Meio Ambiente

Prefeitura aguarda avaliação do Idema sobre retirada de jacarés de Maracajaú

Foto: Idema

A Prefeitura de Maxaranguape aguarda uma avaliação do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema/RN) para confirmar a necessidade de uma intervenção para a retirada de jacarés de um lago localizado na praia de Maracajaú. De acordo com o titular da Secretaria Municipal de Sustentabilidade Ambiental e Urbanismo (Sesurb), Pablo Ricelly, enquanto o monitoramento está em curso, uma cerca de contenção foi instalada no local, e a gestão tem atuado na promoção da educação ambiental, sobretudo para orientar a população a não alimentar os animais. Nesta quarta-feira (16), uma reunião pública promovida pelo Idema também vai discutir a situação na região.

A presença dos jacarés na região voltou a ser alvo de debate em abril deste ano. O lago onde as espécies estão concentradas, no entanto, é sazonal e se forma durante os períodos de maior intensidade de chuvas. Segundo o titular da Sesurb, a principal preocupação é o fato de a área estar próxima a uma região residencial, onde estão localizados uma creche infantil e uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

No início deste ano, a Prefeitura afirmou ter encaminhado ofícios ao Idema solicitando o início das etapas de um estudo de Autorização de Captura de Material Biológico (ACMB). A autorização é necessária para regulamentar os processos de captura, coleta e transporte de animais silvestres, e envolve etapas como levantamento, monitoramento e resgate de material biológico das espécies.

Na época, conforme informou o Idema em reportagem publicada pela Tribuna do Norte, a Prefeitura foi orientada a contratar uma equipe técnica para a realização do ACMB, mas alegou falta de recursos financeiros.

Pablo Ricelly esclarece que a falta de recursos para realizar o estudo ainda é uma dificuldade enfrentada pela Prefeitura, mas a expectativa é que, caso o Idema constate a necessidade do processo, o órgão ambiental possa cooperar fornecendo uma equipe técnica. “O primeiro ofício que nós fizemos ao Idema foi para pedir apoio técnico e operacional. De lá para cá, fizemos várias reuniões e os entendimentos foram esses [de que o Idema vai monitorar o comportamento das espécies para verificar a necessidade da ACMB]. Estamos na espera de que, se for verificado, o Idema possa vir a realizar esse estudo”, completa.

Segundo o secretário, o acordo sobre a avaliação foi fruto de uma reunião realizada entre Prefeitura e Idema no fim de junho. A expectativa é que tanto a fiscalização do órgão quanto da gestão municipal possam avaliar a dinâmica das espécies de jacarés no lago em Maracajaú. Aliado a isso, há a expectativa de que os animais migrem naturalmente para um riacho próximo à região, o que poderia descartar a necessidade de um estudo para captura.

“O posicionamento da Prefeitura sempre foi, desde o início, pela retirada desses animais, ou seja, a captura e o manejo adequado para outro local. Mas os posicionamentos foram mudando ao longo das discussões e reuniões. O Idema falou [sobre a necessidade] de avaliar a situação e fazer um monitoramento das espécies para, a partir disso, esperar o momento adequado para fazer captura por meio da polícia ambiental e realizar a destinação adequada”, completa Pablo Ricelly.

Nos casos de presença de jacarés em via pública, o secretário observa que a Polícia Ambiental está atuando pontualmente na captura e destinação adequada. Nesta quarta-feira, uma reunião pública promovida pelo Idema e pela Prefeitura, no auditório do Ecoposto da Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais (APARC), em Maracajaú, também visa dialogar com a comunidade local sobre o manejo das espécies.

“A gente vai discutir, debater com a comunidade, chamar a classe empresarial, a classe turística. A gente sabe que Maracajá é um polo turístico do litoral norte. E, portanto, a gente tem que chamar a comunidade para participar dessa discussão. Sabemos que não é um lago permanente, mas está servindo de abrigo e reprodução dessas espécies”, afirma.

A reportagem da Tribuna do Norte entrou em contato com o Idema para saber o período de realização do monitoramento no local, quais são os principais pontos que estão sendo estudados e se há possibilidade de o órgão ambiental oferecer suporte para a realização do ACMB, caso o estudo seja considerado necessário, e aguarda retorno do Instituo.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Na mão da canhota , vão fazer um estudo , discutir entre eles , depois fazem uma audiência pública e pra finalizar um plebicito, neste ínterim vem as eleições e começa tudo do zero. Pt é sinônimo de corrupção passiva e ativa e principalmente atraso !

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Meio Ambiente

Redinha, Praia do Forte e Areia Preta: veja trechos impróprios para banho nesta semana na Grande Natal

Foto: Anadelly Fernandes/ARQUIVO

Seis trechos da Grande Natal foram considerados impróprios para banho neste fim de semana – 12 e 13 de julho – segundo o último boletim de balneabilidade do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema).

Os pontos são considerados como impróprios até a a próxima quinta-feira (17), já que o próximo boletim semanal divulgado pelo Idema está para a sexta (18).

