetria da pena e ao não discutir a tese de desistência voluntária de Bolsonaro no plano de golpe de Estado.
O ministro argumenta que Bolsonaro “atuou, dolosamente, para estruturar um projeto golpista e de ruptura das instituições democráticas”. Ele destacou que, como dito durante o julgamento, o golpe de Estado não se consumou por motivos alheios à vontade do ex-presidente.
“O acórdão condenatório abordou expressamente a tese defensiva de desistência voluntária suscitada [pelo] embargante, tendo absolutamente rejeitado o argumento do recorrente, em virtude da evidente atuação delitiva na consumação dos crimes imputados”, disse Moraes.
O relator também afirmou que a pena de 27 anos e três meses de prisão fixada para Bolsonaro seguiu todos os critérios previstos pela legislação, tendo sido estipulado em patamares mais elevados em razão da “existência das circunstâncias judiciais amplamente desfavoráveis ao réu Jair Messias Bolsonaro”.
O julgamento da Primeira Turma da corte ocorre no plenário virtual —ambiente remoto por meio do qual os ministros registram suas posições e não há espaço para debate. A sessão está prevista para seguir até a próxima sexta (14). Há a possibilidade de pedido de vista (mais tempo para análise) ou destaque (que leva o julgamento ao plenário físico).
Diferentemente da discussão presencial, não há ordem de manifestação, e os ministros podem votar em qualquer momento dentro do período previsto.
A expectativa é que os ministros apresentem seus votos de forma rápida, segundo dois deles ouvidos pela Folha, e que o resultado seja unânime contra o recurso apresentado por Bolsonaro.
O julgamento dos embargos marca o início de uma nova fase no processo contra o ex-presidente. A previsão é que a ação seja encerrada em dezembro —com o início do cumprimento das prisões ainda em 2025.
Bolsonaro está atualmente em prisão domiciliar e, depois do esgotamento dos recursos, Moraes definirá seu futuro —já foi cogitada a possibilidade de permanecer em casa, ir para ala especial na Papuda, uma cela na superintendência da Polícia Federal em Brasília ou alguma unidade militar.No recurso, a defesa de Bolsonaro afirmou que a condenação foi imprecisa e omissa em diversos pontos. Os advogados tentam, dessa forma, diminuir a pena imposta ao ex-presidente.
“Como sempre foi ressaltado por todas as partes e por essa C. Turma, os fatos imputados são graves e o presente processo, uma ação penal histórica. Mas as contradições e omissões aqui detalhadas mostram, antes, a injustiça da condenação do embargante”, disse a defesa.
O voto de Fux foi citado seis vezes no recurso apresentado ao Supremo. Em uma das menções, a defesa de Bolsonaro argumenta que somente o ministro detalhou em seu voto a tese defensiva de que o ex-presidente desistiu voluntariamente de avançar na tentativa de golpe de Estado.
Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão após ser acusado de liderar uma trama para permanecer no poder, cometendo os crimes de tentativa de golpe de Estado, de abolição do Estado democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.
A condenação mantém Bolsonaro inelegível até oito anos após o término da pena —prazo que deve se esgotar em 2060.
👉Barroso diz que pediu apoio dos EUA para evitar um golpe de Estado no Brasil
Segundo o presidente do STF, militares brasileiros ‘não gostam de se indispor’ com os norte-americanos…
👉👉👉ESTA NARRATIVA “SEBOSA” COMEÇOU BEM ANTES DA ELEIÇÃO. 👈👈👈 A NARRATIVA DO “GOLPE DE ESTADO” JÁ ESTAVA SENDO MUITO BEM ARQUITETADA. FOI NO QUE DEU.
Eduardo Tagliaferro, então chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, e o ministro Alexandre de Moraes – Arquivo pessoal
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou nesta sexta-feira (7) pelo recebimento da denúncia contra seu ex-assessor Eduardo Tagliaferro.
O voto de Moraes foi apresentado no início do julgamento virtual sobre a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra Tagliaferro, acusado de vazar mensagens de integrantes do gabinete do ministro para obstruir investigações sobre a trama golpista.
Os ministros da Primeira Turma do Supremo têm até o dia 14 de novembro para depositar seus votos. Também participam do julgamento os ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Luiz Fux decidiu deixar a turma e não tem direito a voto.
Nessa fase, os ministros do Supremo analisam se a denúncia traz indícios mínimos de autoria e materialidade que justificam a abertura de um processo penal contra o denunciado.
Alexandre de Moraes argumenta as provas apresentadas pela PGR na denúncia são suficientes para a abertura de uma ação penal contra seu ex-assessor. Ele destaca que Tagliaferro manifestou publicamente seu interesse de divulgar dados sigilosos para coagir o Supremo contra o avanço de processos sobre a trama golpista.
“A grave ameaça materializou-se pela promessa pública de divulgar dados sigilosos, acompanhada de campanha de arrecadação financeira intitulada ‘Ajude o Tagliaferro a ir aos USA na Timeline expor as provas’, demonstrando intenção deliberada de viabilizar a execução da ameaça”, disse.
Moraes também afirmou que a atuação de Tagliaferro no exterior tinha como objetivo de buscar favorecimento próprio. “Investigado nos presentes autos, [o ex-assessor] buscou criar ambiente de intimidação sobre as autoridades responsáveis pelas investigações, visando constranger o exercício legítimo da função jurisdicional”, completou.
Se a denúncia for recebida, Tagliaferro se torna réu no Supremo. Abre-se uma ação penal para analisar, mais detalhadamente, se os indícios mostrados na denúncia se confirmam em provas durante a instrução processual.
A PGR, comandada por Paulo Gonet, acusou Tagliaferro de cometer os crimes de violação do sigilo funcional, coação no curso do processo, obstrução de investigação e tentativa de abolição do Estado democrático de Direito.
A denúncia leva em conta o vazamento de mensagens de integrantes do gabinete de Moraes ao longo de 2022. Como a Folha revelou, as conversas mostram que o ministro usou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) fora do rito tradicional para produção de relatórios e abertura de investigações contra bolsonaristas.
Tagliaferro está na Itália e, nos últimos meses, participou de lives com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), prometeu fazer novas revelações sobre Moraes e elaborou um dossiê para acusar o ministro do Supremo no Parlamento europeu.
Segundo o procurador Paulo Gonet, Tagliaferro “revelou informações confidenciais que obteve em razão do cargo ocupado, com o fim de obstruir investigações e favorecer interesse próprio e alheio”.
A PGR ainda diz que a saída do Brasil demonstra o alinhamento do ex-assessor do TSE com a organização criminosa responsável pelos atos antidemocráticos.
“O anúncio público recente (30.07.2025), em Estado estrangeiro, da intenção de revelar novas informações funcionais sigilosas, lançando, inclusive, campanha de arrecadação de recursos para financiar o seu intento criminoso, atende ao propósito da organização criminosa de tentar impedir e restringir o livre exercício do Poder Judiciário”, consta na denúncia.
“Está clara a adesão ao objetivo de incitar novos atos antidemocráticos e provocar disseminação de notícias falsas contra a Suprema Corte”, acrescenta.
A defesa de Tagliaferro diz que a denúncia é inepta por não descrever qual organização criminosa o ex-assessor teria integrado. “Para o crime de coação no curso do processo, não se narra uma conduta concreta que se amolde ao conceito jurídico de ‘grave ameaça’, elementar do tipo penal atribuído ao defendente”, afirma o advogado Eduardo Kuntz.
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