Polícia

Brasil é governado por um bando de maluco, diz Lula em 1ª entrevista na prisão

Foto: Marlene Bergamo/Folhapress

O ex-presidente Lula afirmou nesta sexta-feira (26), em entrevista exclusiva concedida à Folha e ao jornal El País, que o Brasil está sendo governado por “um bando de maluco”.

Depois de uma batalha judicial na qual a entrevista chegou a ser censurada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), decisão revista na semana passada pelo presidente da corte, Dias Toffoli, o petista enfim recebeu os dois veículos, em uma sala preparada pela Polícia Federal na sede do órgão em Curitiba, onde está preso desde abril do ano passado.

Os agentes explicaram aos jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas presentes que ele seria colocado em uma mesa a uma distância de 4 metros de todos. Ninguém poderia se aproximar.

Segundo a PF, eles estavam cumprindo um protocolo de segurança comum a todos os presos.

Em duas horas e dez minutos de conversa, o ex-presidente falou da vida na prisão, da morte do neto, do governo de Jair Bolsonaro, das acusações de corrupção que sofre e da possibilidade de nunca mais sair da prisão.

“Não tem problema”, afirmou, ele quando questionado sobre a possibilidade. “Eu tenho certeza de que durmo todo dia com a minha consciência tranquila. E tenho certeza de que o [procurador Deltan] Dallagnol não dorme, que o [ministro da Justiça e ex-juiz Sergio] Moro não dorme.”

Reservou ao ex-magistrado, o primeiro que o condenou pelo caso do tríplex de Guarujá, algumas de suas principais ironias. “Sempre riram de mim porque eu falava ‘menas’. Agora, o Moro falar ‘conje’ é uma vergonha”, afirmou. Lula disse também acreditar que “Moro não sobrevive na política”.

Já sobre o presidente Jair Bolsonaro, não foi tão taxativo. Apesar de várias críticas, afirmou que “ou ele constrói um partido sólido, ou não perdura”.

Lula disse que a elite brasileira deveria fazer uma autocrítica depois da eleição de Bolsonaro. “Vamos fazer uma autocrítica geral nesse país. O que não pode é esse país estar governado por esse bando de maluco que governa o país. O país não merece isso e sobretudo o povo não merece isso”, afirma.

E comparou o tratamento que a imprensa dá a ele com o que reserva ao atual presidente da República.

“Imagine se os milicianos do Bolsonaro fossem amigos da minha família?”, questionou, referindo-se ao fato de o filho do presidente, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), ter empregado familiares de um miliciano foragido da Justiça em seu gabinete quando era deputado estadual pelo Rio.

O ex-presidente chorou quando falou da morte do neto Artur, de 7 anos, vítima de uma bactéria, há um mês: “Eu às vezes penso que seria tão mais fácil que eu tivesse morrido. Eu já vivi 73 anos, poderia morrer e deixar o meu neto viver”.

Lula disse ainda que, se sair da prisão, quer “conversar com os militares” para entender “por que esse ódio ao PT”, já que seu governo teria recuperado o orçamento das Forças Armadas.

Disse que acompanha a briga de Bolsonaro com o vice-presidente, o general Hamilton Mourão. Mas afirmou que era “grato” ao general “pelo que ele fez na morte do meu neto [defender que ele fosse ao velório], ao contrário do filho do Bolsonaro [Eduardo]”, que afirmou no Twitter que Lula queria se vitimar com a morte do menino.

Afirmou que o país tem hoje “o mais baixo nível de política externa que já vi na vida”. E disse, em tom de brincadeira, que o ex-chanceler de seu governo, Celso Amorim, tem uma dívida por ter deixado o atual chanceler, Ernesto Araújo, seguir carreira no Itamaraty.

Questionado sobre Fernando Henrique Cardoso (PSDB), disse que o ex-presidente poderia “ter um papel de grandeza e mais respeitoso com ele mesmo, não comigo”.

O ex-presidente falou ainda da necessidade de diálogo entre partidos de esquerda. E comentou o episódio em que o senador Cid Gomes (PDT-CE), irmão de Ciro Gomes, afirmou em um encontro do PT: “Lula está preso, babaca!”. O petista disse que não ficou chateado pois está mesmo preso. “Isso é uma verdade. Só não precisava chamar os outros de babaca”, disse, rindo.

Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá. Ele está preso desde abril de 2018, depois de ter sido condenado pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), a segunda instância da Justiça Federal.

