Judiciário

EFEITO JANOT: OAB pede no Supremo que membros do MP e magistrados passem por detector de metais nos Tribunais; confira pedido na íntegra

O Conselho Federal da OAB protocolou nesta sexta-feira, 27, uma ADIn no Supremo na qual pede que todos os membros de carreiras ligadas à Justiça, inclusive membros do MP e da magistratura, sejam submetidos à revista por meio de detectores de metais nas entradas dos fóruns e Tribunais.

O pedido se deu após o ex-PGR Rodrigo Janot declarar à imprensa que chegou a ir armado ao STF com a intenção de assassinar o ministro Gilmar Mendes e depois se suicidar. O caso foi revelado na última quinta-feira, 26.

Ainda nesta sexta-feira, a entidade divulgou nota na qual condena veementemente os fatos declarados pelo ex-PGR.

No pedido, a OAB pede que seja dada interpretação conforme a CF do artigo 3º, III, da lei 12.694/12, que autoriza a instalação e a utilização de aparelhos detectores de metais no acesso às dependências dos Tribunais e fóruns, a fim de compatibilizar o dispositivo com o princípio da isonomia.

Segundo a OAB, o dispositivo versa sobre a instalação dos aparelhos detectores de metais e a sujeição de todas as pessoas, quer exerçam ou não cargo ou função pública, ao mecanismo. “As únicas exceções legais expressamente previstas dizem respeito aos integrantes de missão policial que estejam realizando a escolta de presos e aos próprios inspetores de segurança dos tribunais.”

No entanto, alega que a autorização legal para que as Cortes adotem os detectores de metais “tem sido aplicada por muitos tribunais pátrios de maneira enviesada e anti-isonômica, para apenas dispensar algumas categorias da sujeição aos mecanismos de detecção, sem a existência de fundamentos suficientes ou relevantes para a conduta discriminatória”.

O entidade afirma que o Conselho Federal, por meio de visitas, constatou que, em diversos Tribunais, membros do MP e da Defensoria Pública, magistrados, serventuários da justiça e outros servidores ou contratados podiam adentrar as dependências sem qualquer espécie de controle, enquanto apenas os advogados e demais cidadãos continuavam a ser submetidos ao detector ou até mesmo à revista pessoal, sem qualquer justificativa plausível para a existência de tratamento diferenciado.

“Em muitas dessas situações, a conduta praticada não se dava apenas por mera vontade dos inspetores de segurança, mas contava com suporte em atos normativos editados pelos próprios tribunais, os quais haviam estabelecido distinções indevidas entre os diversos integrantes das carreiras ligadas à administração da justiça.”

A OAB destaca, ainda, que o próprio CNJ, ao regulamentar o tema, estabeleceu ressalvas para algumas categorias, e considera que a previsão da lei 12.624/12 tem sido comumente interpretada de maneira equivocada pelos Tribunais, “com excessivo grau de discricionariedade e de forma discriminatória, em descompasso com importantes imperativos constitucionais”.

“O reconhecimento de privilégios na fiscalização pode trazer graves problemas. O tratamento equânime, sem concessões especiais infundadas, é medida que não só respeita a dignidade de cada um, como também milita para a promoção da segurança nos tribunais e fóruns. Admitir situações especiais e isentas de controle é iniciativa que põe em risco todo o ideal de proteção, ao ignorar que ameaças podem também vir de onde não se espera, a exemplo do episódio recentemente revelado envolvendo antigo Procurador-Geral da República.”

Assim, a OAB pede que seja deferida cautelar para determinar que todos os membros de carreiras ligadas à Administração da Justiça, especialmente membros do MP, da magistratura e da advocacia, sejam submetidos a tratamento idêntico quanto ao controle por aparelho detector de metais, “de maneira que o procedimento seja aplicado a todas as carreiras mencionadas ou a nenhuma delas”.

No mérito, a Ordem pede que seja dada interpretação conforme ao dispositivo da lei 12.624/12.

