Depois de mais de um ano de instabilidade e incertezas, donos de bares de Natal resolveram unir forças para tentar amenizar os problemas sérios acarretados pela pandemia.
O pedido de socorro dos pequenos e médios empresários do setor ficou mais forte e sofrido depois da decisão do Governo do Estado em manter por mais oito dias o Decreto que prevê medidas rígidas de enfrentamento à pandemia do Corona Vírus.
Conscientes e compreendendo que o momento é delicado e requer cuidados extremos, os donos de bares querem chamar a atenção da população e das autoridades em relação a situação delicada que estão passando.
“Nossos funcionários estão ‘pedindo arrego’ e a gente fica sem saber como ajudar. O que a gente quer é poder trabalhar, pagar os salários dos nossos colaboradores. Trabalhar de maneira correta, obedecendo protocolos de segurança. Flexibilizar, orientar mas permitir que a gente trabalhe de maneira correta” explicou Lucas Costa, proprietário do A Confraria 084.
Enquanto durou a flexibilização, muitos empresários trabalharam de maneira correta, obedecendo os protocolos sem promover aglomeração. No entanto, outros não seguiram as orientações certas e aglomeraram de maneira errada. “Esses devem sim ser punidos e pagar pelos seus erros” desabafou Thiago Ovídio, dono do Buxixo Botequim. “Nós queremos protocolos rígidos para funcionar e exigimos uma fiscalização eficiente, que puna quem descumpre e deixe trabalhar aqueles que seguem corretamente os protocolos. Famílias estão passando fome. Os empresários estão sem condições de pagar seu funcionários e fornecedores pois estão sem faturamento. Estamos sem condições até mesmo de pedir empréstimos. Muitos já estão com o nome sujo sem conseguir cumprir suas obrigações. Tudo isso sem nenhuma perspectiva de retorno das atividades para que a situação melhore”, concluiu.
O desabafo acima representa toda indignação dos demais empresários do setor que querem trabalhar com distanciamento entre mesas e cadeiras, utilização de álcool gel e máscaras pelos funcionários e clientes, em fim, com a aplicação de todo protocolo exigido por lei, mas acima de tudo, pedem uma fiscalização eficiente que puna os infratores e permita que os bares que seguem as determinações sigam com suas atividades.
Não eh errado o fechamento de bares. Errado eh o governo do RN não ajudar com pelo menos o pagamento do salário dos funcionários. Infelizmente o governo eh assim, com bares abertos e tem fiscal p cobrar imposto deles, mas no momento q o setor precisa, nenhuma mão o governo estende.
Quantos comentários idiotas q postaram,se coloquem no lugar d quem precisa trabalhar pra poder levar o sustento pra casas,quem fala mal assim deve t o q comer amanha mas se ponha na nossa situação q precisamos trabalhar e amamos o q fazemos…..sejam mais filhos de deus nesta hora
Menos emprego, mais fome, mais desespero, mais falências, menos impostos recolhidos, menos dinheiro pro serviço público, menos sonhos, menos liberdade…
tem que deixar fechado mesmo. bar só traz transtorno e confusão. sem falar que depois de beber ninguém lembra de máscara, alcool ou distanciamento social.
ta bom mesmo deixar fechado. bar só gera transtorno e confusão. fora que depois de beber o camarada nao quer saber de alcool, mascara e muito menos de nao aglomerar.
É de cortar o coraçao ver a situação do empresariado desse ramo, mas infelizmente abrir nao é razoavel. Estamos num período de alta nas infecçoes. O governo federal deveria ter um plano de ajuda a esses empresarios. Ao contrario dos estados, a Uniao tem recursos, poderia SIM ajudar, mas n o faz e joga a responsabilidade pros estados, que desde sempre vivem crise fiscal.
Menos bares= menos bêbados, menos acidentes, menos assaltos, menos Covid…
Sérgio sua opinião é lastimável, com certeza você não é empresário, não gera emprego, não precisa de clientes, não faz ideia do que é ter responsabilidade social, deve ser mais um parasita que tem seu salário garantido no final do mês.
