Saúde

Brasil já tem 73% dos serviços públicos de saúde sob gestão privada, segundo o IBGE

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Empresas privadas com ou sem fins lucrativos já são responsáveis por 73% dos 3.013 serviços públicos de saúde, como hospitais e unidades básicas, presentes nos 5.570 municípios brasileiros.

A grande maioria (58%) está sob gestão de OS (Organizações Sociais), entidades sem fins lucrativos, e 15% nas mãos de empresas privadas, por meio de modelos como as PPP (Parcerias Público-Privadas), mencionadas em decreto revogado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na semana que passou.

Os dados são da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais, divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano passado.

Em municípios com mais 500 mil habitantes, a gestão da saúde é realizada majoritariamente por organizações sociais (83,3%), criadas por lei federal há 22 anos. Em 2015, duas decisões do Supremo Tribunal Federal entenderam que estas são constitucionalmente permitidas e não afrontam os princípios do SUS.

Hoje as OS estão presentes em 24 dos 26 estados brasileiros. Administram a atenção básica, ambulatórios e hospitais. Em São Paulo, são 26 OS que, juntas, recebem cerca de R$ 6 bilhões por ano. Só no município de São Paulo, em 2019, elas consumiram 38% da fatia do orçamento da saúde —4,3 bilhões de 11,4 bilhões. A atenção primária ficou com R$ 3,8 bilhões.

As PPP na saúde são mais recentes e ainda mais restritas a hospitais. A primeira delas data de 2010, com a construção do Hospital do Subúrbio, em Salvador (BA), na gestão do então governador Jacques Wagner (PT), hoje senador.

Em Belo Horizonte (MG), 40 centros de saúde estão sendo construídos por de uma PPP entre a prefeitura e a Concessionária Saúde BH, ligada à OEC (Odebrecht Engenharia & Construção). O investimento é de R$ 215 milhões, e a concessão tem prazo de 20 anos.

A empresa será responsável pela prestação de serviços não assistenciais, como limpeza, manutenção predial, segurança. A assistência segue a cargo da prefeitura.

O modelo de PPP prevê que a empresa parceira explore os serviços administrativos do hospital, tais como limpeza, segurança e lavanderia.

No estado de São Paulo, o primeiro hospital construído por meio do modelo de PPP é o Hospital Regional de Sorocaba, inaugurado há dois anos.

Os serviços assistenciais, como consultas, cirurgias e outros atendimentos, ficam a cargo de uma OS, a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), uma das maiores do país.

Segundo o advogado sanitarista Daniel Dourado, pesquisador do Centro de Pesquisa em Direito Sanitário da USP, nesse modelo de PPP vigente na saúde, a concessão administrativa, a empresa não pode cobrar do usuário. Ela é financiada pelo poder público para prestar o serviço.

O lucro vem de outros serviços explorados, como os de logística, restaurantes e estacionamento. Ou mesmo de eventuais ganhos obtidos por meio de mais eficiência.

No caso das OS, se houver sobra de caixa, a prefeitura abate do valor no repasse do mês seguinte. Já nas PPP, o lucro fica com a empresa.

Para Dourado, o decreto não deixou claro como as empresas teriam lucro numa eventual PPP na atenção primária. “É um serviço que não é autossustentável, não tem margem [de lucro]. Pelo contrário, precisa de mais recursos.” Segundo ele, toda a confusão pode ter sido um balão de ensaio para algo.

“Foi tudo muito esquisito. Primeiro por nem ter tido participação do Ministério da Saúde, segundo por estar no PPI, que é um programa de privatização. A questão é que privatização da saúde pública não tem como, seria inconstitucional.”

Terceirização da gestão do SUS

Dos 3.013 estabelecimentos de saúde sob responsabilidade municipal: 

– 58,3% são gerenciados por organizações sociais;

– 15% por empresas privadas;

– 11% por consórcios públicos;

– 9,4% por fundações;

– 72,4% estão no Sudeste, sobretudo no estado de SP.

Nos municípios com até 5.000 habitantes, 65% dos serviços de saúde são administrados por consórcios públicos.