“A distinção entre carreiras jurídicas incorre em patente violação do princípio constitucional da isonomia e da garantia legal de igualdade e inexistência de hierarquia entre elas. Como consequência, os atos normativos do CNJ e demais tribunais veiculam inaceitável privilégio à magistratura e ao Ministério Público, sendo que todos, sem exceção e distinção, sustentam funcionalmente, cada qual em seu âmbito, a prestação jurisdicional e o sistema de justiça.”

Confira a íntegra do pedido AQUI.

Nota pública

Também nesta sexta-feira, 27, a OAB divulgou nota pública na qual condena veementemente os fatos que vieram à tona em relação à intenção de Rodrigo Janot de pretender assassinar o ministro Gilmar Mendes. Confira a íntegra da nota:

NOTA PÚBLICA

A Ordem dos Advogados do Brasil condena com veemência os fatos que vieram a público ao longo do dia de hoje, que dão conta de um atentado de um procurador geral da República a um ministro do Supremo Tribunal Federal. Tais fatos demonstram completa ausência de respeito às leis, de moderação e de bom senso, justamente por uma autoridade do sistema de Justiça.

Soma-se a isso a tentativa de invasão do STF por manifestantes, também durante a semana, e pode-se vislumbrar um quadro de conflito intenso, em que o contraditório toma contornos de luta, muitas vezes violenta. É o momento de a sociedade brasileira reafirmar que não há justiça fora do direito, do devido processo legal. Quem se arrisca nesse limite, comete crime, busca justiçamento e flerta com a barbárie.

O total desrespeito a regras civilizatórias mínimas, fundantes do Estado democrático de direito, deve ter resposta da advocacia e de toda a sociedade brasileira.

Tais situações indicam também falha das regras atuais de segurança, entre as quais, a revista para entrada nos fóruns judiciários, inclusive na mais alta Corte de nosso país. Hoje, como as revistas são restritas à advocacia, impôs-se um privilégio inaceitável, na fiscalização, que traz graves problemas. O tratamento equânime, sem concessões especiais infundadas, é medida que não só respeita a dignidade de cada um, como também milita para a promoção da segurança nos tribunais e fóruns. Admitir situações especiais e isentas de controle é iniciativa que põe em risco todo o ideal de proteção, ao ignorar que ameaças podem também vir de onde não se espera, a exemplo do episódio recentemente revelado envolvendo antigo Procurador-Geral da República.

Daí porque o Conselho Federal da OAB promoverá a competente medida jurídica para ampliar as revistas para os membros do Ministério Público e da Magistratura. Todos, absolutamente todos, deverão se submeter ao controle de entrada com armas de fogo nos prédios e instalações do Judiciário brasileiro, inclusive aqueles que possuem direito a porte de arma funcional.

Esperamos que esse momento de perplexidade, após a notícia de fato tão grave, possa servir, mais uma vez, para a rejeição de formas violentas de solução de conflitos pessoais ou políticos e a canalização de nossas energias para o reforço do caminho do equilíbrio institucional para a solução de controvérsias, com o reforço do império da Lei e da dignidade da Justiça e do Supremo Tribunal Federal.

Diretoria do Conselho Federal da OAB

Migalhas

Opinião dos leitores

  1. No TJRN o capitão crachá botou moral. Semana passada foi entrar com uma baladeira e fui barrado.

  2. oab só não se preocupa com a função de correios do mal de seus membros, entregando e recebendo dos presidiários, todo tipo de correspondências e objetos danosos à sociedade. Isso ela não combate.

