O ator Christian Bale, conhecido pela última trilogia cinematográfica do Batman e por trabalhos como “Psicopata Americano” e “O Grande Truque”, será o novo Steve Jobs (1955-2011) das telonas.
A informação foi revelada por Aaron Sorkin, roteirista do novo projeto em andamento sobre o cofundador da Apple.
O longa está sendo desenvolvido pela Sony e o cineasta Danny Boyle (“Trainspotting”) deve ser o diretor.
Sorkin revelou a escolha por Bale em entrevista ao site “Bloomberg”, dizendo que o ator sequer precisou fazer teste para o papel.
“Houve um encontro. Esse papel é extremamente difícil. Ele tem mais palavras para dizer nesse filme que a maior parte das pessoas têm em três filmes juntos. Não há uma cena sequer em que ele não esteja”, disse Sorkin, demonstrando confiança em Bale.
“Precisávamos do melhor ator possível numa certa faixa etária. E esse cara é Christian Bale.”
Ele ainda concluiu dizendo que, apesar das dificuldades, tem certeza que Bale “irá arrasar”.
Sorkin já havia comentado que seu roteiro divide o filme em três longas cenas, cada uma delas mostrando os bastidores do lançamento de um produto da Apple.
Leonardo DiCaprio havia sido sondado para o papel, mas recusou a proposta.
Em abril, a Sony também desligou do projeto o diretor original, David Fincher (“Clube da Luta”, “A Rede Social”), por diferenças quanto ao pagamento.
Em 2013, outro filme sobre o pioneiro da computação, “Jobs”, foi lançado, com Ashton Kutcher no papel principal. Os resultados, entretanto, foram considerados fracos em termos de bilheteria e crítica.
O Consepre (Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil) classificou, nesta quinta-feira (31), como “inadmissível” a interferência dos Estados Unidos nos assuntos internos do Brasil.
Por meio de nota, o conselho manifestou “seu mais veemente repúdio” à decisão do governo de Donald Trump de impor sanções a membros do STF (Supremo Tribunal Federal), com base na chamada Lei Magnitsky.
“A medida configura grave e inadmissível interferência nos assuntos internos do Brasil, atenta contra a soberania nacional e representa um ataque direto à independência do Poder Judiciário brasileiro. É inaceitável que magistrados e magistradas, no exercício regular de suas funções constitucionais, sejam alvo de retaliação por decisões proferidas no âmbito do Estado Democrático de Direito”, diz o documento.
O governo americano anunciou na quarta-feira (30) sanções financeiras ao ministro Alexandre de Moraes. A legislação trata de graves violações aos direitos humanos, incluindo ditadores, e a decisão de usá-la para uma autoridade brasileira é inédita.
De acordo com o Consepre, a tentativa de “constranger ou intimidar” o Poder Judiciário por meio de sanções unilaterais viola os princípios fundamentais do Direito Internacional e compromete o respeito entre nações soberanas.
“Tal conduta estabelece um precedente perigoso e incompatível com os valores democráticos que devem pautar as relações entre os Estados.”
CNN
A defesa da deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) deve pedir para que ela vá para prisão domiciliar ou responda em liberdade até que o pedido de extradição seja analisado pelo governo italiano.
O advogado Fábio Pagnozzi disse que ela será acompanhada na audiência pelo representante da defesa na Itália nesta sexta-feira (1º).
A justificativa para o pedido será a saúde da parlamentar. Zambelli, de acordo com o advogado, está sem acesso à medicação de uso diário na penitenciária que foi encaminhada até a audiência. Ela tem diversas comorbidades e pode começar a sentir os efeitos da falta dos remédios em 48 horas.
Outra alegação é que ela não representa risco aos cidadãos do país europeu.
Ainda segundo a defesa, ela não tem interesse em fugir da Itália já que está lista de difusão vermelha da Interpol.
Sem pedido de asilo
O advogado informou ainda que não cabe um pedido de asilo político contra a extradição, já que Zambelli tem cidadania italiana.
A defesa durante o procedimento de extradição irá dizer ao governo italiano que ela é uma perseguida política no Brasil e vai pedir o reconhecimento dos direitos dela como cidadã italiana para que ela permaneça no país.
Extradição
O Ministério do Interior da Itália, equivalente ao Ministério da Justiça brasileiro, recebeu o pedido do Brasil em 12 de junho. Após análise, distribui a um tribunal.
