No último ano do atual mandato, deputados e senadores armaram para o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), uma bomba fiscal de ao menos R$ 259 bilhões, mostra levantamento da Folha.
O valor refere-se ao impacto nas contas públicas, nos próximos quatro anos, causado por dez projetos aprovados ou que avançaram no Congresso em 2018.
Apesar de o Orçamento estar sob regência de um teto que barra a expansão de gastos, os parlamentares aceleraram propostas que vão na direção contrária, seja com matérias de autoria do Legislativo, pressão por concessões em projetos editados pelo governo ou derrubada de vetos presidenciais.
Há exatamente dois anos, em 27 de outubro de 2023, o presidente Lula deixou claro que não colocaria as Forças Armadas nas ruas do Rio de Janeiro para conter a violência. Na época, conforme relembrado pelo Poder360, Lula disse que não decretaria uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) “enquanto fosse presidente” e que os militares não deveriam estar “nas favelas brigando com bandidos”.
“Enquanto eu for presidente, não tem GLO. Fui eleito para governar esse país e vou governar”, afirmou Lula, após reunião com os comandantes das Forças Armadas e o ministro da Defesa, José Múcio.
A fala, que repercutiu em todo o país, hoje soa ainda mais polêmica diante da escalada da criminalidade no Rio de Janeiro — onde o poder paralelo desafia o Estado diariamente. Críticos afirmam que a recusa do governo em usar a GLO mostra omissão e fraqueza diante de facções que mandam e desmandam em várias comunidades.
Enquanto o Planalto insiste no discurso político, o povo carioca continua refém do medo. E a promessa de Lula — de não usar o Exército nas ruas — segue firme, mesmo que o crime também tenha seguido o mesmo caminho: crescendo sem parar.
O Secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, saiu em defesa da Megaoperação Contenção — a mais letal da história do estado — e mandou recado duro aos críticos. Chamou os opositores de “narcoativistas” e “engenheiros de obra pronta”, deixando claro que não vai aceitar ataques à atuação da polícia.
“Hoje em dia todo mundo é vítima. O ladrão é vítima da sociedade, o traficante virou vítima do usuário… e o policial é o vilão. Nós não vamos admitir isso. O policial é o herói”, afirmou, exaltando os mais de 2,5 mil agentes que participaram da ação contra o Comando Vermelho nos Complexos do Alemão e da Penha.
Segundo ele, os policiais estavam lá “pelo seu João, pela dona Maria e pelo seu José”, gente de bem oprimida por criminosos armados que tomam conta das comunidades.
Durante coletiva, Curi reforçou que “nem a NASA, nem a Força Nacional seriam capazes de atuar” nas favelas dominadas por facções, destacando a complexidade da operação. O Secretário de Segurança Pública, Victor Santos, admitiu que a letalidade era “previsível”, diante dos mais de nove milhões de metros quadrados tomados pela desordem e pelo tráfico.
Saldo de guerra
O saldo da operação impressiona: 119 mortos, sendo 115 narcoterroristas e 4 policiais, além de 113 prisões — entre elas, a de Thiago do Nascimento Mendes, o “Belão”, apontado como operador financeiro do Comando Vermelho.
A polícia ainda apreendeu 91 fuzis, 26 pistolas, 14 explosivos e toneladas de drogas. Enquanto isso, a comunidade da Penha amanheceu com uma cena chocante: corpos enfileirados em uma praça, retirados por moradores após a madrugada de confrontos.
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara, dominada por deputados de esquerda, pediu que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, abra investigação criminal contra o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). O motivo é a Operação Contenção, que terminou com 119 mortos — a mais letal da história do país.
O grupo, liderado pelo petista Reimont (PT-RJ) e com nomes como Talíria Petrone (PSOL), Jandira Feghali (PCdoB) e Erika Kokay (PT), quer até a prisão preventiva de Castro. Eles alegam que houve “execuções sumárias” e “violação do direito à vida” nas comunidades, e acusam o governador de usar a operação com fins políticos.
Na prática, a bancada do PT e do PSOL tenta transformar uma megaoperação policial contra o crime organizado em caso de perseguição política. A ação, segundo o governo fluminense, mirou quadrilhas que aterrorizavam moradores e usavam fuzis para enfrentar o Estado.
Cláudio Castro defendeu a operação e mandou o recado: “De vítima, lá, só tivemos os policiais”. Ele também acusou o governo Lula de omissão, dizendo que o Rio “está sozinho na guerra” e que o pedido de blindados foi negado. Em resposta, o Planalto tentou se eximir, afirmando que só poderia agir com decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) — o que o governador não solicitou.
Quem deve ir para a cadeia são esses cafajestes que fazem o direitos humanos para os bandidos enquanto Homens e Mulheres de bem vivem a mercê da criminalidade que toma conta do País.
