Esporte

Encalhadas, placas de campo viram problema para os clubes brasileiros

Globo repassou a equipes direito de venda, mas negociação está empacada após licitação da CBF

Placas de publicidade dos jogos mostram campanhas da Globo – Ale Cabral/AGIF

A Rede Globo decidiu ceder aos clubes a possibilidade de negociar a venda de placas de publicidade dos estádios. Até o momento, porém, imbróglios jurídicos, comerciais e contratuais vêm dificultando a comercialização dos espaços a partir de 2019.

O direito, que era propriedade da Globo, foi cedido aos clubes no novo contrato de televisão do Brasileiro, válido a partir de 2019. A CBF, então, chamou as equipes e organizou uma venda conjunta.

Os clubes repassariam o direito pelas placas para uma empresa vender no mercado. Uma comissão escolheu a proposta da empresa BR Foot, por quatro anos de acordo.

Ela pagaria R$ 550 milhões, R$ 440 milhões pelas placas e R$ 110 milhões pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro no exterior.

A CBF receberia comissão de 10% do valor total (R$ 55 milhões), enquanto os times dividiriam R$ 100 milhões de luvas antecipadas do acordo.

O contrato, porém, não foi assinado, pois alguns clubes dizem haver uma nova interessada. Uma carta de intenção da empresa Optimal Capital Partners, à qual a Folha teve acesso, foi endereçada à CBF e a presidentes de clubes.

Nela, está manifestado o interesse em investir US$ 200 milhões (R$ 750 milhões) para ter os direitos comerciais e internacionais do Brasileiro a partir do ano que vem, com promessa de disponibilizar os recursos 60 dias após a assinatura dos contratos.

Corinthians, Flamengo e Atlético-PR decidiram aguardar a chegada oficial dessa nova proposta.

“Eu aceito [a proposta da BR Foot], desde que não tenha nenhuma melhor. E parece que uma melhor está chegando”, afirmou Andrés Sanchez, presidente do time paulista.

O clube e a equipe rubro-negra carioca avisaram que só participaram junto às outras agremiações do país da negociação pelos direitos internacionais do Brasileiro.

Assim, encaminharam acordo com a Sport Promotion pela exclusividade na comercialização da publicidade estática das placas em seus jogos como mandantes no Brasileiro. A empresa já comercializa placas de publicidade da Série C e direitos de TV da Série D.

O acordo é de R$ 24 milhões por dois anos de contrato, segundo Luis Paulo Rosenberg, vice-presidente corintiano. A quantia é a mesma que outros clubes vão levar do acordo em conjunto com a BR Foot, mas na metade do tempo —o vínculo seria de quatro anos.

Outros times que estão indecisos quanto à oferta da BR Foot são Grêmio, Internacional, Fluminense, Vasco e Cruzeiro. “Só vale a pena [fechar o acordo] se os clubes estiverem todos juntos. Não faz sentido entrarmos em um negócio assim se não for em conjunto”, disse o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior.

“A comissão trabalhou durante mais de um mês, recebendo oito propostas. Nós analisamos todas pessoalmente e concluímos que a melhor era da BR Foot. A comissão indicou isso, e os clubes, em sua maioria, aprovaram essa proposta, mas chegou essa carta de intenção desse fundo internacional”, afirma o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani.

O impasse vem preocupando alguns clubes, que temem a desistência da BR Foot.

Além da falta de consenso na negociação em conjunto, alguns envolvidos também se queixam de imposições feitas pela Globo no acordo de cessão dos direitos internacionais e para a venda das placas.

O contrato diz que a Globo pode exibir as partidas no exterior, em português, em plataformas próprias.

O documento também detalha que patrocinadoras da emissora poderão exercer prioridade para compra das placas seis meses antes da Série A, podendo se pronunciar em até 30 dias. Só depois os clubes poderão oferecer os espaços a terceiros.

Dona dos direitos até a edição deste ano do Brasileiro, a Globo não tem conseguido vender as placas ao redor do campo, que são cedidas por todo o torneio, não em partidas isoladas. Assim, a emissora passou a exibir produtos próprios e divulgação de programas como Conversa com Bial e plataformas como o site Globoesporte.com, Globo Play e o jogo Cartola FC.

