Por Josias de Souza
Ao informar na televisão que trava uma batalha contra “fantasmas”, o PT ficou desobrigado de apresentar argumentos para que Dilma Rousseff fique mais quatro anos no Planalto. Neste sábado, a própria presidente sacudiu os lençois dos “espectros fantasmagóricos” que querem roubar “as conquistas dos brasileiros”. Ela não deu nome às assombrações. Não é necessário. Fantasmas são como bruxas. Para identificá-los, basta esticar o dedo indicador e acusar: são fantasmas!
Numa democracia, a alternância no poder funciona como corretivo para a falibilidade humana. Mas quando a pessoa que preside o país não está sujeita à condição humana, o mecanismo se transforma num estorvo para o governo eterno. Se as alternativas à felicidade são almas do outro mundo, aí mesmo é que qualquer discussão se torna inócua. O PT é o partido mais extraordinário que o PT já viu no poder. Deu certo. Por que só 12 anos? Ou melhor: Por que impor limites à perfeição?
Num encontro com a juventude socialista do PCdoB, Dilma enfatizou que é preciso ficar “atento”. Recomendou que plateia grude “um olho no futuro” e “outro olho no passado”. É para “evitar que espectros fantasmagóricos tentem voltar com as ameaças às conquistas dos brasileiros”, ela esclareceu.
Dilma notou já tem alma penada na praça falando em “medidas impopulares”. Que significam “arrocho salarial, desemprego e recessão”. Que resultam “na redução de direitos que o povo e a Nação conquistaram com muito esforço.” Por sorte, o país dispõe de Dilma.
“Eu não fui eleita para desempregar o trabalhador, a trabalhadora”, ela declarou, em timbre raivoso. “Não fui eleita para colocar o país de novo de joelhos. Não fui eleita para acabar com a política industrial do país. Não fui eleita para privatizar empresas públicas. Não fui eleita para varrer a corrupção para baixo do tapete ou engavetar, como era a prática anterior.”
A política industrial do país, que se resume a dar dinheiro barato do BNDES a empresas “campeãs” não deu muito certo. Mas Dilma não tem nada a ver com isso. A Petrobras encontra-se rendida aos interesses privados de políticos patrimonialistas. Mas Dilma, naturalmente, não tem nada a ver com isso também. A Operação Lava Jato transforma petróleo em lama. Mas o que Dilma tem a ver com isso?
Dilma é o futuro. “Fizemos muito”, ela declarou, sob ovação dos jovens socialistas. “E agora, tenho certeza que vamos fazer muito mais, porque o único rumo possível para o Brasil é avançar sempre em direção ao futuro de mais igualdade, de mais oportunidade e, sobretudo, de um país desenvolvido e rico. É o que todos nós queremos, porque nós sabemos que, para trás, nós não vamos nem para ganhar impulso.”
Nesse contexto, fica muito claro: a condição para o futuro radioso é a recondução de Dilma. Seria uma tolice sacrificar o interesse nacional com uma futilidade democrática como a alternância no poder. Os fantasmas podem alegar que há risco de despotismo. Bobagem. Como chamar de autocrático um governo que começou com Lula, migrou para Dilma, pode voltar para Lula e ainda retornar à boa gerência de Dilma?
As pesquisas indicam que 70% do eleitorado quer mudanças. Sinal de que o brasileiro ainda não está preparado para o sucesso. Nada que o tempo não possa corrigir. Se o eleitor mantiver Dilma até 2018, ela provará que não é dessas que querem o poder pelo poder. Se o povo eleger e reeleger Lula até 2026, ele oferecerá definitivas demonstrações de altruísmo. Se, depois, o povo assegurar mais oito anos a Dilma, até 2034, aí mesmo é que o Brasil verá o que é desprendimento!

…ainda bem….PT novamente…bjsssssssssssssssss
Chora direita!
Chora Blogueiro!
Chora quem quebrou duas vezes o país!
Josias de Souza parece ser a única fonte autorizada e "bem intencionada", com autoridade ilibada e sem interesse ideológico, nem partidário, a fazer todos os comentários nesse blog. Não é mesmo BG?
O foto e que nao tem saude educacao, seguranca e sobra corrupcao e so olham para o pobre rn, como o resto do brasil fosse uma beleza.
Chora direita!!!
O PT se nutre da mentira e da enganação.
Se a mentira e a enganação não existissem, o PT também não existiria.
Esse discurso da Dilma do PT é também uma forma de aterrorizar as pessoas e nisso eles também são bons.