Os trechos em questão são:

  • Foz do Rio Pirangi, em Nísia Floresta;
  • Rio Pirangi (Ponte Nova), em Parnamirim;
  • Rio Pirangi Pium (Balneário Pium), em Parnamirim;
  • Escadaria de Mãe Luiza (Areia Preta), em Natal;
  • Praia do Forte, em Natal;
  • Redinha (Rio Potengi), em Natal.

O Idema analisou 33 pontos de banho na Grande Natal, entre praias, rios e lagoas. Os trechos analisados ficam em Natal, Parnamirim, Nísia Floresta e Extremoz.

Como é feita a análise?

Segundo o Idema, para ser feita a avaliação é analisada a quantidade de coliformes termotolerantes – também chamados de fecais – encontrada nas águas. A classificação segue normas estabelecidas no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Os pesquisadores usam os resultados de cinco semanas consecutivas, para avaliar se o trecho está impróprio ou não. Se dois ou mais desses resultados possuírem mais de mil coliformes fecais por 100 ml de água, a praia é classificada como imprópria.

O estudo, que faz parte do Programa Azul, é uma parceria entre o Idema, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e a Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do RN (FUNCERN).

g1-RN

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Meio Ambiente

Pescadores denunciam mortandade de peixes em município do RN

Foto: Reprodução

Uma mortandade de peixes registrada em afluentes que abastecem a barragem de Poço Branco, o quarto maior reservatório do Rio Grande do Norte, tem preocupado trabalhadores que dependem do pescado como fonte de renda. De acordo com o presidente da Colônia de Pescadores do município, Davi Pinheiro, o problema tem sido frequente desde o início do ano, e os pescadores suspeitam que seja motivado pela pulverização com drones em uma fazenda próxima à barragem. A Polícia Civil do Estado (PCRN) investiga o caso.

Davi Pinheiro aponta que as últimas imagens que mostram peixes mortos próximo a barragem, além de um drone circulando na região, foram registradas por um pescador local há poucos dias. Após receber as denúncias, ele esclarece que a Colônia notificou a Secretaria de Turismo e Meio Ambiente de Poço Branco e aguarda que medidas sejam tomadas para resolver o problema.

Entre as principais reivindicações da entidade está a realização de uma análise da água da barragem, diante da suspeita de que esteja sendo contaminada por agrotóxicos usados por uma fazenda local, além do cumprimento das regras de distância entre o manancial e propriedades rurais. “Espero que pelo menos o fazendeiro afaste a pulverização da margem da barragem. O determinado é que [a distância] para o manancial para não abastecimento é de 250 metros, enquanto para abastecimento humano é de 500 metros”, afirma o presidente da Colônia.

Ainda segundo Davi Pinheiro, a fazenda em questão pertence a um fazendeiro que possui outras terras acompanhando o leito do rio por até 8 ou 10 quilômetros de distância da barragem. “Então a gente tem um receio que essa pulverização esteja sendo feita em toda a extensão das terras dele. Isso é prejudicial para o manancial de água da Barragem de Poço Branco”, comenta.

Além dos impactos à fauna e à flora local, o presidente da Colônia de Poço Branco teme que o problema traga consequências econômicas para os pescadores. Atualmente, o município conta com 160 pescadores cadastrados na entidade e mais de 300 que não possuem cadastro. “O impacto na cadeia alimentar aqui é grande. A gente tem receio que o pescado e a água estejam contaminados com algum produto. A população em geral e os pescadores dependem muito dessa barragem”, aponta.

Procurada pela reportagem da Tribuna do Norte, a Secretaria de Turismo e Meio Ambiente de Poço Branco informou que realiza nesta quinta-feira (10) uma vistoria no local junto ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Estado (Idema). A reportagem aguarda retorno sobre os próximos passos após a fiscalização e informações sobre a propriedade que estaria sendo responsável pela pulverização perto da barragem de Poço Branco.

A Polícia Civil, por sua vez, informou que equipes já se deslocaram até a propriedade às margens da barragem. O objetivo inicial é verificar a veracidade das informações e entender como surgiram os relatos iniciais. Questionada sobre os prazos para finalização das investigações e sobre possíveis suspeitas ligadas à fazenda local, o órgão não respondeu.

 

Opinião dos leitores

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Meio Ambiente

Cajueiro no RN vai perder o posto de maior do mundo com poda? Entenda

Foto: José Farias

O maior cajueiro do mundo, que fica na cidade de Parnamirim, na Grande Natal, deve passar por uma poda a partir do mês de agosto, por conta de uma determinação judicial, o que tem dividido opiniões de moradores e especialistas.

Mas o que pode de fato pode acontecer caso a poda seja feita? O cajueiro corre o risco de perder o posto de maior do mundo?

Segundo o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), órgão estadual responsável pela administração do cajueiro, não há esse risco.

O diretor técnico do órgão, Thales Dantas, explicou que o cajueiro permanecerá como o maior do mundo mesmo com a poda sendo realizada.