  3. Sou apenas mais um analfabeto funcional nesta seara chamada Brasil, mas é importante aqui deixar a minha estampa em formato de comentário, é relevante trazer a baila que o comportamento do senhor Janot é de foro íntimo e em razão da situação em que a sua família foi exposta e conforme ele mesmo relata e diz foi algo deverás agressão moral por parte de Gilmar Mendes, todavia, é visível que as relações entre as instituições do judiciário há muito tempo estão em frangalhos, tudo em razão de uma gama de coisas, tendo como principal argumento os interesses pessoais e monetários de parte a parte. É notório que os principais personagens de nosso jurídico em todas as esferas Brasil afora, tem como apêndices um monte de parentes atuando com suas bancas de advocacia, e perante tal situação se faz necessário os condutores destas instâncias se fazerem presentes e por conseguinte disfaçamente buscarem protegerem os seus.
    Em síntese, a pseuda ideia e não tentativa da prática do crime, em razão de não ter ocorrido tal situação é parte dessa história ou estória!
    Agora diante de um fato que ganhou e ainda vai ganhar dimensões cabulosas e até fabulosas dependendo de seus promotores, eu apenas fico aqui na parada do ônibus esperando o próximo episódio circense passar, talvez até peço parada ou deixo seguir em frente, pois no próximo horário com certeza virá um ainda mais vergonhoso.
    Com licença vou acolá vomitar e volto já para o próximo espetáculo deprimente dos chamados patuscadores (sic) do judiciário brasileiro!

  4. Oxente!!!! Pensei que a OAB ia lançar uma nota de repúdio contra a invasão do escritório de Janot… Quem pariu a OAB que cuide!!!! O tal do Santa Cruz é muito é do escroto!!!

  5. Lembrando do que ocorreu aqui na república das bananas, um funcionário do MP quase mata o procurador geral. Imaginem que esses homens estão sempre com o dedão apontando pra tudo que é lado. Nojo total desse povo. Eca

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[ANÁLISE] ‘O ANTAGONISTA’: O ministro Alexandre de Moraes determinaria a prisão de Alexandre de Moraes?

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Por Wilson Lima – O Antagonista

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes teve uma atuação implacável na chamada ação penal do golpe. Foi rígido, intransigente, adotou ritos questionáveis… tudo sob a justificativa de preservar a democracia brasileira. Foi criticado pelos excessos. E aplaudido por eles (a depender de que lado da torcida o cidadão está). Inclusive pelos seus colegas de Tribunal.

Foi graças a Moraes que a Debora do Batom levou 14 anos de cana; foi graças a Moraes que Jair Bolsonaro levou uma condenação de 27 anos e três meses de prisão; Moraes enxergou na vigília convocada por Flávio Bolsonaro um plano de fuga do ex-presidente; e, agora, decidiu colocar dois policiais federais no quarto do hospital onde o ex-presidente ficará internado para uma intervenção cirúrgica de correção de uma hérnia inguinal bilateral.

Moraes também bloqueou o X (antigo Twitter) e o Telegram por eles não terem escritório no Brasil. Após uma multa milionária e um recuo das duas plataformas, tudo voltou ao normal.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes teve uma atuação implacável na chamada ação penal do golpe. Foi rígido, intransigente, adotou ritos questionáveis… tudo sob a justificativa de preservar a democracia brasileira. Foi criticado pelos excessos. E aplaudido por eles (a depender de que lado da torcida o cidadão está). Inclusive pelos seus colegas de Tribunal.

Foi graças a Moraes que a Debora do Batom levou 14 anos de cana; foi graças a Moraes que Jair Bolsonaro levou uma condenação de 27 anos e três meses de prisão; Moraes enxergou na vigília convocada por Flávio Bolsonaro um plano de fuga do ex-presidente; e, agora, decidiu colocar dois policiais federais no quarto do hospital onde o ex-presidente ficará internado para uma intervenção cirúrgica de correção de uma hérnia inguinal bilateral.

Moraes também bloqueou o X (antigo Twitter) e o Telegram por eles não terem escritório no Brasil. Após uma multa milionária e um recuo das duas plataformas, tudo voltou ao normal.

Por essas e outras que pode se falar tudo de Moraes. Menos que ele não seja um juiz extremamente rigoroso. E cauteloso quanto à possibilidade de cometimento de reiteradas condutas delitivas.