Após a prisão da deputada, para fins extradicionais, o tribunal avalia se há condições de extradição, analisando documentação e a condenação pelo crime de invasão de dispositivo eletrônico.
Depois da decisão do tribunal, aceitando ou negando, o processo volta ao Ministério do Interior, que informa a decisão à Embaixada do Brasil na Itália.
A partir daí, se tiver autorizada a extradição, o processo de extradição entra na fase logística, em que a extraditanda é trazida ao Brasil.
A PF (Polícia Federal) entra nessa fase para ir até a Itália buscar a deputada federal. Se o pedido for aceito, os agentes definirão se a extradição será em voo comercial ou em aeronave própria da PF.
O Brasil se mobiliza para enfrentar a tarifa de 50% anunciada pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que o Congresso Nacional demonstrará apoio às medidas que serão implementadas para combater essa sobretaxa.
Costa Filho destacou que há um esforço coletivo do governo federal para apoiar os setores afetados da sociedade brasileira, visando preservar a empregabilidade. Como exemplo dessa atuação governamental, ele citou o suporte dado durante as cheias no Rio Grande do Sul no ano passado.
Diálogo com o Legislativo
O ministro tem mantido conversas com Hugo Motta e Davi Alcolumbre, buscando ampliar o diálogo entre o Congresso Nacional e o governo. Ele expressou expectativas positivas para o segundo semestre, destacando a importância da cooperação entre os Poderes.
Entre as pautas estratégicas previstas para avançar este ano, Costa Filho mencionou a questão do Imposto de Renda, que poderá beneficiar mais de 15 milhões de brasileiros com redução na taxação. Além disso, a PEC da Segurança Pública também foi citada como fundamental para o enfrentamento da criminalidade no País.
Costa Filho ressaltou que, apesar de eventuais divergências nas discussões entre o Congresso e o Poder Executivo, há disposição para um diálogo construtivo.
“O debate faz parte do momento e é da democracia”, afirmou, defendendo a importância de iniciar o segundo semestre com espírito desarmado.
O Brasil será chamado a negociar com o governo americano, revelaram emissários do governo Trump a empresários dos Estados Unidos, conforme apurou o Estadão/Broadcast. A data, contudo, ainda segue em definição e não é aberta pelos interlocutores.
Apesar de ter sido o país mais taxado até aqui – com exceção da China, cujas alíquotas passaram dos 100% e foram suspensas por 90 dias para tratativas bilaterais -, o Brasil teria ficado mais para o fim da fila, segundo apurou a reportagem, porque Washington estaria dando prioridade aos mercados que são superavitários comercialmente com os Estados Unidos.
Ao contrário do que trazia a carta de 9 de julho do presidente Donald Trump – quando informou a sobretaxa de 40%, além da alíquota de 10% de 2 de abril, levando a 50% -, o Brasil tem déficits constantes com os EUA.
Empresários americanos, em contato com contrapartes brasileiras, afirmam que, até aqui, os acordos firmados pelos Estados Unidos com países parceiros têm seguido a ordem de superávit comercial. A prioridade, segundo os interlocutores, tem sido os mercados com os quais os Estados Unidos têm déficit comercial – caso da União Europeia, Japão e Indonésia, citam.
Já com o Brasil, os EUA têm superávit comercial, que foi de US$ 253 milhões em 2024, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Seguindo essa premissa, o Brasil ficou para o “fim da fila”.
A estratégia foi repassada por secretários do governo americano e assessores da Casa Branca a empresários locais. Interlocutores destacam, contudo, que há um componente político na negociação bilateral que não pode ser ignorado.
Nesta quinta-feira, na ordem executiva sobre o tarifaço do Brasil, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cobrou que o governo brasileiro tome ações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e se alinhe aos interesses americanos como condição para rever as tarifas de 50% aplicadas contra produtos do Brasil.
No texto, Trump afirma que há uma “emergência nacional” no Brasil. Segundo ele, ações do governo brasileiro têm “ameaçado a segurança nacional, a política externa e a economia” americana. O presidente dos Estados Unidos cita Moraes nominalmente, fala em “abuso de autoridade judicial” e também menciona uma “perseguição política” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Negociadores estavam enxergando pouco espaço para negociações porque tudo estaria apenas nas mãos de Trump. De forma geral, após a extensa lista de exceções, autoridades ficaram sem entender de imediato o que ela poderia realmente significar.
A publicação em paralelo do decreto da lista de exceções surpreendeu o Executivo. O foco do governo brasileiro neste primeiro momento era a negociação da tarifa geral de 50% e do prazo de entrada em vigor da sobretaxa. O governo brasileiro esperava negociar exceções para serem excluídas da tarifa apenas em um segundo momento.