Daniele Alckmin, Jailson Lira e Joaquim Rodrigues — Foto: Arquivo pessoal, g1 e divulgação
“Foi um dia desesperador”, lembra a empresária Daniele Alkmin sobre como se sentiu no dia 9 de julho, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a sobretaxa de 50% sobre os produtos brasileiros.
O tarifaço completa um mês em vigor neste sábado (6). Veja como pequenos produtores foram atingidos.
Daniele conta que batalhou por dez anos para conquistar clientes nos EUA que, hoje, representam 30% do seu faturamento anual.
Ela estava com contratos fechados para enviar dois contêineres com 640 sacas de café (34,8 toneladas) para um de seus importadores já consolidados no país. “Todo ano ele faz essa compra”, diz.
A empresária já tinha um navio programado para sair rumo aos EUA no dia 21 de julho e outro em setembro, mas ambos foram cancelados depois de várias renegociações.
“Meu cliente me ligou no mesmo dia em que o Trump anunciou o tarifaço, e a gente não sabia como agir. Rolamos o booking [a reserva da saída do navio] três vezes. Mas, cada vez que você faz isso, tem um custo”, explica Daniele.
“Eu fiquei muito chateada. Não é justo. O imposto de importação é do importador, não do exportador”, desabafa a empresária.
Ao mesmo tempo, ela lamenta pelo seu cliente, que depende muito do produto brasileiro para abastecer o seu negócio.
A empresária também se ressente por ter ficado sabendo tarde demais que não pagaria a taxa de 50% se tivesse mandado as mercadorias até o dia 6 de agosto. “Essa informação chegou até a gente depois que o prazo tinha passado”, conta.
Produtor está recebendo 18% a menos pelo mel
Em Cipó, no interior da Bahia, o apicultor Joaquim Rodrigues, também sofre com os efeitos do tarifaço.
Ele conta que, com o tarifaço, as empresas exportadoras que compram o seu mel passaram a pagar cerca de 18% menos.
“Antes, vendíamos o quilo por cerca de R$ 17. Agora, vendemos por R$ 14”, diz.
Joaquim tem uma pequena propriedade e produz cerca de 20 mil kg de mel por ano. Deste total, 90% é vendido por meio de cooperativas para exportadoras brasileiras, que têm os EUA como principal cliente.
Segundo ele, cerca de 80% do mel vendido pelas exportadoras vai para os Estados Unidos; o restante é destinado à Europa e à Ásia.
Isso porque, de acordo com Joaquim, o brasileiro consome pouco mel, o que torna os produtores dependentes das exportações.
Produtor de uva vive clima de incerteza
Jailson Lira, que é produtor de uva do Vale do São Francisco, em Pernambuco, vive um clima de incerteza sobre o seu negócio.
Os EUA representam 40% do seu faturamento e ele ainda não faz ideia do quanto o importador americano vai pagar pelo seu produto quando as exportações começarem, na última semana de setembro.
Isso porque o preço final é definido quando a uva chega aos Estados Unidos.
Jailson detalha que vende a fruta para os EUA em um sistema de consignado: ele envia as caixas com o produto para uma distribuidora, que se encarrega da revenda para os comércios locais.
A distribuidora norte-americana, por sua vez, cobra uma comissão de 6% a 8% sobre o valor de venda e repassa o restante ao produtor.
“O negócio é feito sempre no escuro. E agora fica mais ainda”, diz Jailson.
Jailson está em busca de outros compradores, inclusive no Brasil, mas ele ressalta que quando todos os produtores começam a se redirecionar para um único mercado, fica difícil para o mesmo conseguir absorver toda a oferta.
Foto: RENATO S. CERQUEIRA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
As reclamações na Justiça contra descontos indevidos das folhas de pagamento do INSS aumentaram em 442% em 2024, quando já havia investigações sobre o assunto na Polícia Federal e na CGU (Controladoria-Geral da União).
É o que mostram dados enviados pelos Tribunais Regionais Federais ao STF (Supremo Tribunal Federal), no processo em que o ministro Dias Toffoli determinou que todos os processos sobre o tema fossem suspensos.
No início de julho, o ministro homologou um acordo para determinar que o INSS devolvesse os valores diretamente para a conta das pessoas lesadas pelos descontos, desde que elas abrissem mão das ações judiciais.