As revelações feitas pelos jornais O Globo Estado de São Paulo sobre a suposta atuação de Moraes no caso Master levantam o seguinte questionamento: o ministro Alexandre de Moraes determinaria a prisão (ou uma investigação mais criteriosa) do Alexandre de Moraes, marido de dona Viviane Barci de Moraes, que assinou um contrato de R$ 129 milhões com o Banco Master?

Eis os fatos: Viviane Barci de Moraes assina um contrato de três anos – 2024 a 2027 – para atuar em causas ligadas ao banco de Daniel Vorcaro. Em 2025, segundo informações do jornal O Globo e Estadão, esse Alexandre liga para o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para discutir a venda do Master para o BRB. Uma transação que era questionada pelo mercado desde o início do ano. E que no futuro a PF demonstraria que essa transação não passaria de uma bela picaretagem.

Em tese, na visão do ex-juiz Marcelo Bretas, um caso clássico de crime de advocacia administrativa.

O álibi desse Moraes para se livrar de tal acusação seria, então, a discussão em torno da Lei Magnitsky. Uma conversa que ocorrera não somente com Galípolo, como também com representantes de outros bancos, inclusive Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara. Tudo pareceu ensaiado. Vazamento via porta-voz oficial, uma nota oficial do Supremo… tudo certo. E a nota deu a entender que a conversa ocorrera ainda em julho.

Mas as inconsistências apareceram. Nenhum registro desse encontro entre Galípolo e Moraes nas agendas do STF, nem do Banco Central. Nem em julho, nem em agosto. Em agosto, Galípolo conversou com representantes dos bancos apenas em agosto em datas distintas daquelas citadas nas notas de Moraes. Fora que, conforme revelou este portal, até setembro não havia uma diretriz clara sobre como o governo brasileiro iria lidar com a Magnitsky. E o próprio BACEN deixou claro, por meio de resposta à Lei de Acesso à Informação (LAI), que não atuaria como assessor em determinados casos.

O jurista Wálter Fanganiello Maierovitch, em coluna no Uol, coaduna com a tese de que esse caso poderia ensejar acusações por crime de advocacia administrativa. “Usou o prestígio do cargo, no interesse do escritório da esposa, em detrimento do interesse público, ou seja, da apuração rigorosa, sem facilidades e sem privilégios. Tudo poderá resultar na palavra de um contra a do outro. Mas, o antecedente, o milionário contrato, depõe contra Moraes”, disse ele.

Obviamente que, em ação judicial, tudo precisará ser provado, analisado e investigado. Mas, sem dúvida alguma, o ministro Alexandre de Moraes, rigoroso como é, não deixaria o outro Alexandre de Moraes em paz. Para dizer o mínimo.

Por Wilson Lima – O Antagonista

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SALÁRIOS ATRASADOS: Tá explicado porque Walter Alves não quer assumir essa bomba

Foto: reprodução

Agora está mais do que comprovado porque o vice-governador, Walter Alves, não está querendo assumir o Governo do Estado, um sonho de qualquer político.

O Governo assinou hoje (24) seu atestado de incompetência, rasgando a última narrativa que faltava, o atraso de salários dos servidores, que passarão o Natal sem o presente natalino, sem sua ceia.

A nota para imprensa disse que o 13º salário só em 2026! Isso mesmo, só em 2026, prometendo para 9 de janeiro, deixando na mão os ativos, aposentados e pensionistas, que agora vestem o discurso do ódio do desgoverno.

Agora tá explicado porque Walter não quer assumir essa bomba, sentar numa cadeira que poderia ser sonho de consumo de qualquer um.

Agora, quando o rombo é grande, ficar ingovernável, quem é o doido que assume uma bronca dessa.

Na nota do Governo do Estado tem “programação responsável”.

Não foi por falta de aviso. O desgoverno é grande e vai piorar.