Outro interlocutor comentou que, com um presidente centralizador e pouco afeito à previsibilidade, há o temor de que novas notícias negativas possam chegar ao front a qualquer momento. Apesar disso, todas as empreitadas do Brasil foram avaliadas como positivas até aqui e, possivelmente, embriões para ações que devem ser tomadas na sequência.
Entre elas estão as teleconferências feitas entre o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, a comitiva de senadores a Washington e o encontro do chanceler Mauro Vieira com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, também na capital americana.
Foto: Chip Somodevilla / POOL / AFP e Brenno Carvalho / Agência O Globo
O tarifaço de 50% sobre produtos exportados do Brasil para os Estados Unidos deve prejudicar a economia brasileira. Essa é a opinião de 89% dos brasileiros, segundo pesquisa Datafolha.
Desse total, cerca de 66% avaliam que a medida vai prejudicar muito. Outros 23% acreditam que haverá um pouco de prejuízo. Uma parcela menor (7%) diz que não ver impacto negativo.
Entre eleitores de Bolsonaro na última disputa presidencial, 92% antecipam que o tarifaço vai prejudicar a economia brasileira. Dos que votaram em Lula, 87% acham o mesmo.
A pesquisa foi feita nos dias 29 e 30 de julho, antes da publicação do decreto que oficializou a sobretaxa de 50% e detalhou a lista quase 700 produtos isentos. O Datafolha entrevistou 2.004 pessoas com mais de 16 anos em 130 municípios. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Situação econômica pessoal
A maioria dos brasileiros (77%) também vê impacto negativo das sobretaxas na situação econômica pessoal, sendo que 43% avaliam que vai prejudicar muito, e 34%, um pouco. São 19% os que dizem que não haverá prejuízo.
Reação do governo Lula ao Tarifaço
Questionados sobre o que o governo brasileiro deveria fazer para reagir ao tarifaço promovido por Trump, 72% responderam que Lula deveria negociar para tentar convencer os EUA a mudarem de ideia. Além disso, 15% afirmaram que o Brasil deveria taxar igualmente os produtos americanos importados.
Para 6%, todas as condições exigidas pela Casa Branca deveriam ser atendidas. Esse índice sobe para 13% entre os eleitores de Bolsonaro em 2022. Entre os petistas, cai para 1%.
O Datafolha também questionou quão bem informados os brasileiros estão sobre o tarifaço. Cerca de 32% declararam estar bem informados, 39% mais ou menos. Há 9% que se consideram mal informados e outros 18% que não tomaram conhecimento do assunto.
No recorte por renda, o desconhecimento ou baixo conhecimento sobre o tarifaço atinge 40% dos mais pobres, com ganhos mensais de até dois salários mínimos. Na fatia dos mais ricos (acima de dez salários mínimos), o percentual é de 9%.
MetLife Stadium, em Nova Jersey, receberá a final da Copa do Mundo de 2026 • Matthew Ashton – AMA/Getty Images
Torcedores brasileiros podem ser impactados pela tensão diplomática entre Estados Unidos e Brasil, em especial durante a Copa do Mundo de 2026, que terá EUA, México e Canadá como sedes.
Segundo apuração de Lourival Sant’Anna, analista de Internacional da CNN Brasil, o presidente Donald Trump considera a possibilidade de banir os vistos para brasileiros, incluindo o período da Copa.
A medida polêmica seria uma forma de ter um impacto maior sobre a opinião pública brasileira contra o atual governo do País — essa é a intenção de Trump com outras medidas, como o tarifaço.
Ainda de acordo com Lourival Sant’Anna, a restrição de vistos a cidadãos brasileiras já começou a ser vista durante a missão de senadores em Washington, nessa semana. Os políticos receberam vistos bem mais restritos em termos de dias de estadia nos EUA.
A Copa do Mundo de 2026 será realizada entre 11 de junho e 19 de julho de 2026 e, pela primeira vez, terá um formato com 48 seleções. A Seleção Brasileira já garantiu vaga no torneio.
Outro país classificado, por exemplo, é o Irã, cujos cidadãos são proibidos de entrar nos Estados Unidos desde que Trump assinou uma proclamação para proibir viagens de vários países, em junho, alegando riscos à segurança.
