Diversos

(EDITORIAL) – Delação da JBS: Um truque premiado

A inclusão de alguns políticos na delação premiada de um dos executivos da JBS, Ricardo Saud, mostra, mais uma vez, que para o grupo empresarial considerado o maior processador de proteína animal do planeta, não há regras nem limite para o “Vale Tudo”.

De acordo com Saud, “até um jantar com o Governador Robinson Faria e o deputado Fábio Faria teria sido realizado para acerto de pagamento de propina tendo como contrapartida a privatização da Caern”.

A Caern nunca esteve nos planos do candidato nem do governador que, aliás, externou isso publicamente desde os primeiros dia de governo.

O Blog do BG apurou que houve o jantar, mas que somente após as eleições de 2014. E não antes, como deixou a entender o delator. E com um detalhe importante que faz muita diferença: o jantar foi oferecido por Joesley Batista e sua esposa ao governador eleito. Um evento social de aproximação, por isso a presença das respectivas esposas, inclusive a de Joesley, à época apresentadora da Band. E não tratou de obras, contrapartida ou propina.

Na ânsia de fazer valer uma delação premiada e obter lucro com isso, Saud disse inverdades ou meias verdades. É bom lembrar que pelo acordo de delação premiada, os irmãos Batista, além de se livrar da prisão e do uso de tornozeleira eletrônica, também investiram pesado na compra de dólares – e ganharam milhões.

Além da mentira, Ricardo Saud envolveu na delação pessoas que nada tinham ou tem a ver com a história: a mulher do deputado Fábio Faria, a apresentadora Patricia Abravanel, e a mulher do governador Robinson Faria, secretária Juliane Faria. Quem imagina que em um jantar social com várias pessoas, e todos acompanhados das respectivas mulheres, seriam negociados acertos, desvios e propinas?

Que o deputado Fábio e o Governo Robinson se defendam nas instâncias apropriadas e a verdade no final prevaleça. Se tiverem culpa, que paguem. Se forem inocentes, que batam no peito e sigam suas carreiras.

Agora a citação de pessoas que não tem histórico, que não precisam e com certeza não compactuariam com fatos dessa natureza, só comprovam que, para atingir a liberdade plena e total, os Batistas e seus executivos não tiveram limites.

Com as inverdades e meias verdades da delação premiada, o executivo da JBS, a exemplo dos seus espertos patrões, provou que vale tudo para se safar da cadeia. Principalmente inventar e mentir.

Também é bom lembrar que o Grupo JBS doou R$ 7,7 milhões a Robinson Faria, R$ 3 milhões a Henrique Alves, R$ 1,165 a Fatima Bezerra, R$ 1,100 a Fabio Faria e muito recursos a outros 14 políticos e candidatos no Rio Grande do Norte.

Será que eles avisaram aos partidos e candidatos que se tratava de propina?

Está claro que foram doações e não propinas. Se foi em caixa 2, a justiça vai concluir.

No caso do PSD, as doações chegaram ao Rio Grande do Norte por intermédio do diretório nacional e foram feitas no período de julho a novembro. De acordo com o calendário eleitoral e dentro do período eleitoral.

Se não houve nem está em cogitação a privatização da Caern, não se pode falar de propina ou contrapartida.

Pagamentos feitos fora da campanha eleitoral e a montagem de um processo de privatização caracterizariam a tal chamada “contrapartida”.

Para os irmãos Batista e os executivos da JBS, todos os pagamentos foram propinas. Resta, então uma pergunta: todos os 1.829 candidatos que receberam algum tipo de doação eleitoral do grupo empresarial foram avisados de que estavam recebendo propinas, que aquele dinheiro eram um caixa dois por causa dos empréstimos “amigos e generosos” do BNDES?

Denúncias podem e devem ser apuradas, aliás, tem que ser apuradas.

Delação premiada precisa ser checada e os fatos, comprovados, antes de ser homologada.

Porque é preciso separar o joio do trigo.