Até então, a venda dessas placas era inserida como complemento publicitário em negociações. Por exemplo, se uma empresa comprasse o patrocínio do futebol, para ela era oferecida com exclusividade o direito de explorar as placas por algum período.

“De um tempo para cá, esse investimento publicitário deixou de fazer tanto sentido. Para as marcas, faz mais sentido comprá-las em cotas de patrocínio que envolvam relacionamento e ativação, como alguma ação dentro do estádio com um cliente. Criaria uma interação”, afirma Fábio Wolff, sócio-diretor da Wolff Sports & Marketing.

A empresa atua em patrocínio e publicidade estática dos principais torneios do país.

A venda de uma placa de 10m² custa cerca de R$ 11 milhões para exploração do local por período de 380 jogos, ou seja, todo o Campeonato Brasileiro. Em uma partida da Série A, são 23 placas de publicidade ao redor do campo.

No jogo entre Cruzeiro e São Paulo, realizado no domingo (5), no Mineirão, 11 delas foram ocupadas por marcas ou campanhas da Globo.

A partir de 2019, os direitos de transmissão da Série A serão divididos com a Turner, dona do canal Esporte Interativo. Isso motivou a cessão, pela Globo, da comercialização dos espaços aos clubes.

A CBF afirma que idealizou, coordenou e implementou a concorrência de forma transparente. Para a entidade, o processo “representa um divisor de águas na geração de receitas aos clubes em relação aos direitos”.

Fernando Manuel Pinto, diretor de direitos esportivos do Grupo Globo, afirma que não recebeu nenhuma crítica dos clubes sobre o novo modelo.

“Trata-se de ativo a ser explorado pelos clubes diretamente ou mediante parcerias que venham a desenvolver. Fazemos votos que obtenham bons resultados e captem receitas adicionais”, disse por meio da assessoria de imprensa do grupo.

CONFIRA A ÍNTEGRA DO POSICIONAMENTO DA CBF:

“A CBF idealizou, coordenou e implementou o processo de concorrência com a participação efetiva e permanente dos 20 clubes da Série A. A partir de sua experiência na comercialização dos direitos da Seleção Brasileira em 2017, a CBF conduziu de forma absolutamente transparente todos os passos desse processo que incluiu a instrução, recepção e análise das propostas recebidas.

A empresa finalmente eleita foi definida por uma comissão de clubes escolhida pelos 20 integrantes da Série A, contando com a concordância de todos os participantes.

O processo transcorreu com sucesso, agregando R$ 550 milhões de recursos novos ao futebol brasileiro nos próximos quatro anos e representa um divisor de águas na geração de receitas aos clubes em relação aos direitos internacionais de transmissão e às placas de publicidade a partir de 2019.”

Folha de São Paulo

 

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Política

VÍDEO: Vice-presidente do PT aplaude megaoperação e justifica mortes: “Ninguém enfrenta fuzil com beijinhos”

Imagens: Reprodução/Instagram

Washington Quaquá, vice-presidente nacional do PT e prefeito de Maricá (RJ), saiu em defesa da megaoperação das forças de segurança nos Complexos da Penha e do Alemão, que deixou mais de 100 mortos. No vídeo publicado nas redes sociais, ele afirmou que quem porta fuzil “é soldado do narcotráfico” e que “ninguém enfrenta fuzil com beijinhos”. Entre os mortos, quatro eram policiais.

Quaquá reconheceu falhas no planejamento da ação, mas reforçou que não há alternativa quando há confronto armado. Ele criticou a condução isolada pelo governo estadual e pediu união entre governo federal, prefeituras e órgãos de segurança para “fechar o morro” e retomar o controle das comunidades. Fechar o morro, explicou, é ocupar gradualmente as favelas para garantir segurança e impedir que o crime domine o território.

O petista defendeu que a repressão deve andar junto de políticas sociais. Segundo ele, ações de educação, cultura, emprego e apoio a jovens são essenciais para que territórios antes dominados pelo tráfico se tornem pacificados. “Com tiro, porrada e bomba, sim, mas também com oportunidade para o povo”.

Quaquá insistiu que a operação, apesar de trágica, foi necessária: quem morre portando fuzil, morreu numa guerra. Para ele, o combate ao narcotráfico exige força, planejamento e integração entre os governos, mas também deve abrir caminho para oportunidades que tirem jovens do crime e tragam paz às comunidades.

