Diversos

Confira programação desta sexta do Carnatal 2016

carnatal-sextaBell Marques abrirá a segunda noite de folia com o bloco Vumbora!, seguido do Me Abraça, com Durval Leys, Largadinho, com a musa Cláudia Leitte e, por fim, o bloco Swingaê, com Léo Santana.

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Geral

VÍDEO: Alok levanta multidão e drones iluminam o céu na Arena das Dunas em noite memorável do São João de Natal

A noite desta sexta-feira (13) foi de festa, emoção e tecnologia no São João de Natal. O Polo Arena das Dunas recebeu uma verdadeira multidão para curtir mais uma grande programação de shows, que teve como destaque as apresentações de Giullian Monte, Flávio José, Alok e Michele Andrade.

O potiguar Giullian Monte abriu a noite com um repertório recheado de sucessos do forró e animou o público com a energia já conhecida dos festejos juninos. Na sequência, subiu ao palco o mestre Flávio José, ícone do forró tradicional, que encantou o público com clássicos que marcaram gerações.

Depois foi a vez de Alok transformar a Arena em um verdadeiro espetáculo. O DJ fez um show eletrizante, com estrutura de luz e som de alto nível, e surpreendeu ao incorporar um show de drones ao final da apresentação. Os equipamentos sobrevoaram o céu de Natal formando imagens em homenagem à cidade, como o Morro do Careca, um dos principais cartões-postais da capital potiguar.

Fechando a noite, Michele Andrade manteve o clima de festa, embalando o público presente e encerrando a programação com chave de ouro.

A multidão respondeu à altura: milhares de pessoas vibraram, cantaram e dançaram do início ao fim, em uma das noites mais marcantes do São João até aqui.

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Mundo

Novo balanço aponta 279 mortos em queda de avião na Índia

O acidente do Boeing 787 da Air India na quinta-feira em Ahmedabad, no noroeste da Índia, deixou pelo menos 279 mortos, sendo a catástrofe aérea mais fatal registrada no mundo desde 2014, segundo um novo balanço divulgado neste sábado (14).

Os corpos ou partes deles foram levados ao hospital da cidade após a tragédia, informou à AFP uma fonte policial sob condição de anonimato.

O balanço anterior indicava 265 vítimas, entre passageiros, tripulantes do avião e pessoas que foram atingidas no solo pela queda.

A aeronave 171 da Air India caiu na quinta-feira às 13h39 (08h09 GMT), menos de um minuto após sua decolagem com destino ao aeroporto londrino de Gatwick, segundo a aviação civil indiana.

Ele emitiu um pedido de socorro quase imediatamente após deixar o solo, antes de cair um bairro residencial de Ahmedabad, onde fica uma residência de médicos e estudantes de um hospital próximo.

De acordo com a aviação civil indiana, o Boeing 787 levava 230 passageiros – 169 indianos, 53 britânicos, 7 portugueses e um canadense – além de doze membros da tripulação.

Sobrevivente

Apenas um dos passageiros sentado na parte da frente do avião sobreviveu ao acidente e conseguiu sair dos destroços.

“Ainda não consigo acreditar como consegui sair vivo de tudo isso”, contou à televisão indiana Vishwash Kumar Ramesh, um britânico de origem indiana de 40 anos.

O novo balanço divulgado no sábado sugere que 38 pessoas morreram no solo, quando o Boeing caiu no bairro residencial ao lado do aeroporto de Ahmedabad e explodiu.

“Uma rajada de vento e fumaça varreu o cômodo onde estávamos comendo”, relatou à AFP o médico Mohit Chavda, morador da residência para profissionais da saúde atingida pelo avião. “Era impossível ver quem estava sentado ao nosso lado, então fugimos”, acrescentou.

O ministro do Interior indiano, Amit Shah, afirmou que o balanço definitivo da tragédia será divulgado após a realização de todas as identificações por DNA das vítimas.

Este acidente já é o mais fatal ocorrido no planeta desde a queda do Boeing 777 da Malaysia Airlines, abatido em julho de 2014 por um míssil sobre a Ucrânia, enquanto fazia a rota Amsterdã-Kuala Lumpur. O acidente causou 298 mortes, entre elas 193 de holandeses.

Caixas-pretas

Os investigadores recuperaram na sexta-feira uma das duas caixas-pretas do avião e continuavam no sábado a vasculhar o local para encontrar a segunda caixa, o registrador das conversas da cabine de pilotagem.

A descoberta do primeiro registrador representa “um passo importante na investigação sobre as causas do acidente”, comemorou na sexta-feira o ministro da Aviação, Ram Mohan Naidu Kinjarapu.