Na última terça-feira (23), em decisão unânime, a Quinta Turma do STJ reduziu a pena do ex-presidente e abriu caminho para ele saia do regime fechado ainda neste ano. O tribunal manteve a condenação do petista, mas baixou a pena de 12 anos e 1 mês de prisão para 8 anos, 10 meses e 20 dias.

O petista já foi condenado também no caso do sítio de Atibaia (SP) —a 12 anos e 11 meses pela juíza Gabriela Hardt, na primeira instância em Curitiba, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. O caso, porém, ainda passará pela análise do TRF-4.

O pedido de entrevista com o ex-presidente passou por um vaivém de decisões judiciais. Em julho de 2018, a juíza federal Carolina Lebbos, responsável pela execução da pena de Lula, barrou a realização da entrevista, afirmando não haver previsão constitucional que dê ao preso direito de falar com a imprensa.

Após reclamação ao STF (Supremo Tribunal Federal) feita pela Folha, o ministro Ricardo Lewandowski autorizou em 28 de setembro que a entrevista fosse realizada em Curitiba. A liminar, porém, foi derrubada no mesmo dia pelo ministro Luiz Fux, também do Supremo. Ele julgou pedido do partido Novo, que alegava que o PT apresentava Lula como candidato à Presidência da República, desinformando os eleitores. ​

O petista foi impedido de concorrer na eleição presidencial devido à Lei da Ficha Limpa, que barra candidaturas de condenados em segunda instância, e acabou substituído por Fernando Haddad, também do PT.

Ao suspender a entrevista, Fux determinou ainda que, caso já tivesse sido realizada, sua divulgação estaria censurada. A liminar de Fux foi revogada no último dia 18 pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli.

Já nesta quinta-feira (25), véspera da entrevista, a Polícia Federal tentou modificar a decisão do STF, permitindo que jornalistas de outros veículos assistissem à entrevista, conduzida pela Folha e pelo jornal El País, autores da ação judicial no Supremo.

Lewandowski, no entanto, barrou a presença de jornalistas que não sejam da Folha e do El País e considerou a iniciativa da PF uma “franca extrapolação dos limites da autorização judicial em questão”.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Pode chamar os governantes de malucos, mas nunca de ladrões, sendo assim tá ótimo.

  2. Saudades dos comentários de Mundão, mas já identifiquei 3 nomes com o mesmo perfil de comentários
    Força mundão vc consegue….

  3. Pior foi quando era uma cambada de ladrões. Deixe de inveja barbudo molusco cacheiro ladrão de peia

  4. Foi politico, ninguem é melhor que ninguem, tudo farinha do mesmo saco, tanto faz Lula, como Bolsonaro, Rodrigo Maia e a PQP. condenar alguem pra inocentar seu fulano. Tai a reforma da previdência, o presidente querendo comprar os deputados pra aprovar. A pratica que ele condenava ontem, hoje quer fazer a mesma coisa, no minimo um hipocrita, ta mais pra um falso moralista.

  5. Sanidade mesmo tinha a Dilma! Mulher de discurso objetivo, prático, lógico, coerente! Kkkkkkkkk… Mesmo assim, ainda agradecemos pela sua incompetência, que a levou a ser impitchmada e a tirar o governo federal das garras dos petralhas. A derrocada do PT se deve muito a ela.

  6. Ainda bem que é um bando de malucos… Fico imaginando se fosse mais um bando de Ladrões petralhas.

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Judiciário

Braga Netto desafia STF e pede absolvição após condenação de 26 anos

Foto: Reprodução

A defesa do general Braga Netto não aceita a condenação e já acionou o plenário do STF. Ele foi sentenciado a 26 anos de prisão na ação penal da trama golpista, mas permanece custodiado na Vila Militar (RJ). Ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice em 2022, o militar insiste que não teve participação nos atos que tentaram manter o ex-presidente no poder após a derrota nas urnas.

Os advogados questionam diretamente o ministro Alexandre de Moraes, que rejeitou os últimos recursos e mandou executar a pena. Segundo eles, a exigência de dois votos pela absolvição para analisar embargos infringentes não está prevista no regimento do STF, e sim apenas na jurisprudência da Corte. “O regimento não faz referência à quantidade mínima de votos divergentes”, afirmam.

No julgamento de 11 de setembro, Braga Netto foi condenado no Núcleo 1 da trama golpista por 4 votos a 1. A defesa argumenta que, para recorrer novamente, seria necessário pelo menos 3 votos a 2 a favor da absolvição – placar que não ocorreu.

Além disso, reforçam que os fatos atribuídos a ele aconteceram entre julho e dezembro de 2022, período em que já não ocupava cargo público com prerrogativa de foro.