A Fifa ainda não se pronunciou sobre o caso, mas o presidente da entidade, Gianni Infantino, é visto como um aliado político de Donald Trump, como ficou claro durante a Copa do Mundo de Clubes, também sediada pelos EUA.
Assim como a Fifa, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também não pretende se posicionar no momento sobre o assunto. Segundo apuração da CNN, a entidade máxima do futebol nacional já está ciente da possibilidade, mas vai aguardar desdobramentos para tomar atitudes.
A promessa, contudo, é de defender os interesses do torcedor brasileiro, que nunca foi impedido de se fazer presente em uma Copa do Mundo. A Seleção Brasileira é a única a se classificar para todas as edições do torneio.
A CBF estuda, também, realizar reuniões com o Governo Federal para buscar a resolução da possibilidade de sanções aos torcedores nos Estados Unidos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com ministros no Planalto nesta quinta-feira, 31, para discutir impactos do tarifaço de Donald Trump, cujo anúncio oficial foi feito na quarta-feira, 30, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Nenhuma medida, seja de apoio às empresas e aos trabalhadores ou de reciprocidade em relação aos Estados Unidos, deve ser anunciada pelo governo nesta semana.
O Palácio do Planalto também não trabalha com a possibilidade de anúncio das medidas em formato de “pacote”.
Lula se reuniu com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann; da Casa Civil, Rui Costa; da Saúde, Alexandre Padilha; e da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira.
O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias Rosa, também participou, representando o vice-presidente Geraldo Alckmin, que participou do programa Mais Você, da TV Globo, nesta quinta pela manhã.
O objetivo de Lula com o encontro foi discutir com os ministros o conteúdo do tarifaço de Trump, com todos os setores que serão afetados (já que quase 700 itens foram isentos da sobretaxa), e o impacto na economia brasileira.
O presidente tem mapeado, junto de seus ministros, as medidas que serão tomadas para garantir empregos e apoiar as empresas em um cenário de eventual queda de receita por causa da tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros.
Fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast disseram que a reunião desta quinta-feira foi uma continuação da reunião de emergência convocada por Lula na tarde de quarta, logo após o anúncio da ordem executiva do presidente dos Estados Unidos. O encontro acabou no início da tarde desta quinta.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, não esteve presente na reunião. Ele estava em Washington na quarta-feira e volta ao Brasil nesta quinta.
Segundo fontes ouvidas pela reportagem, ele pode se reunir com Lula ainda hoje para relatar como foi a conversa com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio.
O anúncio oficial do tarifaço trouxe várias exceções de produtos, que que gerou um misto de alívio entre os setores que ficaram de fora e de muita apreensão entre os que não conseguiram escapar.
É uma longa lista de exceções – são 694 itens. Entre eles estão alguns produtos importantes na lista de exportações brasileira, como o suco de laranja, a celulose e aviões da Embraer. Por outro lado, alguns produtos de peso na balança, como café, carnes e frutas passarão a ter uma alíquota extra de 40% – que se soma à de 10% atualmente em vigor, chegando à taxa de 50%. A medida entrará em vigor no dia 6 de agosto.
O vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, disse na manhã desta quinta-feira, 31, que a confirmação do tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil, decretado no dia anterior pelo presidente americano Donald Trump, não significa o fim do diálogo entre os países. Ao contrário, “não acabou essa questão, agora acelera a negociação”, disse Alckmin em entrevista ao programa Mais Você, da TV Globo, apresentado por Ana Maria Braga.
“O presidente Lula está aberto. Mas conversa entre presidente da República precisa ser preparada. Se depender do Lula, a conversa é pra ontem”, disse Alckmin. Ele reforçou que a escalada tarifária por parte do governo americano é uma situação “perde-perde”, ou seja, é ruim tanto para os Estados Unidos quanto para o Brasil: “Esse tarifaço é um perde-perde, os americanos vão pagar mais caro no café, na carne, na fruta, no peixe, calçado, e nos atrapalha em mercado, emprego e crescimento.”
O vice-presidente também tratou de relativizar o impacto das tarifas no setor produtivo brasileiro, lembrando que, com as exceções incluídas por Trump no decreto do tarifaço, apenas 35,9% da pauta de exportação brasileira para os Estados Unidos vai ser taxada em 50%. Isso porque cerca de 45% dos produtos entraram na lista de isenção (e, portanto, pagarão apenas os 10% de tarifa anunciada em abril) e outros 20% estão submetidos a taxas setoriais que já estavam em vigor não só para o Brasil, mas para todo o mundo.