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Moraes autoriza visita dos filhos de Jair Bolsonaro durante internação no hospital

Foto: reprodução/twitter

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a visita dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enquanto ele estiver internado no Hospital DF Star, em Brasília.

Estão autorizados a visitar o ex-mandatário o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), os vereadores Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e Jair Renan Bolsonaro (PL-SC), além de Laura Firmo Bolsonaro, filha menor de idade. A decisão sobre as visitas segue as regras gerais do hospital aplicáveis a todos os pacientes.

Bolsonaro tem uma cirurgia de hérnia inguinal marcada para esta quarta-feira (25), dia de Natal. O procedimento deve durar de três a quatro horas, e a previsão de internação é de cinco a sete dias, segundo especialistas ouvidos pela CNN Brasil.

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Futuros guardas municipais de Macaíba fazem treinamento sobre situações de emergência

Imagens: Luan Alves

Os alunos do curso de formação da primeira turma da Guarda Civil Municipal (GCM) de Macaíba, conduzido pela Guarda Municipal de Natal, participaram, na manhã desta segunda-feira (22), de uma visita técnica ao Aeroporto Internacional de Natal, localizado em São Gonçalo do Amarante. A atividade teve como objetivo proporcionar aos futuros guardas o conhecimento prático sobre os sistemas de resposta e emergência do aeroporto, além dos procedimentos adotados em situações de risco dentro do complexo aeroportuário.

A visita técnica e as orientações sobre como proceder em ocorrências de emergência foram conduzidas pelo líder de Resgate de Aeródromo, Ranielly Dantas da Silva, que apresentou aos alunos a estrutura operacional do aeroporto, os protocolos de segurança e a integração entre os diversos setores envolvidos em situações críticas.

“Os alunos tiveram acesso a área sensível do setor administrativo do aeroporto, conheceram a sala de monitoramento central, onde fica o bombeiro de aeródromo, responsável pelo controle e resposta imediata a incidentes, e foram conduzidos até a pista para conhecer de perto a base dos bombeiros e de participar de um treinamento prático com a equipe”, explicou o líder de resgate.

De acordo com o comandante da Guarda Civil Municipal de Macaíba, Roberto Ângelo, a atuação da GCM ocorre de forma integrada com as demais forças de segurança. “O trabalho da guarda é de auxílio à força principal, pois somos, muitas vezes, o primeiro atendimento. O município de Macaíba é muito próximo ao aeroporto e, em uma situação de emergência, a segurança municipal estaria entre as primeiras a chegar ao local. Por isso, conhecer o parque tecnológico do aeroporto e suas funcionalidades reduz as chances de erro e aumenta a capacidade de auxiliar corretamente as instituições envolvidas”, destacou.

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Moraes divulga terceira nota sobre reuniões com o presidente do BC, e nega que esposa tenha atuado na operação do Banco Master-BRB

Foto: Mariana Campos/CB/D.A Press

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, divulgou nesta quarta-feira (24) uma terceira nota sobre seus encontros com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. Ele reiterou que não tratou da situação do Banco Master em nenhuma das reuniões.

Segundo Moraes, os dois encontros ocorreram em seu gabinete e tiveram como único tema os efeitos da aplicação da Lei Magnitsky. O ministro também afirmou que não esteve no Banco Central, não houve ligações telefônicas entre eles e que o escritório de advocacia de sua esposa, Viviane Barci de Moraes, não atuou na operação envolvendo o Banco Master e o BRB.

Veja a terceira nota, na íntegra:

O ministro Alexandre de Moraes esclarece que realizou, em seu gabinete, duas reuniões com o presidente do Banco Central para tratar dos efeitos da aplicação da Lei Magnistiky. A primeira, no dia 14/8, após a primeira aplicação da lei, em 30/7; e a segunda no dia 30/9, após a referida lei ter sido aplicada em sua esposa, no dia 22/9.