Agora, a decisão sobre levar o recurso ao plenário do STF está nas mãos de Moraes. S

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Judiciário

Morre Assusete Magalhães, ministra pioneira do STJ que quebrou barreiras no Judiciário

Foto: Divulgação/STJ

A ministra aposentada do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Assusete Dumont Reis Magalhães morreu nesta segunda-feira (1º), aos 76 anos, em São Paulo, onde estava em tratamento de saúde. Conhecida por abrir caminhos para mulheres no Judiciário, Assusete deixa um legado de coragem e pioneirismo.

Oriunda do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), ela atuou no STJ entre agosto de 2012 e janeiro de 2024, contribuindo decisivamente para o direito público e a gestão de precedentes. Assusete presidiu a Comissão Gestora de Precedentes e de Ações Coletivas (Cogepac) a partir de maio de 2023 e foi a primeira mulher a comandar a Ouvidoria da corte, marcando a história da magistratura brasileira.

Nascida em Serro (MG), enfrentou resistência familiar para estudar Direito e o desafio de se afastar da família após ser transferida para o Rio de Janeiro. A trajetória da ministra é um retrato de perseverança, coragem e determinação, deixando inspiração para novas gerações no Judiciário. Assusete deixa o esposo, Júlio Cézar de Magalhães, três filhos e quatro netos.

O velório será nesta terça-feira (2), a partir das 9h30, no Salão de Recepções do STJ. Às 14h30, haverá missa de corpo presente, seguida de sepultamento às 17h no cemitério Campo da Esperança (Ala dos Pioneiros), em Brasília. Por causa do velório, as sessões das seis turmas do STJ previstas para hoje foram canceladas, sendo os processos remarcados para 9 de dezembro.

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Política

CPMI do INSS vai ganhar mais 60 dias para investigar bancos e fraudes bilionárias

Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana, pediu a prorrogação de 60 dias para o colegiado que investiga os descontos indevidos em aposentadorias e pensões. Segundo ele, o prazo original não é suficiente, principalmente porque a próxima fase será focada nos bancos, com análise de documentos e depoimentos de executivos de grandes instituições financeiras.

Viana explicou que a extensão dos trabalhos será nos meses de abril e maio, e que a coleta de assinaturas para formalizar o pedido ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, já será iniciada, segundo informações de O Antagonista. “Nosso objetivo é ouvir todos, analisar toda a documentação e entregar um relatório completo”, disse, citando que convocações essenciais ainda não ocorreram.

A CPMI também mira casos de fraudes bilionárias em bancos. O relator, deputado Alfredo Gaspar, já solicitou o depoimento de Daniel Vorcaro, do Banco Master, acusado de fraude estimada em R$ 12 bilhões, envolvendo títulos de crédito falsos e vendas de carteiras com lastro duvidoso ao Banco de Brasília. O Banco Master, nos últimos anos, figurou entre os mais reclamados em crédito consignado, cartões e margem consignável.

Além de Vorcaro, a comissão quer ouvir os CEOs de Crefisa, Facta, BMG, C6 Consignado, PicPay, Agibank, Pan, Santander e Daycoval, no que promete ser a fase mais pesada da investigação. O foco agora é desvendar fraudes, abusos e irregularidades que impactam aposentados e pensionistas em todo o país.

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Política

Governo de Lula cria 8 mil cargos e vai gastar R$ 4,2 bilhões por ano com servidores

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O Governo Federal anunciou um pacote de reestruturação de carreiras do funcionalismo que deve impactar cerca de 200 mil servidores ativos e aposentados. O projeto prevê a criação de 8.825 novos cargos, reajustes salariais e reorganização interna de órgãos federais, com custo anual estimado em R$ 4,2 bilhões, já previsto no orçamento de 2026. A proposta será enviada ao Congresso nos próximos dias.

A medida vai mexer em mais de 20 áreas, incluindo universidades federais, MEC e forças de segurança do Distrito Federal e de policiais militares dos ex-territórios (Amapá, Rondônia e Roraima), segundo informações do Metrópoles.

O governo quer reduzir diferenças salariais, criar uma carreira administrativa uniforme e transformar quase 10 mil cargos vagos em 7.937 novas funções, principalmente na carreira transversal de Analista Técnico do Poder Executivo (ATE), voltada a funções de apoio como contabilidade, comunicação social e biblioteconomia.

Entre os pontos polêmicos estão os reajustes para a Receita Federal e Auditoria Fiscal do Trabalho, além do aumento do bônus de aposentados desses grupos, temas que prometem debate intenso no Congresso em meio ao aperto fiscal.

