Embora a energia tenha sido restabelecida em Natal por volta das 16h40, muitos bairros ainda seguiram sem luz, literalmente, até o fim da tarde. Com a chegada da chuva, a capital potiguar, como de costume, logo escureceu e, mais uma vez, foram vistos moradores fora de seus imóveis em busca de respostas.
Em bairros como Morro Branco, Barro Vermelho, Tirol, Candelária, diversos internautas relataram a ausência de energia, ou mesmo, a alternância da normalidade, correndo o risco da queima de eletrodomésticos.
A primeira-dama Janja da Silva virou “missionária” oficial do PT para atrair simpatia e votos do eleitorado evangélico. No papel, a missão é simples: percorrer o país, visitar templos, participar de cultos, soltar frases de efeito sobre fé e compromisso social… e sair com umas fotos para a imprensa. Essa é a aposta petista para estancar a rejeição dos evangélicos a Lula, que, conforme pesquisas, varia de 55% até 70%, e só tem crescido.
Na prática, o terreno acaba se comprovando muito mais espinhoso. Afinal, não é fácil converter quem já percebeu que a verdadeira Bíblia dos esquerdistas é a cartilha ideológica do PT. Não foi o próprio Lula que declarou nesta semana que precisa ser “cada vez mais esquerdista, cada vez mais socialista”?
No caso da primeira-dama, fica claro que ela entrou com o pé esquerdo em sua “missão impossível”. Enquanto posa como irmã solidária ao lado de comunidades carentes, Janja desfila bolsas de couro de bezerro de R$ 21 mil, sandálias Hermès de até R$ 8 mil e vestidos de seda de R$ 6 mil. É o evangelho segundo Prada, Chanel e companhia.
Eleitor evangélico percebe discurso esquisito
Essa tentativa de conquistar as famílias cristãs não é nova: Lula já acenou para esse público com a criação do Dia Nacional da Música Gospel e outras medidas simbólicas. Até agora, nada quebrou a desconfiança, pelo contrário. Cada passo nessa direção só aumenta a distância.
A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) criada para investigar fraudes ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) será instalada nesta semana.
A primeira sessão, ainda sem data marcada, confirmará o nome do senador Omar Aziz (PSD-AM) na presidência e do deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO) na relatoria.
A criação de colegiado parlamentar para investigar o esquema bilionário de descontos a aposentadorias e pensões foi encampada pela oposição no Congresso Nacional.
Ainda que a criação da CPMI tenha sido formalizada em junho, estava pendente a nomeação dos membros e instalação. A espera chega ao fim nesta semana.
O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), afirmou que há um compromisso entre ele e o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) para que a CPMI seja instalada esta semana “impreterivelmente”.
“Ele [Hugo Motta] me pediu que possamos fazer a instalação da CPMI na próxima semana impreterivelmente”, afirmou Alcolumbre.
“Há um compromisso desta presidência e do presidente Hugo Motta de que na semana que vem nós faremos a instalação da CPI mista do INSS”, completou.
A nomeação de relator pelo presidente Hugo Motta, da Câmara dos Deputados, cumpriu etapa essencial à instalação. O escolhido foi Ricardo Ayres (Republicanos-PB), nome que atende à expectativa da escolha de um relator com habilidade para lidar com a esquerda e com a direita.
Ayres se comprometeu a conduzir um trabalho técnico, imparcial e transparente.
“Nosso compromisso é apurar com rigor todas as denúncias de irregularidades que possam ter prejudicado aposentados e pensionistas, garantindo que os culpados respondam pelo que fizeram e que os direitos de cada beneficiário sejam preservados”, escreveu nas redes sociais após a nomeação.
A comissão será composta por 15 deputados e 15 senadores titulares e igual número de suplentes.
Os líderes partidários, entretanto, ainda fecham a lista com os escalados para compor o colegiado. As indicações devem respeitar o princípio da proporcionalidade partidária, ou seja, os maiores blocos e partidos têm direito a mais vagas.