Nos municípios com população acima de 500 mil habitantes, 83% são geridos por organizações sociais.

Na opinião do professor Mario Scheffer, do departamento de saúde preventiva da USP, o decreto não pareceu visar itens de negócios já previstos no modelo das OS ou das PPP.

“Podem ser novos negócios do setor privado, como telemedicina e teleconsulta, tecnologia da informação.”

Ele lembra que como as OS hoje dominam a gestão da saúde pública no Brasil, qualquer novo ator nesse cenário terá que envolver parcerias com essas organizações.

Para os municípios que enfrentam grave crise financeira, a grande vantagem do modelo das OS é a terceirização da contratação de pessoal. Eles se livram de contabilizar os gastos com pessoal, driblando assim, a Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe que as cidades de gastar mais do que 60% do que arrecadam com recursos humanos.

Levantamento da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) aponta que 70% dos municípios terceirizam a mão de obra, embora a Constituição determine que as vagas sejam preenchidas por concurso público. Desse total, apenas 10% registram esse gasto como despesa pessoal.

No município de São Paulo, 25 OS são responsáveis por 65% dos recursos humanos da saúde. Dos 13 mil médicos da rede municipal, 9.000 são contratados por meio de OS.

Para Scheffer, a questão crucial envolvendo as OS hoje é que, embora movimentem bilhões em verbas públicas, não conseguem resolver os problemas cruciais da saúde pública, como a falta de médicos, as filas de espera e as disparidades nos indicadores.

“São Paulo tem 60 mil médicos. Como pode elas não conseguirem contratar médicos? A rotatividade é imensa. O médico fica dois, três meses e já sai. Como se mantém uma atenção primária eficiente dessa forma?”, questiona.

Em São Paulo, o tempo de espera para uma consulta em oftalmologia pediátrica chega a três anos. Para um otorrino, dois anos, o mesmo tempo para agendar uma cirurgia vascular ou no ombro.

Os indicadores de saúde também mostram discrepâncias regionais. Por exemplo, as mortes por diabetes, cujo manejo é de responsabilidade da atenção primária, variam de 8/100 mil habitantes em Santa Cecília (centro de SP) para 30/ cem mil na região de Parelheiros (extremo sul).

Além disso, muitas OS no país estão sob a mira de operações policiais e de CPIs por fraudes nas contratações e desvio de dinheiro público.

Na Operação Raio-X, a Polícia Civil de São Paulo cumpriu ao menos 66 mandados de prisão e 275 de busca de apreensão em cinco estados (Paraná, São Paulo, Pará, Minas e Mato Grosso do Sul). O esquema de corrupção envolve agentes públicos, empresários e profissionais liberais.

“É um volume muito grande de contratos. Aumentou muito a rede sob responsabilidade das OS e não foi desenvolvido um mecanismo de controle”, diz Scheffer.

Atualmente, está em curso na Assembleia Legislativa de SP uma CPI, das Quarteirizações, espécie de segunda fase de outra CPI de 2018. A ideia é aprofundar as investigações de subcontratos firmados pelas OS com prestadores de serviços, com termos vagos e pouca transparência.

O deputado Edmir Chedid, que preside a atual CPI, entende que, aos 22 anos da lei, novas demandas surgiram, e a legislação precisa acompanhar as transformações. “Sob o risco de, daqui algum tempo, chegarmos ao extremo do Rio, que resolveu banir as OS.”

Em 2018, o TCE (Tribunal de Contas do Estado) chegou a publicar uma resolução determinando que todas as OS contratadas pelo estado e pelas prefeituras paulistas abrissem seus dados para consulta pública. Informações sobre salários, contratos com o poder público e com prestadores, entre outros.

“Passados dois anos, pouca coisa mudou. A maioria das OS não aceita a ter que prestar contas de seus atos à sociedade, embora sejam mantidas com dinheiro público.”

No Rio, das dez OS que atuam no município, oito são investigadas por corrupção. Uma lei estadual prevê a extinção do modelo a partir de 2024. Uma comissão da Assembleia Legislativa quer antecipar o fim para até 2022.