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Brasil

VÍDEO: Rio lança “consórcio da paz” e desafia facções: “Armas de guerra nas mãos de criminosos são terrorismo”

Imagens: Reprodução

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), anunciou nesta quinta-feira (30) o “consórcio da paz”, grupo de estados focado em segurança pública. A proposta é integrar inteligência, contingente policial e recursos financeiros para enfrentar o crime organizado. A sede será no Rio, mas o comando será coletivo: “Do Rio e para o Brasil”.

A iniciativa reuniu governadores aliados, como Jorginho Mello (SC), Romeu Zema (MG), Ronaldo Caiado (GO) e Eduardo Riedel (MS). Tarcísio de Freitas (SP) participou por videoconferência, e o Distrito Federal enviou a vice Celina Leão (PP), segundo  CNN. A ideia é estender o consórcio a todos os 27 estados, formando uma frente nacional contra o crime pesado.

O anúncio vem logo após a megaoperação contra o Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou 121 mortos, sendo quatro policiais. “Desafio alguém a portar um fuzil em Paris, Londres ou Nova York e sobreviver mais de 20 segundos. Aqui, armas de guerra nas mãos de criminosos são terrorismo, ponto”, disse Castro.

O governador reforçou a intenção de classificar facções como o Comando Vermelho como organizações terroristas.

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Brasil

IML do Rio já identificou 100 mortos na megaoperação, mas famílias seguem sem acesso aos corpos

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro confirmou a identificação de 100 dos 121 mortos durante a megaoperação desta terça-feira (28). Todos passaram por necropsia — exame que detalha a causa e as circunstâncias da morte —, mas os laudos só devem ser divulgados em 10 a 15 dias úteis. Até agora, 60 corpos foram liberados para sepultamento.

Deputados federais e estaduais que vistoriaram o IML nesta quinta (30) reclamaram da falta de transparência. “Se já há número de identificados e liberados, por que não é público? A decisão cabe à Secretaria de Polícia Civil”, afirmou o deputado Henrique Vieira. Segundo ele, a divulgação depende de autorização do secretário.

A deputada Talíria Petroni questionou a postura da polícia. “Disseram que a operação faz parte de uma investigação, então não podem identificar os mortos. Mas isso mostra que já há pré-caracterização deles e suspeita de envolvimento em crimes”. A Polícia Civil ainda não se pronunciou sobre o caso.

Parlamentares também pediram que familiares tenham acesso aos corpos antes da entrega às funerárias. Jandira Feghali relatou casos dramáticos, como o de um casal que encontrou o filho decapitado em cima de uma árvore e não pôde reconhecer o corpo. “O argumento é técnico, por DNA ou radiografia, mas a dor das famílias é enorme. É um direito constitucional”.

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Polícia

FIM DA FARRA: Líder do CV e do crime no Maranhão, Gaspar é preso em SP após anos de impunidade

Foto: Divulgação

Josué Santos da Silva, o “Gaspar”, um dos fundadores do PCM (Primeiro Comando do Maranhão) e líder do Comando Vermelho no Maranhão, finalmente caiu. Preso nesta quinta-feira (30) em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, ele estava foragido desde 2022, quando não retornou ao presídio após saída temporária.

Gaspar é ficha pesada: responde a mais de 18 processos por homicídio, tráfico de drogas, associação criminosa, porte ilegal de arma e roubo, com penas que somam mais de 40 anos. Mesmo atrás das grades, mantinha o comando sobre o tráfico e presidia o chamado “tribunal do crime” na Cidade Olímpica, área Leste da Grande Ilha do Maranhão, segundo informações da CNN.

A captura foi resultado de operação coordenada pelo DCCO (Departamento de Combate ao Crime Organizado) junto ao SIG, GOE e delegacia de Taboão da Serra. Localizado no bairro Jardim Record, ele será devolvido ao sistema prisional para cumprir o restante da pena.

Gaspar migrou do PCM para o Comando Vermelho após uma aliança entre facções, assumindo posição estratégica e mantendo influência sobre homicídios e tráfico no Maranhão. Sua prisão é um golpe pesado contra o crime organizado no estado e marca o fim de anos de impunidade.