Opinião dos leitores

  1. Parabéns ao blog! Esses cara deram na cara de todos os Brasileiros, pensaram meticulosamente em tudo

  2. Analise prudente, hoje a condenaçao ja sai na hora que se divulga a delação. Cadê o direito ao contráditório? A ampla defesa?
    Como vc bem disse, se tiverem culpa paguem!
    Esse caso da JBS esta estranho, uma empresa que sempre se falou que estava metida em corrupçâo no governo do PT, aparece agora como salvadora.
    Aguardaremos o desenrolar.

  3. Joesley deu um "totó" nos 3 poderes, na mídia e na população. Só ele operar vendido no dólar e na própria JBS, já rendeu mais que a multa. A massa, que até pouco só sabia criticar político e membro do judiciário, agora abriu os olhos.

  4. Na LAVA JATO até hoje não vi nenhum confessar que recebeu PROPINA. Todos são inocentes!!!

  5. Esse Joesley ficou bilionário graças ao PT, é casado com a gostosa da Ticiane Vilas Boas, tá de boaça em Nova Iorque e o MPF deixou ele livre, leve e solto. Achei três atitudes estranhas do MPF: divulgar todos os áudios e não mostrar as provas; deixar os irmãos Batista pagarem de vítimas-heróis; não se manifestar sobre os dólares que eles compraram na véspera da alta.

  6. Uma coisa é delatar com áudio, vídeo e mala chipada como no caso de Aécio.
    Outra coisa é delatar após ter recebido 11 bilhões do BNDES e mostrado as contas no exterior como no caso de Lula e Dilma.
    E outra totalmente diferente é dizer que deu 10 milhões pro candidato Robinson privatizar a CAERN após eleito.
    Detalhe: o candidato Robinson declarou que recebeu 7 milhões via PSD à Justiça Eleitoral.
    Detalhe 2: o governador Robinson nunca prometeu privatizar a CAERN. Nem vai.
    Detalhe 3: Agripino, Garibaldi e Fátima também receberam contribuição da JBS.
    Essa história da JBS e MPF está mal contada…

  7. A JBS saiu livre após jogar a merda no ventilador. Mas há muita coisa estranha nessa delação e algumas coisas mais parecem delírio ou invenção. Do jeito que as coisas estão, difícil identificar que interesses estão por trás de nivelar todos por baixo.

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Saúde

Exames divulgados pela Casa Branca mostram saúde perfeita de Trump

Foto: Getty Images

A Casa Branca anunciou nesta segunda-feira (1º) que os últimos exames de imagem do presidente Donald Trump, feitos em outubro no Centro Médico Militar Nacional Walter Reed, não apontaram nenhum problema. Segundo o boletim médico, coração, vasos sanguíneos e órgãos abdominais do republicano estão “perfeitamente normais”.

O laudo garante que não há sinais de estreitamento arterial, inflamação ou coagulação. As câmaras do coração têm tamanho adequado, as paredes dos vasos estão “lisas e saudáveis” e, no geral, Trump apresenta “excelente saúde cardiovascular”, conforme informações do Metrópoles. O laudo também afirma que os órgãos abdominais funcionam dentro da normalidade, sem sinais de doenças crônicas ou agudas.

A Casa Branca classificou a visita como parte do “check-up anual de rotina”, mesmo que o exame oficial daquele ano tenha sido encerrado em abril.

Meses antes, em julho, Trump havia sido diagnosticado com insuficiência venosa crônica, problema nas válvulas das veias que pode causar acúmulo de sangue. Mesmo assim, o novo laudo não identificou qualquer alteração significativa nos sistemas avaliados.

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Geral

Brasil testa míssil mais letal da América do Sul em Natal

Foto: Divulgação

A Base Aérea de Natal (Bant) foi palco de um feito histórico: a Força Aérea Brasileira lançou o Meteor, um dos mísseis mais letais do planeta, a partir de um caça F-39E Gripen. O teste, realizado na quinta-feira passada (27), foi considerado “sucesso absoluto” e coloca o Brasil entre os poucos países capazes de operar a arma — França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Espanha, Suécia e Índia estão na lista.

