Diversos

Campus Party chega ao RN

Imagine assistir uma corrida de insetos robotizados, torcer em uma batalha de drones ou mesmo acompanhar ao vivo o lançamento de um foguete, com direito a escuta das comunicações de rádio entre operadores e contagem regressiva para o lance.  Isso e muito mais é o que milhares de pessoas podem experimentar na primeira edição da Campus Party no Rio Grande do Norte, de 11 a 15 de abril de 2018 no Centro de Convenções.

O evento, uma parceria inédita do Governo do Estado com o Instituto Campus Party, terá duração de cinco dias, com atividades ininterruptas movidas a internet de 20 gigabit que totalizarão em 250 horas de conteúdo.  A feira acontece em três áreas: Open Campus, espaço gratuito e aberto ao público; Arena, que abriga as palestras principais; e Camping, que reúne as barracas dos ‘campuseiros’, participantes que pagam ingresso para participar 24 horas da programação. O estande do Governo do RN na feira promete atrair público com surpresas na área de tecnologia.

A #cpjerimum trouxe a Natal conferências, workshops, palestras, concursos e hackathons, com seus famosos desafios, tudo voltado para soluções e inovações tecnológicas, avanços aeroespaciais, internet, games, robótica e empreendedorismo digital. São mais de 300 super palestras sobre empreendedorismo, inovação, tecnologia e robótica. Cosplayers, corridas de drones e de ciborgues com baratas de verdade, um estande da Turma da Mônica e exposições de start-ups fazem parte do evento.

A programação completa, que atende ao público de todas as idades e diversas áreas de interesse, pode ser conferida no site https://campuse.ro/events/camp us-party-natal-2018/

Investimento em tecnologias

Em consonância com o foco do evento, o Governo do RN, por meio do projeto Governo Cidadão e Banco Mundial, está investindo R$ 105,6 milhões na área de tecnologia da informação. Os investimentos vão desde a área de saúde e segurança, até educação, administração e recursos humanos, agricultura, cultura, assistência social, turismo, tributação e planejamento e finanças.

Alguns desses projetos serão discutidos nas palestras que o Governo fará na Campus Party. Serão apresentadas algumas iniciativas que têm contribuído para o desenvolvimento tecnológico conforme programação abaixo:

Dia: 13/04/18

Palestra: Plataforma Ceres – Como a startup do Governo beneficia mais de 200 cidadãos

Palestrante: Hidel Paulino

Local: Palco Principal

Hora: 12h-13h

Palestra: Inovação Tecnológica e Inclusão Digital na Educação Pública do RN

Palestrante: Betânia Ramalho

Local: Palco Principal

Hora: 18h-18h45

Dia: 14/04/18

Palestra: Portal CIOSP  – Ferramentas de Inteligência da segurança a serviço do cidadão

Palestrante: Coronel Carlos Macedo

Local: Palco STEAM

Hora: 12h-13h

Open Campus

A Campus Party conta com uma área democrática e gratuita, a Open Campus. Aberto ao público, contará com várias atrações de tecnologia, inovação e empreendedorismo, trazendo em sua programação a arena dos drones e simuladores, o espaço Educação do Futuro, que visa incentivar a imersão das gerações mais novas no mundo da tecnologia, além de apresentação de Startup e Makers, Parada Cosplay e Campus Future.

A expectativa é que a Open Campus receba cerca de 70 mil visitantes durante a realização do evento. O local funcionará de 12 a 14/04, das 10h às 20h, com circulação até às 21h.

O local contará ainda com uma praça de alimentação, a Vila Mariana Espaço Gourmet.

 

 

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Geral

Câmara aprova PEC que garante aposentadoria especial e novas regras para agentes de saúde

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (7), uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece novas normas de contratação e aposentadoria para agentes comunitários de saúde e de endemias. A votação ocorreu em dois turnos e contou com ampla maioria.

No primeiro turno, a proposta foi aprovada por 446 votos a favor e 20 contrários. Já no segundo, o placar foi de 426 votos favoráveis e 10 contrários. Com a aprovação, o texto segue agora para análise do Senado Federal.