Para o médico sanitarista Renilson Rehem de Sousa, presidente do Ibross (Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde), que representa 20 das maiores OS brasileiras, surgiram instituições criminosas disfarçadas de OS.

Segundo ele, gestores públicos respondem pelo processo de qualificação e as escolhas. “Não dá para responsabilizar o modelo de OS pela corrupção. Corrupto é o gestor.”

Para Sousa, o poder público deve melhorar mecanismos de controle. “Ele tem o dever de construir parcerias com organizações sérias e responsáveis, firmar contratos de gestão claros e transparentes, monitorar o trabalho executado e estabelecer as metas assistenciais e de qualidade.”

Entenda as diferenças entre modelos de gestão no SUS:

OS (Organizações Sociais) – Entidades privadas, sem fins lucrativos, contratadas para administrar hospitais e unidade de saúde. Administram profissionais e executam as políticas públicas de saúde conforme as metas assistenciais estabelecidas nos contratos de gestão.

PPP (Parcerias Público-Privadas) – Contratos administrativos entre o poder público e empresas privadas para criação de um serviço de saúde, manutenção e prestação de serviços. O poder público complementa a receita da empresa e ela pode explorar outros serviços que dão lucro. Não há cobrança do usuário.

Privatização – O governo vende ativos para a iniciativa privada, e os bens deixam de ter caráter público. Não existe essa modalidade no SUS.

FolhaPress

Opinião dos leitores

  1. Vão questionar o IBGE! 73% são privatizado,ex as ubs encaminhar você com a guia medica direto pras clínicas particulares pago com dinheiro do próprio contribuinte.

  2. Tem que privatizar mesmo , fui no Posto de Saúde de Nova Descoberta as 15:55 entrei para Vacinar essa semana e não vacinaram pq só vacinavam até as 16hs .

    1. Tem que privatizar né "cidadau" pra tu ter que ter plano de saúde, pagar pela vacina e pagar a consulta né mané. Sim, e o estacionamento TB. Kkkkk

    2. Daí vc já percebe o "nível" do "cidadão". Quer privatizar pq não podia esperar 5min pra tomar vacina…????????????
      Quando privatizar, NÃO tem volta, mané…tu vai pagar até pra entrar…
      ????????????

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Geral

Boné ideológico de Cuba e Mossoró sem UTI: o retrato cruel do RN governado pelo PT

Foto: Reprodução

Por Ismael Sousa

No mesmo dia em que uma idosa de 69 anos morre por falta de um leito de UTI em Mossoró, agonizando numa sala vermelha da UPA do Alto de São Manoel, o Rio Grande do Norte assiste à governadora Fátima Bezerra em Natal, participando de ato político contra o Congresso. A cena é revoltante. Ridícula. Patética. Enquanto uma família implora por socorro médico e vê a vida escorrer pelos dedos por absoluta ausência do Estado, a chefe do Executivo veste boné ideológico, posa de revolucionária e faz discurso para militância.

A imagem da governadora com um boné comunista estampando a bandeira de Cuba é uma provocação. Talvez uma referência involuntária ao sistema de saúde cubano, tão propagandeado pela esquerda, mas que, na prática, também convive com abandono e propaganda oficial. Aqui, no Rio Grande do Norte, a realidade é nua e cruel. Dona Maria do Socorro Alves Felipe foi internada na sexta-feira em estado gravíssimo, com falência renal, necessitando urgentemente de hemodiálise, cirurgia e um leito de UTI. A vaga nunca veio. A burocracia venceu a urgência. O descaso venceu a vida.

A família buscou ajuda por todos os meios. Procurou o sistema, implorou, denunciou. Entrou em contato com este blog. Fizemos o que estava ao nosso alcance. Ainda assim, Maria do Socorro morreu no domingo pela manhã, não por falta de diagnóstico, não por falta de médicos, mas por falta de estrutura, de gestão e, sobretudo, de prioridade política.

Essa é a revolta de quem vive em um estado onde a governadora brinca com a cara da população. Onde se banca a revolucionária de gabinete enquanto pessoas comuns morrem à espera de uma vaga em UTI. O Rio Grande do Norte virou uma tragédia anunciada, governado por quem prefere o discurso fácil à responsabilidade dura de salvar vidas. É impossível não sentir nojo. É impossível não denunciar. É impossível não se indignar.

