Receber o diagnóstico de câncer de próstata exige decisões rápidas sobre o tratamento, mas isso não significa que os planos de ter filhos precisem ser deixados de lado. Com o avanço da medicina reprodutiva, hoje é, muitas vezes, possível conciliar a luta contra a doença com o sonho da paternidade.
Segundo o Dr. Haroldo Macedo, médico especialista do DNA Fértil, a chave para o sucesso é o planejamento. O ideal é pensar na preservação da fertilidade logo após o diagnóstico e antes do início de qualquer tratamento agressivo.
É a agilidade que faz a diferença. “A estratégia mais segura e simples é o congelamento de sêmen antes da cirurgia ou da radioterapia. É um processo rápido, que não atrasa o tratamento oncológico e garante que o material genético do paciente seja preservado com sua qualidade original”, explica o médico.
Essa medida funciona para dar a oportunidade à paternidade futura, permitindo que o homem foque em sua recuperação, sabendo que a possibilidade de ter filhos biológicos no futuro é real.
Ainda há caminhos após o tratamento para os pacientes que já iniciaram o tratamento ou passaram pela cirurgia de retirada da próstata, como explica o Dr. Haroldo, que traz uma mensagem de otimismo baseada na ciência:
“Muitos homens acreditam que a esterilidade é irreversível nesses casos, mas a tecnologia atual nos permite ir além. Mesmo quando não há ejaculação, muitas vezes é possível, utilizando técnicas avançadas, localizar e captar espermatozoides diretamente nos testículos, possibilitando a paternidade por meio da Fertilização in Vitro/ICSI”, esclarece o especialista.
Ainda segundo o médico, no DNA Fértil o trabalho em equipe pela saúde integral das pessoas atendidas vai além do laboratório. A equipe atua em sintonia com um urologista parceiro, visando garantir o melhor tratamento possível. “Cuidar da fertilidade é cuidar da biografia desse homem. É garantir que, após o câncer, ele tenha opções abertas para construir a família que desejou”, finaliza o Dr. Haroldo.

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