O relator Antonio Brito (PSD-BA) estimou impacto fiscal de cerca de R$ 5,5 bilhões até 2030 — menos de R$ 1 bilhão por ano. Apesar disso, parlamentares reconhecem que ainda há divergências sobre o custo real da proposta.

Entre as principais mudanças, está a criação de uma aposentadoria especial para a categoria, em razão do risco inerente às atividades. Agentes em atividade com 25 anos de contribuição poderão se aposentar com idade mínima de 50 anos para mulheres e 52 para homens. Há também uma regra de transição até 2041, quando a idade mínima passará para 57 anos (mulheres) e 60 anos (homens).

O texto também inclui medidas para “desprecarizar” vínculos trabalhistas, permitindo a regularização de agentes que atuam com contratos temporários, precários ou indiretos no momento da promulgação da PEC.

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Geral

Senado dá aval para mudança simbólica da capital para Belém durante a COP30

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O Senado aprovou, nesta terça-feira (7), a transferência simbólica da capital do Brasil para Belém (PA) entre os dias 11 e 21 de novembro, período em que a cidade sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). O Projeto de Lei 358/2025, de autoria da deputada Duda Salabert (PDT-MG), segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com a medida, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário poderão despachar temporariamente de Belém. Todos os atos e documentos assinados pelo presidente e ministros durante esse intervalo terão o registro da capital paraense.

A COP30 reunirá chefes de Estado e lideranças globais para discutir estratégias de enfrentamento à crise climática, incluindo metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e ações para proteção da Amazônia.

Para o relator da proposta no Senado, Jader Barbalho (MDB-PA), a iniciativa destaca a relevância da Amazônia no debate internacional. “O projeto homenageia não apenas o grande evento, mas também a cidade de Belém e sua importância estratégica”, afirmou.

Alguns parlamentares ressaltaram o caráter simbólico da mudança. Zequinha Marinho (Podemos-PA) destacou que a decisão é um “chamado à responsabilidade” diante dos desafios amazônicos, e Damares Alves (Republicanos-DF) disse que “está na hora de o Senado dar um aceno à COP”.

Já entre os críticos, Eduardo Girão (Novo-CE) classificou a proposta como “encenação política” e alertou para os custos da transferência temporária. O senador Cleitinho (Republicanos-MG) também votou contra a medida.

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Geral

Nomeação de Renan para relatar IR amplia tensão entre Câmara e Senado

Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

A decisão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), de nomear o senador Renan Calheiros (MDB-AL) como relator do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5.000 gerou insatisfação entre líderes da Câmara e ameaça acirrar a tensão entre as duas Casas legislativas.

Renan já havia relatado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado um projeto de lei que reajusta a tabela do IR e cria tributação sobre lucros e dividendos. A aprovação desse texto, no fim de setembro, foi interpretada por parlamentares como uma forma de pressionar o deputado Arthur Lira (PP-AL), relator da proposta na Câmara e adversário político do senador em Alagoas.

Para senadores, a escolha de Renan como relator é coerente com seu papel anterior no tema. Já entre líderes da Câmara, a decisão foi vista como politicamente arriscada. Eles temem que disputas locais influenciem a tramitação e provoquem mudanças que atrasem o envio do texto à sanção presidencial — um receio compartilhado inclusive por parlamentares da base governista.

Renan e Lira são apontados como possíveis candidatos ao Senado por Alagoas nas eleições do próximo ano. Ao assumir a relatoria, o senador criticou a condução do projeto na Câmara, classificando-a como “um instrumento de chantagem e de pressão contra o governo e até sobre a pauta do Poder Legislativo”.

Líderes da Câmara reagiram às declarações e afirmaram que o texto aprovado por unanimidade foi construído em conjunto com o Executivo. Para eles, a postura de Renan sinaliza que a relatoria pode ser usada como palco de embate político com Lira.

