Saúde

Ex-ministro Mandetta afirma que Brasil implementou medidas depois do leite derramado e que Bolsonaro tinha suas próprias ideias sobre a covid

Foto: JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO – 04.05.2021

Em suas primeiras palavras na CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta aproveitou para fazer uma retrospectiva da chegada do novo coronavírus ao Brasil e as respectivas ações do ministério sob sua gestão para enfrentar a covid-19. Na fala inicial, Mandetta buscou enfatizar uma atuação integrada entre os Poderes e os entes federativos quando a pasta da Saúde estava sob seu comando. “Defesa intransigente da vida, SUS como meio para atingir, e a ciência como elemento de decisão. Esses foram os três pilares”, disse.

Mandetta iniciou sua fala, com quase uma hora de atraso, explicando como chegaram ao ministério as primeiras informações, em janeiro de 2020, sobre uma doença que tinha início na China e que aos poucos ia se alastrando pelo mundo. Ele contou que chamou todos os poderes para explicar a importância do combate à pandemia de forma unida. “Porque esse vírus não ataca indivíduos, ele ataca a sociedade.”

O ex-ministro explicou ainda as primeiras ações da pasta para conter a propagação do vírus no Brasil e teve de ser interrompido, após 20 minutos, pelo presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), que preferiu abrir espaço para as perguntas.

Renan Calheiros, relator da CPI, perguntou a Mandetta se, durante sua gestão, a recomendação para procurar os sistemas de saúde apenas quando sentissem sintomas graves de covid foi um erro.

Mandetta afirmou que não é verdade essa recomendação, e que a afirmação é usada numa “guerra de narrativas”. Segundo ele, as pessoas procuravam os hospitais preocupadas no início de 2020 com outras doenças. “Eram casos de outros vírus. Em casos de virose, a recomendação é que você observe o estado de saúde e não vá imediatamente ao hospital porque aglomera. E lá, sim, um caso positivo vai infectar todo mundo na sala de espera.”

“Todas as nossas recomendações foram assertivas, levando em conta a ciência. Todas foram comprovadas pelo decorrer da doença.”

De acordo com Mandetta, o decorrer da pandemia mostrou que algumas ações do ministério foram paralisadas. Mais tarde ele disse que as testagens em massa foram abandonadas por seus sucessores na Saúde, o desenvolvimento da telemedicina como porta de entrada para o sistema, o plano de acompanhamento dos infectados e a orientação de uma pesquisa sobre a cloroquina que “o próximo ministro fez uma portaria mesmo sem ter os resultados”.

Ele citou que sua gestão estimulou o uso de máscaras e o distanciamento, assim como pediu para as pessoas ficarem em casa. Mandetta citou ainda o esforço para obter respiradores e leitos de UTI para evitarem o colapso do sistema de Saúde.

Mandetta elogiou o SUS (Sistema Único de Saúde) e disse que ele é o melhor local para se imunizar a população. “Mas é preciso ter a vacina.”

Leite derramado

Ao falar sobre as medidas do governo para reduzir a transmissão da covid no país, Mandetta afirmou que sempre foram implementadas com atraso, sobretudo determinações de quarentena e lockdown. “Em relação a lockdown, o Brasil não fez nenhum lockdown. O Brasil implementou medidas depois do leite derramado, depois que a gente diz: ‘Vai entrar em colapso o sistema de saúde’. Então fecha. ‘Vai acabar o remédio.’ Então fecha”, disse o ex-ministro. “A gente foi sempre um passo atrás desse vírus.”

Resistência do presidente

Ele afirmou que a orientação de isolamento era essencial também no início da pandemia, mas faltou uma fala única do governo. “Nós fizemos as recomendações em três pilares: vamos preservar a vida, SUS e ciência. Eu vi vários que ficaram fora desse tripé.”

Questionado de onde partiu a resistência, ele disse que isso “ocorreu publicamente por vários atores”.

Ele afirmou que discordava do presidente da República, Jair Bolsonaro. “Nunca discuti com o presidente. Nunca tive discussão áspera, mas sempre as coloquei [suas discordâncias] de maneira muito clara.”

“Ali não era uma questão de diferenças políticas. Ali era um momento republicano.” Mandetta afirmou que conversava com governadores para que todos saíssem juntos da pandemia.

Mandetta afirmou que chegou a ficar constrangido com algumas situações e declarações feitas por Jair Bolsonaro. Como a defesa do medicamento cloroquina para doentes de covid-19.

“Nós seguíamos o que tínhamos de discutir, mas havia pelo lado do presidente uma outra visão, um outro caminho. Ele tinha suas próprias ideias. Não sei se vinham através de outros assessores. Era muito constrangedor ter que ficar explicando porque o ministério estava indo para um caminho e ele indo para o outro.”