Para ter o controle de quais ações foram suspensas, os tribunais informaram o número de processos em andamento sobre o assunto.
Somando os processos tribunais que forneceram informações sobre todos os anos, houve um salto na quantidade de ações de 2023 para 2024.
O TRF-1 identificou apenas 665 ações sobre o assunto, sem discriminar os dados ano a ano, assim como o TRF-6, que contabilizou 1.610 processos.
Apesar dos números reportados pelo TRF-1, um relatório da CGU apontou que o Maranhão e o Piauí, que ficam sob a jurisdição do tribunal, foram mais afetados pelas fraudes que os demais estados.
Há 19 cidades nesses estados onde mais de 60% dos aposentados tinham descontos associativos em suas contas.
No intervalo de 2023 para 2024, a arrecadação das associações suspeitas com descontos associativos também disparou, como mostrou o UOL em maio.
No esquema revelado pelo portal Metrópoles e que motivou a operação da PF, as associações incluíam aposentados entre seus associados sem o consentimento deles e descontavam uma mensalidade. Muitas dessas associações nem sequer funcionavam ou prestavam qualquer serviço —existiam apenas para desviar o dinheiro dos descontos.
Os dados mostram ainda que, a julgar pela quantidade de reclamações, o problema afetou principalmente os aposentados no Nordeste.
No TRF-5, que abrange Ceará, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe, há 38.292 ações pedindo ressarcimento de descontos indevidos.
Um dos inquéritos sobre as fraudes no INSS —hoje unidos no STF em um só processo— investigou fraudes no Ceará envolvendo a advogada Cecília Rodrigues Mota, suspeita de liderar um grupo de empresas de fachada cujo objetivo era desviar dinheiro do INSS.
As duas associações presididas por ela viram sua arrecadação disparar entre os anos de 2023 e 2024, e o grupo ligado a Cecília é suspeito de ter pago propina para servidores do INSS para facilitar a continuidade do esquema.
A AAPB (Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil), uma dessas entidades, responde a mais de 1.600 processos no Tribunal de Justiça do Ceará. As ações contra as entidades são movidas na Justiça comum, ao contrário do que ocorre com os pedidos de indenização ao INSS, que tramitam na Justiça Federal.
O UOL não conseguiu contato com a defesa de Cecília Rodrigues Mota. As associações ligadas a ela também não responderam.
No acordo homologado por Toffoli, o beneficiário que tenha sido lesado pelas associações deverá concordar em receber os valores na esfera administrativa e desistir de ações judiciais contra a União e o INSS, mas poderá processar as entidades, se houver outras indenizações a reivindicar.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gravou um pronunciamento oficial sobre o 7 de Setembro, que será transmitido em rede nacional de rádio e TV.
Fontes do Palácio do Planalto afirmaram à CNN que o mote do discurso do presidente será — entre outros pontos — a defesa do Pix e críticas aos traidores da pátria.
Os dois assuntos se conectam à disputa política-comercial com os Estados Unidos sobre o tarifaço ao Brasil.
A defesa da soberania e de um país independente também estará entre os destaques da fala do presidente, além de dados sobre a economia e programas sociais.
Desta vez, Lula fez questão de que o registro fosse feito direto do gabinete da presidência, no Palácio do Planalto.
A escolha, segundo ministros, é para que a mensagem tenha um caráter mais institucional, transmitindo a ideia de força de um chefe de estado.
A peça que tem seis minutos de duração será transmitida em cadeia de rádio e TV, no sábado (6), um dia antes da data oficial que celebra a independência do Brasil.
O presidente participará do tradicional desfile do 7 de setembro, que neste ano, terá como lema “Brasil Soberano”. O PT, sindicatos e movimentos sociais de esquerda mobilizam manifestações em todo o país, em contraponto aos protestos de direita, já familiarizados com a data.
Levantamento feito pelo Estadão com documentos de oito operações da Polícia Federal e do Ministério Público de São Paulo mostra que, entre 28 de agosto de 2024 e 28 de agosto de 2025, a PF e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) investigaram sete instituições de pagamento que movimentaram R$ 94 bilhões, a maioria desses recursos em operações atípicas ou suspeitas de ligação com o crime organizado.