No MEC, médicos e veterinários terão remuneração ajustada, e técnicos administrativos podem ter progressão salarial baseada em experiência prática, via Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), mas só se houver dinheiro no orçamento.

O pacote também libera gratificações extras, ajusta funções comissionadas, autoriza novos regimes de trabalho — como plantões e turnos alternados — e prevê perícia médica por telemedicina para agilizar afastamentos.

Servidores de órgãos como Ibama, ICMBio e Abin terão indenização de fronteira, e o prazo para inclusão de servidores dos ex-territórios será reaberto. A reforma mostra que o governo está disposto a gastar pesado com o funcionalismo, mesmo em tempos de aperto fiscal.

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Política

Aécio aciona Justiça contra Lula: “Pronunciamento foi palanque político disfarçado de IR”

Foto: Divulgação

O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, não deixou barato o pronunciamento de Lula sobre o novo Imposto de Renda. Nesta segunda-feira (1º), ele anunciou que vai à Justiça, alegando que o discurso na TV ultrapassou o caráter institucional e se transformou em propaganda eleitoral antecipada para 2026.

“O conteúdo veiculado em cadeia obrigatória de rádio e TV não foi institucional. Foi usado como palanque político. Lula falou como candidato à reeleição, e não como chefe de Estado”, disse Aécio, que ainda quer que o governo devolva os gastos com a transmissão, por uso indevido da estrutura pública. Para ele, a prática gera vantagem injusta para quem está no poder.

No pronunciamento, feito no domingo (30), Lula falou sobre justiça social no novo Imposto de Renda, dizendo que 140 mil super-ricos vão pagar mais para aliviar a carga de milhões de brasileiros. A promessa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil, já feita em 2022 durante a campanha, finalmente virou lei neste ano, com benefícios também para quem recebe até R$ 7.350.

O novo IR concede isenção para até R$ 5 mil mensais; 75% de desconto até R$ 5.500; 50% até R$ 6 mil; e 25% até R$ 6.500. Quem ganha mais de R$ 7.350 continua pagando a alíquota máxima de 27,5%. Aécio alertou que, além de falar de imposto, Lula aproveitou para criticar a “elite”, transformando um anúncio de política fiscal em um show eleitoral.

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Política

Babá admite abrir mão do Senado se Álvaro for confirmado e mira vice de Rogério

Foto: Reprodução

O presidente da Femurn e pré-candidato ao Senado, Babá Pereira, não está de birra com ninguém: disse nesta segunda-feira (1º) que pode jogar a toalha se a chapa do senador Rogério Marinho para 2026 se consolidar com Álvaro Dias e Styvenson Valentim. A prioridade, afirmou, é reforçar a eleição de Rogério ao governo do estado.

Babá manteve o tom firme: não terá problema algum em abrir mão da pré-candidatura caso Álvaro seja oficializado para o Senado. “Nosso objetivo principal é a eleição do senador Rogério ao governo do Estado”, disse à 98 FM Natal. Ele destacou que mantém contato constante com o senador e que a definição da chapa deve sair até janeiro.

Mas Babá não deixa de jogar suas cartas: confirmou que já foi sondado para vice-governador ou suplente de senador. Nenhuma proposta foi formalizada, mas ele garante que está de portas abertas — só não pensa em disputar Câmara ou Assembleia Legislativa. “Estadual ou federal eu não serei. Tenho compromissos que não vou descumprir”, afirmou.

Até lá, porém, Babá mantém sua pré-candidatura firme. “Até janeiro, eu sigo no Senado. O senador Rogério define a chapa e a gente vai aguardar”, reforçou. O recado está dado: flexível, mas sem perder relevância política.

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Geral

VÍDEO: Incêndio atinge terreno baldio na Vila de Ponta Negra, mas é controlado a tempo

Imagens: Cedidas

No fim da tarde desta segunda-feira (1º), um incêndio atingiu a vegetação de um terreno baldio na Vila Ponta Negra, atrás do Old Five Restaurante, próximo ao Morro do Careca. Ninguém se feriu.

O Corpo de Bombeiros informou que a rápida ação de moradores, que avisaram à corporação sobre o fato, foi essencial para conter as chamas antes que se espalhassem e colocassem casas ou estabelecimentos em risco. Em casos de emergência, o telefone para acionar a corporação é 193.