O médico declarou que a cloroquina não poderia ser defendida se não houvesse a certeza dos benefícios e dos riscos que ela oferecia. E garantiu que jamais, em sua gestão, o ministério sugeriu o uso do medicamento. “É falso que se não fizer bem, mal não faz”, explicou, fazendo referência a uma aspa usada algumas vezes por Bolsonaro.

Mandetta contou que muitas vezes Bolsonaro chegou a concordar com suas recomendações, mas “dois a três dias depois, ele agia de forma diferente, como se não tivesse entendido o que eu falava”.

De acordo com o ex-ministro, Bolsonaro deveria ter outra fonte, algum consultor, que dava a ele recomendações que não tinham a ver com o que sugeria seu ministério ou a OMS (Organização Mundial de Saúde). “Ele falava na cloroquina, falou em isolamento vertical, que nós não éramos favoráveis.”

Isolamento vertical é a estratégia, bastante defendida no início da pandemia, de deixar em casa apenas os grupos de risco: idosos e pessoas com comorbidades.

Mandetta reclamou que fez reunião com Bolsonaro nas quais seu filho, o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos), estava tomando notas. Citou ainda a tentativa do governo de mudar a bula da cloroquina para citá-la como tratamento da covid. “Eu imagino que fora do Ministério da Saúde ele (Bolsonaro) conseguiu alguns aconselhamenos que os pautavam na pandemia.”

O médico, que é formado em ortopedia, disse que não sabe dizer de quem foi a ideia de mudar a bula da cloroquina.

Mandetta denunciou que por trás de médicos que defendem tratamentos com remédios sem eficácia há grandes interesses comerciais por trás. Ele afirmou que há profissionais que atendem virtualmente 50 pessoas por dias e ganham dinheiro com isso. “Tem que ter muito cuidado, a gente está lidando com a boa fé das pessoas.”

“Enquanto eu estive no Ministério da Saúde eu fiquei em cima do que é científico, rezando para que alguma coisa funcionasse. Rezei até para a cloroquina funcionar.”

Relação com a China

O depoente citou ainda a dificuldade que teve de enfrentar com a China por causa da má vontade com o país de integrantes do governo, como o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e dos filhos do presidente Bolsonaro.

O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), questionou o ex-ministro se houve pressão, por parte de Bolsonaro, contra medidas de combate à proliferação da covid-19,: isolamento e quarentena. Mandetta negou.

“Não. {O ministério] Foi confrontado publicamente, e isso dava uma informação dúbia a sociedade. Nosso objetivo era dar uma informação e o presidente, outra. Mas diretamente a mim somente com os atos que ele executava”, disse.

O ex-ministro da Saúde assumiu, ainda, que o país poderia estar numa situação melhor que a atual. “O SUS podia mais. Poderíamos ter feito muito mais, poderíamos ter começado a vacinação em novembro.”

Carta a Bolsonaro

Em carta enviada a Bolsonaro, Mandetta afirmou que recomendou expressamente que “a presidência da República reveja posicionamento adotado acompanhando as recomendações do Ministério da Saúde, uma vez que a adoção de medidas em sentido contrário poderá gerar colapso do sistema de saúde e gravíssimas consequências da saúde da população brasileira”.

“Tudo o que eu podia fazer, nos termos de orientar, foi feito. Agora, ele tinha provavelmente outras pessoas falando que o ministro da saúde está errado, vá por esse caminho. É uma decisão dele”, completou.

O ex-ministro relembrou uma visita que fez com o presidente Bolsonaro em Águas Lindas (GO) em um hospital de campanha contra a covid-19.

“O combinado era chegar, olhar, o público bem separado, mas na hora que o helicóptero olhou e viu que o público estava na beirada, ele desceu do helicóptero e subiu a rampa e foi até as pessoas. Aí eu fui até a comitiva do governador Caiado. Quando ele volta de lá, vai em direção para dar um abraça ao governador Caiado e fala essa frase em tom de brincadeira: ah, vamos contaminar logo todo mundo. Mas o governador Caiado sacou muito rápido um frasco de um álcool em gel, cruzou em suas mãos e ainda passou um pouco nas mãos do presidente para dar aquela certa sensação ali. Foi uma coisa pontual”, contou.

Na época de sua demissão, Mandeta foi flagrado ao abraçar uma funcionária do ministério. O vídeo mostra imagens dos servidores se despedindo do então ministro. Questionado se foi um equívoco, respondeu que “não deveria (ter dado o abraço), mas era muita emoção naquele momento. Era uma equipe muito unida”, disse.

