Com a viagem de Michel Temer para o Peru, onde participa da Cúpula das Américas, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, passa ser a presidente em exercício do Brasil.
Isso só é possível por causa das regras eleitorais. Rodrigo Maia e Eunício Oliveira, que têm precedência na linha sucessória, não podem assumir o lugar de Temer ou se tornarão inelegíveis, já que disputarão as eleições. Assim, cabe a presidente do Supremo comandar o Planalto na ausência do presidente. Cármen, que ficará dois dias na função, promete ser discretíssima.
A Associação dos Aposentados do Brasil (AAB), protagonista da “Farra do INSS”, tentou cobrar mensalidades de pessoas mortas há décadas. A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou mais de 27 mil casos em que a entidade pediu descontos de benefícios de falecidos, em flagrante tentativa de fraude.
Um exemplo chocante é o de Jaime dos Santos, que morreu em 2002, aos 46 anos. Mesmo assim, em março de 2024, a AAB tentou incluir o nome dele na lista de descontos do INSS, conforme o Metrópoles. Para a CGU, a ação é uma tentativa clara de burlar controles do governo e configura fraude, já que um morto não pode autorizar nada.
Ao menos 31 das 38 entidades autorizadas pelo INSS pediram descontos de falecidos. Entre elas estão grandes associações, como Contag, Conafer e Ambec. Ao todo, o levantamento apontou 204 mil casos desse tipo. O objetivo? Inflar a lista de associados e embolsar mais dinheiro de forma irregular.
Segundo a CGU, essas entidades apresentaram documentos falsos e continuam respondendo a milhares de processos por descontos feitos sem autorização. “A inclusão de um novo desconto não é só preencher ficha. É preciso convencer o aposentado, coletar documentos e enviar ao INSS. Com mortos, é impossível. Isso revela fraude grave e documentos sem qualquer validade”, aponta o órgão.
O escândalo veio à tona em reportagens do Metrópoles a partir de dezembro de 2023, mostrando que as associações chegaram a arrecadar R$ 2 bilhões em um ano. As denúncias impulsionaram a Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que culminou na demissão do presidente do INSS e do ministro da Previdência, Carlos Lupi.
O Midway Mall, um dos maiores shoppings da região Nordeste, está oficialmente à venda. O grupo Guararapes, dono da varejista Riachuelo e controlador do empreendimento em Natal, contratou o banco BTG Pactual para tocar a negociação, segundo apurou o Pipeline.
O valor sugerido pela companhia é de R$ 1 bilhão – uma cifra considerada alta por investidores e fundos imobiliários consultados. As conversas com potenciais compradores já começaram, mas o preço assustou muita gente do setor.
Inaugurado em 2005, o Midway Mall passou por algumas ampliações e hoje tem 67 mil m² de área bruta locável, quase 300 lojas e recebe, em média, 70 mil visitantes por dia. O shopping é um dos 10 maiores do país em área construída, consolidando seu peso no mercado nordestino.
Ainda em abril, o jornal Valor já havia noticiado que a Guararapes estudava a venda do ativo, mas apenas em conversas informais com bancos. Procurada, a empresa não comentou a venda.
O negócio chama atenção não só pelo valor bilionário, mas também pelo impacto que pode causar no mercado de varejo e no cenário comercial de Natal, onde o Midway é um dos principais polos de consumo.
Cenas de violência em Gaza mostram o Hamas executando palestinos nas ruas, acusados de serem “colaboradores” ou apenas discordarem do grupo. A análise é da BZNotícias, que alerta para o clima de terror instaurado dentro da própria população palestina.
Enquanto isso, setores da esquerda brasileira permanecem em silêncio. Políticos e ativistas que costumam defender direitos humanos e democracia não se pronunciam sobre essas execuções públicas — um contraste gritante com a atenção dada a conflitos em outros países.
A pergunta que fica é clara: a solidariedade está ligada à moralidade ou apenas à ideologia? Quando a vítima não se encaixa na narrativa de “opressor x oprimido”, a empatia parece desaparecer, aponta o levantamento do BZNotícias.
Figuras políticas nacionais, como Lula, Janja, Fátima Bezerra e Natália Bonavides, entre outros, permanecem omissas diante dessas cenas. O resultado é um dilema ético: apoiar a “libertação” ou denunciar a barbárie que acontece na própria comunidade que se diz defender.
