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O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nessa quarta-feira (18), o texto-base de um projeto de lei que regulamenta a prática da educação básica domiciliar, conhecida como homeschooling, no país. As sugestões de mudanças ao texto-base deverão ser votadas pelos deputados federais nesta quinta-feira (19).
O assunto é uma das principais pautas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) e foi, inclusive, colocado como uma das prioridades do governo no Congresso Nacional. O projeto não tinha sido analisado ainda devido à resistência de parte dos parlamentares.
No entanto, com maioria pela sua aprovação, os deputados federais aprovaram nesta quarta um requerimento de urgência para acelerar a tramitação do texto e, em seguida, votaram seu mérito. A oposição tentou obstruir a votação seguindo o regimento interno da Câmara, sem sucesso.
O projeto aprovado pelos deputados federais altera a lei que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional para prever a admissão da educação domiciliar, além da escolar.
Segundo o projeto, a educação básica domiciliar passa a ser admitida por livre escolha e sob a responsabilidade dos pais ou responsáveis legais pelos estudantes. A educação básica compreende os ensinos infantil, fundamental e médio.
O estudante deve ser matriculado anualmente e ter a opção pelo ensino domiciliar formalizada, pelos pais ou responsáveis, junto a uma instituição de ensino credenciada pelo órgão competente do sistema de ensino que ofereça a modalidade.
Já a instituição de ensino escolhida deve manter um cadastro dos estudantes em homeschooling nela matriculados, que deve ser atualizado e informado todo ano aos órgãos competentes.
No momento da formalização pelo homeschooling é preciso que seja apresentada comprovação de escolaridade de nível superior ou em educação profissional tecnológica, em curso reconhecido, por pelo menos um dos pais ou responsáveis legais pelo estudante ou por preceptor. Também é exigida a apresentação de certidões criminais da Justiça Federal e Estadual ou Distrital dos pais ou responsáveis.
Os conteúdos curriculares referentes ao ano escolar do estudante devem ser cumpridos de acordo com a Base Nacional Comum Curricular. Será admitida a inclusão de conteúdos curriculares adicionais pertinentes.
O Conselho Nacional de Educação ficará responsável por editar as diretrizes nacionais. Os sistemas de ensino deverão adotar as providências para assegurar e viabilizar o direito de opção dos pais ou responsáveis legais do aluno pelo homeschooling e sua aplicação prática.
CNN Brasil
Excelente projeto. Tudo o que venha a fortalecer as liberdades e o poder de autodeterminação dos cidadãos de bem deve ser bem-vindo.
Na pandemia os pais ficaram com seus filhos em casa e acompanhando os estudos on LINE kkkkkkk não vi nem ouvi um só depoimento favorável, agora alguns vão passar todo o conteúdo prós filhos, me engana que eu gosto. Obra de Damares, vamos pra frente , os resultados dirão.
A pessoa comenta sem ter a menor noção da situação. Pelo comentário, parece que ele acha que vai se acabar o ensino presencial e será obrigatório todos os alunos vão estudar em casa. Antes de comentar, pelo menos procure se informar. O projeto faculta aos pais a opção pelo ensino domiciliar. O projeto apenas oferece uma alternativa, escolhe quem quer. Isso é altamente democrático.
Finalmente algo importante foi aprovado na câmara. As crianças em educação domiciliar ( homeschooling) tem melhor desempenho e desenvolvimento escolar do que as crianças em regime na escola tradicional (vejam os números antes de criticar).
Ótima iniciativa! Agora, meus sobrinhos poderão ser educados em casa, sem influência ideológica comunista, além disso, vai sobrar o dinheiro da mensalidade que eu pago para ajudar a igreja que participo e poder contribuir mais com a Grande Obra do Messias Planaltino.
A mensalidade terá que ser paga normalmente. A única diferença é que ele assistirá aula de casa