Com informações do Blog Ismael Sousa

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Economia

Governo Lula gasta R$ 1,82 bilhão com viagens em 11 meses

Foto: Reprodução/FAB

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gastou mais de R$ 1,82 bilhão com viagens oficiais entre janeiro e novembro deste ano. O valor, revelado por dados do Portal da Transparência, inclui despesas com passagens e, principalmente, diárias pagas a servidores públicos em deslocamentos pelo Brasil e ao exterior.

Do total desembolsado, R$ 1,1 bilhão foi destinado ao pagamento de diárias, enquanto R$ 712 milhões bancaram passagens — quase todas aéreas. Outros R$ 9,2 milhões aparecem na rubrica de “outros gastos”, que engloba taxas de agenciamento, restituições e serviços como seguros. As cifras não incluem despesas do presidente da República, da primeira-dama, ministros de Estado, chefes de Poder ou integrantes do STF, que utilizam aeronaves da FAB, cujos custos são protegidos por sigilo.

Entre os maiores gastos individuais, chama atenção o presidente da COP30, o diplomata André Corrêa do Lago, que acumulou mais de R$ 900 mil em despesas com viagens no período. O volume elevado ocorre em meio a críticas sobre a expansão de compromissos internacionais e agendas oficiais do governo.

Os dados também mostram diferenças no planejamento das viagens. O gabinete da Vice-Presidência aparece como o que menos compra passagens com antecedência, o que eleva significativamente os custos. A prática contribui para bilhetes mais caros e reforça questionamentos sobre o controle e a eficiência dos gastos públicos com deslocamentos oficiais.

Com informações do Diário do Poder

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Política

Ministro de Lula empregou fantasma na Câmara, e TCU avalia punição

Foto: Breno Esaki/Metrópoles

O Tribunal de Contas da União (TCU) avalia punir envolvidos em um caso de funcionária fantasma ligado ao atual ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA), ocorrido quando ele integrava a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. À época quarto-secretário da Casa, Fufuca nomeou uma servidora que recebeu salário mensal de cerca de R$ 14 mil sem comprovar a prestação regular de serviços, causando prejuízo superior a R$ 284 mil aos cofres públicos, segundo apuração interna.

A informação é do colunista Tácio Lorran, do Metrópoles. A ex-servidora, Katiane Ferreira Barboza, foi alvo de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) por fraude no controle de frequência e por receber remuneração sem contraprestação laboral entre 2019 e 2020. No mesmo período, ela também exercia cargo no Ministério da Saúde. Após a conclusão do PAD, o caso foi encaminhado ao TCU, que abriu uma Tomada de Contas Especial para buscar o ressarcimento do valor atualizado.

A área técnica do tribunal chegou a apontar responsabilidade de André Fufuca, por ter sido o responsável pela nomeação, mas o relator do processo, ministro Jorge Oliveira, retirou o nome do atual ministro do polo de responsabilização. Com isso, apenas a ex-servidora e o chefe imediato dela foram notificados para devolver os recursos ou apresentar defesa — o que não ocorreu dentro do prazo estabelecido.

Mesmo com a exclusão de Fufuca neste momento, o processo segue em andamento no TCU e ainda não foi julgado. A ex-comissionada foi punida com a destituição do cargo e ficou impedida de ocupar função pública. A Corte de Contas ainda pode aplicar multas e outras sanções aos responsáveis, enquanto o caso segue sem decisão final.

Com informações do Metrópoles

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Mundo

Candidato da direita, José Antonio Kast é eleito presidente do Chile

Foto: Reprodução/Instagram

O candidato da direita José Antonio Kast foi eleito presidente do Chile nesse domingo (14), ao derrotar no segundo turno Jeannette Jara, do Partido Comunista. Ele assumirá o comando do país em março do próximo ano, quando receberá a faixa presidencial de Gabriel Boric, no Palácio de La Moneda.