As relações entre Câmara e Senado já vinham desgastadas desde a rejeição, pelos senadores, da chamada PEC da Blindagem, proposta que havia sido aprovada pelos deputados e enfrentou forte rejeição popular. O novo capítulo envolvendo a reforma do Imposto de Renda deve aumentar a tensão entre as duas Casas no Congresso.

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Economia

Comissão aprova MP alternativa ao IOF com tributação de 18% sobre investimentos, após recuo em bets

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

A comissão mista do Congresso aprovou nesta terça-feira (7), por 13 votos a 12, a Medida Provisória 1303, que cria alternativas de arrecadação em substituição ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Para não perder a validade, o texto precisa ser aprovado pelos plenários da Câmara e do Senado até esta quarta-feira (8).

A proposta original da equipe econômica previa arrecadar cerca de R$ 10 bilhões em 2025 e R$ 20 bilhões em 2026 — ano em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve disputar a reeleição. O texto, no entanto, foi desidratado após forte pressão dos setores atingidos pelas mudanças.

Segundo o relator da MP, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), as alterações reduziram em R$ 3 bilhões a estimativa de arrecadação em 2026. Economistas independentes, porém, avaliam que a perda pode ser ainda maior. Com a votação apertada na comissão, Zarattini afirmou que a análise do texto pela Câmara ficou para esta quarta-feira (8).

Durante a tramitação, o relator acatou a elevação da alíquota unificada de Imposto de Renda sobre rendimentos de aplicações financeiras de 17,5% para 18%. Hoje, a cobrança varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo do investimento.

A proposta original do governo previa aumentar de 15% para 20% a tributação dos Juros sobre Capital Próprio (JCP), mecanismo de remuneração a acionistas. Após negociações, a taxa foi reduzida para 18%. Zarattini disse que as mudanças se equilibram em termos de arrecadação.

Mais cedo, o deputado havia desistido de elevar de 12% para 18% a tributação das apostas esportivas online. No lugar, criou o Regime Virtual de Regularização de Ativos Virtuais, que prevê a cobrança de tributos sobre operações realizadas entre 2019 e 2024, antes da regulamentação do setor.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a expectativa de arrecadação com o programa é de R$ 5 bilhões. A proposta inicial previa R$ 3,68 bilhões entre 2025 e 2027. Zarattini afirmou que a nova tributação superará as projeções do governo.

Na última sexta-feira (3), o relator também recuou da ideia de tributar títulos incentivados do agronegócio e da infraestrutura, como LCAs, LCIs e LCDs. Atualmente, esses papéis são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas. A Fazenda queria cobrar 5%; Zarattini propôs 7,5%, mas voltou atrás diante da pressão de frentes empresariais e da bancada ruralista, para evitar que a MP caducasse sem votação.

As medidas previstas na MP são consideradas estratégicas pela equipe econômica para garantir o cumprimento do piso da meta fiscal em 2025 e 2026 e evitar novos bloqueios no Orçamento — especialmente em ano eleitoral.

Na noite de segunda-feira (6), Haddad foi à residência oficial da Câmara para discutir o tema com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). A MP foi a solução encontrada pelo governo para compensar a frustração de receitas com o IOF, inicialmente estimadas em R$ 40 bilhões anuais, mas reduzidas a menos da metade após decisões judiciais e pressões setoriais.

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Geral

VÍDEO: Toni Garrido se pronuncia após mudança em letra de “Girassol” e diz que foi uma “brincadeira amorosa”

Vídeo: Instagram/@paulomathias

O cantor Toni Garrido se manifestou neste domingo (5) após receber críticas pela alteração de um trecho da música “Girassol”, um dos maiores sucessos do grupo Cidade Negra. A nova versão foi apresentada no programa Altas Horas, da TV Globo, exibido no sábado (4), e trouxe uma mudança simbólica no refrão:

Trecho original: “Já que pra ser homem tem que ter a grandeza de um menino, de um menino”
Nova versão: “Já que pra ser homem tem que ter a grandeza de uma menina, de uma mulher”

Segundo o artista, a ideia foi prestar uma homenagem às mulheres. Ele afirmou que o verso original soava “hétero machista” e que a substituição foi feita de forma espontânea, como uma “brincadeira amorosa”.