O Meteor é um míssil BVR, capaz de atingir alvos a longa distância, como caças, drones e mísseis de cruzeiro, mesmo em meio a interferência eletrônica. Diferente dos mísseis comuns, ele tem motor ramjet, que controla velocidade e combustível, acelerando na aproximação final, quando o alvo não tem como escapar.

Foto: Divulgação

Além disso, o Meteor recebe atualizações em tempo real do caça que o lançou, podendo ter sua trajetória corrigida ou até redirecionado para outro alvo. Ele também pode ser lançado “em silêncio”, sem emitir sinais de radar, tornando sua detecção praticamente impossível. “Essa combinação torna o Meteor quase infalível”, afirma Ricardo Mantovani, da fabricante MBDA.

O disparo atingiu o alvo Mirach 100/5, simulando caças em alta velocidade e altitude. Para a FAB, o exercício confirmou a precisão do Meteor e reforçou a eficiência do binômio Gripen-Meteor. O comandante da Bant, Brigadeiro Breno Diogenes, destacou que a operação fortalece a defesa aérea brasileira e a soberania do espaço aéreo do país, elevando o padrão da FAB ao nível mundial.

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Saúde

Lula barra cordão de girassol no SUS e joga gasto público no lixo

Foto: Reprodução

O presidente Lula vetou integralmente o projeto que obrigava o SUS a distribuir cordões de girassol para pessoas com deficiências ocultas, como autismo e transtornos neurológicos. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (1º) no Diário Oficial da União e volta agora para o Congresso decidir se mantém ou derruba o veto.

O acessório, usado internacionalmente para indicar deficiências não aparentes, foi considerado pelo governo uma despesa sem previsão de custeio, segundo informações do Poder360. Ministério da Saúde e Fazenda alertaram que a proposta viola a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025, criando gasto obrigatório sem estudo técnico ou fonte de financiamento.

Segundo o Planalto, aprovar a medida sem análise do impacto orçamentário seria “contrário ao interesse público”. A proposta pretendia incluir o cordão de girassol como item obrigatório na Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015), mas esbarrou na realidade das contas públicas.

Agora, cabe ao Congresso decidir se mantém o veto de Lula ou desafia o presidente. Para derrubar a decisão, é necessária a maioria absoluta de deputados e senadores em sessão conjunta — uma missão que promete debates acalorados e pressão política de ambos os lados.

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Judiciário

AGORA PRONTO: Expulso do Exército leva denúncia aos EUA e pede “Magnitsky” contra general e juiz brasileiros

Foto: Reprodução

Expulso do Exército em 2024, o sargento reformado Antonio Ésio de Sousa Cruz levou sua briga com a cúpula militar para fora do país. Ele enviou documentos ao Departamento de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA (OFAC) pedindo que sejam aplicadas as sanções da Lei Magnitsky — mecanismo usado contra suspeitos de corrupção e violações de direitos humanos — contra um general de divisão e um juiz da Justiça Militar.

Ele acusa o general André Luiz Allão e o juiz militar federal Rodolfo Menezes, além de outros oito oficiais e integrantes do Judiciário, de promoverem uma “perseguição política” que teria resultado em sua expulsão e no fim de sua pensão por invalidez.

Antonio afirma ter transtorno do espectro autista, esquizofrenia e síndrome de Asperger, e sustenta que a cassação do benefício deixou sua família — seis filhos com TEA e uma mãe com Alzheimer — sem renda para sobreviver.

O militar ficou sete meses preso após participar do apedrejamento do escritório de um advogado ligado a um ex-governador e amigo do general. Sousa Cruz também aponta “corrupção significativa”, alegando que oficiais e o juiz tentaram anular sua reforma por invalidez já confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça em 2012. 

Depois da prisão, ele acabou condenado por injúria e destruição de patrimônio, acusado de ofender o escrivão da corregedoria e o comandante da 10ª Região Militar, o próprio general Allão. Ele afirma que o processo teve influência política e judicial para prejudicá-lo, deixando sua família sem renda e em risco de miséria.