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Brasil

Cozinheira é executada no Ceará após negar ‘serviço sujo’ para facção

Foto: Reprodução/Instagram

No Ceará, a cozinheira Antônia Ione Rodrigues da Silva, de 45 anos, foi assassinada a tiros dentro de casa no distrito de Flamengo, em Saboeiro. A suspeita é que o crime tenha sido ordem de uma facção criminosa, após ela se recusar a cumprir exigências dos criminosos, conforme informações do perfil Alfinetei, no Instagram.

O crime aconteceu por volta das 2h do sábado, 18 de outubro. Segundo informações, quatro homens invadiram a residência enquanto Antônia dormia com a filha de 12 anos. O filho da vítima, que estava em outro cômodo, ouviu os disparos e acionou a Polícia Militar, encontrando a mãe já sem vida.

Antônia, conhecida como Bira, trabalhou como cozinheira do destacamento da PM de Saboeiro, mas deixou o cargo em dezembro do ano passado. Ela era próxima de policiais locais e, segundo as investigações, negou pedido da facção de envenenar a comida dos agentes de segurança. Esse teria sido o motivo para a execução.

Peritos confirmaram o uso de armas de fogo e não descartam armas brancas no crime. A Delegacia de Iguatu investiga o caso, que deixa claro o nível de ousadia das facções no interior do Ceará, dispostas a atacar quem não colabora com seus crimes.

 

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Política

VÍDEO: Deputados e ministros de Lula vão ao Alemão protestar contra megaoperação

Imagens: Reprodução/Instagram

Dois dias depois de uma megaoperação policial que deixou mais de cem mortos, ministros e deputados do governo Lula foram ao Complexo do Alemão, no Rio, em um ato que mistura política e protesto. Estavam presentes as ministras Anielle Franco (Igualdade Racial) e Macaé Evaristo (Direitos Humanos), além de Benedita da Silva (PT-RJ), Jandira Feghali e Reimont, entre outros parlamentares.

Recebidos por moradores e pela CUFA-RJ, os políticos ouviram relatos de supostos abusos durante a ação policial e defenderam investigação das mortes. Benedita da Silva criticou a polícia e a sociedade por tratar moradores de favelas como “inferiores” e defendeu diálogo e proteção às famílias, afirmando que violência sem controle não resolve nada.

Anielle Franco anunciou envio de 20 peritos criminais e reforço da Força Nacional para investigar os casos. Ela também destacou o programa Juventude Negra Viva, prometendo ações planejadas junto às comunidades para reduzir desigualdades e aplicar políticas preventivas. “Seguiremos trabalhando e apostando nas políticas de reparação, cuidado e redução das desigualdades”.

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Política

VÍDEO: Ministro de Lula dá vexame e sugere trocar carteira de trabalho pelo Bolsa Família

Imagens: Reprodução/Metrópoles

Uma gafe do ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, virou piada e bomba em grupos de WhatsApp, segundo o Metrópoles. Durante evento em Montes Claros (MG), o político pareceu sugerir que brasileiros poderiam trocar a carteira de trabalho pelo cartão do Bolsa Família.

O ministro falava sobre o lançamento do Programa Acredita no Primeiro Passo quando o prefeito de Salinas, Kinca Dias, repetiu a frase: “Como foi dito pelo nosso ministro, que nós possamos, no futuro, trocar a carteira de trabalho…” Dias completou: “Pelo cartão do Bolsa Família, porque saiu da pobreza”. O prefeito concluiu: “Esse é o nosso objetivo!”.

A assessoria de Wellington Dias tratou a declaração como um “lapso” em meio à troca de informações no evento. Segundo eles, o ministro defende justamente o contrário: que o cartão do Bolsa Família seja substituído pela carteira de trabalho, reforçando a valorização do emprego formal e do empreendedorismo como saída da pobreza.

O prefeito também tentou se explicar: disse que houve “dupla interpretação” e que o objetivo real é que mais brasileiros deixem de depender do Bolsa Família e conquistem emprego formal.

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Geral

Corrida da Advocacia volta às ruas de Natal: Largada será no Museu da Rampa em 29 de novembro

Foto: Divulgação

A Corrida da Advocacia retorna a Natal no dia 29 de novembro, com largada às 16h no Museu da Rampa. Os percursos passam por pontos históricos e turísticos da cidade, incluindo o Forte dos Reis Magos e a Ponte Newton Navarro, com opções de 5 km e 10 km. Crianças também entram na disputa com a Corrida Kids.