Bruno,
Cada dia que passa você vai ficando mais piguento. Tome uma dose desse antídoto aqui para ver se melhora:
Brasil atinge meta da ONU e reduz mortalidade infantil
Agência Estado
Publicação: 23/05/2014 14:50 Atualização:
O Brasil atingiu a meta assumida no compromisso "Objetivos de Desenvolvimento do Milênio" de reduzir em dois terços os indicadores de mortalidade de crianças de até cinco anos. O índice, que era de 53,7 mortes por mil nascidos vivos em 1990, passou para 17,7 em 2011. Os números integram o 5º Relatório Nacional de Acompanhamento, divulgado nesta sexta-feira, 23, em Brasília pelo governo.
A meta foi atingida antes do prazo estipulado, 2015. A redução de morte materna, no entanto, não teve o mesmo sucesso. O documento admite que o Brasil dificilmente vai cumprir o compromisso de chegar em 2015 com no máximo 35 óbitos maternos a cada 100 mil nascimentos. Para isso, seria necessário praticamente reduzir pela metade os indicadores de 2011. Naquele ano, o número de mortes de mulheres durante a gravidez, o parto ou até 42 dias após o nascimento do bebê era de 63,9 por 100 mil nascimentos. Embora ainda muito superior ao compromisso assumido os índices de mortalidade materna no País já foram significativamente maiores. Em 1990, eram 143 por 100 mil nascimentos. O relatório argumenta ainda que o Brasil não é o único país a ter um desempenho nessa área abaixo do que se era esperado.
Objetivos do Milênio são metas estabelecidas em 2000 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e apoiadas por 192 países. Ao todo, são oito pontos: acabar com a fome e a miséria; universalização da educação primária; promoção da igualdade de gênero e autonomia das mulheres; reduzir a mortalidade na infância; reduzir a mortalidade materna, interromper a propagação e diminuir a incidência de HIV/aids, universalizar o tratamento para a doença e reduzir a incidência de malária, tuberculose e outras doenças; qualidade de vida e respeito ao meio ambiente, incluindo reduzir pela metade a proporção da população sem acesso permanente e sustentável à água potável e parceria mundial para o desenvolvimento.
Mortalidade na infância
O relatório preparado pelo governo mostra que a queda mais significativa registrada na mortalidade na infância ocorreu na faixa entre um e quatro anos de idade. Atualmente, o problema está concentrado sobretudo nos primeiros 27 dias de vida do bebê o período neonatal. Embora o documento ressalte que o Brasil conseguiu cumprir a meta à frente de uma série de países, o texto admite que o nível de mortalidade até os cinco anos ainda é elevado. A desigualdade regional sofreu uma redução, no entanto, Norte e Nordeste ainda apresentam taxas superiores a 20 óbitos de crianças com menos de cinco anos por mil nascidos vivos. Na Região Sul, são 13 por mil nascidos vivos.
Acesso à água
O relatório também ressalta o alcance integral da meta de reduzir à metade o porcentual da população sem acesso a saneamento. A meta foi atingida em 2012. De acordo com o trabalho, em 1990 53% da população vivia em moradias com rede coletora de esgoto ou com fossa séptica. Em 2012, o porcentual subiu para 77%. O acesso à água também melhorou nesse intervalo, de 70% para 85,5%.
Pobreza extrema
A meta brasileira para essa área é mais ambiciosa que a mundial. O compromisso era reduzir a pobreza extrema a um quarto do nível de 1990 até 2015. De acordo com o relatório, em 2012, o nível da pobreza extrema era menos de um sétimo do nível de 1990. Pelos cálculos do governo, 3,6% da população vive com menos de R$ 70 mensais.
De acordo com o trabalho, a pobreza extrema entre idosos está praticamente erradicada, graças à inclusão em programas sociais e à política de valorização real do salário mínimo. A desigualdade racial persiste, embora em menor grau. Em 2012, a probabilidade da extrema pobreza entre negros era o dobro da verificada na população branca. Um em cada 20 negros era extremamente pobre. Entre brancos, o risco é de um entre 46.
Educação primária
Em 2012, 23,2% dos jovens de 15 a 24 anos não haviam completado o ensino fundamental. Embora o porcentual ainda seja expressivo, o relatório argumenta que os números brasileiros já foram muito piores. Em 1990, 66,4% dos jovens não haviam completado os anos de estudo. O porcentual de crianças de 7 a 14 anos frequentando o ensino fundamental passou de 81,2% para 97,7%.
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2014/05/23/internas_cienciaesaude,505829/brasil-atinge-meta-da-onu-e-reduz-mortalidade-infantil.shtml