Quando se fala em recuperação escolar, muitas famílias ainda associam o termo a um momento de desespero no fim do ano letivo. As notas baixas aparecem, o tempo é curto e a solução mais comum acaba sendo recorrer às aulas particulares para garantir os pontos que faltam.
Mas, na prática, a recuperação pode e deve ser encarada de outra forma. Em vez de representar um peso, ela pode se transformar em uma grande oportunidade de mudança nos hábitos de estudo.
Segundo Victor Cornetta, CEO da Kaizen Mentoria, o modelo tradicional, baseado apenas na memorização de conteúdo em curto prazo, não resolve a raiz do problema. “É como se o aluno tentasse resolver o problema imediato, mas deixasse a causa principal sem solução”, explica.
A metodologia aplicada pela Kaizen parte justamente desse ponto. Diferente das aulas particulares, que garantem resultados momentâneos, o método Kaizen ajuda o estudante a desenvolver autonomia, consistência e leveza nos estudos. E essa transformação tende a ser ainda mais forte em 2026, com um trabalho cada vez mais voltado para que o aluno tenha autonomia real sobre sua própria aprendizagem.
“A recuperação é uma oportunidade para o aluno virar o jogo, mudar hábitos e descobrir que pode aprender de forma muito mais eficiente”, reforça Cornetta.
Na prática, o aluno é acompanhado tanto na organização da rotina quanto no aprendizado dos conteúdos em atraso. Ele recupera a nota, aprende de fato o que ficou para trás e, ao longo do processo, passa a enxergar o estudo de outra forma, não como uma obrigação, mas como um caminho de crescimento.
Assim, a recuperação deixa de ser um momento pontual no calendário e se torna uma estratégia contínua de desenvolvimento, capaz de preparar o aluno para aprender melhor durante todo o ano e também nos próximos. Interessados podem agendar a reunião pelo link https://bit.ly/kaizenblogdobg
A Secretaria Municipal de Trabalho, Habitação e Assistência Social (SEMTHAS) de Macaíba, em conjunto com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), promoveu na manhã desta quarta-feira (29/10) o 1º Fórum Comunitário do Selo UNICEF relativo às políticas públicas municipais pela criança e adolescente. Trata-se do primeiro passo para a obtenção do Selo UNICEF 2025-2028 por parte do município.
O evento constitui um importante espaço para a elaboração do diagnóstico municipal sobre a garantia de direitos das crianças e adolescentes, com a participação de representantes de diversos segmentos da sociedade, incluindo secretários municipais, representantes de conselhos, grupos de adolescentes e jovens, bem como de povos tradicionais (quilombolas e indígenas). A meta é realizar e comprovar avanços na promoção, realização e garantia dos direitos desse público nos municípios.
Ao aderir, o ente municipal assume o compromisso de manter a agenda da infância e adolescência como prioridade em suas políticas públicas, de forma integrada e intersetorial. Todas as pastas do Poder Executivo devem se empenhar para desenvolver ações nesse sentido, principalmente as de Assistência Social, Saúde e Educação.
Foto: Divulgação
Após uma explanação feita pelo titular da SEMTHAS, Eriberto Freire, os participantes foram divididos em grupos para diferentes discutir eixos temáticos relacionados aos direitos das crianças e adolescentes. As deliberações apontadas nesses eixos servirão como base para a construção do Plano de Ação Municipal do Selo UNICEF 2025-2028. Itens como cobertura vacinal, índice de alfabetização, prevenção de ocorrências de violência e óbito são essenciais para obter boas pontuações para a almejada conquista do referido Selo.
Eriberto ainda destacou a importância da união de esforços: “Selo UNICEF é sobre a forma de fazer gestão do município, ou seja, o que é preciso fazer para governar para crianças e adolescentes. São as nossas obrigações de forma sistematizada, e precisamos trabalhar em conjunto. Por exemplo, busca ativa escolar não é só responsabilidade do educador, mas também do agente de saúde, do orientador social, da pessoa que atua no serviço de convivência. Tudo está interligado”.
Um perfil no Instagram ligado ao traficante Marcinho VP, um dos fundadores e chefes do Comando Vermelho (CV), criticou a operação policial realizada nesta terça-feira (28) nas favelas da Penha e do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. A página publicou fotos de corpos após o confronto e escreveu: “Hoje, o Rio virou cenário de luto e indignação. A favela pede paz!”
Preso desde 1996, o criminoso — nome verdadeiro Márcio dos Santos Nepomuceno — cumpre pena por matar e esquartejar rivais. Mesmo atrás das grades, ele mantém voz ativa nas redes sociais por meio de assessores, que costumam divulgar seus livros e mensagens “filosóficas” tentando pintar o bandido como vítima do sistema.