Ao mesmo tempo, grupos de hackers patrocinaram ataques a bancos e instituições de pagamento por meio de fintechs e do uso do Pix para furtar pelo menos R$ 1,8 bilhão em três grandes invasões do sistema dessas instituições. Eles exploraram vulnerabilidades do sistema ou subornaram funcionários para ter acesso a senhas de empresas de tecnologia que fornecem serviços para bancos e instituições de pagamento se ligarem ao sistema Pix.
Entre as medidas anunciadas pelo Banco Central nesta sexta-feira, 5, está o limite de R$ 15 mil para TED e Pix feitos por meio de instituições de pagamento não autorizadas e para as que se conectam à Rede do Sistema Financeiro Nacional via Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTI).
A autarquia também determinou que nenhuma instituição de pagamento poderá começar a operar sem prévia autorização e antecipou de dezembro de 2029 para maio de 2026 o prazo final para que instituições de pagamento não autorizadas a operar pelo BC solicitem a autorização de funcionamento.
“Infelizmente, só após diversas vítimas terem sofrido grandes golpes dessas organizações criminosas o Banco Central toma a atitude de colocar algum tipo de filtro nessas transações financeiras”, afirmou o criminalista Daniel Bialski, que defende uma das maiores vítimas, o banco BMP, que teve R$ 479 milhões desviados de sua conta no Banco Central por meio de um ataque hacker que usou fintechs para movimentar dinheiro transferido pelo Pix em 30 de junho.
Os bandidos obtiveram o login de acesso ao sistema da fornecedora de infraestrutura bancária C&M Software, uma PSTI, e transferiram recursos de oito clientes da empresa para fintechs e de outros laranjas. Eles transformaram tudo em criptoativos, o que dificulta o rastreio do dinheiro. Usaram ainda computadores registrados em operadoras de internet com até 5 mil usuários, pois elas são dispensadas de obter autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para funcionar — a partir de 25 de outubro, essa regra vai mudar. Por enquanto, o BMP conseguiu reaver R$ 270 milhões.
Foi em dezembro de 2024 que surgiu o primeiro grande ataque hacker explorando vulnerabilidades de empresas de tecnologia que ligavam instituições de pagamento ao do Pix. O mais recente aconteceu no dia 29 de agosto e envolveu a infraestrutura da Sinqia, outra PSTI, desviando até R$ 710 milhões. Desse total, R$ 589 milhões foram bloqueados com sucesso pelo BC.
Ao todo, foram desviados R$ 669 milhões das contas do banco HSBC e R$ 41 milhões da Artta, uma sociedade de crédito direto. O Estadão apurou que dirigentes de pelo menos um dos bancos atingidos estuda processar o banco Central em razão dos prejuízos.
De um prédio de seis andares na Rua Doutor Antônio Álvares Lobo, em Campinas, partiram algumas das maiores ofensivas contra o sistema bancário do crime organizado no Brasil. Foi na sede da Polícia Federal na cidade do interior paulista que foram planejadas as Operações Concierge, a Tai Pan e Quasar, esta última deflagrada em conjunto com as Operações Carbono Oculto e Tank.
A primeira delas ocorreu no dia 28 de agosto de 2024. Foi a Operação Concierge. Naquele dia, 200 policiais federais cumpriram dez mandados de prisão e 60 de busca e apreensão. Entre os alvos estava o T10 Bank, uma instituição de pagamento que movimentou dinheiro de empresas como a UPBus.
Investigada pela Operação Fim da Linha, a UPBus tinha em seu quadro de acionistas integrantes da Sintonia Final do Primeiro Comando da Capital (PCC) e mantinha contrato com a Prefeitura de São Paulo para a concessão de linhas do transporte público na zona leste da cidade. O contrato com a UPBus foi encerrado e parte de sua diretoria teve a prisão decretada acusada de participar da organização criminosa.
Ali apareceu pela primeira vez o uso de contas-bolsão, mantidas pelas fintechs. Por meio delas, integrantes de organizações criminosas podiam movimentar seus recursos sem que as instituições de controle e fiscalização identificassem os verdadeiros donos do dinheiro. O sistema, segundo a Receita Federal, bancarizou o crime organizado. As contas-bolsão haviam sido criadas originalmente para facilitar operações de câmbio, mas foram desvirtuadas.
