Imagens: Reprodução/@sindpetrorn
O coordenador-geral do Sindipetro-RN, Marcos Brasil, fez um duro desabafo nas redes sociais, nesta quinta-feira (23), contra as empresas que exploram petróleo no RN, cobrando investimentos imediatos no setor. Segundo ele, cerca de 3 mil unidades de bombeio — os famosos “cavalinhos” — estão paradas em todo o estado.
Cada unidade parada, afirma o sindicalista, significa cinco empregos a menos para o povo potiguar. “Tem petróleo embaixo da terra, mas não está sendo tirado porque está faltando investimento”, criticou.
Brasil mirou suas cobranças diretamente na Brava Energia, PetroReconcavo e Petrobras, pedindo mais responsabilidade e compromisso com o RN. “Se adquiriram as concessões dos campos, têm que investir para produzir. Essas empresas precisam respeitar o povo potiguar e garantir emprego e renda”, afirmou.
Interdição da ANP derruba produção e deixa RN no prejuízo
A situação se agrava após a Agência Nacional do Petróleo (ANP) determinar a interdição temporária de parte das instalações da Brava Energia, na Bacia Potiguar. A medida foi resultado de uma auditoria que apontou falhas de segurança e necessidade de adequações.
Segundo a própria empresa, a interdição deve causar um impacto de 3,5 mil barris de petróleo por dia na produção de outubro — uma perda que representa quase 4% da produção do terceiro trimestre de 2025. Enquanto isso, o RN segue com milhares de empregos travados e petróleo parado debaixo da terra, à espera de ação das operadoras.
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