 Com o clima mais seco, as autoridades reforçam o alerta: evite queimadas, descarte correto de lixo e cuidado com fósforos ou bitucas de cigarro. Incêndios em terrenos baldios não são raros em Natal, especialmente neste período. Moradores devem ficar atentos e acionar imediatamente os bombeiros ao notar qualquer sinal de fumaça.

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Polícia

VÍDEO: Fim da linha: Traficantes foragidos são presos durante Operação “Resíduos Tóxicos”

Imagens: Divulgação/PCRN

Dois traficantes de drogas que estavam foragidos foram capturados pela Polícia Civil em Natal nesta segunda-feira (1º). A prisão ocorreu durante a Operação “Resíduos Tóxicos”, realizada pela Polícia Civil com o objetivo de localizar e prender condenados que tentam escapar da Justiça.

A primeira prisão ocorreu no Passo da Pátria. Uma mulher, condenada a 6 anos e 3 meses, foi flagrada com drogas e materiais usados para preparo e venda. Ela já havia sido detida duas vezes pelo mesmo crime, mas voltou às ruas e acabou novamente presa.

O segundo alvo caiu na Vila de Ponta Negra. Homem condenado a 9 anos e 3 meses, ele segue com graves sequelas após ser baleado na cabeça: não fala, tem dificuldade para andar e depende de sonda alimentar. Por enquanto, não pode ser transferido para o presídio e permanece à disposição da Justiça.

A ação foi conduzida pela Delegacia Especializada em Narcóticos (DENARC), da DEICOR, reforçando o compromisso da Polícia Civil com a segurança da população. Denúncias sobre tráfico ou outros crimes podem ser feitas pelo Disque Denúncia 181.

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Saúde

Exames divulgados pela Casa Branca mostram saúde perfeita de Trump

Foto: Getty Images

A Casa Branca anunciou nesta segunda-feira (1º) que os últimos exames de imagem do presidente Donald Trump, feitos em outubro no Centro Médico Militar Nacional Walter Reed, não apontaram nenhum problema. Segundo o boletim médico, coração, vasos sanguíneos e órgãos abdominais do republicano estão “perfeitamente normais”.

O laudo garante que não há sinais de estreitamento arterial, inflamação ou coagulação. As câmaras do coração têm tamanho adequado, as paredes dos vasos estão “lisas e saudáveis” e, no geral, Trump apresenta “excelente saúde cardiovascular”, conforme informações do Metrópoles. O laudo também afirma que os órgãos abdominais funcionam dentro da normalidade, sem sinais de doenças crônicas ou agudas.

A Casa Branca classificou a visita como parte do “check-up anual de rotina”, mesmo que o exame oficial daquele ano tenha sido encerrado em abril.

Meses antes, em julho, Trump havia sido diagnosticado com insuficiência venosa crônica, problema nas válvulas das veias que pode causar acúmulo de sangue. Mesmo assim, o novo laudo não identificou qualquer alteração significativa nos sistemas avaliados.

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Geral

Brasil testa míssil mais letal da América do Sul em Natal

Foto: Divulgação

A Base Aérea de Natal (Bant) foi palco de um feito histórico: a Força Aérea Brasileira lançou o Meteor, um dos mísseis mais letais do planeta, a partir de um caça F-39E Gripen. O teste, realizado na quinta-feira passada (27), foi considerado “sucesso absoluto” e coloca o Brasil entre os poucos países capazes de operar a arma — França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Espanha, Suécia e Índia estão na lista.

O Meteor é um míssil BVR, capaz de atingir alvos a longa distância, como caças, drones e mísseis de cruzeiro, mesmo em meio a interferência eletrônica. Diferente dos mísseis comuns, ele tem motor ramjet, que controla velocidade e combustível, acelerando na aproximação final, quando o alvo não tem como escapar.

Foto: Divulgação

Além disso, o Meteor recebe atualizações em tempo real do caça que o lançou, podendo ter sua trajetória corrigida ou até redirecionado para outro alvo. Ele também pode ser lançado “em silêncio”, sem emitir sinais de radar, tornando sua detecção praticamente impossível. “Essa combinação torna o Meteor quase infalível”, afirma Ricardo Mantovani, da fabricante MBDA.

O disparo atingiu o alvo Mirach 100/5, simulando caças em alta velocidade e altitude. Para a FAB, o exercício confirmou a precisão do Meteor e reforçou a eficiência do binômio Gripen-Meteor. O comandante da Bant, Brigadeiro Breno Diogenes, destacou que a operação fortalece a defesa aérea brasileira e a soberania do espaço aéreo do país, elevando o padrão da FAB ao nível mundial.

Opinião dos leitores

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