Pelo PL (Partido Liberal), devem entrar os nomes Coronel Fernanda (PL-MT) e Coronel Chrisóstomo (PL-RO) diante do trabalho nas assinaturas para a criação de CPIs. Pelo PT (Partido dos Trabalhadores), o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) já foi anunciado.
O esquema de descontos ilegais na folha de pagamentos de aposentados e pensionistas foi revelado em abril após operação da Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União (CGU).
No total, as entidades teriam cobrado de aposentados e pensionistas um valor estimado de R$ 6,3 bilhões.
Símbolos da culinária amazônica, o açaí, o tucupi e a maniçoba foram vetados dos cardápios oficiais da COP30, conferência climática da ONU que ocorrerá em Belém, em novembro.
A exclusão está prevista no edital da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), responsável pela contratação dos serviços de alimentação durante o evento. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
A justificativa é sanitária. O documento cita que o açaí pode apresentar risco de contaminação pelo protozoário Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas, caso não seja pasteurizado. A restrição, porém, vale para todos os tipos de açaí, mesmo os processados.
No caso do tucupi e da maniçoba, o edital aponta a possibilidade de presença de toxinas naturais, como o ácido cianídrico, quando a preparação não segue padrões rigorosos.
Tradicional na região Norte, a maniçoba demanda até sete dias de cozimento das folhas da mandioca-brava para ser consumida com segurança. O tucupi, por sua vez, exige fermentação e longa fervura.
Segurança alimentar
A OEI, que firmou acordo com o governo federal para a operação do evento, estendeu a lista de proibições a outros alimentos com risco de contaminação, como:
ostras cruas e carnes malpassadas, por risco de bactérias e vírus;
maionese caseira, sucos in natura, molhos não industrializados e
doces com ovos ou cremes fora de refrigeração, entre outros.
Também estão vetados produtos artesanais sem rotulagem, leite cru, gelo não industrializado e qualquer preparo feito com antecedência e mantido fora de refrigeração adequada.
“A lista de alimentos apresentada deve ser rigorosamente seguida na elaboração dos cardápios. O descumprimento dessa exigência poderá resultar na solicitação de substituição de itens”, alerta o edital.
Exigência de ingredientes locais
As regras se aplicam a 87 estabelecimentos gastronômicos que funcionarão durante a COP30 — sendo 50 na Blue Zone (acesso restrito a delegações oficiais) e 37 na Green Zone (área aberta ao público).
Apesar das restrições, o documento exige que até 30% dos ingredientes utilizados sejam locais ou sazonais e que se priorizem alimentos orgânicos e sustentáveis, como forma de promover a saúde dos consumidores e reduzir impactos ambientais.
O edital também exige a oferta de opções veganas, vegetarianas, sem glúten e sem lactose, além de refeições a preços acessíveis. As cozinhas foram divididas por eixos temáticos, incluindo VIP Internacional, Brasileira Regional, Italiana, Vegana/Vegetariana e Pan-Americana.
Responsável pelo hino nacional em gênero neutro que atrapalhou a campanha de Guilherme Boulos (PSol) à Prefeitura de São Paulo em 2024, a Zion Produções agora trabalha para o PT.
A produtora, que foi desligada da campanha de Boulos após o incidente em agosto de 2024, já recebeu em 2025, até agora, mais de R$ 1,2 milhão em pagamentos do PT, segundo dados do TSE.
Segundo dados da Justiça Eleitoral, o PT fez quatro pagamentos a Zion Produções — três em fevereiro e um em março deste ano — com a justificativa de “eventos promocionais” do partido.
Nas eleições municipais de 2024, a produtora recebeu R$ 450 mil por trabalhos prestados para a campanha de Boulos. O deputado do PSol acabou a disputa em segundo lugar.
A Zion ganhou notoriedade nacional após uma cantora contratada pela produtora alterar o hino nacional durante um evento da campanha de Boulos no bairro do Campo Limpo, em São Paulo.
Ao invés de “dos filhos deste solo és mãe gentil”, a artista cantou “des files deste solo és mãe gentil”, o que provocou forte repercussão entre opositores e até aliados de Boulos.