De acordo com a investigação da PF, a UPBus enviou, por meio de suas contas no T10 Bank R$ 3.011.419,98 para clientes que mantinham subcontas na mesma instituição de pagamento. E recebeu R$ 1.554.231,00 que tiveram como origem outros clientes da T10 Bank.
Essa contabilidade ficava registrada apenas na fintech, sem ser informada ao BC, à Receita ou ao Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf), quando surgiam suspeitas de lavagem de dinheiro. Os valores também ficavam protegidos de bloqueios judiciais.
Na sequência, a PF deflagrou a Operação Tai Pan, em 26 de novembro de 2024, que flagrou o esquema que seria liderado pelo empresário chinês Tao Li — só as empresas envolvidas no esquema de evasão de divisas por meio de criptoativos movimentaram R$ 119 bilhões. Parte desse dinheiro passou pelas contas do 2Go Bank.
Trata-se de uma fintech que movimentou R$ 30 bilhões e, segundo a delação do empresário Antonio Vinicius Gritzbach, era ligada a integrantes do PCC envolvidos no tráfico internacional de drogas. Gritzbach foi assassinado a tiros de fuzil em 8 de novembro, no aeroporto de Guarulhos por policiais militares contratados por traficantes da facção criminosa.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (5) que o governo do Brasil é “radical de esquerda”, ao responder a uma pergunta da imprensa sobre a avaliação que sua gestão está fazendo de impor restrições de visto às delegações do Brasil, Irã, Sudão e Zimbábue durante a Assembleia Geral da ONU, que será realizada este mês em Nova York.
A informação foi revelada pela agência Associated Press (AP) nesta quinta-feira (4), com base em um memorando interno do Departamento de Estado.
Segundo a reportagem, as medidas em estudo poderiam limitar os deslocamentos das delegações citadas fora da zona da assembleia, reforçando o controle sobre diplomatas e líderes desses países que participam do encontro.
“Estamos muito chateados com o Brasil. Nós aplicamos tarifas muito altas contra eles, porque eles estão fazendo algo muito injusto”, disse Trump nesta sexta-feira durante entrevista coletiva na Casa Branca, em referência ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), que o republicano chamou de “caça às bruxas”.
“Eu amo o povo do Brasil. Temos um ótimo relacionamento com o povo do Brasil, mas o governo do Brasil mudou radicalmente, foi muito para a esquerda, se tornou radicalmente de esquerda, e está prejudicando muito o Brasil. Eles estão indo muito mal, então veremos”, disse o presidente americano, a respeito das possíveis restrições de visto.
Em 6 de agosto, entrou em vigor uma tarifa de 50% na importação de produtos brasileiros imposta por Washington.
O governo Trump mencionou como um dos motivos para a tarifa o processo contra Bolsonaro no STF. Entretanto, a taxa não foi aplicada para cerca de 700 produtos brasileiros, entre eles, suco e polpa de laranja e aeronaves civis.
No final de julho, o Departamento do Tesouro americano impôs sanções econômicas contra o ministro do STF Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky, uma legislação dos Estados Unidos que permite a Washington aplicar punições contra acusados de violação de direitos humanos e corrupção em todo o mundo.
Antes disso, o Departamento de Estado havia anunciado a revogação dos vistos de Moraes, de “aliados dele” no STF e seus familiares, que ficaram assim impedidos de entrar nos Estados Unidos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta sexta-feira (5), que não passou da hora de ligar para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para falar sobre a taxação dos EUA de 50% sobre produtos brasileiros.
“Não, não passou da hora porque ele não quer conversar. Tenho [o vice-presidente Geraldo] Alckmin, o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad e [o ministro das Relações Exteriores] Mauro Vieira para conversar. Pergunte se alguém tem interlocutor [com os EUA]? Não tem. Os americanos estão tendo comportamento político com relação ao Brasil”, disse Lula durante entrevista ao SBT, em Brasília.
Lula criticou o governo Trump por associar a taxação ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal. “Cada um dá palpite no seu quintal, cuida do seu galinheiro, do nosso nós cuidamos.”
