O brasileiro até que tentou fazer charme dizendo por aí que estava desinteressado na Copa do Mundo, mas não resistiu a quatro dias de bola rolando na Rússia.
Não se fala de outra coisa nas ruas e nas redes. No sábado (16) pela manhã, passageiros de um voo de Brasília para São Paulo estavam agoniados com os problemas nos radares que atrasaram voos para a capital paulista. À espera por mais de uma hora dentro do avião para a decolagem, os viajantes estavam furiosos porque planejavam chegar a tempo de apreciar Argentina x Islândia.
Não deu mesmo. Perderam o goleiro ex-gordo e cineasta islandês defendendo o pênalti de Lionel Messi.
A Copa nem começou direito e já vimos a sapecada de 5 a 0 dos anfitriões nos sauditas, o espetáculo protagonizado por CR7 perante os espanhóis, o golaço contra e nos acréscimos que deu a vitória ao Irã sobre o Marrocos e a surpreendente derrota da Alemanha para o México.
Fanáticos garantem que o futebol é a melhor invenção do homem. Até quem passa quatro anos sem assistir a um joguinho sequer se programa para ver uma partida de Copa.
Desde quinta (14), grupos de WhatsApp debatem se Cristiano Ronaldo é superior ao nosso Ronaldo, comparam Messi ao português (qual deles é o melhor?), questionam quando Neymar vai superá-los e se o argentino está no patamar de Maradona.
Maradona, aliás, que me fez virar um torcedor da Argentina em Copas depois de ganhar uma sozinho e com a ajudinha da mão de Deus.
Uma boa notícia da Copa de 2018 até aqui é que não há um governo com estofo nem um cartola oportunista tirando casquinha da seleção. O presidente mais impopular da história, por exemplo, gravou um vídeo de apoio, ignorado pelos atletas.
A má notícia é que o Mundial um dia vai acabar. Com ou sem o hexa, a economia continuará em frangalhos após a final de 15 de julho. Começará de vez a corrida para escolher em outubro o próximo presidente. E o país não tem um Tite capaz de resolver nossos problemas.
Leandro Colon – Folha de São Paulo
O cara vem aqui escrever dizer que vai torcer contra o Brasil, home vá catar latinha na rua, torça pelos Argentinos e vá morar lá. Sou Brasileiro e torço para a Amarelinha, se você não gosta de futebol, vá costurar kkk
a imbecilidade humana realmente desconhece limites. Pegue esse seu pachequismo bobo, infantil, e vá balançar essa bunda velha em Ponta Negra. Respeite aqueles que amam o Brasil e querem ver o povo bem, e não anestesiado por essa droga chamada copa. Dos bestas…
Bruno, excelente resposta!
Esta é a sua opnião, conheço muitos habitantes de Natal que como eu, pouco estão se importando com uma Seleção de Mercenários que teem como PÁTRIA apenas o DINHEIRO e se vendem para quem pagar mais. foi assim em 2014 e vai ser assim este ano. Esta seleção não representa o BRASIL nem os BRASILEIROS. Para mim, só tivemos na verdade 03 (TRÊS) seleções dignas de torcida. 1958, 1962 e 1970. sabemos que de lá para cá a copa é dos patrocinadores e de quem pagar mais. ESTA É A REALIDADE.
Comentário perfeito! E mais: eu vou estar no meio da torcida, vou assistir aos jogos no meio daqueles que, realmente, estarão torcendo; mas, eu, estarei torcendo contra. O meu íntimo irá vibrar, energicamente, a cada gol perdido pela seleção, a cada gol que ela sofre.