Repercussão nas redes

A mudança dividiu opiniões entre os fãs. Enquanto alguns consideraram a alteração desnecessária, outros enxergaram a iniciativa como uma atualização legítima da letra. Houve comentários que classificaram o gesto como “exagerado”.

Diante da repercussão, Garrido publicou um vídeo para esclarecer o episódio. No pronunciamento, defendeu a liberdade artística e destacou que o público pode cantar a canção da forma que preferir. “As pessoas podem cantar como quiserem. A arte é livre”, afirmou.

Homenagem às mulheres

O vocalista explicou que quis evidenciar o papel feminino na formação dos homens e na construção de valores humanos. “Todo grande homem tem, ao lado ou por trás, uma grande mulher — seja mãe, irmã ou companheira”, disse.

Toni reforçou que sua intenção foi valorizar a presença das mulheres nas relações familiares e afetivas. Para encerrar a polêmica, pediu que o público deixasse o assunto de lado:
“Fiquem em paz e com muito amor no coração”, escreveu no Instagram.

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Geral

Crise com Israel: governo Lula adota tom mais duro sobre Gaza e leva relação ao nível mais baixo da história

Foto: Ricardo Stuckert/PR

A relação diplomática entre Brasil e Israel atravessa o momento mais delicado em décadas. Tradicionalmente marcada por oscilações conforme o governo de turno, a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) consolidou-se como uma das vozes mais críticas à ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza — postura que, segundo analistas, combina cálculo político interno e ambições internacionais.

Especialistas ouvidos pela Folha apontam que a guinada reflete tanto a polarização sobre o tema no Brasil quanto o esforço de Lula para agradar sua base política e reposicionar o país no cenário global.

Histórico de aproximações e distanciamentos

Nos primeiros mandatos de Lula, o Brasil fez movimentos importantes em apoio à causa palestina: abriu um escritório de representação em Ramallah, em 2003, e reconheceu oficialmente o Estado da Palestina em 2010, dentro das fronteiras de 1967. Ao mesmo tempo, manteve gestos de aproximação com Israel. Em 2003, participou da celebração dos 50 anos do Clube Hebraica, em São Paulo. Em 2010, foi a Israel — a primeira visita de um chefe de Estado brasileiro desde dom Pedro II, em 1876 — e visitou o Museu do Holocausto (Yad Vashem).

Apesar do equilíbrio buscado, Lula enfrentou críticas por receber em 2009 o então presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, conhecido por negar o Holocausto. “Os governos Lula 1 e 2 tinham uma tendência pró-árabe, mas mantinham uma postura mais equidistante, priorizando os interesses brasileiros”, explica Monique Sochaczewski, professora de relações internacionais do IDP.

Tensões e reviravoltas

O primeiro grande atrito moderno ocorreu no governo Dilma Rousseff. Em 2014, após o Itamaraty condenar uma ofensiva israelense que matou centenas em Gaza, um porta-voz da chancelaria israelense classificou o Brasil como “anão diplomático” e “irrelevante”.

Já no governo Jair Bolsonaro, a balança se inverteu. O então presidente adotou uma política de alinhamento inédito com Israel, visitou o país em 2019 e foi recebido no aeroporto por Binyamin Netanyahu. Bolsonaro prometeu transferir a embaixada brasileira para Jerusalém — gesto que simbolizaria o reconhecimento da cidade como capital israelense —, mas acabou recuando.

Ruptura na gestão atual

O novo capítulo de tensão começou após os ataques terroristas do Hamas, em 7 de outubro de 2023. O Brasil condenou a ação, mas Lula levou 13 dias para usar a palavra “terrorismo”, o que gerou cobrança de entidades judaicas no país.

Mesmo com os atritos, Lula encontrou-se com o presidente israelense Isaac Herzog durante a COP28, em dezembro de 2023, e defendeu “a urgência da paz”. A relação, porém, azedou de vez em fevereiro de 2024, quando o petista comparou a ofensiva israelense em Gaza ao Holocausto. A fala levou Israel a declará-lo “persona non grata”.

O embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer, foi chamado ao Museu do Holocausto e publicamente repreendido. O Itamaraty o convocou de volta e até hoje não enviou substituto. Israel também retirou sua indicação para a embaixada em Brasília, após o governo brasileiro segurar o aval à nomeação de Gali Dagan.

Motivações políticas e geopolíticas

Para André Lajst, cientista político e presidente da ONG StandWithUs Brasil, a retórica de Lula está alinhada a uma estratégia de reposicionamento internacional. “Ele tenta se mostrar independente dos EUA e como liderança do Sul Global, numa visão quase de Guerra Fria. Há também pressão interna da base de esquerda, que abraçou a pauta palestina”, afirma. Lajst acusa ainda o presidente de ter “posturas antissemitas” e de não se preocupar com reflexos no país.

Sochaczewski avalia que o Brasil perdeu a capacidade de ser interlocutor de todas as partes, como no passado. “Lula fala para os progressistas que o apoiam, mas quem está levando propostas concretas são os países do Golfo. O Brasil deixou de ser ouvido como antes”, analisa.

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Política

“Hamas tem que ser exterminado”: frase de Jaques Wagner marca sessão do Senado sobre ataque de 7 de outubro

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

 

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou, nesta terça-feira (7), que o grupo Hamas “deve ser exterminado” durante sessão solene em memória das vítimas dos ataques de 7 de outubro de 2023 em Israel. A declaração gerou reações e marcou o ato promovido para lembrar os dois anos daquele ataque.

Wagner — que é judeu — qualificou o ataque de 2023 como “covarde” e pediu que não se confunda o Estado de Israel com o governo do primeiro‑ministro Benjamin Netanyahu: “O Hamas tem que ser exterminado, mas o governo de Israel, não. Hoje é um, amanhã será outro”.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil‑AP), que também é judeu, não participou da sessão solene. A homenagem foi proposta para lembrar as vítimas e reforçar apelos por paz, pela libertação de reféns e contra o antissemitismo.
Senado Federal

Em tom crítico, Wagner cobrou responsabilidade das lideranças e fez ressalvas à condução do governo israelense. Segundo ele, “o valor de uma vida humana não deve ser hierarquizado pela crença religiosa” e parte significativa da população em Israel discorda da política externa de Netanyahu. As falas foram acompanhadas de aplausos moderados e alguma movimentação entre os senadores; Wagner deixou o plenário ao terminar o discurso.

Ele defendeu também o diálogo e um cessar‑fogo, argumentando que “só existe paz quando as partes beligerantes concordam em encontrá‑la”. Explicando termos: cessar‑fogo é uma suspensão temporária das hostilidades entre lados em conflito, frequentemente usada como primeiro passo para negociações de paz.

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Geral

Homem fica quatro anos esperando cadeira de rodas e Justiça manda Governo do RN pagar R$ 11 mil em cinco dias

Foto: Arquivo

 

O drama de um agricultor de Marcelino Vieira, no Oeste potiguar, finalmente ganhou um desfecho judicial. Após quatro anos acamado, esperando que o Governo do RN fornecesse uma cadeira de rodas motorizada, a Justiça determinou que o Estado custeie o equipamento em até cinco dias. O equipamento, essencial para sua locomoção e autonomia, custa R$ 11.338.

Desde o acidente em 2021, que o deixou paraplégico, o homem depende da cadeira de rodas para se locomover e manter a autonomia. Sem o equipamento, ele passa o dia inteiro deitado, sofrendo feridas na pele e precisando usar sonda hospitalar, uma situação que a Justiça classificou como violação ao direito à saúde e à integridade física.

O pedido, feito ao Centro Estadual de Reabilitação e Atenção Ambulatorial Especializada (CERAE/RN) em julho de 2025, ficou sem resposta por meses, até que o caso chegou à Vara Única da Comarca de Marcelino Vieira. O juiz Gustavo Henrique Silveira Silva destacou que, segundo a Constituição, saúde é direito de todos e dever do Estado, e que a omissão do poder público configurava risco à vida e à dignidade do agricultor.