O senador governista Eduardo Girão (Podemos-CE) questionou o ex-ministro sobre remédios sem comprovação científica, como cloroquina e ivermectina, e se ele tem remorso por não ter deliberado sobre os medicamentos no tratamento contra a covid-19. Pouco depois, Marcos Rogério (PDT-RO), outro da tropa de choque do governo, fez praticamente a mesma pergunta.

“Aqui é ciência, aqui é estudo. Eu jamais na minha vida tomei decisões sem estudar. Nessa situação, que você tem uma doença que ainda não está determinada, a gente tem que acreditar nas bases de seu estudo. A base da medicina é ramo da filosofia, ali, diz que sem diagnóstico, não há tratamento. Não pode risco sem benefício. Do mesmo modo que bate na tecla da cloroquina, existe por exemplo pessoas que preconizam ivermectina, também sem fundamento cientifico”, alegou Mandetta.

Colapso em Manaus

Em resposta ao senador Eduardo Braga (MDB-AM), Mandetta afirmou que faltaram fiscais da vigilância sanitária em aeroportos do Brasil para evitar a entrada do vírus pelo espaço aéreo. A coordenação desse trabalho fica a cargo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O ex-ministro opinou que o colapso em Manaus, capital do Amazonas, que chegou a ficar sem oxigênio no início de 2021, ocorreu por problemas na gestão estadual e municipal, mas não por falta de dinheiro.

R7

Opinião dos leitores

  1. Tenho bastante óleo de peroba no meu comércio, ninguém esqueceu a despedida do mutreta do ministério, todos sem máscara, aglomeração, e abraços, um picareta.

  2. Esse ministro foi aquele que dizia para as pessoas NÃO procurarem tratamento, para ficarem em casa aguardando a falta de ar. É mais um que usa o sofrimento das pessoas para politicagem. Apenas o presidente age pensando no Brasil e o povo está vendo isso. As manifestações de 1° de maio mostraram sua popularidade. Por que seus opositores não se juntam todos e tentam fazer uma? Ia ser engraçado.

    1. Vai ver que é pq a oposição não quer aglomerar.
      Respeita as medidas protetivas!

  3. Está esclarecido porque temos 400 mil mortes por covid. O filho porra louca participava das reuniões com o ministério da saúde, segundo depoimento do Mandetta. Ficou claro que o vírus só matou 400 mil pessoas até hoje, com a ajuda do governo bolsonaro.

  4. ESSE MANDETA É MAIS UM ESQUERDOPATA QUERENDO ATRAPALHAR A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO PRESIDENTE, FOI NO PERÍODO DELE QUE ESTA SENDO INVESTIGADO POSSÍVEIS COMPRAS SUSPEITAS. TALVEZ PARA TENTAR ENCRIMINAR O PRESIDENTE BOSONARO.

  5. Só falou verdades e os senadores governistas só passaram vergonha. Achavam que estavam num bate papo de internet e foram devidamente respondidos com o sarcasmo que o momento permitiu. E é só o começo. Quero ver o Carluxo e o Dudu Bananinha se explicando.

  6. Muitos dos nossos conhecidos que foram vítimas ainda estariam entre nós, e muitos empregos teriam sido preservados se o presidente não tivesse retardado a providência de adquirir vacinas, como também se não tivesse realizado e estimulado tantos movimentos com aglomeração de pessoas sem respeito aos protocolos pela prevenção das vidas. Agora só nos resta rezar pelos que morreram e pelos que ainda vão morrer.