O ministro deve realizar uma coletiva de imprensa no sábado à tarde em Nova Déli.

Segundo uma fonte próxima ao caso, este é o primeiro acidente de um Boeing B-787 Dreamliner, um avião de longa distância que entrou em operação em 2011.

O CEO da Boeing, Kelly Ortberg, cancelou sua visita a Le Bourget, na França, onde começa na segunda-feira o maior salão aeronáutico do mundo.

As agências de investigação britânica e americana anunciaram o envio de equipes para ajudar seus colegas indianos do Escritório de Investigações de Acidentes Aeronáuticos (AAIB), responsável pelas apurações.

Muitos especialistas consideram que ainda é cedo para explicar as causas da tragédia.

Vídeos do acidente postados nas redes sociais mostram o avião decolando, mas incapaz de ganhar altitude, antes de cair pesadamente no solo.

As autoridades da aviação civil ordenaram na sexta-feira, “por precaução”, uma inspeção dos Boeing 787 em operação na Air India, especialmente em seus motores, flaps (nas asas) e trem de pouso.

Metrópoles

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Esporte

Mundial de Clubes começa neste sábado (14) ancorado em investimento bilionário, polêmicas e domínio brasileiro

Foto: Miguel Martinez/AP

Sob a gestão de Gianni Infantino, iniciada em 2016, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) busca repetidamente maximizar receitas e expandir o alcance de suas competições. Houve sugestões, rejeitadas, para realizar a Copa do Mundo de seleções a cada dois anos, mas duas importante ideias foram aprovadas mesmo com críticas acentuadas: a ampliação da Copa para 48 seleções e a criação de um novo Mundial de Clubes, realizado a cada quatro anos, alocado na vaga da extinta Copa das Confederações no calendário do futebol.

A primeira edição do Mundial de Clubes deveria ter acontecido em 2021, na China. Mas a pandemia postergou a concretização do torneio. A instituição da nova competição fez com que o tradicional torneio anual, anteriormente batizado com o nome de Mundial, voltasse a ser chamado de Intercontinental.

Em 2025, o projeto saiu do papel, e os Estados Unidos, sede da próxima Copa do Mundo de seleções (2026), vai abrigar o Mundial de Clubes; Neste sábado, será dado o pontapé inicial para o maior torneio envolvendo times de todos os continentes. Serão 32 participantes. O duelo entre Inter Miami, equipe que conta com Lionel Messi, e Al-Ahly, do Egito, acontece a partir das 21h no Hard Rock Stadium, em Miami, e abre os trabalhos pelo Grupo A.

Quem serão os participantes do Mundial de Clubes?

O Brasil é o país com maior número de jogadores inscritos (141) e com mais times participantes do Mundial. Campeões das últimas quatro edições da Libertadores, Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo vão encarar o desafio de bater de frente com times europeus e forças continentais nos Estados Unidos.

A Fifa dividiu o número de participantes da seguinte forma: Europa (12), América do Sul (6), América do Norte, Central e Caribe (4), Ásia (4), África (4), Oceania (1) e uma vaga para o país-sede. Para completar as vagas, a entidade criou um ranking, cuja pontuação foi formada a partir dos resultados obtidos nos campeonatos continentais de 2021 até 2024. Dessa forma, além de campeões de cada continente, alguns times entraram via ranqueamento.

No entanto, a indicação de certos times gerou polêmica. A primeira foi em relação ao Inter Miami, time que conta com Messi, Suárez e outras estrelas oriundas daquele Barcelona memorável do início dos anos 2010. A Fifa nomeou o time da Flórida por ser a melhor equipe da temporada regular da liga norte-americana de futebol (MLS). No entanto, a equipe sequer chegou à final da competição. O título ficou com o Los Angeles Galaxy, que, sem vaga, viu seu rival de cidade, o Los Angeles FC, conquistar um lugar no Mundial também envolto em críticas.

Originalmente, o mexicano León deveria ter uma vaga no Mundial por ser o campeão da Concachampions de 2023. Porém, o clube pertence ao mesmo grupo dono do Pachuca, campeão da mesma competição em 2024, o que também lhe deu uma vaga no torneio.

A Fifa, então, decidiu retirar o León da competição, haja vista uma regra que impede que times do mesmo dono participem do torneio. O caso foi parar na Corte Arbitral do Esporte (CAS), que considerou a medida da Fifa correta.

A entidade optou por escolher o substituto do León por meio de jogo único entre o vice-campeão de 2023, o Los Angeles FC, e o América, do México, melhor mexicano no ranking do continente.