A decisão da Justiça agora obriga a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) a fornecer ou custear o equipamento no prazo determinado, sob risco de bloqueio direto de recursos do Estado. Uma vitória que mostra que, mesmo diante do descaso, a Justiça pode garantir direitos básicos e mudar vidas.

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Economia

Mais de 1,7 mil famílias do RN terão que devolver Auxílio Emergencial indevido; valor passa de R$ 4,6 milhões

Foto: Arquivo

 

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) notificou 1.783 famílias do Rio Grande do Norte por receberem indevidamente o Auxílio Emergencial, pago durante a pandemia da Covid-19. O valor total a ser devolvido aos cofres públicos chega a mais de R$ 4,6 milhões.

Em todo o país, mais de 177 mil pessoas estão na mesma situação. Segundo o MDS, a cobrança atinge apenas quem não cumpria os critérios legais para receber o benefício. Ficam de fora famílias em situação de vulnerabilidade — como as inscritas no Bolsa Família ou Cadastro Único, ou que receberam menos de R$ 1,8 mil no total.

O governo aponta irregularidades como emprego formal ativo, acúmulo de benefícios previdenciários, renda familiar acima do limite permitido ou duplicidade de pagamentos. Esses casos foram detectados após cruzamento de dados com órgãos federais.

As notificações estão sendo enviadas por SMS, e-mail, WhatsApp e pelo aplicativo Notifica, priorizando quem tem maior capacidade de pagamento ou valores mais altos a devolver. Quem ignorar o aviso pode ser inscrito na Dívida Ativa da União, ter o nome negativado e entrar no Cadin (Cadastro de Inadimplentes do Governo Federal).

Devolução deve ser feita online

Segundo a  coordenadora-geral de Pagamento e Controle do MDS, Raquel Araújo de Sousa,o ressarcimento deve ser feito pelo sistema Vejae, via PagTesouro, com opções de pagamento por PIX, cartão de crédito ou boleto bancário. O prazo é de 60 dias, com possibilidade de parcelamento em até 60 vezes, valor mínimo de R$ 50 por parcela e sem juros ou multa.

O MDS reforça que o processo não é automático: cada notificado precisa acessar o sistema oficial e confirmar a devolução voluntária para evitar penalidades.

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Política

Michelle Bolsonaro reage em ato em Brasília e defende anistia: “Só ela vai trazer paz ao país”

Foto: Reprodução/CNN

 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) foi a principal atração da Caminhada da Anistia, realizada nesta terça-feira (7) em Brasília (DF). O ato, organizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pediu anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro e reuniu nomes da direita de várias partes do país.

Michelle iniciou o discurso com uma oração e, logo em seguida, lembrou os dois anos do ataque do grupo Hamas a Israel, aproveitando para criticar o governo Lula. “O atual governo condena Israel e fica do lado de terroristas, que assassinam mulheres, gestantes e gays. Nós amamos Israel e não vamos desistir”, afirmou.

Em tom de desabafo, a ex-primeira-dama disse que o irmão do ex-presidente, Renato Bolsonaro, ainda não conseguiu autorização para visitá-lo, classificando a situação como “humilhação”. “Essa humilhação não é sobre Bolsonaro, é sobre um sistema”, declarou.

Durante o ato, Michelle também defendeu uma anistia ampla e irrestrita, afirmando que a medida seria a única forma de “trazer paz ao país”. “Hoje temos um presidente anistiado em 79 que até recebe pensão vitalícia. É uma discrepância muito grande. Só uma anistia vai trazer paz pro nosso país. E ela é constitucional”, completou.

Do alto de um trio elétrico, Michelle discursou ao lado de familiares de presos pelos atos de 8 de janeiro, entre eles Débora Rodrigues dos Santos, conhecida por escrever mensagens com batom na estátua em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Encerrando sua fala, a ex-primeira-dama saiu em defesa de Jair Bolsonaro, dizendo que ele “não cometeu nenhum crime e nem roubou velhinhos”, em referência à acusação de fraude no INSS.

 

 

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