O RN está literalmente pegando fogo. De janeiro a agosto, o estado registrou um aumento de 52% nos incêndios florestais em relação ao mesmo período de 2024, segundo dados do Corpo de Bombeiros. Já são mais de 840 focos de incêndio, e só na última semana quatro queimadas foram registradas no Alto Oeste Potiguar.
Conforme o CB, o crescimento das ocorrências tem ligação direta com o clima e com o uso irregular do fogo. As chuvas acima da média no começo do ano fizeram a vegetação crescer, e agora, com a seca, o mato virou combustível perfeito para as chamas. “Muita gente ainda insiste em limpar terreno com fogo e perde o controle”, alertou coronel Avelino, em entrevista à 98 FM.
O Estado lançou um programa para tentar conter as queimadas, mas os efeitos já ultrapassaram o meio ambiente. A Sesap (Secretaria de Saúde Pública) confirmou o aumento de alergias e doenças respiratórias, resultado direto da fumaça que se espalha pelo ar em várias regiões do RN.
O Corpo de Bombeiros reforçou que provocar queimadas é crime ambiental e pede que qualquer foco de fogo seja denunciado pelo telefone 193. “Se presenciar um incêndio, não tente apagar. Ligue para o Corpo de Bombeiros”, alertou o coronel.
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) mandou suspender temporariamente as operações da Brava Energia na Bacia Potiguar, no RN. A medida, anunciada nesta segunda-feira (13), deve derrubar em cerca de 3,5 mil barris de óleo equivalente por dia a produção da empresa neste mês — algo em torno de 3,8% da média total registrada no terceiro trimestre de 2025.
A decisão veio depois de uma auditoria da Superintendência de Segurança Operacional (SSO), concluída na sexta-feira (10), que encontrou falhas e pontos que precisam de adequação nas instalações da companhia.
Mesmo com o freio parcial, a Brava Energia garantiu que sua produção média dos últimos 30 dias segue acima de 90 mil barris por dia, já considerando o impacto da interdição. A empresa afirmou ainda que os investimentos exigidos pela ANP já estão previstos no orçamento 2025/2026.
A Brava informou que está mobilizada para cumprir as melhorias exigidas “de forma segura e rápida” e espera retomar gradualmente as operações até o fim de 2025.
Com a interdição, o episódio acende um alerta sobre segurança operacional e fiscalização da ANP em campos maduros do Nordeste — especialmente na Bacia Potiguar, uma das principais produtoras de petróleo em terra do país.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (13) que o Brasil não tem problema com Israel, mas sim com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A declaração foi dada em Roma, durante entrevista coletiva no Fórum Mundial da Alimentação da FAO.
“O Brasil não tem problema com Israel, o problema é com Netanyahu. Quando ele não for mais governo, as relações voltarão ao normal”, disse Lula.
O presidente comentou o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, mediado pelos Estados Unidos, e elogiou a atuação do presidente americano Donald Trump no processo.
“É um começo promissor. Espero que agora se busque uma paz definitiva. Finalmente parece que há uma saída para o conflito entre israelenses e palestinos”, afirmou.
Lula destacou que o momento é “importante para a humanidade” e expressou esperança de que israelenses e palestinos possam viver em paz.
Ele também defendeu o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia, dizendo que o conflito “já cansou todo mundo”.
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assina junto com outros líderes mundiais acordo de cessar-fogo em Gaza durante cúpula no Egito em 13 de outubro de 2025. — Foto: REUTERS/Suzanne Plunkett/Pool
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (13) o início da reconstrução da Faixa de Gaza, após a assinatura do acordo de cessar-fogo que encerra o conflito entre Israel e o Hamas.
A cerimônia ocorreu em Sharm el-Sheikh, no Egito, com a presença de líderes de mais de 20 países. O documento foi assinado por Trump e os líderes do Egito, o presidente Abdul al-Sisi, da Turquia, o presidente Recep Erdogan, e do Catar, o emir Tamim bin Hamad Al Thani —essas nações atuaram como mediadoras das tratativas de paz entre Israel e Hamas.
“Agora é um novo dia. A guerra chegou ao fim e a reconstrução começa”, declarou Trump, agradecendo “as nações árabes e muçulmanas” envolvidas no processo.
Antes do evento, o presidente americano discursou no Parlamento de Israel, horas depois da libertação de reféns pelo Hamas e da soltura de prisioneiros palestinos por Israel. Segundo Trump, o Oriente Médio vive agora uma “região transformada” e o acordo representa um marco “histórico” para a paz.