“O Cajueiro de Pirangi vai continuar sendo maior do mundo independentemente da poda e do manejo de fitossanitário que nós vamos realizar”, disse.

O Cajueiro de Pirangi – que tem esse nome por estar na praia de Pirangi do Norte – é reconhecido desde 1994 pelo Livro dos Recordes, o Guiness Book, como o maior do mundo, tendo aproximadamente 10 mil metros quadrados de extensão.

O local é um ponto turístico tradicional no litoral do Rio Grande do Norte. Segundo o Idema, em 2024, mais de 350 mil turistas visitaram o cajueiro.

Poda é necessária, diz Idema
Atualmente, é estimado que cerca de 1,2 mil metros da planta ultrapassam a da área cercada, passando por plataformas que levam os galhos por cima das ruas e também perto de casas e comércios.

Em uma das avenidas que cercam o cajueiro, os galhos tomam metade da via. Em outra, uma plataforma foi construída anos atrás para suspender os galhos sobre a pista.

O diretor técnico do Idema explicou que esse tipo de poda é inédita na árvore centenária. Para ele, essa é uma medida para cuidar da planta.

“Sempre que foi feito um manejo higiênico sanitário, ou seja, cortar onde estava o cupim, a broca, mas nunca tinha tido uma poda realmente”, disse.

“O mais importante que a gente quer deixar para a população é que esse manejo fitossanitário é importante para cuidar da planta. São 137 anos e ela nunca passou por um processo realmente de poda fitossanitária”.

Opinião dos leitores

  1. O Piauí reivindica o cajueiro Rei, situado na praia de cajueiro da praia no seu litoral, como o maior do mundo!

    1. So uma pergunta porquê esse cajueiro so cresce para as Ruas. Nunca cresce para o lado das lojas ? Queria uma explicação

  2. Brasil do treze é o país com maior juros do mundo e também maior índice de corrupção do mundo. Quanto mais cajueiro.

  3. Qual a maior amoreira do Mundo? E a maior macieira? E a mangueira, pitombeira, jambeiro, laranjeira e o maior coqueiro?

  4. Podar “é ruim”? mas quem vai pagar pela desapropriação, pois é um inferno para que mora lá e precisa chegar em casa, aquele trecho está cada vez mais apertado.

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Meio Ambiente

Prefeitura sanciona lei que regula áreas ambientais de Natal

Foto: Ilustrativa/Semurb

A Prefeitura de Natal sancionou na quinta-feira (3) a Lei Complementar nº 261/2025, que unifica e padroniza as regras urbanísticas e ambientais de oito das dez Zonas de Proteção Ambiental (ZPAs) da cidade. A medida entrou em vigor nesta sexta-feira (4).

A nova legislação define o uso e a ocupação do solo, além de regulamentar as características das ZPAs 1, 3, 4, 5, 7, 8, 9 e 10, com base nos limites e dados técnicos estabelecidos pelo Plano Diretor de 2022.

A lei representa um marco importante na política ambiental do município. A  mudança impacta diretamente 30% do território da capital potiguar, considerado área ambientalmente protegida.

“Bom dia. Grande vitória para Natal. Lei de unificação e padronização das 10 ZPAs sancionada e publicada no DOM. Passa a valer a partir de hoje, 04/07/25, o novo regramento de 30% do território de Natal”, diz um leitor do BLOG.

O texto completo está disponível no Diário Oficial do Município (DOM) e define, entre outros pontos, os critérios técnicos e legais para o uso sustentável dessas áreas, visando conciliar a preservação ambiental com o desenvolvimento urbano.

E aqui também: dom_20250703_15ff7a36223910223ae43fb36f4e21a7

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Meio Ambiente

Área dos pinheiros, na Via Costeira, é isolada após surgimento de cratera

Foto: Adriano Abreu

Parte da área conhecida como Os Pinheiros, também chamada de Vale das Cascatas, na Via Costeira, zona Leste de Natal, foi interditada e isolada após o surgimento de uma cratera provocada pelas chuvas dos últimos dias. A erosão, que já era existente, se agravou e resultou na retirada preventiva de pelo menos três árvores, que estavam em risco de cair no penhasco formado.

A interdição foi realizada após vistoria conjunta, pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), Defesa Civil do RN e Corpo de Bombeiros, com o objetivo de evitar acidentes.

De acordo com o diretor-geral do Idema, Werner Farkatt, o processo de erosão na área já se estende há anos, mas se intensificou com o volume de chuvas acima do previsto para o período. “A erosão ampliou em direção à parte continental. Fizemos uma intervenção preliminar com a colocação de fitas zebradas para delimitar a área de risco, em parceria com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros”, afirmou.

Ele reforçou o apelo para que a população não ultrapasse os limites demarcados e adiantou que será instalado um cercamento mais robusto, com material telado, para reforçar a sinalização. “Também já foi autorizada pela diretoria do Idema a confecção de placas orientando a população a não se aproximar das áreas delimitadas como de risco. Esse polígono foi traçado com base na expertise da Defesa Civil em áreas instáveis”, completou.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Espero que os órgãos responsáveis não fique só no isolamento da área, se faz necessário o imediato aterro da cratera.