A decisão também gerou descontentamento por parte dos costarriquenhos do Alajuelense, que entendiam ter direito à vaga, uma vez que o regulamento do torneio veda a indicação por meio de ranking de times de um país que já tenha ao menos dois campeões continentais classificados.

Mundial de Clubes terá premiação milionária

Não foi fácil para a Fifa também convencer os times europeus a participarem do Mundial. Houve uma série de críticas de dirigentes, jogadores e do sindicato dos atletas pelo excesso de jogos. Para contornar a situação, a entidade ofereceu uma premiação de US$ 1 bilhão (R$ 5,55 bilhões na cotação atual) para dividir entre os participantes, sendo que os europeus ficarão com a maior fatia.

Apenas pela participação, os times da Europa vão ganhar entre US$ 12,81 milhões e US$ 38,19 milhões (o menor valor será do Salzburg, e o maior do Real Madrid, seguindo critérios esportivos e comerciais). Os brasileiros ganharão US$ 15,21 milhões cada (aproximadamente R$ 85 milhões). Os times ainda vão faturar US$ 2 milhões por vitória na primeira fase e US$ 1 milhão por empate. Se chegar às oitavas, soma mais US$ 7,5 milhões. Às quartas, US$ 13,125 milhões. Às semis, US$ 21 milhões. O vice-campeão levará mais US$ 30 milhões, enquanto o campeão embolsará outros US$ 40 milhões. Portanto, se um sul-americano for campeão, seu prêmio acumulado pode chegar a US$ 102,835 milhões (R$ 570 milhões). Já um europeu pode faturar até US$ 125,815 milhões (R$ 700 milhões).

Entenda o formato e conheça as sedes do Mundial de Clubes

Os 32 times foram divididos em oito grupos no formato de maior sucesso das Copas do Mundo. Os dois melhores de cada grupo avançam para as oitavas de final, a partir daí são jogos únicos eliminatórias até chegar à grande decisão, agendada para o dia 13 de julho, em East Rutherford, Nova Jersey, no MetLife Stadium.

Ao todo, 11 cidades e 12 estádios vão abrigar as partidas do Mundial de Clubes. A maioria fica na costa leste dos Estados Unidos. Apenas Seattle (Washington) e Pasadena (Califórnia) estão no lado oposto do mapa. Orlando (Flórida) é a única cidade com dois estádios: o Camping World e o Inter&Co Stadium. Os gramados foram todos adaptados ao padrão Fifa, com dimensões definidas em 105m x 68m e apenas naturais.

A Fifa enfrenta dificuldades na venda de ingressos para partidas menos relevantes. A entidade teve de baixar consideravelmente o valor das entradas para tentar encher alguns estádios. A expectativa é que a média de ocupação das arenas seja de 50%.

Conheça os grupos do Mundial de Clubes

  • Grupo A: Palmeiras, Porto, Al-Ahly e Inter Miami;
  • Grupo B: Paris Saint-Germain, Atlético de Madrid, Botafogo e Seattle Sounders;
  • Grupo C: Bayern de Munique, Auckland City, Boca Juniors e Benfica;
  • Grupo D: Flamengo, Espérance, Chelsea e Los Angeles FC;
  • Grupo E: River Plate, Urawa Reds Diamonds, Monterrey e Inter de Milão;
  • Grupo F: Fluminense, Borussia Dortmund, Ulsan HD e Mamelodi Sundowns;
  • Grupo G: Manchester City, Wydad, Al-Ain e Juventus;
  • Grupo H: Real Madrid, Al-Hilal, Pachuca e Salzburg.

Estadão

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Geral

Governo Lula condenou ações de Israel mais de 60 vezes

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo brasileiro já divulgou 64 notas condenando ações das FDI (Forças de Defesa de Israel) na Faixa de Gaza, no Líbano e no Irã desde o início da guerra entre Israel e Hamas, em 7 de outubro de 2023. A última foi publicada na sexta-feira (13) depois que o país judeu bombardeou cidades iranianas, incluindo a capital Teerã.

Os comunicados condenam ataques israelenses a instalações civis, instituições de saúde, missões diplomáticas e organizações de assistência humanitária. O Ministério das Relações Exteriores divulgou 3 notas nas primeiras semanas de guerra por causa de ações contra estes grupos, mas só intensificou as críticas aos ataques no ano seguinte.

Em 2024, foram 45 comunicados oficiais do Itamaraty condenando ou demonstrando preocupação com a atuação militar de Israel contra países do Oriente Médio, sendo que 29 foram no 2º semestre.

O Brasil emitiu mais de 16 notas de janeiro a junho de 2025, sendo 4 na semana encerrada na 6ª feira (13.jun). Além de condenar a escalada do conflito na região ao atacar e “violar a soberania” do Irã, a diplomacia brasileira publicou 3 informes sobre a interceptação da embarcação Madleen, que levava a ativista sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila em direção a Gaza.