Proximidade com Lula
A Zion Produções já havia trabalhado na campanha de Lula em 2022, organizando eventos da disputa presidencial. Um deles foi a “super-live” com artistas que apoiavam o petista.
A live foi organizada pela primeira-dama Janja. Pelo evento, a empresa recebeu R$ 450 mil da campanha de Lula, de acordo com dados da prestação de contas do petista à Justiça Eleitoral.
A produtora também organizou o “Festival do Futuro”, realizado no dia da posse de Lula, em 1º de janeiro de 2023, em Brasília, que contou com a apresentação de diversos artistas.
Já durante o governo, a produtora foi responsável pelo “Festival Pororoca”, no Central Park, em Nova York, durante a Assembleia-Geral da ONU, e por um jantar temático de Lula e Janja em Dubai, durante a COP28.
Alvo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes mantém uma rede de aliados na política brasileira que inclui até com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Parte desses contatos vem da carreira pregressa de Moraes, que já foi secretário de administrações paulistas e filiado ao PSDB. A parcela mais relevante, porém, foi construída após ele chegar ao Supremo, como a relação com o presidente Lula (PT) e com a cúpula do Congresso.
Esses laços garantem influência sobre decisões políticas, apoio para emplacar aliados em espaços de poder e proteção contra investidas de adversários —como os seguidos pedidos de impeachment feitos por bolsonaristas no Senado.
Duas de suas relações mais próximas surgiram por conta desses ataques. Moraes janta quase semanalmente em Brasília com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e com o antecessor dele, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A decisão de pautar o impeachment de um ministro do STF é do presidente do Senado. A oposição voltou a pressionar pela deposição de Moraes após ele determinar a prisão domiciliar de Bolsonaro e obteve o apoio público de 41 senadores para pedir o afastamento. Alcolumbre, de pronto, descartou qualquer iniciativa nesse sentido e disse que não dará aval nem se os demais 80 senadores assinarem o pedido.
A afinidade com Pacheco ocorreu por essa mesma relação institucional, quando o ministro ocupava a presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e o mineiro presidia o Senado. Esse período foi marcado por ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas, e os dois se alinharam para defendê-las.
O senador acompanhou a apuração pessoalmente, na sede da Justiça Eleitoral, o que lhe rendeu homenagens de Moraes. O ministro também organizou um jantar em sua casa com políticos para celebrar os quatro anos de gestão de Pacheco no Senado e estimulou honrarias ao mineiro no mundo jurídico.
Moraes também mantém contato com os ex-presidentes da Câmara Rodrigo Maia (sem partido) e Arthur Lira (PP-AL), ainda que, no segundo caso, a relação seja permeada por tensões.
Maia deixou a política e atualmente é presidente da Fin (Confederação Nacional das Instituições Financeiras), mas costuma ser procurado por representantes do Legislativo e do Judiciário para intermediar conversas em momentos de crise entre os Poderes.
Lira também fez esse papel durante sua gestão na presidência da Câmara. Um dos momentos de atrito foi quando o ministro mandou prender o agora ex-deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) sob acusação de ser mandante da morte da vereadora Marielle Franco. Lira e Moraes tiveram uma conversa franca e dura, nas palavras de aliados dos dois, terminando com a promessa de trabalhar pela harmonia entre os Poderes.
Desde a volta de Lula ao poder, o ministro também se aproximou do petista, com quem discutiu a nomeação de ministros para o TSE. Em julho, o presidente fez um jantar de desagravo ao ministro no Palácio da Alvorada contra as sanções impostas por Trump.
Sua relação mais antiga no atual governo é com Geraldo Alckmin (PSB), que lançou Moraes na política em 2002, ao nomeá-lo secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania no governo paulista. Os dois costumam conversar, apesar do estilo discreto do vice-presidente.
O ministro do STF já foi filiado ao PSDB, ao PFL (hoje parte do União Brasil) e ao PMDB (atual MDB). Dos tempos do tucanato, ele guardou como aliados os deputados federais Carlos Sampaio (hoje no PSD) e Paulo Alexandre Barbosa (PSDB). Assim como Moraes, “Carlão” também começou a carreira no Ministério Público paulista, e Barbosa foi secretário de Alckmin antes de se eleger prefeito de Santos (SP).