  2. O responsável por isso é o sr. garibaldi alves que desapropriou o Camping e o vale das cascatas local de lazer de muita gente, inclusive turistas, para trazer o hospital Sara Kubischek e implantar um hospital na via costeira, esses politicos são arteiros. Tai abandonado por obra desse politico.

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Meio Ambiente

Moradores encontram jiboia dentro de casa em Caicó; bombeiros realizam resgate

Foto: Divulgação

Na manhã do último domingo (8), uma jiboia foi encontrada dentro de uma residência localizada na Avenida Josino Carneiro, em Caicó, município da região Seridó do Rio Grande do Norte. O Corpo de Bombeiros Militar do RN (CBMRN) foi acionado e realizou o resgate do animal.

Ao chegarem ao local, os bombeiros confirmaram a presença do animal no interior da casa. Utilizando técnicas seguras e apropriadas, a equipe conseguiu capturar a jiboia sem causar ferimentos ao animal nem oferecer riscos aos moradores.

Após o resgate, a serpente foi devolvida à natureza, sendo solta em uma área de mata adequada, conforme os protocolos de proteção ambiental e bem-estar da fauna silvestre.

A jiboia não representa risco de envenenamento. Essa espécie mata suas presas por constrição — isto é, enrola-se ao redor do corpo da presa até imobilizá-la. De comportamento geralmente tímido, a jiboia evita o contato com seres humanos.

Em casos que envolvam animais silvestres, entre em contato com o número de emergência 193, a fim de garantir a segurança da população e a preservação da biodiversidade.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Saudades do tempo em que encontrar uma jibóia era algo comum especialmente no interior do Nordeste. Agora vira notícia. 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣

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Meio Ambiente

CGU vê risco de colapso em órgão que monitora queimadas e desmatamento

Foto: Getty Images/ Lucas Nino

A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou risco de colpaso no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em relação ao monitoramento de desmatamento no Brasil. Vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, o INPE depende imagens de satélite fornecidas por governos estrangeiros e de softwares desenvolvidos por empresas privadas.

As conclusões estão em relatório que avaliou os programas “Queimadas” e “BiomasBR”, voltados ao monitoramento do desmatamento e das queimadas no território nacional.

“Verificou-se que os dois programas analisados, “Queimadas” e “BiomasBR”, dependem de imagens obtidas de governos estrangeiros e também do software MS3, desenvolvido por uma empresa privada, para a geração das imagens de satélite”, aponta o documento.

A CGU considera que essa dependência representa um risco à continuidade dos programas.

A auditoria também destaca a concentração de conhecimento técnico em um número reduzido de servidores responsáveis pela execução das atividades. Conforme o relatório, a saída desses profissionais poderia comprometer a continuidade dos programas.

No caso do “Queimadas”, foi identificado apenas um servidor com atribuição direta na operação; já o “BiomasBR” conta com dez servidores.

CGU: falta estrutra ao INPE

O relatório também informa que o INPE constituiu um grupo de trabalho com o objetivo de mitigar os riscos identificados.

Entre os fatores apontados para o atual cenário, a CGU menciona a ausência de lançamentos de novos satélites nacionais, a falta de uma gestão formal de riscos e a inexistência de um controle estruturado para a alocação da força de trabalho.

Metrópoles – Paulo Cappelli

Opinião dos leitores

  1. Só notícia boa, está difícil e vai piorar, deixa o demiurgo começar a rodar no brasil e a vaia comer.

  2. Esse papo é pra preparar o terreno pra uma “licitação” milionária. Aguardemos os próximos capítulos.

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Meio Ambiente

Peixe-leão é capturado por pescadores em Areia Branca, mesma região de suposta vítima da espécie venenosa

Foto: Reprodução

Pescadores capturaram na terça-feira (20), um peixe-leão na praia de Ponta do Mel, em Areia Branca, no litoral do Rio Grande do Norte. A presença do animal, identificado como Pterois volitans, intensifica a preocupação de autoridades ambientais quanto ao avanço dessa espécie invasora no litoral brasileiro.

O peixe-leão possui espinhos venenosos, capazes de provocar fortes dores, náuseas e até reações graves em seres humanos. Embora sua aparência exótica possa atrair curiosidade, trata-se de um animal perigoso. A captura reforça o alerta de especialistas sobre os riscos ambientais e de saúde pública associados à sua disseminação.

Incidente fatal com peixe-leão em Grossos

A captura do peixe-leão em Areia Branca ocorreu poucos dias após um trágico incidente envolvendo um mergulhador, supostamente ferroado por um exemplar da mesma espécie durante uma pescaria. De acordo com testemunhas, o jovem retornou rapidamente à embarcação após o contato com o animal, e o grupo tentou chegar à praia de Pernambuquinho, em Grossos, para buscar socorro.

No entanto, o mergulhador não resistiu e faleceu antes de receber atendimento. O Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) está investigando a causa exata da morte.

