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A delegada responsável pela investigação do homicídio de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos que foi espancado até a morte por seguranças de um Carrefour em Porto Alegre na noite da última quinta (19), afirmou à Folha que não se trata de racismo.
Roberta Bertoldo, da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Porto Alegre, porém, não explicou por que o caso não se enquadraria como racismo. O inquérito apura a motivação das agressões.
Nesta sexta (20), Dia da Consciência Negra, o vice-presidente Hamilton Mourão lamentou o espancamento de João Alberto, mas também disse que não considerar que o episódio tenha sido provocado por racismo.
João Alberto Silveira Freitas conhecido Beto. “Ele ganhou esse apelido da madrinha com um aninho de idade”, disse o pai dele, João Batista Rodrigues Freitas, 65, à Folha.
Para o pai, a morte do filho foi um episódio de racismo. “Foi um episódio de racismo. Basta ver a força da agressão. Primeira coisa que perguntei foi: ele estava roubando? Se não estava, por que ser agredido? E por que ser agredido brutalmente pelos seguranças? Aliás, não posso chamá-los de seguranças porque isso desmerece os profissionais que são seguranças de verdade”, disse à reportagem.
Amigos de Beto relataram à reportagem que o ambiente do mercado era hostil aos clientes torcedores do clube de futebol São José. “Geralmente, quando ia no mercado, o segurança já começava ficar olhando de cara feia pra gente, já tinha discriminação contra nós. Pegaram ele sozinho e agiram daquela forma”, disse o amigo Carlos Eduardo Borges Carneiro.
O corpo de João Alberto será sepultado às 16h no cemitério São João, no bairro IAPI. Um protesto será realizado às 18h em frente ao local onde ocorreu o crime. No final da manhã desta sexta-feira (20), um grupo protestou em frente ao mercado. O Dia da Consciência Negra não é feriado na capital gaúcha.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), lamentou a morte e disse que as circunstâncias estão sendo apuradas. “Hoje é o #DiadaConsciênciaNegra. Infelizmente, nesta data em que deveríamos celebrar políticas públicas e avanços na luta por igualdade racial, deparamos com cenas que nos deixam indignados pelo excesso de violência que levou à morte de um cidadão negro”, escreveu Leite em uma rede social.
O caso já tem sido comparado com o assassinato de George Floyd, um homem negro morto por sufocamente nos Estados Unidos em uma abordagem policial. “Não consigo respirar”, disse Floyd, enquanto era contido.
No caso de Freitas, os seguranças chegaram a ficar em cima dele, nas costas, segundo a delegada do caso. Este tipo de contenção dificulta a respiração.
“Foi verificado junto à perícia que provavelmente ele tenha morrido por asfixia ou ataque cardíaco. O dois seguranças que agrediram ficaram em cima dele, aquilo dificultou a respiração dele. Quando falamos em asfixia não significa necessariamente estrangulamento, mas aquela forma de contenção de ficar em cima dele fez com que tivesse dificuldade de respirar e pode ter ocasionado um ataque cardíaco. Aguardamos o laudo oficial, mas são indícios preliminares a partir de sinais identificados pela perícia no corpo dele”, disse Bertoldo à Folha.
O Atlas da Violência de 2020 mostra que assassinatos de negros aumentaram 11,5% e de não negros caíram 12,9% em dez anos, entre 2008 e 2018. O estudo foi elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
FolhaPress
Tbm não concordo que o ocorrido tenha sido por conta da cor do homem, e sim, por violência gratuita, que se instalou nesse país . Se o cara teve uma atitude agressiva com a funcionária e depois agrediu o segurança, se fossem funcionários prepados…. Tinham imobilizado o cabra e chamado a polícia .
Agora, ESSE SUPERMERCADO JÁ TEM HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA! Lembram -se do cachorrinho MANCHINHA que o segurança matou a pauladas por pura maldade ???! Pois é, com essa nova onda de políticos INTOLERANTES que estão
aí….. Se não nos dermos conta do quão isso é incentivado, logo estaremos vivendo uma selvageria total.
Racismo está na mente de cada um.
Não vi na matéria o fato dele sofrer de 15 inquérito por agressão a mulher. Talvez isso não seja conveniente nesse momento pra ideologia de esquerda.
Ah tá! Então tá justificado .
Agora, imagina se fosse um filho seu, que você criou com tanto cuidado. Que você viu crescer… e, agora, perder a vida dessa forma. Imagina o que a esposa dele sentiu ao ver o marido morto enquanto ela pagava a conta… onde está o seu coração?
Concordo com o delegado.
Pode ter sido discriminação com aparência, isso acontece muito, mais que o recismo. Entre um Negro bem vestido e um maltrapilho, quem se descremina mais?
Lógico que não foi, foi despreparo dos seguranças, agiram com emoção e não com profissionalismo
Nada se justifica . O assassinato do senhor e o protesto da forma que está sendo feito.
Lei da ação e reação Brutalidade de ambos os lados . Interessante ver pessoas se omitindo diante da morte do cidadão e crítica do o ato nos supermercados . Vale destacar que esse clima de discórdia , divisão e confronto tem sido alimentado pelo TONHO DA LUA , nas suas declarações bravateiras de quinta categoria .
A esquerda gosta de anarquia.
Se aproveitam de tudo para faturar.
Nos Estados Unidos e Chile os esquerdistas queimaram igrejas e delegacias.
São doentes.
Em tudo, enxergam racismo.
Dizem que 70% da população carcerária é formada por negros (provavelmente incluem pardos).
Só não explicam se os que foram condenados são inocentes.
E o que sugerem.
Condenar brancos inocentes ou liberar condenados negros para equilibrar a proporção.
O jornal de extrema esquerda Folha, que publicou a matéria diz que o homicídio de negros aumentou 11%
Só não fala que grande parte dos homicídios no Brasil é cometido por bandidos e entre integrantes de facções e eles estão pouco preocupados com a raça das vítimas.
O evento morte aconteceria independentemente da cor.tudo uma questão de violência :faltou humanidade ao próximo.meu pensar.
sem amor ao próximo.
E porque não mataram o advogado Frederick Wassef?
Ele fez coisa muito pior numa pizzaria em Brasília.
Se igualaram aos homicidas de João Alberto. Cometeram crime de vandalismo. Não é depredando loja que se protesta. O movimento deveria ser pacífico, mas mostrando a indignação de cada um, cobrando as medidas cabíveis. Da forma como agiram, eles também cometeram crime. Os agressores de João Alberto já foram identificados, presos e responderão pelo crime de homicídio. O fato da vítima ser afrodescendente não quer dizer, neste caso, que o crime foi de racismo. Mas como o fato aconteceu na véspera do dia da consciência negra, caiu como uma luva para os protestos.
Minha duvida é, se fosse um jovem de pele branca de olhos azuis bem vestido será que teria sofrido o mesmo tratamento?
Ela está certíssima, no caso nada de racismo. Agora dizer que não existe racismo no Brasil, é demais. Mesmo existindo parcela da população negra que também é racista. Infelizmente já na escola vemos a grande diferença com que são tratados meninos brancos e negros. Será que um dia todos serão tratados iguais? Sem precisar de cotas? Cotas essas que corroboram com a certeza da diferença entre as raças.
Você teria uma proposta alternativa as cotas? Viável?
Cota por nível socioeconómico e não racial. Simples!