Unidades da federação governadas pela direita estão no topo dos maiores salários médio do Brasil, aponta a preliminar do Censo 2022, divulgado na última semana pelo IBGE.
Entre os 10 primeiros colocados (Distrito Federal, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Goiás e Espírito Santo) somente os capixabas elegeram um governador de partido de esquerda, Renato Casagrande (PSB).
A média salarial nesses Estados varia de R$4.715 a R$2.718; o rendimento capixaba é o único abaixo da média nacional (R$2.851).
No fim tabela, o resultado é o contrário. Dos 10 Estados com menores salários médios, oito são da esquerda, um da direita e um “no muro”.Os oito Estados com piores resultados (em ordem: MA, PI, BA, CE, AL, PB, PA e SE) têm média salarial variando entre R$1.855 e R$2.129.
No muro, aparece Pernambuco, de Raquel Lyra (PSD), R$2.174. Que nas eleições ainda estava no PSDB e correu de Lula e Bolsonaro.
O Estado gerido pela direita é o Amazonas, governado por Wilson Lima (União Brasil). A média salarial ficou em R$2.212.
Um áudio vazado da jornalista Mônica Waldvogel, apresentadora do Em Ponto na GloboNews, mostrou xingamento ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante a transmissão ao vivo do programa nesta segunda-feira (13).
Por volta das 7h35, enquanto o canal exibia o discurso de Netanyahu em Jerusalém sobre a libertação de reféns e o futuro da Faixa de Gaza, o microfone de Mônica captou a frase: “Nossa Senhora… espero que o Diabo lhe…”, antes de ser cortado.
A emissora manteve a transmissão normalmente, e o episódio não foi comentado pelos jornalistas no estúdio.
Será que ela não sabe que o nome de Nossa Senhora e o do tinhoso não cabem na mesma frase? Muito menos no mesmo coração. Quem tem Nossa Senhora no coração não deseja mal a ninguém.
Nesta segunda-feira (13), o prefeito Antônio Henrique assinou o termo de compromisso que marca o início do processo para a construção da Policlínica de Ceará-Mirim, um passo importante para o fortalecimento da saúde pública do município e de toda a região do Mato Grande.
O investimento, estimado em R$ 16 milhões, faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), do Governo Federal, dentro do eixo Saúde, e conta com o apoio do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, sob a liderança da governadora Fátima Bezerra.
O processo licitatório será conduzido pela Secretaria Estadual de Infraestrutura (SIN), responsável por todas as etapas administrativas e técnicas da obra.
“Ceará-Mirim é referência regional em saúde e, atualmente, atende cerca de 26 municípios na pactuação da obstetrícia.
Aqui no município, criamos o programa Fila Zero, que vem garantindo mais agilidade e dignidade no acesso às consultas e exames especializados.
A construção da Policlínica é uma conquista que reforça esse trabalho e amplia nossa capacidade de atendimento, beneficiando não só os cearamirinenses, mas toda a região.
É importante também reconhecer o trabalho do ex-prefeito Júlio César, que reabriu o centro cirúrgico, modernizou e ampliou as unidades básicas de saúde e expandiu o número de especialidades médicas.
Agradeço à governadora Fátima Bezerra, pela sensibilidade e pelo compromisso com a saúde do povo potiguar, e ao Governo Federal pela parceria em mais esse investimento que representa um avanço concreto para a nossa gente”, destacou o prefeito Antônio Henrique.
O evento contou com a presença da secretária municipal de Saúde, Malu Queiroz, e dos vereadores Marcone Barbosa (presidente da Câmara Municipal), Bruno César (vice-presidente), Marcos Farias, Climério, Vanzinho e Diomedes, além de representantes do Governo do Estado.
A Policlínica de Ceará-Mirim será uma unidade moderna e regionalizada, que ampliará o acesso da população a consultas especializadas — em áreas como ortopedia, ginecologia, psiquiatria, neurologia e cardiologia — além de exames de imagem e diagnóstico, garantindo mais agilidade e eficiência nos atendimentos.
No Rio Grande do Norte, apenas dois municípios foram contemplados nesta etapa do programa: Assu e Ceará-Mirim.
Com essa conquista, Ceará-Mirim reafirma seu papel de destaque na rede regional de saúde, consolidando uma gestão pública que une planejamento, parcerias e compromisso com o bem-estar da população.
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