Ponta Negra News

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Meio Ambiente

Moradores salvam filhotes de tartarugas marinhas na praia da Redinha

Foto: Reprodução

A ação rápida de moradores da Redinha, zona Norte de Natal, evitou uma tragédia ambiental. Na noite desta segunda-feira (19), dezenas de filhotes de tartarugas marinhas seguiam na direção da pista, em vez do mar, após nascerem próximos ao quebra-mar da praia. Graças à mobilização popular, os animais foram resgatados e devolvidos com segurança ao oceano.

Segundo relatos, os moradores notaram a movimentação incomum dos filhotes e logo compreenderam a situação. Filmagens divulgadas nas redes sociais mostram o cuidado com que a comunidade recolheu e conduziu os animais até o mar, garantiu a sobrevivência das tartarugas.

Projeto Tamar reforça importância das tartarugas marinhas

O episódio reforça o papel do Rio Grande do Norte como um dos principais sítios de desova de tartarugas marinhas no Brasil — ficando atrás apenas da Bahia. O Projeto Tamar, que atua em parceria com o ICMBio, monitora a reprodução das espécies na região entre os meses de outubro e maio.

Durante esse período, são registrados em média 650 ninhos em praias potiguares, gerando mais de 57 mil filhotes por temporada. Embora grande parte chegue ao mar com segurança, eventos como esse mostram a vulnerabilidade das espécies diante da urbanização e iluminação artificial.

Ponta Negra News

Opinião dos leitores

  1. Nesse episódio, foi apenas a população que se empenhou em tentar salvar os filhotes das tartarugas, projeto Tamar e polícia militar não apareceu no local, inclusive, a polícia militar foi acionada porém não compareceu. Alguns filhotes foram atropelados e morreram.

    1. Bom dia Edilson, aqui que vos fala é o coordenador do Projeto TAMAR no RN. O projeto TAMAR não foi acionado para essa ação, soubemos do ocorrido no dia seguinte via rede social. Esse assunto das desovas na Redinha e a iluminação artificial x filhotes esta sendo trabalhado com o CEMAM que é a instituição que atua em Natal. A Policia Ambiental deveria ter dado suporte caso tenha sido acionada, mas talvez tenha acontecido o mesmo que expliquei acima. Obrigado pelas suas colocações, um abraço

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Meio Ambiente

Degradação da Amazônia cresce 163% em 2 anos

Foto: Bruno Cecim/Agência Pará

O acelerado crescimento da degradação da Amazônia brasileira, causado principalmente por incêndios, ofuscou a expressiva queda do desmatamento na comparação de 2022 com 2024. Esse “saldo negativo” na proteção do bioma compromete as metas internacionais de combate à crise climática assumidas pelo país, que neste ano é sede da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima).

O alerta vem de um artigo publicado na revista Global Change Biology por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com a Universidade de São Paulo e instituições do Reino Unido e dos Estados Unidos. Enquanto o desmatamento remove totalmente a cobertura de vegetação nativa, a degradação enfraquece a floresta sem destruí-la por completo (por exemplo, por meio do corte seletivo de árvores).

Segundo o estudo, os alertas de degradação na Amazônia subiram 44% de 2023 para 2024 – 163% em relação a 2022. Isso significa que somente no ano passado 25.023 quilômetros quadrados (km2) de floresta foram degradados, sendo cerca de 66% por incêndios florestais. Trata-se de uma área maior do que o Estado de Sergipe.

No sentido oposto, o desmatamento caiu, respectivamente, 27,5% e 54,2%, representando o menor incremento em 10 anos. Foram 5.816 km2 desmatados no período referente a 2024, de acordo com dados do Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite, do Inpe.

“A degradação é um processo mais difícil de ser identificado do que o desmatamento porque ocorre enquanto ainda existe a floresta em pé. É decorrente principalmente do fogo, que nos últimos dois anos foi agravado pelo cenário de seca na Amazônia. Há ainda o corte seletivo de árvores e o efeito de borda. Tudo isso diminui os serviços ecossistêmicos prestados por essas florestas. O entendimento desse dado contribui para a formulação de políticas públicas”, diz Guilherme Mataveli, pós-doutorando na Divisão de Observação da Terra e Geoinformática do Inpe.

Entre 2023 e 2024, uma forte seca atingiu a Amazônia, com déficits de precipitação de 50 a 100 milímetros ao mês; aumento de temperatura acima de 3 °C e atraso na estação chuvosa, deixando os rios em níveis mínimos. Com isso, o bioma registrou no ano passado o maior número de focos de calor desde 2007 – foram 140.328 no total.

Primeiro autor do artigo, Mataveli faz parte do laboratório Tropical Ecosystems and Environmental Sciences, liderado pelos pesquisadores Luiz Aragão, que também assina o trabalho, e Liana Anderson.