Em sentido oposto, foram 10 comunicados condenando ações dos grupos Hamas, Houthis e Hezbollah e do Irã contra o território israelense. O 1º foi em 7 de outubro de 2023, dia do ataque do grupo palestino ao país vizinho. Foram mais 3 na 1ª semana da guerra, sobre 3 cidadãos brasileiros mortos pelos extremistas.

A última dessas publicações do Itamaraty em solidariedade a Israel foi no aniversário de 1 ano do ataque do Hamas que matou mais de 1.100 israelenses. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo extremista, mais de 57.000 pessoas morreram no enclave desde o início da guerra.

Poder 360

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Mundo

Papa Leão XIV pede ‘responsabilidade e razão’ a Irã e Israel: ‘Ninguém deve ameaçar existência do outro’

Foto: Filippo Monteforte/AFP

O Papa Leão XIV pediu neste sábado (14) ao Irã e a Israel “responsabilidade e razão” em um momento em que “a situação se deteriorou gravemente” entre os dois países. A declaração ocorre em um momento de escalada nos ataques entre os dois países, que já deixaram ao menos três cidadãos israelenses mortos e 82 feridos somente na manhã deste sábado (no horário local) em decorrência de uma série de ataques efetuados pelo exército iraniano, em resposta aos bombardeios feitos pelo governo de Israel no Irã no início da madrugada de sexta (também horário local).

“Ninguém jamais deve ameaçar a existência do outro, e é dever de todos os países apoiar a causa da paz, trilhando caminhos de reconciliação e promovendo soluções que garantam segurança e dignidade para todos”, disse ele durante uma audiência pública na Basílica de São Pedro. “O objetivo de construir um mundo mais seguro, livre da ameaça nuclear, deve ser perseguido por meio do encontro respeitoso e do diálogo sincero, para construir uma paz duradoura, baseada na justiça, na fraternidade e no bem comum”, declarou.

Neste sábado, por meio da Operação Promessa Verdadeira 3, os militares de Teerã reagiram fortemente ao ataque israelense contra o território iraniano, que até o momento já vitimou 78 pessoas, incluindo altos oficiais militares, e feriu mais de 320 iranianos em diferentes regiões do país. Os ataques iranianos conseguiram furar a barreira Domo de Ferro, concebida como um sistema antimísseis criado pelo governo de Israel contra seus adversários no Oriente Médio.

A mídia persa noticiou que o Exército derrubou dois caças F-35 pertencentes a Israel, além de ter capturado uma piloto. Por sua vez, os israelenses não confirmam as baixas na frota aeronáutica. Já as Forças Armadas de Israel disseram que bombardearam o Aeroporto de Mehrabad, em Teerã, contudo o governo persa não cita problemas de logística até o momento.

No início da madrugada de sábado (no horário local), o Exército israelense solicitou à população que buscasse refúgio em abrigos protegidos após detectar os mísseis lançados pelo Irã em direção a Israel.

“Há pouco tempo, sirenes soaram em várias áreas de Israel após a detecção de mísseis do Irã lançados contra o Estado de Israel. [A Força Aérea está] atuando para interceptar e atacar onde for necessário para eliminar a ameaça”, informou o Exército israelense no aplicativo Telegram às 4h40 locais (22h40 da sexta-feira em Brasília).

O Globo

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Geral

Em ano de “colheita”, Lula acumula sequência de derrotas

Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já acumula uma série de derrotas no 3º ano deste mandato. Segundo o petista, 2025 seria o “ano da colheita” das boas ações de sua gestão, mas em 6 meses o que colheu foram impasses que afetaram negativamente sua popularidade, como o Pixgate, as fraudes no INSS e o decreto do aumento do IOF.

A aprovação da gestão está em queda livre. Segundo a pesquisa PoderData, realizada de 31 de maio a 2 de junho, o governo Lula é desaprovado por 56% dos eleitores. A taxa avançou 3 pontos percentuais em 2 meses. No mesmo período, a aprovação recuou de 41% para 39%.

Lula está a 1 ano e 4 meses das eleições de 2026. Caso queira concorrer à reeleição, precisará reverter a baixa aprovação, que atribuía à comunicação do governo. Em janeiro, trocou o chefe da Secom (Secretaria de Comunicação). Não adiantou. O presidente seguiu protagonizando gafes.

Advogado tributarista e analista político sob a perspectiva institucional, Arcênio Rodrigues diz que a impopularidade do petista vai além do atual momento.