Apesar de criticar Trump, Lula disse que está disposto a negociar, quando os EUA estiverem dispostos a isso. “Se tem uma coisa que aprendi foi negociar, e negociar com magnatas. Então no dia que Trump quis negociar ele tem um metalúrgico preparado para negociar (…) O Lula paz e amor está de volta.”
Lula ainda falou que a população dos Estados Unidos pode, no seu entendimento, ser prejudicada pelo tarifaço do governo de Donald Trump.
“Se os Estados Unidos acham que seu presidente virou imperador e que ele pode ficar ditando regras para o mundo, eles vão ver o que pode acontecer. O que vai acontecer nos Estados Unidos é que o povo americano vai pagar mais caro os produtos que eles estão comprando da gente”, afirmou o presidente.
De autoria do deputado estadual Marcelo Dino (União Brasil-RJ), um projeto de lei proíbe o acesso de entregadores de aplicativo até a porta dos clientes. O texto tramita na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e voltou à pauta após a morte de um trabalhador em um condomínio, assassinado por um policial penal após se recusar a levar a entrega até o apartamento.
O projeto estabelece que os consumidores que residem em condomínios não podem exigir que a entrega seja feita na porta das residências nem permitir que os entregadores circulem pelas áreas comuns. No caso de ausência do cliente, as encomendas devem ser deixadas nas portarias.
As exceções são para clientes com necessidades especiais ou mobilidade reduzida. Nesses casos, o trabalhador poderá acessar as dependências internas do condomínio, sem cobrança extra. As plataformas também devem informar, de forma permanente, sobre a existência da regra.
“Nenhuma lei, por si só, consegue impedir episódios de violência, como o que vimos agora com o disparo contra um entregador. O que a legislação faz é dar respaldo jurídico, reduzir conflitos e deixar claro que o entregador não é obrigado a subir até a porta do cliente. Isso protege o trabalhador, orienta o consumidor e dá mais segurança ao sistema de entregas como um todo”, argumenta Marcelo Dino.
Espero que tenham o bom senso de diferenciar entre condominio horizontais (de casas) e verticais.. Pra um vertical é muito facil pro morador pegar o elevador e descer ja em um horizontal muitas vezes sao km da casa ate a portaria, nao havendo porque a entrega nao ser realizada na porta do cliente.
Muito simples de resolver.o condomínio coloca adiisposicao do morador um local para ser colocado pelo entregador após a confirmação confirmação do. Pedido com o condômino atraves da portaria. Aí libera o trabalhador pra continuar sua rotina e. O morador ficaa vontade pra vir quando puder.toda essa polêmica de subir ou não subir foi criada por porteiros arrogantes cheios de má vontade despreparados para atendimento. Se fossem treinados periodicamente saberiam que colocando as normas e regras do condomínio em primeiro lugar é possível fazer os trabalhos fluírem e todos ficarem bem.falo com a propriedade de quem exerce a função de porteiro e entregador a mais de 20 anos
Os Correios registraram um prejuízo de R$ 4,37 bilhões no primeiro semestre de 2025, informou a empresa estatal nesta sexta-feira,5. O resultado representa um aumento de 222% (triplo) em relação ao prejuízo de R$ 1,35 bilhão registrado no mesmo período do ano anterior.
No segundo trimestre, o prejuízo chegou a R$ 2,64 bilhões – um aumento de quase cinco vezes em relação ao rombo de R$ 553 milhões do mesmo período de 2024.
No primeiro semestre, a empresa viu a sua receita líquida cair de R$ 9,28 bilhões em 2024 para R$ 8,18 bilhões em 2025. Ao mesmo tempo, despesas gerais e administrativas saltaram de R$ 1,2 bilhão para R$ 3,4 bilhões, enquanto as despesas financeiras aumentaram de R$ 3,09 milhões para R$ 673 milhões, na mesma comparação.
Os custos com produtos vendidos e serviços prestados subiram de R$ 7,8 bilhões para R$ 7,9 bilhões.
Na divulgação do balanço, a empresa afirmou que “enfrenta restrições financeiras decorrentes de fatores conjunturais externos que impactaram diretamente a geração de receitas.”