Para Aragão, a importância do estudo foi demonstrar que hoje os satélites – tecnologias espaciais críticas para o país e utilizadas no sistema de monitoramento do Inpe – já permitem a detecção dos processos de degradação. “Esses processos vinham comprometendo a integridade de nossas florestas de forma silenciosa. As tecnologias atualmente conferem não só capacidade de monitorar os eventos, reportar as emissões de carbono associadas, seus impactos no ambiente, na população e no clima planetário, como também permitem o planejamento estratégico para uma gestão territorial sustentável e de baixo carbono”, diz o pesquisador do Inpe e coordenador do Programa Fapesp de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais.

E completa: “A liderança do Brasil no cenário internacional em relação a ações de combate às mudanças climáticas e à perda da biodiversidade depende de respostas eficazes à degradação florestal. Reportar as emissões associadas a esses processos é um caminho sem volta dentro dos Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa. Portanto, a intensificação de medidas de controle, com a implantação de políticas consistentes que abordem esse processo, torna-se uma prioridade nacional”.

O Brasil foi o 1º país a entregar à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima a nova Contribuição Nacionalmente Determinada. Nela, assume o compromisso de reduzir de 59% a 67% as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2035 em comparação com os níveis de 2005 (850 milhões a 1,05 bilhão de toneladas de CO2 equivalente).

As NDCs são as metas de cada país para reduzir a emissão de gases estufa e evitar que o aumento médio da temperatura global ultrapasse 1,5 °C, conforme estabelecido no Acordo de Paris. Elas devem ser revisadas e atualizadas até a COP30, que acontece em novembro, em Belém (PA).

Impacto

Embora não remova totalmente a vegetação nativa, a degradação degenera a floresta que “sobra”, afetando a biodiversidade e reduzindo a capacidade de fornecer serviços essenciais, como a captura de carbono e a regulação do ciclo da água, funções vitais para a resiliência do ecossistema.

Pesquisas anteriores já mostraram que quase 40% das florestas em pé na Amazônia são degradadas por fatores como incêndios, efeito de borda, extração ilegal de madeira e eventos extremos de seca, enfatizando ainda mais a escala e a importância do problema. Nesse cenário, as emissões de carbono da perda gradual de vegetação – entre 50 milhões de toneladas e 200 milhões de toneladas ao ano – foram equivalentes ou até maiores do que as por desmatamento – entre 60 milhões de toneladas e 210 milhões de toneladas/ano.

No artigo publicado agora, os cientistas sugerem que sejam adotados esforços para a melhoria do manejo de incêndios, juntamente com projetos de restauração e reflorestamento em larga escala. Outro caminho é uma integração dessas estratégias com mercados de crédito de carbono, criando incentivos financeiros para que proprietários de terras, empresas e comunidades locais adotem práticas sustentáveis.

Eles apontam ainda desafios no aprimoramento de rastreio e quantificação da degradação, além da criação de mecanismos para responsabilizar responsáveis.

O estudo teve apoio da Fapesp por meio do Centro de Pesquisa e Inovação de Gases de Efeito Estufa; de um Projeto Temático liderado pelo pesquisador Paulo Artaxo, do Centro de Estudos de Sustentabilidade Amazônica da USP (Universidade de São Paulo); e de bolsas concedidas a Mataveli (19/25701-8 e 23/03206-0) e a Lucas Maure, do Inpe (24/06641-2). Artaxo e Maure também são autores do trabalho.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. todo mundo da esquerda comemorando os números, enaltecendo o governo Lula, os artistas e a mídia não param de falar…..
    Infelizmente a realidade é um pesadelo para a amazônia e para o Brasil. Ainda existem pessoas sonhando com uma esquerda, que ficou presa ao passado, caiam na realidade, o amor só venceu na mente de vocês.

  2. Alguém sabe dizer por onde anda vovóssauro e o que houve com o desgoverno ptista que prometeram mundos e fundos em relação a Amazônia?

  3. Cadê os artistas lacradores que ficavam gritando salve a Amazônia no governo anterior?
    Estão tudo caladinho, porque será?
    Anita, Greta, Leonardo Di Caprio, e tantos outros, cadê vocês, onde vocês estão?
    SUMIU, NINGUÉM SABE NINGUÉM VIU

  4. Estou aguardando manifestações e protestos das Ong’s e dos ativistas do meio ambiente.
    Observação: Estou esperando sentando.

  5. Sério? Cadê a musiquinha dos artistas, Di Caprio, Greta? O povo tá sumido… Tapado quem ainda acredita nessa gente

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Geral

Degradação na Amazônia cresce 329% em quase 2 anos e atinge maior nível da série histórica

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em quase dois anos, a degradação florestal na Amazônia saltou de 7.925 km² para 34.013 km², um aumento de 329%, segundo uma pesquisa do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), que considera os períodos de agosto de 2023 a março de 2024 e agosto de 2024 a março de 2025. O resultado é o maior da série histórica, iniciada em 2008.

Apesar de estarem ligados, a degradação ambiental é diferente do desmatamento, que é a retirada total da vegetação de determinada região. Já a degradação é caracterizada pela perda parcial da cobertura vegetal. O instituto explica que o aumento se dá, principalmente, devido as grandes áreas atingidas por queimadas entre setembro e outubro do ano passado.