“O que se observa é um esvaziamento de liderança, um Lula que já não mobiliza, não empolga e não dita mais o ritmo do debate nacional. O carisma que o levou à presidência 3 vezes parece ter dado lugar a um governo sem rumo claro, marcado por alianças desgastadas, pragmatismo excessivo e falta de entregas reais”, afirma.

Relembre os temas que desgastaram a imagem de Lula:

Pixgate

As ações do governo foram ofuscadas logo em janeiro pela controvérsia das regras da Receita Federal para o monitoramento de transações acima de R$ 5.000 via Pix. A ideia era olhar essas movimentações com lupa, para facilitar a identificação de quem não paga tributos.

Mas o assunto se transformou nas redes sociais, levando ao rumor de que o governo passaria a aplicar taxas nas transações via Pix. Uma das pessoas que movimentou as redes sobre o assunto foi o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). Um vídeo do congressistas publicado em seu perfil no Instagram superou 300 milhões de visualizações.

O Ministério da Fazenda acabou cedendo à pressão. Derrubou a medida para não virar uma “arma na mão de criminosos”, segundo o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas.

INSS

Em abril, a PF (Polícia Federal) deflagrou a operação Sem Desconto, que revelou um esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Segundo a Abradeb (Associação Brasileira de Defesa dos Clientes e Consumidores de Operações Financeiras e Bancárias), o prejuízo pode ter afetado mais de R$ 10 bilhões em 10 anos.

Lula declarou que o caso foi resultado de um “erro” cometido na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e mais, cometido “possivelmente de propósito”.

A oposição não comprou o discurso e disse que culpa foi da gestão petista, por demorar a identificar o esquema. O grupo também protocolou o pedido de criação de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para investigar as fraudes do INSS. Conseguiu 259 assinaturas –de 223 deputados e 36 senadores.

Para evitar mais desgaste, o melhor para o Planalto seria postergar a leitura do requerimento que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), deve fazer na 3ª feira (17.jun).

A probabilidade de ser adiada é alta. Há o feriado de Corpus Christi em 19 de junho e, depois, a semana de São João. Neste período, deputados e senadores não ficam em Brasília. Vão para as festas juninas, principalmente os políticos do Nordeste.

Uma investigação não fará bem para a imagem do governo, principalmente antes de começar a indenizar os aposentados e pensionistas vítimas dos descontos.

Na 5ª feira (12.jun), a AGU (Advocacia Geral da União) entrou com um pedido no STF (Supremo Tribunal Federal) de crédito extraordinário para pagar as pessoas que foram lesadas. Assim, o valor fica fora da meta fiscal.

IOF

A rusga mais recente do governo Lula foi o decreto para elevar o IOF (Imposto sobre Operações de Crédito).

Em 22 de maio, Haddad anunciou que o governo iria aumentar o imposto e que a medida traria R$ 20,5 bilhões aos cofres públicos em 2025. No mesmo dia, recuou em partes.

A medida foi mal recebida pelo Congresso. Os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre, deram 10 dias para Haddad revogar completamente o anúncio.

Na 4ª feira (11.jun), o governo publicou uma medida provisória e um decreto que amenizam em partes o texto original, com taxas menores para crédito empresarial, por exemplo.

Na 5ª feira (12.jun), Hugo Motta e lideres partidários anunciaram que decidiram pautar o requerimento de urgência do PDL (projeto de decreto legislativo) que derruba o decreto do governo. Deve ser votado na 2ª feira (16.jun).

Apesar de o Congresso estar indo na contramão do que a equipe econômica quer, o governo deve colocar panos quentes na situação.

Se o PDL sustar só o decreto publicado na noite de 4ª feira (11.jun), na prática, ressuscita o aumento inicial de Haddad sobre o IOF. Deputados devem fazer ajustes no texto para não sobrar dúvidas técnicas e jurídicas.

Poder 360

Opinião dos leitores

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Geral

Haddad diz ter “propósito” com fiscal e até imita Lula em evento reservado

Foto: REUTERS/Adriano Machado

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou de um encontro reservado promovido pelo Prerrogativas nesta sexta-feira (13) na capital paulista. No encontro, o petista falou em tom descontraído, disse ter “propósito” em ajustar as contas do Brasil e até imitou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ao final de uma semana marcada por críticas de parlamentares e setores produtivos à política fiscal do governo, Haddad encontrou no evento suporte à agenda do Ministério da Fazenda. Por cerca de 30 minutos, o ministro versou suas perspectivas, e por outros 30 minutos respondeu a questionamentos.

Quando abordou o fiscal, Haddad reclamou de falta de isonomia na pressão por responsabilidade fiscal sobre governos “conservadores e progressistas”. Na percepção do ministro, apesar de o país conviver com déficit estrutural há uma década, a cobrança sobre a gestão Lula nesta frente é “consideravelmente maior”.