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Economia

Banco Central libera “cadeado digital” para impedir abertura de contas em seu nome; veja como ativar

Foto: Reprodução

O Banco Central lançou nesta segunda-feira (1º) uma nova ferramenta para proteger o cidadão contra golpes: o BC Protege+, um bloqueio que impede que qualquer banco abra conta corrente ou poupança em seu nome sem autorização. A medida vale para todas as instituições financeiras e a comunicação é automática, reduzindo fraudes com documentos falsos — crime que virou rotina no país.

Para ativar o bloqueio, o passo a passo é simples:

  • acessar o site do Banco Central,
  • entrar no Meu BC,
  • fazer login com a conta gov.br
  • e ativar o BC Protege+.

O processo é gratuito e pode ser desativado pelo próprio usuário quando quiser abrir uma nova conta. A única exceção é a conta-salário, que segue regras específicas e não entra na trava.

Segundo o Banco Central, a ferramenta também evita que golpistas incluam o cidadão como titular de contas de terceiros — prática usada em esquemas de lavagem de dinheiro. A diretora de Cidadania e Supervisão de Conduta do BC, Izabela Correa, disse que o serviço reforça a segurança e a integridade do sistema financeiro.

O interesse foi imediato: até as 15h desta segunda-feira, cerca de 7.800 pessoas já tinham ativado o bloqueio, que começou a funcionar às 10h. Com o avanço das fraudes no país, o “cadeado digital” chega como mais uma arma para impedir golpes bancários que só crescem no Brasil.

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Judiciário

Moraes manda PF “raio-X” completo em Augusto Heleno após defesa citar Alzheimer

Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que a Polícia Federal faça uma perícia médica completa no general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI do governo Bolsonaro. A ordem vem após a defesa informar que o militar, de 78 anos, teria sido diagnosticado com Alzheimer, o que virou um impasse no processo. Heleno está preso desde a semana passada no Comando Militar do Planalto, após ser condenado a 21 anos de prisão no caso do suposto “plano de golpe”.

A PF terá 15 dias para realizar uma avaliação detalhada da saúde do general. O despacho exige exames clínicos, neurológicos, neuropsicológicos, análises laboratoriais e, se necessário, ressonância magnética e PET, que são exames de imagem usados para investigar problemas no cérebro. Moraes pediu atenção especial à memória e às funções cognitivas de Heleno, justamente o ponto levantado pelos advogados no pedido de prisão domiciliar.

A defesa afirmou inicialmente que o ex-ministro enfrentava Alzheimer desde 2018, mas, após cobrança direta de Moraes, corrigiu a informação: o diagnóstico teria ocorrido apenas em janeiro deste ano, após monitoramento médico iniciado em dezembro de 2024. Relatórios anexados apontam demência mista, incluindo Alzheimer em estágio inicial, além de outras comorbidades.

Com a nova perícia, Moraes quer esclarecer se o estado de saúde realmente impede Heleno de cumprir a pena no regime fechado. O caso reacende o debate nacional sobre prisões, laudos médicos e decisões judiciais envolvendo nomes ligados ao governo Bolsonaro — tema que segue mobilizando a direita em todo o país.

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Geral

Eriko Jácome recebe moção de apoio de presidentes de Câmaras Municipais do RN após ataques direcionados por vereadores do PT

Foto: Divulgação

Em assembleia realizada na Federação das Câmaras Municipais do Rio Grande do Norte (Fecam), o presidente da Câmara Municipal de Natal, Eriko Jácome, foi surpreendido com uma moção de apoio assinada por presidentes de diversas Câmaras Municipais do Estado.

Durante o encontro, os gestores municipais destacaram a necessidade de defender o respeito institucional e repudiaram, de forma unânime, os episódios recentes de má conduta, desrespeito e difamação direcionados ao presidente da Câmara de Natal e, por consequência, ao próprio Poder Legislativo da capital.