Em 2023, quando Barbosa virou deputado federal, o ministro telefonou para parlamentares tucanos para pedir votos para o amigo na eleição de líder da bancada do PSDB na Câmara, de acordo com políticos que receberam esses telefonemas. O apelo não deu certo, e Adolfo Viana (BA) acabou reeleito.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou neste sábado (16) que deseja receber o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), no Palácio da Alvorada. Segundo Lula, o objetivo é que o líder norte-americano “conheça o Brasil verdadeiro” e que ambos possam dialogar.
A manifestação ocorre pouco mais de um mês após Trump impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, em 9 de julho.
O petista fez o convite enquanto plantava um pé de uva Vitória na residência oficial da Presidência. Em vídeo publicado no Instagram, exaltou a fruta desenvolvida pela Embrapa e criticou as medidas do republicano.
“A uva brasileira é resultado do trabalho de uma das maiores empresas de tecnologia agrícola do mundo. Por isso, Trump, queria aproveitar este sábado, em que estou plantando o pé de uva Vitória aqui no Alvorada, para dizer que espero que um dia você venha conhecer o Brasil e que possamos conversar”, afirmou Lula.
O presidente também destacou a diversidade cultural do país: “O Brasil é do povo que gosta de samba, Carnaval, futebol, que gosta dos Estados Unidos, da China, da Rússia, do Uruguai, da Venezuela. Nós gostamos de todo mundo. Espero que possamos conversar um dia, presidente Trump, para o senhor conhecer a qualidade do povo brasileiro”.
Apesar das críticas, Lula enviou uma carta convidando o norte-americano para a COP30, Conferência da ONU sobre o Clima, que será realizada em novembro, em Belém (PA). Foi o primeiro gesto direto do governo brasileiro ao republicano desde o início de sua nova gestão, em 20 de janeiro.
Foto: Matheus Brasil/Ministério da Saúde/Divulgação
As despesas do Ministério da Saúde para fornecer medicamentos a pacientes que obtêm decisões favoráveis na Justiça alcançaram R$ 2,73 bilhões em 2024 e o governo Lula (PT) teme crescimento exponencial do gasto com a chegada de novas drogas.
Esse tipo de gastos vem crescendo. O ministério afirmou à Folha, em processo baseado na Lei de Acesso à Informação, que pagou R$ 1,8 bilhão em 2022 para fornecer medicamentos por ordens judiciais. Essa cifra tem subido mais de R$ 400 milhões por ano, alcançando R$ 2,24 bilhões em 2023 e R$ 2,73 bilhões no último ano. Na comparação de 2022 a 2024, a alta foi de 50%.
Apenas cinco medicamentos foram responsáveis por quase metade dos pagamentos. Para pacientes, porém, acionar a Justiça pode ser a única forma de ter acesso a remédios ainda não oferecidos na rede pública, em muitos casos para doenças graves e raras.
Um dos produtos que gera maior preocupação ao governo é o elevidys, terapia genética voltada a crianças com distrofia muscular de Duchenne, comprado por R$ 14,6 milhões. Em julho, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu o registro do produto por incertezas sobre a sua segurança, mas o ministério ainda é obrigado a comprá-lo por decisões judiciais.
A Saúde calcula que desembolsaria cerca de R$ 3 bilhões para fornecer a droga a todos os 213 pacientes que têm ações ativas na Justiça por acesso ao elevidys.
Para Antoine Daher, presidente da Febrararas (Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras), parte do custo da judicialização se dá pela demora do ministério em fornecer medicamentos já aprovados pela Anvisa.
“O paciente primeiro procura alguma alternativa terapêutica no SUS. Quando ele vê que não tem, faz um pedido administrativo, seja na secretaria local ou no Ministério da Saúde. Então recebe negativa e ingressa com uma ação judicial, porque a Constituição dá esse direito para ele”, afirma Daher, que é pai de um adolescente com síndrome rara.