Na sequência, o ministro afirmou que busca o equilíbrio das contas públicas por “propósito”. “Sou uma pessoa que acredita no que estou fazendo, não estou vendendo algo que não sou. Eu tenho o propósito de ajustar as contas”, disse.

Haddad falou em tom descontraído durante o encontro reservado. O ministro chegou a imitar a “rouquidão” de Lula, ao relatar momento no qual o presidente lhe perguntou se havia lido determinada matéria publicada na imprensa.

Em outro momento “leve”, o petista relembrou preocupações na reta final de 2023 sobre a tramitação no Congresso de medidas fiscais como a taxação de fundos offshore e exclusivos e a mudanças na subvenção de investimento. O ministro disse ter “segurado a santinha” e brincou: “Nunca é fácil. O ateu não resiste ao Ministério da Fazenda”.

CNN

Opinião dos leitores

  1. Parasitas , saqueando o Brasil descaradamente sob a proteção dos podres poderes , e o povão anestesiado e doutrinado pelo ladrão de nove tentáculos.

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Mundo

Bombardeios matam 78 pessoas no Irã e três em Israel

Foto: Anadolu/Getty Images

Ao menos três cidadãos israelenses morreram e 82 ficaram feridos durante a manhã deste sábado (no horário local) em decorrência de uma série de ataques efetuados pelo exército iraniano, em resposta aos bombardeios feitos pelo governo de Israel no Irã no início da madrugada de ontem (no horário local).

Por meio da Operação Promessa Verdadeira 3, os militares de Teerã reagiram fortemente ao ataque israelense contra o território iraniano, que até o momento já vitimou 78 pessoas, incluindo altos oficiais militares, e feriu mais de 320 iranianos em diferentes regiões do país.

Os ataques iranianos conseguiram furar a barreira Domo de Ferro, concebida como um sistema antimísseis criado pelo governo de Israel contra seus adversários no Oriente Médio.

A mídia persa noticiou que o Exército derrubou dois caças F-35 pertencentes a Israel, além de ter capturado uma piloto. Por sua vez, os israelenses não confirmam as baixas na frota aeronáutica.

Já as Forças Armadas de Israel disseram que bombardearam o Aeroporto de Mehrabad, em Teerã, contudo o governo persa não cita problemas de logística até o momento.

No início da madrugada de sábado (no horário local), o Exército israelense solicitou à população que buscasse refúgio em abrigos protegidos após detectar os mísseis lançados pelo Irã em direção a Israel.

“Há pouco tempo, sirenes soaram em várias áreas de Israel após a detecção de mísseis do Irã lançados contra o Estado de Israel. [A Força Aérea está] atuando para interceptar e atacar onde for necessário para eliminar a ameaça”, informou o Exército israelense no aplicativo Telegram às 4h40 locais (22h40 da sexta-feira em Brasília).

Armas Nucleares

Irã e EUA negociavam um acordo sobre não proliferação de armas nucleares, com a mediação de Omã. As negociações, que começaram em abril, marcaram o reinício das conversas entre os países desde 2018, ano em que Trump desistiu do acordo nuclear assinado em 2015.

O Irã respondeu ao abandono do acordo por parte do líder dos EUA intensificando suas atividades nucleares. Atualmente, o Irã enriquece urânio a 60%, muito acima do limite de 3,67% estabelecido pelo acordo, mas abaixo dos 90% necessários para desenvolver armas nucleares.

Surpreendentemente, o governo de Israel ignorou o diálogo estabelecido entre EUA e Irã para atacar os persas, alegando que o programa nuclear iraniano está muito avançado, desse modo colocando que os israelenses correm em perigo.

O Globo

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Geral

Ex-ministro Gilson Machado deixa a prisão após decisão de Moraes

Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

Após ter a prisão revogada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilson Machado (PL) foi solto na noite dessa sexta-feira (13). Ele foi detido pela Polícia Federal por suspeita de tentar obter um passaporte português para o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), de quem o pernambucano foi ministro do Turismo.

Machado estava preso numa cela isolada dos demais detentos, no Centro de Observação Criminológica Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. Ele deixou o local por volta das 23h.

O ex-ministro foi detido de manhã em casa, em Boa Viagem, na Zona Sul. Após a prisão, ele foi ouvido na superintendência da Polícia Federal, no bairro do Pina, na mesma região da cidade, e negou envolvimento com o caso.

Em seguida, passou por exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, no Centro.

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), Gilson Machado chegou ao Cotel à tarde. Ele foi posto em cela separada “para a garantia da sua integridade física”.