Em nenhuma das reuniões foi tratado qualquer assunto ou realizada qualquer pressão referente à aquisição do BRB pelo banco Master. Esclarece, ainda, que jamais esteve no Banco Central e que inexistiu qualquer ligação telefônica entre ambos, para esse ou qualquer outro assunto. Por fim, esclarece que o escritório de advocacia de sua esposa jamais atuou na operação de aquisição Master-BRB perante o Banco Central.

Embora a nota fale em “aquisição do BRB pelo banco Master”, na realidade, a operação seria a inversa: o BRB que pretendia comprar o banco Master.

Versões anteriores

A nova nota corrige datas de reuniões e responde a reportagem da colunista Malu Gaspar, de O Globo, que apontou suposta atuação do ministro em favor do Banco Master. A jornalista também revelou que o escritório da esposa de Moraes tem contrato de R$ 129 milhões com a instituição financeira, valor que seria pago ao longo de 36 meses.

Moraes negou qualquer pressão ou interferência no Banco Central e afirmou que se reuniu com dirigentes de outras instituições financeiras exclusivamente por causa das sanções impostas pela Lei Magnitsky.

Com informações de Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. E o inquérito das FAKE NEWS? Malu não entrará? Atacar ministro é crime contra a democracia. Não vai haver nada dessa vez?

  2. Quem duvidar vai preso…esse é o herói dos bandidos e mau-caráter defensores de ladrão

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Embaixador diz que não sabia de vídeo de Porchat sobre direita e Havaianas gravado na sede da embaixada em Roma

O embaixador do Brasil em Roma, Renato Mosca de Souza, afirmou nesta terça-feira (23) que não tinha conhecimento nem autorizou a gravação de um vídeo do ator Fábio Porchat na sede da embaixada. No material, Porchat ironiza políticos de direita no contexto do boicote à marca Havaianas.

Em nota divulgada pelo Itamaraty, Mosca disse que Porchat era seu convidado pessoal para a celebração de Natal, mas que o vídeo foi gravado e publicado sem seu aval. O embaixador destacou ainda que a visita não gerou gastos públicos.

No vídeo, feito em parceria com o canal Porta dos Fundos, mostra Porchat no papel de um gestor de crise que envia um recado à atriz Fernanda Torres, protagonista do comercial de fim de ano da Havaianas. A campanha motivou críticas de políticos de direita após a atriz fazer uma brincadeira com a expressão “pé direito”.

Procurada pela CNN Brasil, a assessoria de Porchat informou que não conseguiu contato com o ator por ele estar de férias.

Veja o vídeo:

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CASO BANCO MASTER: banqueiros e autoridades dizem que PF também sofreu pressão de Moraes

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Banqueiros e autoridades de Brasília afirmam ter recebido informações de que o ministro do STF Alexandre de Moraes teria pressionado o Banco Central a favorecer o Banco Master e demonstrado interesse no andamento das investigações sobre o caso junto à Polícia Federal. A informação é da coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Segundo esses relatos, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, teria informado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a situação e ouvido como resposta que tomasse “as providências necessárias”. Procurado, Rodrigues negou ter tratado do assunto com Moraes ou com Lula. “Isso é mentira. O ministro nunca falou comigo sobre o Banco Master”, afirmou.

A assessoria do STF informou que Moraes nega qualquer tentativa de interferência. Em nota, o ministro afirmou que se reuniu com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, apenas para tratar das sanções impostas a ele pela Lei Magnitsky, negando ligações telefônicas ou discussões sobre o Banco Master.

A controvérsia ganhou força após reportagem da colunista Malu Gaspar, de O Globo, afirmar que Moraes teria feito contatos com Galípolo para tratar da venda do banco ao BRB. O Banco Central confirmou apenas que houve reuniões sobre a Lei Magnitsky, sem comentar outros temas.

A esposa do ministro, Viviane Barci de Moraes, é advogada do Banco Master, cujo escritório firmou contrato de R$ 129 milhões com a instituição. Em novembro, a PF prendeu o presidente do banco, Gabriel Vorcaro, e o Banco Central decretou a liquidação da instituição.