Organizada pela OAB/RN e CAARN, a prova une esporte, saúde e integração entre advogados, advogadas e a comunidade. “Todos os apaixonados por corrida estão convidados a participar”, destaca o presidente da OAB/RN, Carlos Kelsen. Além disso, o evento arrecadará alimentos para pessoas carentes, unindo competição e solidariedade.

Os inscritos ganham camiseta personalizada, medalha exclusiva e brindes, com estrutura completa de apoio: pontos de hidratação, ambulância e segurança garantem conforto e proteção durante toda a prova. “É a retomada de um projeto que valoriza qualidade de vida e bem-estar, não só da advocacia, mas de toda a sociedade”, afirma a presidente da CAARN, Úrsula Bezerra.

O percurso inovador valoriza as belezas naturais de Natal e oferece atividades interativas para atletas e familiares. “A Corrida da Advocacia chega para fortalecer o circuito esportivo do estado, com lazer, inovação e solidariedade em um só evento”, destaca Edson Gutemberg, diretor-tesoureiro da CAARN.

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Polícia

MISERICÓRDIA: Chefões do Comando Vermelho podem ser transferidos para presídio federal de Mossoró

Foto: Divulgação/MJ

O governador do Rio, Cláudio Castro pediu a transferência imediata de dez líderes do Comando Vermelho (CV) para presídios federais de segurança máxima — e Mossoró está na mira. O pedido vem depois da megaoperação no complexo de favelas da Penha e do Alemão, que deixou 119 mortos, incluindo quatro policiais, a mais letal da história do Rio.

A autorização partiu do vice-presidente Geraldo Alckmin, que respondia pelo Planalto durante viagem de Lula. A decisão tem um objetivo claro: quebrar a comunicação entre os chefes do CV. Relatórios de inteligência mostram que, mesmo presos em Bangu, eles continuavam dando ordens para o tráfico e atentados.

Entre os nomes estão Waguinho de Cabo Frio, Da Marinha, Irmão Metralha e Naldinho, integrantes da chamada “Comissão”, a cúpula nacional da facção. Castro disse que “política de segurança se faz com integração”, mas deixou claro: bandido perigoso tem que ser isolado sem regalia.

O sistema federal conta com cinco presídios de segurança máxima — Mossoró (RN), Brasília (DF), Porto Velho (RO), Campo Grande (MS) e Catanduvas (PR). É o mesmo modelo que mantém líderes como Marcola (PCC) e Fernandinho Beira-Mar (CV) longe do comando das ruas. A chegada dos criminosos ao RN reforçaria Mossoró como muralha contra o crime organizado no país.

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Política

Governo Fátima prevê rombo bilionário em 2026 e já admite déficit de mais de R$ 1 bilhão no RN

Foto: Reprodução

O governo Fátima Bezerra já admite oficialmente que as contas do RN vão fechar no vermelho em 2026. Segundo o deputado Francisco do PT, líder da base governista na Assembleia Legislativa, o orçamento enviado pelo Executivo prevê um déficit superior a R$ 1 bilhão para o próximo ano.

A informação foi confirmada nesta quinta-feira (30) à rádio 98 FM. O valor consta na Lei Orçamentária Anual (LOA), documento que define quanto o Estado pretende arrecadar e gastar em 2026. A proposta está em análise na Comissão de Finanças e Fiscalização da Assembleia, sob relatoria do deputado Tomba Farias (PL), da oposição.

Francisco reconheceu que o governo tentou montar um orçamento “realista”, mas acabou tendo que incluir o rombo bilionário em razão de “situações que surgiram durante o processo de elaboração”. A base do governo promete negociar com os deputados para tentar aprovar o texto sem grandes desgastes, mas já há expectativa de disputa por emendas e ajustes de última hora.

A LOA é a lei que define como e onde o dinheiro público será gasto ao longo do ano. No caso do RN, o orçamento precisa ser votado e aprovado pela Assembleia antes de entrar em vigor. Se nada for feito para conter o déficit, o Estado deve enfrentar mais um ano de aperto financeiro, com impacto direto nos serviços e investimentos.

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