Em relação à possibilidade do tarifaço ter um efeito desinflacionário no Brasil, reduzindo preços de produtos como café e carne, que antes seriam exportados para os Estados Unidos, Alckmin disse que é cedo para ter certeza de que isso vá acontecer. Café e carne estão entre os produtos que não receberam isenção no decreto de Trump. Alckmin foi ao programa de Ana Maria Braga usando um par de meias com desenhos de grãos de café e a inscrição coffee (“café”, em inglês).
Eu gostaria que alguém me explicasse como é que Lula quer conversar e fazer acordo se em todas as suas falas só sai agressão e insulto contra Donald Trump?
A taxa de desemprego no país foi de 5,8% no trimestre encerrado em junho. Foi a menor taxa de desemprego do país da série histórica para esse dado, iniciada em 2012, informou nesta quinta-feira (31) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Assim, o resultado ficou abaixo do verificado no trimestre anterior, encerrado em maio (6,2%), detalhou o IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). A taxa também ficou abaixo do resultado de igual período de 2024 (6,9%).
No trimestre encerrado em junho, o país tinha 6,3 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, mas não conseguiram encontrar. O número aponta retração de 17,4% frente ao trimestre anterior, encerrado em maio (menos 1,3 milhão de pessoas), e queda de 15,4% frente a igual período de 2024 (menos 1,1 milhão de pessoas).
Entre maio e junho, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) era de 102,3 milhões de pessoas, também recorde da série histórica do IBGE. Isso representa um avanço de 1,8% em relação ao trimestre anterior (mais 1,8 milhão de pessoas ocupadas). Frente a igual trimestre de 2024, subiu 2,4% (acréscimo de 2,4 milhões de pessoas).
Já a força de trabalho – que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade – estava em 108,6 milhões no trimestre móvel encerrado em junho, recorde da série histórica 0,5% a mais do que no trimestre móvel anterior encerrado em maio (mais 492 mil pessoas), e 1,2% acima de igual período do ano passado (mais 1,3 milhão de pessoas).
Em um total de dez grupamentos de atividade investigados pelo IBGE na Pnad Contínua, seis apresentaram alta no número de trabalhadores no trimestre encerrado em junho ante o trimestre móvel anterior (finalizado em março). São eles: administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. Os demais não apresentaram variação significativa, informou o instituto.
Esse IBGE é igual às escolas do RN, o aluno reprova e passa de ano, esse é o governo do PT, mapa da fome, desemprego, índice de aprovação, tudo MENTIRA. PAPEL ACEITA TUDO 🫏🫏🫏💩💩
Certamente tem. Mas o quanto esse índice subiria se não fosse o Uber e o iFood? Lembrando que o PT e os políticos de esquerda queriam banir esses aplicativos que são a salvação de muitas famílias!
A Advocacia-Geral da União (AGU) vai atuar na defesa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, contra as sanções aplicadas pelo governo de Donald Trump por meio da Lei Magnitsky.
A estratégia jurídica ainda vai ser definida, mas, neste momento, são dois caminhos principais em avaliação pela AGU, Palácio do Planalto e pelos ministros do STF: acionar a Justiça americana e/ou recorrer a organismos internacionais para questionar a legalidade da aplicação da sanção a Moraes.
Na prática, Moraes virou “cliente” do governo federal, uma situação inédita provocada pela decisão sui generis da Casa Branca de aplicar a Magnitsky com motivações políticas.
As estratégias já estão sendo discutidas pela AGU com Lula e seus auxiliares e também com os ministros da Suprema Corte, mas a definição só ocorrerá após conversa entre Moraes e o advogado-geral da União, Jorge Messias.
Segundo reportagem da “Folha de S. Paulo”, a AGU estuda contratar um escritório de advocacia nos Estados Unidos. O blog confirmou com auxiliares de Lula e com o Itamaraty que esse é um caminho provável.
A AGU e o Itamaraty já tinham levantado a possibilidade de contratar um escritório de advocacia nos EUA no início do ano, quando Moraes foi processado na Justiça da Flórida pelo grupo de mídia de Trump, a Trump Media & Technology, junto com a plataforma Rumble. Moraes havia determinado o bloqueio da plataforma, por se recusar a cumprir decisões judiciais no Brasil.
A avaliação do governo é que a aplicação da Magnitsky contra Moraes não se trata de uma medida contra alguém individualmente, e sim de um ataque à soberania do país. Nesse sentido, cabe à AGU atuar na defesa do magistrado no exterior.
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