Após a divulgação do resultado, Jara telefonou para Kast e reconheceu a derrota. Em publicação nas redes sociais, afirmou que “a democracia falou alto e claro” e desejou sucesso ao presidente eleito. Em discurso posterior, agradeceu aos eleitores e disse que fará uma “oposição firme” ao novo governo. Boric também parabenizou Kast e prometeu facilitar o processo de transição; os dois devem se reunir nesta segunda-feira (15).

Com mais de duas décadas de trajetória política, Kast chega ao poder embalado pelo desgaste do governo de esquerda. Para o cientista político David Altman, da Pontifícia Universidade Católica do Chile, o resultado reflete menos uma radicalização do eleitorado e mais um abandono do campo progressista. “As pessoas deixaram a esquerda e, sem um centro forte, migraram para a direita”, avalia.

Durante a campanha, Kast defendeu uma agenda de linha dura na segurança e na imigração, inspirada em políticas dos Estados Unidos e de El Salvador. Admirador de Jair Bolsonaro e de Donald Trump, ele promete endurecer o controle de fronteiras, criar uma força policial especializada contra imigração irregular e adotar um plano econômico liberal, com menos impostos e menos regulamentação. Conservador nos costumes, reafirmou que pretende restringir o aborto e manter sua posição contrária à pílula do dia seguinte.

Com informações da CNN

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Geral

VÍDEO: Prédio é invadido e depenado a poucos metros de batalhões da PM na Prudente

Vídeo: Cedido

Um prédio foi invadido e depenado na Avenida Prudente de Morais, a cerca de 100 metros das sedes do BPChoque e da Rocam. A ação foi registrada em vídeo e chama atenção pela proximidade com unidades da Polícia Militar.

As imagens, cedidas ao Blog do BG, mostram dois homens dentro do imóvel retirando materiais do local, enquanto um terceiro indivíduo permanece sentado na calçada, observando a movimentação e aparentemente dando apoio à ação.

Até o momento, não há informações sobre a identificação dos suspeitos, nem se houve intervenção policial durante a ocorrência. Também não foi informado quais materiais foram levados do prédio invadido.

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Geral

VÍDEO: Mulher é detida após pichar monumento histórico durante ato contra anistia

 

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Vídeo: Reprodução/Instagram

Uma manifestante foi detida pela Polícia Militar nesse domingo (14) após pichar o Monumento à Terra Mineira, em Belo Horizonte (MG), durante um protesto contra o projeto que reduz as penas dos condenados pelos atos de 8 de Janeiro. A mulher foi abordada no local e liberada posteriormente.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que a manifestante escreve, com tinta vermelha, a frase “Brasil, terra indígena” na base do monumento, localizado na Praça da Estação. Um homem que acompanhava a cena chegou a questionar se o material utilizado era removível, mas, segundo ele, a mulher negou.

A ação motivou a intervenção conjunta da Polícia Militar e da Guarda Municipal. O monumento, inaugurado em 1930, integra o conjunto histórico da capital mineira e é assinado pelo escultor Júlio Starace, sendo considerado patrimônio cultural da cidade.

O episódio gerou forte repercussão nas redes sociais, com críticas à depredação do patrimônio público. Alguns internautas fizeram comparações com o caso de Débora Rodrigues dos Santos, condenada pelo STF após pichar a estátua “A Justiça”, em frente à Suprema Corte, durante os atos de 8 de Janeiro, levantando debates sobre tratamento jurídico em situações semelhantes.

Com informações do Poder360

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Geral

VÍDEO: Acidente aéreo em Pau dos Ferros deixa piloto com quadro de politraumatismo e outro com lesões leves

 

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Vídeo: Reprodução/Instagram

A queda de uma aeronave de pequeno porte no fim da tarde deste domingo (14), em Pau dos Ferros, no Alto Oeste potiguar, deixou dois ocupantes feridos, sendo um deles em estado mais grave. As vítimas foram resgatadas com vida e encaminhadas ao Hospital Regional do município após atendimento de emergência no local do acidente.