Opinião dos leitores

  1. pronto, o cara está manipulando até o mercado financeiro e ninguem faz nada. País de bananas!

  2. Xandão cantando para Andrei Rodrigues, diretor da PF: Tchutchua, vem aqui pro seu tigrão. Vou te jogar na cama e te dar muito pressão…

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ATRASO: Apesar de decisões da Justiça determinando pagamento ainda em 2025, Governo do RN confirma 13º somente para 9 de janeiro de 2026

Foto: Google Imagens/Reprodução/ND

Mesmo com pelo menos duas determinações judiciais para quitação do 13º salário ainda no ano de 2025, uma favorável aos servidores da Saúde, e outra a favor do servidores da Administração Direta, ativos, aposentados e pensionistas, o Governo Fátima informou em nota divulgada nesta quarta-feira (24) que o 13º salário dos servidores só será pago no dia 9 de janeiro de 2026.

VEJA MAIS: Justiça manda governo do RN pagar 13º salário de servidores da Saúde até o fim de dezembro

LEIA TAMBÉM: Justiça determina que Governo do Estado pague 13º salário ainda em 2025 para todos os servidores da Administração Direta, ativos, aposentados e pensionistas

Leia abaixo a nota do Governo:

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte informa que o pagamento do 13º salário dos servidores públicos estaduais — ativos, aposentados e pensionistas — será realizado em 9 de janeiro de 2026, terceiro dia útil do mês.

A definição do calendário considera o atual cenário financeiro e o compromisso com uma programação responsável, assegurando o pagamento integral da folha. 

A medida reforça o empenho da gestão em manter a regularidade dos pagamentos e a continuidade dos serviços públicos.

Natal, 24 de dezembro de 2025
Governo do Estado do Rio Grande do Norte

Opinião dos leitores

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Justiça determina que Governo do Estado pague 13º salário ainda em 2025 para todos os servidores da Administração Direta, ativos, aposentados e pensionistas

Foto: Assecom/Governo do RN

O Juiz Jussier Barbalho Campos determinou que o Governo do Estado pague o 13º salário dos servidores da Administração Direta, ativos, aposentados e pensionistas, até o último dia do mês de dezembro de 2025, acatando um pedido do SINSP (Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta do RN).

A Assessoria Jurídica do SINSP protocolou uma ação civil coletiva para que o Esstado respeitasse a Constituição Federal, a Constituição Estadual e a Lei Complementar Estadual nº 122/94 (Regime Jurídico Único), além de precedentes do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte. O SINSP afirmou que acompanhará o processo de pagamento para que a decisão da Justiça seja cumprida.

“A postergação do pagamento dessa verba, essencial para a subsistência dos trabalhadores e suas famílias, não apenas configura uma ilegalidade, mas também agrava significativamente a já delicada situação financeira de muitos servidores. Em um período de festividades e despesas tradicionais de final de ano, a ausência ou o atraso na quitação do 13º salário pode gerar prejuízos irreparáveis, comprometendo o sustento e a dignidade desses indivíduos.”, afirmou o Juiz Jussier Barbalho Campos na sua decisão.

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Michelle Bolsonaro fará pronunciamento na mesma hora do discurso de Lula nesta quarta (24)

Foto: Cristiano Mariz/O Globo e Evaristo Sá/AFP

A ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, fará um pronunciamento de Natal nesta quarta-feira (24), às 20h30, com duração de cinco minutos. Os temas da fala não foram divulgados.

O pronunciamento será exibido no mesmo horário da mensagem de Natal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O discurso de Lula, gravado previamente, terá 6 minutos e 39 segundos e será transmitido simultaneamente por rádios e emissoras de TV aberta.

A expectativa é que o presidente adote um tom institucional, comum em datas comemorativas, com um balanço das ações do governo ao longo do ano e mensagens de união e paz.

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