POR FOLHAPRESS
Bem posicionado nas últimas pesquisas eleitorais, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), 62, pré-candidato à Presidência, ensaia movimento ao centro no debate econômico, adotando um discurso simpático aos investidores do mercado financeiro.
Poucos dias antes de voar para os EUA, onde desembarcou neste domingo (7), o ex-militar defendeu a independência do Banco Central, “com regras e mandato fixo”, e criticou subsídios à indústria nacional, durante conversa com a Folha.
“É lógico que [minha visão] é liberal. Estou indo para os EUA, não para a Coreia do Norte”, afirmou.
Bolsonaro tenta se afastar da farda de “militar estatizante”, termo que ele mesmo empregou ao falar de visões ultrapassadas para a economia. Defendeu privatizações e até a extinção de algumas estatais –em suas palavras, “cabides de emprego”.
“Naquela época [do regime militar], a única alternativa eram as estatais. Quem iria fazer Itaipu? Ninguém. Hoje em dia, ao privatizar, você diminui muito a questão da corrupção”, disse.
DATAFOLHA
Na última semana, quando a pesquisa Datafolha o apontava tecnicamente empatado com Marina Silva em segundo lugar na corrida presidencial, atrás apenas de Lula, Bolsonaro disse que teve três reuniões com grupos de investidores.
“Se eles estão vindo, é porque estão sentindo alguma possibilidade”, afirmou, entusiasmado com a validação que diz receber do setor financeiro. E também de colaboradores dispostos a dar sugestões para a elaboração de sua plataforma eleitoral.
“É impressionante o número de pessoas que estão se aproximando”, disse. “Vou tirar janeiro para estudar, rascunhar, aprender. Às vezes tenho dificuldade em assimilar a carga enorme de informação que me chega. É como se estivesse na faculdade.”
A pauta liberal, porém, ainda carece de substância, reconhece o próprio candidato. Ele afirma que está se cercando de conselheiros, mas se recusou a dar nomes, alegando que eles pediram para ficar no anonimato.
Enquanto formula ideias para retomar a atividade econômica e valorizar as riquezas nacionais, Bolsonaro cai em algumas contradições.
CONTRADIÇÕES
Diz que o Brasil não pode ser protecionista, quer acabar com a “ideologia” no comércio exterior e pretende fazer alianças com EUA, Japão e Coreia do Sul. Mas critica investidores chineses e vê com maus olhos brasileiros que foram produzir no Paraguai para baratear a produção.
Ao mesmo tempo em que defende ouvir o BNDES para definir as estatais que deverão ser privatizadas, aponta empresas estratégicas que não devem ser entregues à iniciativa privada, como a Casa da Moeda –recentemente incluída no programa de desestatização de Michel Temer.
Bolsonaro ressalta posições que denotam alinhamento com as visões da ortodoxia econômica –livre mercado, controle fiscal e menor intervenção estatal. Um exemplo é o ataque à política de crédito do BNDES nos governos do PT. Enfatizou o voto a favor da medida provisória que criou a TLP, nova taxa de juros que acabará com os subsídios dos empréstimos do banco. “É uma boa medida. O BNDES emprestava para os amigos e a gente pagava a diferença.”
POSTURA
No último ano, o deputado reorientou sua postura. Durante os mandatos de Dilma Rousseff, fez oposição às medidas de austeridade fiscal, como a restrição a benefícios trabalhistas. Nos primeiros meses da gestão de Temer, chegou a criticar a proposta que criou um teto para o crescimento dos gastos públicos, mas acabou votando a favor.
Ao elaborar uma agenda de recuperação econômica, arrisca soluções pouco convencionais para conflitos fundiários que, a seu ver, “inviabilizam o progresso”.
“Como vive o índio americano? Não é de royalties de jogo? Por que nosso índio não pode receber royalties de minério?”, questionou, sem dar detalhes da saída que estuda para conciliar as reservas indígenas com a mineração.
"O sentimento que desperta a intolerância, desde os primórdios, é um só: o medo", diz Pellegrini. "Não só o medo do diferente, mas daquilo que tememos e, muitas vezes, existe dentro de nós".
"Bolsonaro ofende a lógica ao defender 'armas para todos' no combate à insegurança. É como oferecer cachaça para acabar com alcoolismo".
A esquerda brasileira resolveu revelar o PÂNICO que estão tendo que conviver com o CRESCIMENTO de BOLSONARO nas pesquisas de intenção de votos para 2018.
Até a revista VEJA entregou os pontos, publica matéria usando ficção de acontecimentos futuros para tentar desqualificar Bolsonaro. Uma das táticas de guerrilha usada pela esquerda contra seus inimigos.
A veja tem MEDO do quê? Até a publicação da edição dessa semana, pensava que era uma revista sem viés político, mas agora ficou evidenciado a tendência depois da matéria repugnante que publicou contra Jair Bolsonaro. Uma revista do grupo globo como a Veja deveria se ater aos fatos quando faz matérias e não a previsões de um futuro que não se sabe se existirá. Será que a Veja já sabe o resultado da próxima campanha???
Veja é do grupo Abril. Epoca é do grupo Globo.
Descobriu só agora a parcialidade de nossa mídia? Enquanto ela batia no Lula e no PT era uma imprensa "livre e imparcial". Agora que ela se voltou contra seu candidato, virou "esquerdista"! KKKKKKK! Quem está em racha é a direita! Seus profetas estão brigando entre si: Reinaldo Azevedo vs. Joice Hasselman; Alexandre Frota vs. Fernando Holiday e MBL. Olavo de Carvalho achincalhado por todos os lados. A Veja está fazendo apenas o que se esperava dela como porta voz dos tucanos, vendo que a candidatura de Dória não decola: "-vou bater no Bolsonaro para reunir a direita que está brigando entre si em torno do meu candidato"! É melhor Bolsonaro "jair" se acostumando a apanhar da mídia. Quem sabe ele se espelhe em Lula, que tem "doutorado" em sobrevivência a massacre midiático! KKKKKK!
Por enquanto, é nele que eu voto.
Bolsonaro já fala isso faz tempo. Não adianta a mídia querer vender como um discurso de ultima hora. Ele sempre defendeu a livre iniciativa, Um Estado mínimo, mantido ao essencial e principalmente, honesto. O desafio dele vai ser conseguir lidar com o Congresso que é a principal fonte de corrupção e conchavo que temos em essência no país. Os acordos e a usura do legislativo espalha sementes de corrupção em todos os poderes.