Outra publicação do mesmo perfil chamou a operação de “chacina”, ignorando que a ação da polícia mirava líderes do Comando Vermelho, como Edgar Alves de Andrade, o “Doca”, que continua foragido. Segundo as autoridades, a operação foi planejada para desarticular a cúpula do CV, responsável por comandar o tráfico e espalhar terror nas comunidades cariocas.
Enquanto o bandido fala em “paz” da cela, quem vive nas favelas segue refém do medo, da violência e das facções que ele mesmo ajudou a criar.
A Polícia Civil prendeu um homem de 30 anos condenado por aplicar o chamado “golpe do seguro” em Mossoró. Ele inventou uma história de assalto para tentar receber o dinheiro do seguro bancário — mas acabou desmascarado e preso pela equipe da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR).
O caso aconteceu em 2023, quando o homem registrou um Boletim de Ocorrência dizendo ter sido vítima de roubo. Na época, afirmou que bandidos armados tinham levado seus pertences e usado seu cartão para fazer duas transferências, no valor total de R$ 4,5 mil. Tudo mentira.
A investigação provou que as transferências foram feitas pelo próprio homem. A ideia era simples — fingir o prejuízo, acionar o seguro bancário e ainda fazer a polícia perder tempo. Só que o plano deu errado: ele foi indiciado, condenado e agora está atrás das grades.
A Polícia Civil reforçou que registrar ocorrência falsa é crime e atrapalha o trabalho das forças de segurança, desviando recursos que deveriam ser usados para resolver casos reais.
Natal chegou ao primeiro lugar no Brasil no indicador “Custo da Função Administrativa” do Ranking dos Municípios 2025, elaborado pelo CLP com dados do Tesouro Nacional. A capital potiguar obteve nota máxima de 100 pontos, mostrando que gasta menos com a máquina administrativa e mais com serviços essenciais à população.
O estudo compara quanto da receita municipal é consumida pela própria gestão. Um bom desempenho significa investir menos em estrutura interna e mais em saúde, educação, infraestrutura e assistência social, refletindo diretamente na eficiência da administração.
O prefeito Paulinho Freire comemorou o resultado. “Estamos organizando finanças e administração com planejamento e transparência. Esse reconhecimento mostra que Natal caminha na direção certa, focando em resultados e na melhoria da vida da população”.
A cidade também inovou com o SPID, plataforma que substitui frota própria por transporte sob demanda, integrando o controle institucional e gerando economia prevista de até R$ 10 milhões por ano. Com esse desempenho, Natal se consolida como referência nacional em gestão pública eficiente.
A Polícia Civil tirou das ruas nesta quarta-feira (29) um homem de 38 anos acusado de estuprar um familiar e armazenar pornografia infantil em Extremoz, na Grande Natal. A prisão foi realizada pela 23ª Delegacia de Polícia de Extremoz, com apoio da DEPID de Parnamirim.
O suspeito já estava sendo investigado. Em busca e apreensão realizada na sua casa, a polícia apreendeu celular e equipamentos eletrônicos, onde foram encontrados arquivos com conteúdo sexual envolvendo crianças e adolescentes. A análise reforçou o pedido de prisão preventiva.
Além do material criminoso, as investigações confirmaram que ele abusou sexualmente de alguém da própria família. Testemunhas foram ouvidas e exames periciais corroboraram as denúncias, tornando a prisão urgente e necessária.
O suspeito foi levado para a delegacia e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça. A Polícia Civil reforça: qualquer informação sobre crimes de abuso infantil pode ser passada de forma anônima pelo Disque Denúncia 181.
A Polícia Federal se negou a participar da megaoperação da Polícia Militar do Rio de Janeiro que deixou ao menos 132 mortos nos complexos do Alemão e da Penha. Segundo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, a corporação foi procurada pela inteligência da PM, mas decidiu ficar de fora por entender que a ação “não era razoável”.
Ele revelou que o contato foi feito antes da deflagração da operação, mas sem pedido formal de apoio, conforme o Metrópoles. “A partir da análise do planejamento, entendemos que não era o modo como a PF atua. Não havia atribuição legal para participar”. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, confirmou que não houve comunicação oficial sobre a ofensiva, considerada a mais letal da história do estado.
A operação, segundo o governo do Rio, cumpria mais de 100 mandados de prisão e busca contra criminosos ligados ao tráfico. Já a Defensoria Pública contesta os números e fala em 132 mortos, o que reacendeu o debate sobre o avanço da violência e a crise da segurança pública fluminense.
As declarações de Andrei foram dadas após uma reunião de emergência convocada pelo presidente Lula no Palácio da Alvorada, com ministros e aliados, entre eles o presidente da Embratur, Marcelo Freixo (PT-RJ). Uma comitiva federal, com integrantes da Justiça, Direitos Humanos e Igualdade Racial, embarca ainda hoje para o Rio. Lula, por enquanto, segue em Brasília.
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