O Pará foi responsável por 91% da degradação registrada em março, com 188 km². O Maranhão aparece em segundo lugar, com 9 km² (4%), e Roraima em terceiro, com 8 km² (4%). O restante ocorreu em Mato Grosso, 1 km² (1%).

Na contramão do período total analisado, março, com 206 km² de degradação na floresta, teve redução de 90% em relação ao mesmo mês do ano passado, que havia registrado o maior índice da série histórica para o período, de 2.120 km²

No ano passado, por exemplo, a área queimada no Brasil superou 30,8 milhões de hectares, um aumento de 79% em relação a 2023. Segundo dados do MapBiomas, que consideram os meses de janeiro a dezembro, a região incendiada foi maior que todo o território da Itália.

Os resultados aparecem em meio a oficialização da presidência da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) pelo Brasil. A agenda, que tem entre os focos a Amazônia, será realizada entre 10 e 21 de novembro deste ano, em Belém (PA).

Uma proposta em análise pelo Congresso Nacional busca transferir a capital do Brasil para Belém durante a COP30. O projeto de lei em questão propõe que os Três Poderes da República — Executivo, Legislativo e Judiciário — estabeleçam-se temporariamente para a capital paraense. Esta medida, segundo a proposição, visa reforçar o compromisso do Brasil com as questões climáticas, além de destacar a importância da Amazônia no cenário internacional.

R7

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Meio Ambiente

Bombeiros resgatam coruja presa dentro de residência em Apodi

Foto: Divulgação

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN) foi acionado para realizar o resgate de uma coruja, na quarta-feira (23), no município de Apodi, no Oeste potiguar.

O animal silvestre encontrava-se preso no interior de uma residência e não conseguia sair por conta própria. Atendendo ao chamado da população, a equipe do CBMRN deslocou-se rapidamente até o local e utilizou técnicas adequadas de captura e contenção de animais silvestres para garantir a segurança tanto da coruja quanto dos moradores.

Após ser resgatado, o animal passou por uma avaliação inicial e, por não apresentar ferimentos, foi devolvido ao seu habitat natural, em área segura e adequada à espécie.

O preparo técnico dos Bombeiros Militares para atuar em situações que envolvem o manejo de fauna silvestre, garante a proteção da vida e do meio ambiente. O Corpo de Bombeiros reforça a importância de acionar os canais oficiais sempre que um animal silvestre for encontrado em área urbana, evitando riscos à população e ao próprio animal.

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Meio Ambiente

‘Força-tarefa’ vai retirar jacarés de lago perto de escola do RN

Foto: Reprodução

Uma força-tarefa formada por órgãos ambientais, prefeitura de Maxaranguape e governo do Rio Grande do Norte planeja retirar os jacarés do lago temporário na praia de Maracajaú, na Região Metropolitana de Natal, em até três semanas.

O aumento na quantidade de jacarés tem assustado moradores e gerado preocupação. O lago, que se forma todos os anos na mesma localidade no período de chuvas, fica perto de casas e a cerca de 500 metros de uma escola. As informações são do G1 RN.

O plano para a retirada dos animais foi elaborado após uma reunião nesta quarta-feira (23) no Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema), em Natal.

Uma vistoria técnica foi definida para ser reailzada no local até a próxima semana para fazer a contagem dos animais e poder fazer a captura e a destinação, em seguida.

O animais devem ser retirados do lago e transferidos para rios na própria região, segundo o diretor-técnico do Idema Thales Dantas.

“A gente tem que iniciar com os maiores, então a gente já tem a expertise, na verdade, da Polícia Ambiental, já que de vez em quando acontece de aparecer na Zona Norte de Natal, nas lagoas de captação, esses jacarés”, explicou.

“Que a gente possa destiná-los no decorrer dos rios da região, que já são áreas de habitat desses animais. De maneira que não superpovoe outros locais também, como tem acontecido dentro dessa lagoa”.

O diretor-técnico reforçou ainda que a população deve evitar alimentar os animais nesse período, algo que havia sido pedido também pela Secretaria de Sustentabilidade Ambiental de Maxaranguape.

“Infelizmente, as pessoas estão colocando alimentos para eles. Então, de fato, eles estão se proliferando de maneira muito rápida”, disse.

O outro órgão ambiental envolvido na operação de estudo do local e da retirada é o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

96 FM

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  1. PODEM SOLTAR UNS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA E PRINCIPALMENTE NO CENTRO ADMINISTRATIVO NO GABINETE DA GOVENADORA BOA DE PROPAGANDA

  2. Soltem todos na câmara municipal de Natal..
    Pra vê se esses energumos se mexem e fazem algo de interessante por Natal..
    Invés de ficarem distribuindo títulos de cidadão atoa

    1. Quando é que uma força tarefa vai retirar os larápios do poder? Todo dia é uma denúncia de roubo, o Brasil está pela hora da morte, lateralmente, só quem aguenta esse fumo são os jumentos.