Gilson Machado tem 57 anos e, além de político, é empresário do ramo de turismo, sanfoneiro de banda de forró e formado em medicina veterinária pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

Entenda o caso

Segundo a Polícia Federal, Gilson Machado teria atuado junto ao Consulado de Portugal no Recife, em maio de 2025, a fim de obter a emissão de um passaporte português para Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator de investigações contra o ex-presidente.

A finalidade seria de viabilizar a saída de Cid do território nacional. A Polícia Federal também diz que encontrou no celular de Cid arquivos que mostram que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro tentou, em janeiro de 2023, a obtenção da cidadania portuguesa.

Na terça-feira (10), a Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao STF uma manifestação para investigar o ex-ministro.

O celular, o carro e outros pertences de Gilson Machado foram apreendidos no momento da prisão.

Ao chegar ao Instituto de Medicina Legal, Machado disse à imprensa que entrou em contato com o consulado de Portugal no Recife para agendar a renovação do passaporte do pai.

“Não matei, não trafiquei drogas, não tive contato com traficante. Apenas pedi um passaporte para meu pai, por telefone, ao Consulado Português do Recife. O meu pai tem 85 anos. No outro dia ele foi lá no consulado, juntamente com meu irmão. Se ele não recebeu, ele está para receber a renovação do passaporte português dele”, afirmou Machado.

O advogado de Machado, Célio Avelino, afirmou que não teve acesso ao processo e não sabe qual o motivo da prisão.

G1

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Brasil

Mensagens, áudio e selfie ilustram mais uma mentira de Mauro Cid ao STF

Foto: reprodução

Usado por Mauro Cid para manter comunicações clandestinas durante o período em que colaborava com as investigações da Polícia Federal sobre o plano de golpe de Estado, o perfil de Instagram @gabrielar702 registrou, num espaço de 40 dias, mais de 200 mensagens enviadas pelo delator.

O material obtido por VEJA e revelado na edição desta semana mostra que Cid, além de mensagens de texto, fazia ligações de áudio e de vídeo, enviava fotos, links de reportagens críticas ao STF, momentos íntimos da família — que VEJA optou por preservar — e até imagens próprias dele enquanto estava em casa.

Numa das mensagens, Cid detalha as estratégias dos advogados Cezar Bitencourt e Jair Alves Pereira, que atuam em sua defesa no STF. “Dr Cezar acha que vou ganhar os dois anos…”, diz ao interlocutor. “Ganhar dois anos de paz ou de pena”, questiona o interlocutor.

“De pena… Que foi o que pedimos depois do perdão total… Para eu não ser expulso do EB… Já tenho quatro meses de fechado…. seis meses de prisão domiciliar… Nisso que ele está se garantindo. Na verdade, ele diz que nem seremos denunciados… Dr Jair acha que só pela vacina. Ele diz que não existe materialidade em nada, mas que o problema não é jurídico… É político. Se fosse na primeira instância… Tudo já estaria enterrado pela (sic) tamanha abuso que estão fazendo com a minha vida… para pegar o PR”, diz Cid.

O interlocutor questiona se os advogados de Cid não vão explorar o que supostamente foi “deturpado” para derrubar as acusações contra Cid na Justiça. “Isso ele vai fazer no processo. Ele já falou… Vai questionar desde o pedido de arquivamento em fevereiro de 2022. Até a quebra da cadeia de custódia”, diz Cid.

Em outras mensagens, o delator fala do sofrimento que enfrenta por estar na situação em que se encontra. “Eu só durmo por exaustão… E às 5:00 já acordo esperando a PF… E para ver as notícias. Para ver o que vão falar de mim…”, diz Cid.

Em outros trechos das conversas, Cid parece se indignar com o processo de delação conduzido pela Polícia Federal. “Eu queria dar uma entrevista. Estou me coçando…”, diz Cid, teorizando sobre quais veículos de imprensa poderia procurar para dar a sua versão dos fatos.

Ao receber do interlocutor uma notícia publicada por VEJA sobre detalhes do seu depoimento na delação, ele se indigna: “Horrível. Eu vou pedir os vídeos. Eu nunca falei a palavra golpe. Tá f…”.

