Foto: SESAP
O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, principal unidade de saúde pública da rede estadual, registrou, no mês de agosto, um novo recorde de atendimentos a acidentes envolvendo motociclistas. Durante os 31 dias do mês, 899 pessoas deram entrada no hospital, localizado em Natal, vitimadas por quedas de moto.
Desses, 346 foram acidentados em vias da capital e cerca de 70% da Grande Natal. Assim, além do novo recorde, os acidentes de moto alcançaram, pela primeira vez na história, o posto de principal causa de internação nos leitos do Walfredo Gurgel, ultrapassando os casos de AVC e queda da própria altura.
A subida nos números, em especial durante julho e agosto, que registraram os recordes seguidos da série histórica, suscitou uma intensificação do Programa Vida no Trânsito (PVT). Durante a manhã desta quinta-feira (12), os integrantes do PVT, representados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, secretarias municipais de Saúde (SMS) e de Mobilidade Urbana (STTU), Departamento Estadual de Trânsito, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Comando de Policiamento Rodoviário Estadual da Polícia Militar (CPRE), reuniram-se na sede da superintendência regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, para apresentar os dados à imprensa e as ações que já estão sendo realizadas para combater o quadro crítico.
“Cada cirurgia ortopédica feita no Walfredo Gurgelcusta em torno de R$ 6 mil. Vão se somando período de internação, medicamentos, novas cirurgias e outros custos. O cálculo do que o Walfredo aporta apenas para tratar dos acidentes de moto é de aproximadamente R$ 20 milhões por ano, e crescendo. Para além dos números e da própria pressão que o hospital sofre, estamos falando de vidas. São pessoas em sua maioria homens entre 21 e 50 anos, que ficam com sequelas, impossibilitados de trabalhar, com a família sofrendo. Então, fazemos um apelo para que as pessoas possam ter mais cuidado e paciência”, afirmou a secretária-adjunta da Sesap, Leidiane Queiroz.
Já há vários meses que o PVT vem discutindo um calendário de ações, em especial na parte de fiscalização. Disso, sai um planejamento de blitzen conjuntas semanais, em diversos pontos da cidade, envolvendo STTU, CPRE e PRF. “Estamos fazendo o trabalho unificado duas vezes por semana, além das blitzen que cada instituição faz separadamente todo dia. Temos todo o levantamento das áreas críticas e trabalhamos esses dados em conjunto com os demais órgãos”, explicou João Filho, agente da STTU.
O plano dos integrantes do PVT é intensificar as medidas preventivas, com o foco na diminuição dos acidentes, dentro das próximas semanas, com uma periódica avaliação dos dados.
Todos os impostos auferidos na venda de motocicletas, gasolina, multas e todos os itens opcionais e relativos a esse veículo, não pagam a rede pública de saúde. Não tem condições, os encargos médicos muitas vezes são mais caros que as cgzinhas, com essas entregas de aplicativo a coisa tende a piorar.
Se essa turma dependesse de saúde privada, muitos nem pilotariam, outros seriam bem mais prudentes. E sim, tem muito trabalhador sério, que cansado do transporte público DECADENTE, tem na sua moto uma forma digna de se movimentar, só que infelizmente ele paga pelo inconsequente.
Motoqueiro, comunista, vegano e vendedor de carro… é tudo nó cego
Deveria ser parte dos pre requisitos para tirar uma habilitação para condução de motocicletas a visita a uma ala ortopédica do Walfredo com acidentados de moto. Ja que nao vai na conscientização que vá no exemplo do que deu errado…
Grande parte dos motoqueiros é totalmente sem noção, chamar de mal educado é amenizar muito a situação.
Lamento pelos acidentados, mas os casos vão continuar acontecendo. Motoqueiro é f*da.
Entre Tangará e São José do Campestre, os motoqueiros não usam capacete.
Numa cidade antes de Tangará (Bom Jesus, talvez) vi uma família saindo de uma casa e quem entrou para dirigir o carro (um Santana, talvez) foi um adolescente.
Falta fiscalização.
Em Natal, motociclistas ultrapassam pela direita, saem tirando fino entre os carros.
Total falta de responsabilidade.
Depois têm um acidente culpam o motorista.
Tem que criar um hospital só para essa mundiça. Eles atrapalham os atendimentos de quem realmente precisa.
Coloca um hospital com dez leitos e deixa ver o que acontece.
Não devemos confundir, motociclista com cachorro louco.
Não são motoristas de motos, são suicidas, irresponsabilidade é o lema desses malucos.
Tem uma coisa que quase ninguém vê, 70% dos acidentados são da grande natal com um agravante sério, quase ninguém usa capacete nessas regiões, portanto, em tese, pacientes mais graves, isso é uma vergonha e todos se eximem de culpa, da governadora, MPE, polícia, judiciário, etc.