Um dos pilotos ficou preso às ferragens da aeronave e apresentava quadro de politraumatismo. Apesar da gravidade, ele estava consciente e orientado no momento do resgate. Após procedimentos de estabilização realizados no local, a vítima foi retirada com segurança pela Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN) e levada ao hospital.

O segundo ocupante da aeronave sofreu ferimentos mais leves. Ele também estava consciente e orientado, com estado geral considerado mais estável. O atendimento ocorreu de forma integrada entre os bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), responsável pelo transporte até a unidade hospitalar.

Segundo as autoridades, apenas essas duas pessoas estavam a bordo da aeronave no momento da queda. As causas do acidente ainda são desconhecidas e deverão ser investigadas pelos órgãos competentes.

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Geral

VÍDEO: Aeronave de pequeno porte cai em Pau dos Ferros; dois ocupantes são resgatados com vida

Uma aeronave de pequeno porte caiu no fim da tarde deste domingo (14) em Pau dos Ferros, no Alto Oeste. Duas pessoas estavam a bordo e foram resgatadas com vida. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento do resgate.

O socorro contou com apoio do Corpo de Bombeiros e de moradores da região, que ajudaram a retirar um dos ocupantes da aeronave antes da chegada das equipes de emergência.

Segundo informações preliminares, os ocupantes foram identificados como Jonas Pereira Cascavel e Lanne, ambos encaminhados ao hospital para avaliação médica. Não há, até o momento, detalhes sobre o estado de saúde nem sobre as causas do acidente, que serão investigadas.

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Geral

72% dos brasileiros mudaram algo na rotina por medo da violência, diz Datafolha

Foto: reprodução

Pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal Folha da S.Paulo neste domingo (14) mostra que o medo da violência levou 72% dos brasileiros a mudar de alguma forma a rotina com a qual estavam habituados

O Datafolha perguntou aos entrevistados as mudanças adotadas. 56% afirmaram ter deixado de usar o celular nas ruas nos últimos 12 meses. 36% dos brasileiros disseram ter mudado o caminho para o trabalho ou o local de estudo por medo da violência.

Atitudes tomadas em 2025 por medo da violência, segundo a pesquisa Datafolha:

  • Mudou o caminho para o trabalho ou estudo: 62% não; 36% sim; 1% não se aplica;
  • Tirou aliança, correntinha e outros adereços: 65% não; 31% sim; 3% não se aplica;
  • Evitou usar o celular na rua: 56% sim; 43% não; 2% não se aplica;
  • Deixou de sair de casa: 74% não; 26% sim;
  • Deixou de fazer algo que lhe dá prazer: 73% não; 27% sim;
  • Deixou de usar transporte coletivo: 69% não; 21% sim; 10% não se aplica;
  • Colocou insulfim no carro: 67% não; 17% sim; 17% não se aplica;
  • Blindou o carro: 81% não; 2% sim; 17% não se aplica.

2.002 pessoas de 16 anos ou mais foram ouvidas presencialmente em 113 municípios do país entre os dias 2 e 4 de dezembro. A margem de erro da amostragem geral é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Com informações de g1

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Geral

Após exame de ultrassom, médicos indicam necessidade de cirurgia para Bolsonaro

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Depois de passar por exame de ultrassom neste domingo (14), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu recomendação da equipe médica para realização de uma nova cirurgia. De acordo com o advogado João Henrique Nascimento de Freitas, o procedimento seria realizado para tratar duas hérnias inguinais.

“A equipe médica acaba de deixar a Superintendência da Polícia Federal após realizar exames de ultrassonografia no Pr. Jair Bolsonaro. Os exames identificaram duas hérnias inguinais, e os médicos recomendaram que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico, a única forma de tratamento definitivo para o quadro”, afirmou o advogado no X.

Na sexta-feira (12), o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a realização de exame de ultrassonografia. O ex-presidente cumpre pena em regime fechado na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal.

Moraes autorizou a realização do exame no local onde o ex-presidente está custodiado, nos termos solicitados pela defesa. Os advogados solicitaram a visita do médico Bruno Luís Barbosa Cherulli com equipamento portátil de ultrassom para examinar as regiões inguinais direita e esquerda de Bolsonaro.

CNN Brasil

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