“Entre os principais motivos, destaca-se a retração significativa do segmento internacional, em razão de alterações regulatórias relevantes nas compras de produtos importados, que provocaram a queda do volume de postagens e o aumento da concorrência, resultando na redução das receitas vinculadas a esse segmento”, diz a empresa, referindo-se de forma indireta à taxa das blusinhas, implementada pelo governo Lula.
A empresa ainda diz que implementou um plano de contingência, com objetivo de buscar o reequilíbrio econômico.
“As ações priorizam o incremento de receitas, por meio da diversificação de serviços e da expansão da atuação comercial, bem como a otimização e racionalização das despesas e a reduçãod e custos operacionais, preservando a universalização dos serviços e assegurando ganhos de produtividade e sustentabilidade financeira”, disse a companhia.
Os Correios também citam a implementação de um market place próprio, com a entrada no segmento do e-commerce, e a autorização de uma linha de crédito de R$ 4 bilhões junto ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco dos Brics, para investir em modernização, operações logísticas e automação de processos.
Em entrevista ao Estadão, em meados de julho, a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, reconheceu os problemas financeiras da estatal e afirmou que a solução para reverter o quadro passa por cortes de custos e aumento de receitas.
“Tem de cortar custos de um lado e buscar receita de outro. Essa é a solução para os Correios, e num setor que está passando por transformação”, disse Dweck.
Ela afirmou que os Correios perderam o monopólio de entregas no País, ao mesmo tempo que permaneceu com a obrigação de garantir fornecer o serviços para todo o território nacional, incluindo áreas remotas e pouco lucrativas.
Aliados do presidente Lula (PT) temem que a aliança que partidos do centrão costuram em torno de uma candidatura de direita para 2026 prejudique a pauta do governo até o fim do mandato.
O medo é que, unidos em torno da candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos), parlamentares do grupo se juntem ao bolsonarismo e travem a agenda do Executivo, em especial a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000.
Nesta semana, as cúpulas do Progressistas (PP) e do União Brasil anunciaram o rompimento com o governo petista. As legendas determinaram que “detentores de mandato” deixem seus cargos na Esplanada até o próximo dia 30, sob risco de expulsão. O movimento ocorreu em meio ao julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no STF (Supremo Tribunal Federal).
Governistas reconhecem que a saída desses dois partidos pode dificultar aprovação de projetos, já que o governo reduziria sua base oficial para 259 deputados —apenas dois a mais do que a metade.
Uma amostra dos efeitos do desembarque foi vista no Senado, quando senadores do PP e do União Brasil votaram contra a PEC (proposta de emenda à Constituição) que cria novas regras para os precatórios. A proposta, que permite ao governo um gasto extra de R$ 12,4 bilhões em 2026, foi aprovada com o número mínimo de votos necessários.
Além disso, integrantes do governo temem que o avanço da articulação pela anistia aos condenados do 8 de Janeiro atropele a pauta, já que o debate impossibilita o andamento de outras matérias no plenário da Câmara.
Há também uma avaliação entre aliados do presidente de que os partidos de centro poderão atuar contra a agenda do governo, justamente para evitar que o petista possa ter ganhos eleitorais com essas medidas, principalmente no caso da isenção do Imposto de Renda.
Auxiliares de Lula apontam que esse rompimento poderia servir de matéria-prima para um discurso de combate aos privilégios. A estratégia seria mostrar que, em vez de aprovar isenção do IR para milhões de brasileiros, os apoiadores de Tarcísio priorizam a anistia para envolvidos em atos antidemocráticos, que culminaram na depredação das sedes dos três Poderes em Brasília.
A ideia seria reforçar que os bolsonaristas mantém seus interesses políticos acima dos nacionais, a exemplo do apoio manifesto às sanções econômicas impostas pelo governo Donald Trump ao Brasil.
No Congresso, articuladores do governo já admitem, sob reservas, que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve sucumbir à pressão para incluir a anistia na pauta. O esforço, agora, será para convencê-lo a levar o projeto do IR a voto antes da anistia, sob o argumento de que a aprovação de uma medida popular será importante para a imagem da Câmara e do próprio Motta.
Integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva acreditam que há “pouca margem” de negociação do governo brasileiro com o dos Estados Unidos, apurou o Estadão/Broadcast. Segundo essas pessoas, ouvidas sob reserva, a situação com os EUA está “congelada e cristalizada” e deve se manter até o ano que vem.
Os relatos colhidos pela reportagem são pessimistas em relação a uma solução nos próximos meses para o tarifaço imposto ao Brasil.
O principal motivo, segundo interlocutores, é que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pouco teria a ganhar ao recuar e chegar a um meio termo com o Brasil neste momento, principalmente após o processo contra Jair Bolsonaro ter sido incluído na equação.
Informações obtidas por empresários da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em reuniões nos Estados Unidos reforçaram, no entendimento do Palácio do Planalto, a tese de que o tarifaço contra o Brasil tem um viés político, e não comercial. O recado passado, apurou a reportagem, foi que o assunto é da seara política.
Desde o início das discussões, o governo Lula tem deixado claro que a interferência no caso de Bolsonaro não está na mesa de negociações. A falta de avanços nas negociações com os Estados Unidos e o recado passado a empresários em Washington reforçaram ainda mais no Planalto a tese de que há pouco a se fazer.
Integrantes do governo acreditam que o tarifaço se trata de uma tentativa de a Casa Branca influenciar na política interna e garantir um aliado à frente do Brasil.
O início do julgamento de Bolsonaro na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal nesta semana está no centro das atenções e um possível resultado na semana que vem levanta suspeitas de novas sanções contra autoridades brasileiras.
Informações obtidas por integrantes do governo Lula junto a interlocutores norte-americanos dão conta de que novas sanções devem vir somente após os votos dos ministros do Supremo.
Uma nova rodada de aumento geral de tarifas contra produtos brasileiros, por enquanto, não está no radar das autoridades do governo brasileiro. Por outro lado, acreditam que sanções específicas ainda estão por vir – e o cenário deve se intensificar até 2026.
A consulta que o Departamento do Tesouro dos EUA fez a bancos brasileiros nesta semana, no entendimento de integrantes do governo, se trata de uma “guerra mental” por parte dos norte-americanos.
Não eh errado o fechamento de bares. Errado eh o governo do RN não ajudar com pelo menos o pagamento do salário dos funcionários. Infelizmente o governo eh assim, com bares abertos e tem fiscal p cobrar imposto deles, mas no momento q o setor precisa, nenhuma mão o governo estende.
Quantos comentários idiotas q postaram,se coloquem no lugar d quem precisa trabalhar pra poder levar o sustento pra casas,quem fala mal assim deve t o q comer amanha mas se ponha na nossa situação q precisamos trabalhar e amamos o q fazemos…..sejam mais filhos de deus nesta hora
Menos emprego, mais fome, mais desespero, mais falências, menos impostos recolhidos, menos dinheiro pro serviço público, menos sonhos, menos liberdade…
tem que deixar fechado mesmo. bar só traz transtorno e confusão. sem falar que depois de beber ninguém lembra de máscara, alcool ou distanciamento social.
ta bom mesmo deixar fechado. bar só gera transtorno e confusão. fora que depois de beber o camarada nao quer saber de alcool, mascara e muito menos de nao aglomerar.
Alguém sabe dizer se as bocas de fumo estão fechadas?
Aí fala besteira viu….kkkkkk
Nada… estão levando cocaína pra Europa no avião presidencial…tu acredita nisso?😱
Quando abrir pague ICMS não fiquem negando nota fiscal
É de cortar o coraçao ver a situação do empresariado desse ramo, mas infelizmente abrir nao é razoavel. Estamos num período de alta nas infecçoes. O governo federal deveria ter um plano de ajuda a esses empresarios. Ao contrario dos estados, a Uniao tem recursos, poderia SIM ajudar, mas n o faz e joga a responsabilidade pros estados, que desde sempre vivem crise fiscal.
Se depender de Fátima Cadeado e do Prefeito Arregão Dias, donos de bares tão lascados.
Menos bares= menos bêbados, menos acidentes, menos assaltos, menos Covid…
Sérgio sua opinião é lastimável, com certeza você não é empresário, não gera emprego, não precisa de clientes, não faz ideia do que é ter responsabilidade social, deve ser mais um parasita que tem seu salário garantido no final do mês.