Numa das conversas de áudio a partir do perfil @gabrielar702, Cid detalha toda a dinâmica dos depoimentos que prestava em sigilo para a Polícia Federal no âmbito do acordo de delação:

“Não, é assim, dia 11 de março, às 10 horas, compareceu o colaborador Mauro César Barbosa Cid para falar sobre os atos golpistas, investigação de atos golpistas referente à reunião do dia 2 de março. Ponto. Aí ele fala: onde foi a reunião e quem participou? Eu falava, isso, isso, isso. O que foi concluído na reunião? Ele falou assim: eu não tenho conhecimento do que foi concluído na reunião. Você começou e tal, então corta, era assim. Encerra agora essa parte da coisa. Ele cortava. Aí a gente fala, agora o assunto vai ser general Braga Netto. Aí a gente falava, o general Braga Netto teve isso, falou isso, fez isso, o que você sabe? Eu falei, não, foi assim, foi assim, você não pode ser. Ele falava, nós temos outras informações. Eu falei, porra, então vocês me passam as informações para eu poder saber. Por quê? Porque esse telefonema que você falou aqui, foi uma das 100 ligações que eu recebi nesse dia. Eu não vou lembrar. Aí ele falou assim, mas isso é um ponto-chave. Eu falei, é um ponto-chave para você. Tem todo ponto, tudo aqui é ponto-chave que você está dizendo. Mas para mim não é. Para mim é algo irrelevante que foi mais um pedido que eu recebi no meio de centenas no meu dia a dia. Aí ele começava a puxar o que os outros iam falar, então tá bom. Aí ele falou assim, o Cavalieri, ou fulano de tal, falou isso, isso, isso. Depois ele disse, então é isso, tal, tal, tal”.

Na edição que começou a circular nesta quinta-feira, VEJA mostra trechos de diálogos que Mauro Cid mantinha secretamente a partir do perfil de Instagram @gabrielar702.

Eles mostram que Cid, já na condição de delator, fazia jogo duplo. Enquanto fornecia à PF informações sobre a movimentação antidemocrática, contava a pessoas próximas uma versão completamente diferente.

Nessas conversas, revelou a terceiros o teor de seus depoimentos à PF e bastidores do que se passava durante as audiências. O militar fala em pressões, conta que o delegado responsável pelo inquérito tentava manipular suas declarações.

As mensagens obtidas por VEJA foram trocadas entre 29 de janeiro e 8 março de 2024. O acordo de colaboração premiada havia sido homologado por Alexandre de Moraes cinco meses antes. Nesse período, Cid usava tornozeleira, tinha obrigação de se apresentar semanalmente a um juiz e já estava proibido de usar redes sociais, celular para se comunicar com investigados e falar sobre o conteúdo de sua delação.

As mensagens de Cid no Instagram, reveladas agora, colocam em risco o acordo de delação premiada fechado por ele, já que confirmam que o delator mentiu ao ministro Alexandre de Moraes durante o depoimento prestado na segunda-feira passada, quando foi questionado pela defesa de Jair Bolsonaro sobre o assunto.

“Quero saber se ele fez uso em algum momento para falar de delação de um perfil no Instagram que não está no nome dele”, indagou o advogado Celso Vilardi. Cid disse que não. Vilardi insistiu: “Ele nunca usou perfil de mídia social para falar com ninguém?”. Cid, de novo, garantiu que não. “Conhece um perfil chamado @gabrielar702?”, tentou mais uma vez o advogado. Cid então gaguejou: “Esse perfil, eu não sei se é da minha esposa”.

Ciente das complicações que as mensagens podem trazer ao futuro do delator, a defesa de Mauro Cid despachou um ofício ao STF, nesta quinta-feira, dizendo que as mensagens reveladas por VEJA eram “uma miserável fake news”, que o “perfil nunca é e nunca foi utilizado por Mauro Cid, pois, ainda que seja coincidente com o nome de sua esposa (Gabriela), com ela não guarda qualquer relação”. A defesa de Cid pediu ainda que o perfil fosse investigado a mando do STF.

Nesta sexta, Mauro Cid foi levado a depor na Polícia Federal por outro rolo: a suspeita de que estaria tramando fugir do país com um passaporte português que estaria sendo preparado com a ajuda do ex-ministro do Turismo Gilson Machado, preso pela PF. Cid, depois de dar explicações sobre o suposto plano de fuga, pediu para falar sobre as mensagens reveladas por VEJA. Ele repetiu a versão dos advogados negando ter se comunicado por meio do perfil no Instagram.

Confiando nas alegações da defesa de Cid e do próprio delator, o ministro Alexandre de Moraes decidiu, nesta sexta, dar 24 horas para que a Meta envie ao STF todo o conteúdo das mensagens enviadas pelo perfil de Instagram @gabrielar702.

Delator premiado, Mauro Cid se comprometeu a cumprir um acordo de sempre falar a verdade. Ao negar suas comunicações por meio do Instagram, ele usa mais uma vez de inverdades para acobertar mentiras contadas a Alexandre de Moraes no depoimento no STF.

STF/ Veja

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