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Meio Ambiente

Espécie inédita de crustáceo é encontrada em cavernas de Jandaíra

Foto: Divulgação

Um grupo de pesquisadores acaba de anunciar uma descoberta científica de grande importância no município de Jandaíra, no Rio Grande do Norte. Uma nova espécie de animal exclusivamente subterrâneo foi identificada em cavernas da região. A descoberta é ainda maior, pois não há outros bichos muito parecidos em nenhum outro lugar, e foi necessário criar um novo gênero (uma categoria superior a espécie) também. Os pesquisadores usaram o termo em Tupi “Po-i”, que significa fino,; e o termo grego “carcinia”, que significa camarão. Assim, o nome da nova espécie significa “camarão fino que vive em jandaíra”.

A descoberta faz parte de um estudo que encontrou três novos gêneros e espécies de animais chamados calabozóides, pequenos crustáceos que vivem em ambientes subterrâneos. Uma dessas novas espécies foi encontrada exclusivamente em Jandaíra, reforçando a singularidade da fauna local, e recebeu o nome de Poicarcinia Jandairensis.

“Com essa descoberta, dobramos o número de gêneros e espécies de calabozóides em toda a América do Sul, pois só eram conhecidas uma espécie na Venezuela e outras duas na Bahia. Agora, o Rio Grande do Norte possui a maior riqueza de gêneros e espécies desse grupo em toda a América do Sul, com duas espécies na região de Felipe Guerra e Governador Dix-Sept Rosado e uma em Jandaíra”, explica o Analista Ambiental Diego Bento, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (Cecav), vinculado do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio/MMA). Ele conclui que preservar as cavernas de Jandaíra é fundamental para impedir a extinção dessa linhagem, que provavelmente já habita a região há milhões de anos.

O estudo reforça o papel do Rio Grande do Norte como um dos estados brasileiros com maior diversidade subterrânea conhecida. A descoberta coloca o estado em evidência na ciência e reforça a importância da preservação ambiental e do cuidado com os ecossistemas subterrâneos únicos da região.

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Meio Ambiente

Barragem de Oiticica tem capacidade atualizada e passa a ser monitorada pelo Igarn

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O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas (Igarn), realiza o monitoramento contínuo dos principais reservatórios que abastecem os municípios potiguares, atendendo às diversas necessidades da população. O Relatório dos Volumes dos Principais Reservatórios do RN, divulgado nesta segunda-feira (24), apresenta como principal novidade o monitoramento da barragem de Oiticica, que acumula 74.731.484 m³, o que representa 10,06% da sua capacidade total de 742.632.840 m³. Com a confirmação da sua capacidade total, após batimetria realizada no manancial, Oiticica se torna o segundo maior reservatório do RN.

Com a inclusão da barragem de Oiticica entre os reservatórios monitorados pelo Igarn, as reservas hídricas superficiais totais do RN passaram a ter uma capacidade total de 5.290.307.815 m³. Atualmente, o Estado acumula 2.816.701.128 m³ de água, o que corresponde a 53,24% da capacidade total das reservas estaduais.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, acumula 1.549.813.704 m³, o que corresponde a 65,31% da sua capacidade total, que é de 2.373.066.000 m³. Já a barragem Santa Cruz do Apodi, o terceiro maior manancial do RN, acumula 417.036.350 m³, equivalentes a 69,54% da sua capacidade total de 599.712.000 m³. A barragem Marechal Dutra, também conhecida como Gargalheiras, acumula 32.694.493 m³, o que representa 73,60% de sua capacidade total de 44.421.480 m³.

Entre os açudes e barragens monitorados pelo Igarn, sete permanecem com mais de 70% da sua capacidade total. São eles: o açude Umari, em Upanema, com 76,29%; a barragem de Poço, com 78,53%; o açude Mendubim, em Assú, com 70,33%; a barragem Marechal Dutra (Gargalheiras), com 73,60%; o açude Trairi, em Tangará, com 75,15%; o açude público de Cruzeta, com 86,92%; o açude Campo Grande, em São Paulo do Potengi, com 76,03%; o açude Pinga, em Cerro Corá, com 76,67%; e o açude Dinamarca, em Serra Negra do Norte, com 98,78% de sua capacidade total.

Por outro lado, dez mananciais permanecem com menos de 10% da sua capacidade total. São eles: o açude Itans, em Caicó, com 0,68%; o açude Sabugi, em São João do Sabugi, com 7,01%; o açude Passagem das Traíras, em São José do Seridó, com 0,07%; o açude Esguicho, em Ouro Branco, com 4,12%; o açude Carnaúba, em São João do Sabugi, com 7,31%; o açude Jesus Maria José, em Tenente Ananias, com 3,22%; o açude Tourão, em Patu, com 8,20%; o açude Brejo, em Olho d’Água do Borges, com 5,32%; o açude Mundo Novo, em Caicó, com 1,45%; e o açude Lulu Pinto, em Luís Gomes, com 9,18% de sua capacidade total.

Assessoria 

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