Secretário-executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda afirma que a chegada de terapias avançadas, e de alto custo, torna imprevisível o impacto orçamentário para entrega dos medicamentos.
Segundo Massuda, o ministério busca alternativas para ampliar o acesso aos tratamentos, como negociar preços com a indústria e a produção no Brasil das tecnologias. Ele diz ainda que buscar a Justiça é um direito do paciente, mas que há casos em que os processos são abusivos.
“O problema é o uso da judicialização para fazer com que preços abusivos de medicamentos sejam adotados, explorando a dor das pessoas que precisam dos tratamentos e colocando o governo para arcar com o custo de medicamentos que muitas vezes estão em fase experimental”, disse o secretário.
Segue a sina do ABC de não saber o que é vencer dentro de casa na Série C do Campeonato Brasileiro 2025. Em jogo de sete gols, que o Alvinegro esteve em dois momentos à frente no placar, o Guarani consegue sair com a vitória por 4 a 3. A partida foi disputada na noite deste sábado (16), no estádio Frasqueirão, válida pela 17ª rodada. O time potiguar segue na zona de rebaixamento, a duas rodadas do fim.
A última vitória em casa do ABC foi há exatos cinco meses, contra o Laguna, ainda no Campeonato Potiguar. De lá para cá, foram nove jogos, com cinco empates e quatro derrotas (seja no Frasqueirão ou na Arena das Dunas).
O jogo foi movimentado desde o começo até o fim. O primeiro gol do jogo foi marcado logo aos seis minutos por Kauã, para o Guarani. Já no minuto seguinte, Bruno Leite empatou para o ABC.
Aos 37 minutos, a comemoração dos abecedistas foi ainda maior, com o zagueiro Richardson fazendo o segundo gol do time da casa. Porém, a alegria não durou muito, já que aos 45 minutos o Guarani voltou a marcar, com Mirandinha.
Segundo tempo
Na volta para o segundo tempo, o ABC voltou a ficar na frente do placar aos 13 minutos, com Alisson Taddei.
Mas a noite realmente não seria do Alvinegro. Aos 17 minutos, o zagueiro Raphael deixou tudo igual mais uma vez. E, para piorar, Diego Torres deu números finais à partida aos 28 minutos: 4 a 3 para o Guarani.
O ABC segue na zona de rebaixamento com 17 pontos em 17 jogos. A próxima partida do Alvinegro será no próximo domingo (24), às 19h, fora de casa, contra o Retrô/PE.
A tarde deste sábado (16) entrou para a história da política potiguar. No auditório lotado do Hotel Holiday Inn, em Natal, a senadora Zenaide Maia (PSD/RN) promoveu um encontro que reuniu mais de 50 prefeitos de todas as regiões do Estado, além de centenas de vereadores, lideranças comunitárias e representantes da sociedade civil. A senadora já destinou recursos para os 167 municípios do Rio Grande do Norte.
O evento, que marcou o lançamento do movimento “Zenaide pelo RN”, foi uma demonstração clara de respeito e confiança na liderança da senadora, que ao longo dos últimos anos tem se destacado por sua atuação firme, coerente e municipalista no Senado Federal. O encontro deste sábado abriu a agenda de uma série de eventos que serão realizados em todas as regiões do Estado, como uma prestação de contas do mandato da senadora.
“A política precisa ser feita com diálogo, escuta e compromisso com as pessoas. Este encontro mostra que estamos no caminho certo: unidos pelo bem do povo potiguar”, declarou Zenaide que foi bastante aplaudida por todos os presentes no evento.
A mobilização, considerada por muitos a maior do ano no Estado, evidenciou a capilaridade política da senadora e sua conexão direta com os gestores e as bases. Prefeitos de todas as regiões do RN marcaram presença, muitos deles acompanhados de vereadores, lideranças locais e secretários municipais.
A forte adesão ao movimento reforça o protagonismo de Zenaide Maia no cenário político estadual e nacional. Com trajetória marcada pela defesa da saúde, da educação, da inclusão e dos direitos sociais, a senadora consolida-se como uma das vozes mais respeitadas do Rio Grande do Norte no Congresso Nacional.