Em sua fala, o presidente da Câmara Municipal de Parnamirim, César Maia, ressaltou que as críticas e ataques não configuram apenas divergências políticas, mas representam agressões à integridade e à autonomia do Parlamento Municipal, que devem ser preservadas independentemente de disputas partidárias.

Outros presidentes reforçaram, ainda, que esperam respostas firmes e providências cabíveis diante das tentativas de descredibilizar a figura do presidente e a instituição como um todo, reafirmando solidariedade a Eriko Jácome e defendendo a estabilidade e o respeito entre os Poderes Legislativos municipais.

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Geral

Bets estimam perder 20% dos usuários com bloqueio de beneficiários do Bolsa Família

Foto: Ministério da Fazenda/Divulgação

Representantes do setor de apostas estimam que a proibição de bets para beneficiários do Bolsa Família, que começou a valer nesta segunda-feira (1º), deve retirar cerca de 20% dos usuários dessas plataformas. A medida foi adotada pelo Ministério da Fazenda após determinação do STF e recomendações do TCU.

O Bolsa Família atende 19 milhões de famílias com renda de até R$ 218 por pessoa, e repasse mínimo de R$ 600 por domicílio. Já o BPC, pago pelo INSS, garante um salário mínimo mensal a idosos e pessoas com deficiência com renda familiar de até R$ 706 por pessoa.

Um levantamento do TCU mostrou que, em janeiro de 2025, famílias com algum beneficiário do Bolsa Família transferiram R$ 3,7 bilhões para casas de apostas — 27% dos R$ 13,7 bilhões distribuídos pelo programa no mês. Ao todo, 4,4 milhões de famílias (21,8% do total) tiveram algum contato com bets, muitas delas em situação de endividamento.

O TCU também apontou risco elevado de uso de contas de beneficiários para fraudes e outras práticas ilegais. Há cerca de um ano, o STF determinou que o governo federal adotasse medidas para impedir o uso de recursos de programas sociais em apostas online, decisão tomada por unanimidade.

Com informações de Coluna do Estadão

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Geral

Dino diz que indicação de Messias ao STF é assunto ‘politicamente controvertido’ e, por isso, não comentou escolha de Lula

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta segunda-feira (1º) que mantém “silêncio” sobre a indicação de Jorge Messias para a Corte por “prudência” e para evitar interferir em um tema “politicamente controvertido” ainda em análise pelo Senado. A nota foi divulgada após sucessivas perguntas de jornalistas ao gabinete do ministro.

Messias, atual advogado-geral da União, precisa passar por sabatina e obter ao menos 41 votos no plenário do Senado para assumir a vaga deixada por Luís Roberto Barroso. Dino afirmou que só se manifestará após a decisão dos senadores: “No momento próprio, APÓS a legítima deliberação das senadoras e dos senadores, poderei me manifestar, se for cabível”.

O ministro destacou que, desde que tomou posse no STF, em fevereiro de 2024, evita comentários sobre disputas políticas que envolvam o Congresso, exceto quando tratam de temas sob análise do Judiciário. Dino também negou qualquer atrito com Messias e disse manter diálogo institucional com ele.

A indicação de Messias enfrenta resistência no Senado, especialmente no grupo do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que defendia Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a vaga — nome que também tinha apoio de parte do STF. Enquanto isso, Messias recebe apoio discreto na Corte, com o ministro André Mendonça atuando mais abertamente em favor de sua aprovação.

Com informações de g1

Opinião dos leitores

  1. Sem tirar o direito da OAB.
    ENTÃO FARIA Um concurso entre os advogados interessados na vaga. Assim seria correto. Mas não político indicar e adentrar o serviço público sem concurso.

  2. Dino também é político.
    É uma vergonha pro Brasil.
    Político indicar pra vaga no judiciário. Isso quem devia escolher era o próprio judiciário. e tem mais os escolhidos seria entre o ministerio público e o próprio judiciário. Que são todos concursado

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