O encontro deste sábado não apenas reafirma a força política da senadora, mas sinaliza uma nova fase na política potiguar, com uma liderança comprometida com o futuro e com os reais interesses do povo. Os prefeitos presentes agradeceram e reconheceram o trabalho realizado por Zenaide.
Entre os prefeitos presentes, Allyson Bezerra (Mossoró), Nilda Cruz (Parnamirim), Dr. Lula (Assú), Jaime Calado (São Gonçalo do Amarante), Emídio Júnior (Macaíba), entre outros. Também presentes os deputados estaduais Eudiane Macedo, Terezinha Maia, e Kleber Rodrigues.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a apoiar o plano da Rússia para um acordo de paz na Ucrânia, baseado na concessão de território ucraniano ao Kremlin. Após a reunião com o presidente russo Vladimir Putin no Alasca, o americano disse aos aliados europeus neste sábado, 16, que um acordo de paz sairia rápido se o presidente ucraniano Volodmir Zelenski concordasse em entregar uma parte do país.
A informação foi publicada pelo jornal americano The New York Times, que ouviu duas autoridades europeias do alto escalão. As fontes não foram identificadas. Segundo o jornal, os territórios em jogo seriam as regiões de Donetsk e Luhansk, incluindo áreas que hoje não estão sob ocupação russa.
Após o encontro, o presidente americano foi questionado pela Fox News sobre que conselho daria para Zelenski após a reunião. “Façam um acordo”, disse. “A Rússia é uma potência muito grande e eles não.”
A posição de Trump marca um novo afastamento dos planos da Ucrânia e dos europeus para a guerra. Até a reunião com Putin, Trump parecia defender o cessar-fogo imediato no conflito, como os aliados queriam.
Em troca das cessões ucranianas, Putin ofereceu um cessar-fogo no restante do país e nas atuais frentes de batalha e a promessa escrita de não atacar a Ucrânia ou qualquer país europeu novamente, disseram as autoridades. Ele quebrou promessas semelhantes antes.
Trump havia ameaçado impor penalidades econômicas caso Putin saísse da reunião sem um acordo para acabar com a guerra, mas ele suspendeu as ameaças após a cúpula. Ele havia demonstrado impaciência com Putin, enquanto parecia se aproximar de Zelenski.
As ações do presidente americano foram recebidas friamente na Europa, onde os líderes viram repetidamente Trump mudar de posição sobre a Ucrânia após conversar com Putin.
Trump escreveu no Truth Social na manhã de sábado que havia conversado por telefone com Zelenski e alguns líderes europeus após sua reunião com Putin. Ele afirmou que “foi determinado por todos” que era melhor ir diretamente à negociação de um acordo de paz sem primeiro implementar um cessar-fogo.
Líderes europeus, pública e privadamente, não endossaram a afirmação de Trump. Eles emitiram uma declaração com ameaças de aumentar as sanções econômicas contra a Rússia “enquanto a matança da Ucrânia continuar”.
Zelenski, que ficou de fora da cúpula do Alasca, afirmou em um comunicado que ele e Trump iriam discutir na segunda-feira “todos os detalhes sobre o fim da matança e da guerra”.
A Ucrânia se viu na margem com o que Trump e Putin haviam discutido e aumentou os esforços para participar das discussões, que afetam diretamente o futuro do país. Na segunda, Zelenski viaja para Washington para se encontrar com o líder americano. Uma autoridade informada do assunto afirmou que Kiev não entende por que Trump deixou de lado a exigência de um cessar-fogo antes de negociações.
O entendimento é de que o início de negociações antes de qualquer trégua oferecem vantagens à Rússia, que tem conquistado novos territórios na Ucrânia nas últimas semanas. Os russos controlam toda a região de Luhansk e cerca de 75% de Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson.
Líderes europeus se mobilizaram para apoiar a Ucrânia e expressar cautela em relação à Rússia. Eles não endossaram a mudança de posição de Trump sobre como alcançar a paz, nem a contradisseram abertamente. Uma reunião virtual com os líderes da França, Reino Unido e Alemanha está marcada para domingo.
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