    1. A esquerda é cara de pau mesmo…
      Retardar as providências para comprar vacinas?
      Até quando a esquerda e a imprensa vão continuar espalhando fakenews???
      Em primeiro lugar, em julho de 2020, Bolsonaro firmou acordo com a Astrazeneca para a compra de 100 milhões de doses da vacina de Oxford.
      Isto é atrasar compras???
      Em segundo lugar, havia várias vacinas em desenvolvimento, tanto as que atualmente estão em uso quanto outras, ainda em desenvolvimento e outras que foram abandonadas porque não deram resultado.
      Qual ele deveria ter comprado???
      Deveria ter comprado várias vacinas não aprovadas?
      Bolsonaro, em setembro de 2020, assinou uma medida provisória para comprar 42 milhões de doses por meio do consórcio da OMS, Covax Facility (esse consórcio estava investindo em 10 vacinas diferentes, pois ninguém sabe o que vai dar resultado).
      O congresso só votou a medida provisória em fevereiro…
      Se houvesse vacina sobrando, Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Japão, Canadá, China, Índia já teriam vacinado toda a população. Não há vacina sobrando.
      Você sabia que o Brasil já distribuiu 70 milhões de doses de vacina?
      E que o Japão só aplicou 2 milhões de doses?
      Que a França de Macron só aplicou 20 milhões de doses?
      Na Argentina, quem ganhou foi “haddad”. quantas doses já foram aplicadas lá?
      Umas 10 milhões.
      Abutre é o nome que se dá a quem tenta se alimentar de mortos…
      A esquerda tenta a qualquer custo tomar o poder.
      Para isso, não tem escrúpulo de pegar carona no corona…
      Há uma epidemia (mundial), que já matou 3,3 milhões de pessoas no mundo e querem colocar a culpa em Bolsonaro.
      Todos os argumentos da esquerda são furados.
      Ah, Bolsonaro não fez lockdown (mas o STF deixou nas mãos dos governadores e Prefeitos – ou seja, se eles não fizeram, coloque a culpa neles e não em Bolsonaro).
      Ah, Bolsonaro estimulou aglomerações (como assim? A população dá mais ouvido a Bolsonaro do que à Globo, a Ciro Gomes, a Dória? Então, Bolsonaro já está eleito).
      No começo, a esquerda madurenha, falava “somos 70%”.
      Se fosse verdade e os 70% tivesse ficado em casa, a epidemia teria acabado em 3 semanas.
      Mas das duas uma: ou a esquerda não é 70%, ou era 70% mas não ficou em casa.
      Esquerdista é bicho nojento e cara de pau.
      O esquerdista que fala mal de Bolsonaro é o primeiro a lotar barzinhos e boates…
      O esquerdista lota academias…
      Se metade do tempo que a Globo e políticos espertalhões passam falando mal de Bolsonaro usassem para conscientizar a população, talvez a situação fosse diferente…
      Mas qual moral tem Ciro Gomes e Dória?
      Se eles falarem para a população ficar em casa por duas semanas a população fica???
      Não fica.
      A Globo há 3 anos tenta emplacar sua ideologia nefasta e tenta derrubar o presidente democraticamente eleito. Por isso, não tem moral e a população não dá bola para ela.
      Nem para Ciro Gomes chorão nem para Dória aproveitador…
      Dória tentou passar a perna em Alckin em 2017…
      Desde 2019, ofende Bolsonaro, de olho na cadeira.
      Um verdadeiro estadista não tenta destruir seu país de olho na cadeira…

  7. Até bula de remédio, o genocida quis…
    Quantas centenas de pessoas, não morreram com essa brincadeira de cloroquina?
    Correto mesmo, seria afastar o miliciano e mandá-lo para Bangú.

    1. Vai chorando e torcendo. Tem até 2026. Essa CPI, a exemplo de tudo que inventaram até hoje, só serve de palanque pra Bolsonaro.

    2. Chora não BB , quer bubuzin quer? pq esse choro vai demorar viu rsrs

    3. Isso é só por enquanto.Com toda certeza vem mais atrocidades por aí .Esse presidente era pra está preso se o Brasil fosse um país sério .Mas aguardemos os fatos .A família Bozo vai passar .

    4. a esquerda é asquerosa…
      Usam a tática de Goebels. Repetir mentiras para ver se cola…
      O cara não sabe o que é um genocídio (sabe, mas faz de conta que não sabe) e ficam falando mal do presidente da República…
      Genocídios foram praticados na União Soviética, China e Cuba…
      Governos comunistas que mandaram matar milhões de pessoas.
      No Brasil temos uma pandemia…
      A esquerda e a imprensa são responsáveis pelos óbitos ao politizarem o assunto.
      Desde o início tentam se aproveitar da pandemia para se dar bem…
      A esquerda comemora cada óbito.
      Lula comemorou a chegada do coronavirus…
      Nas eleições, políticos faziam comícios… Onde estava o STF? O TSE? Renan Calheiros? Randolfe Rodrigues?
      Aí, agora, de repente, surgem muitos: “oooooohhh, a culpa é de Bolsonaro”.
      Bando de abutres tentando se aproveitar da desgraça alheia.
      São Paulo/Dória: 90 mil óbitos.
      Ceará de Ciro Gomes e Camilo Santana: 17 mil óbitos;
      Rio Grande do Norte governado por Fátima: 5.500 óbitos, muitos dos quais na fila esperando por uma UTI…
      Depois, de forma cínica, jogam a culpa em Bolsonaro…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Em carta pública, Michele Bolsonaro pede para Lula “baixar armas” e deixar “desejo de vingança de lado” para evitar sanções dos EUA

Foto: Reprodução/Partido Liberal

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro divulgou neste sábado (12) uma carta pública endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O documento pede para Lula “baixe as armas da provocação”, deixar de lado o “desejo de vingança” e evitar embates que possam resultar em prejuízos econômicos ao país.

“É hora de baixar as armas da provocação; cessar os tambores de ofensas e hastear a bandeira do diálogo e da paz”, escreveu. O texto, lido durante uma agenda da esposa de Bolsonaro no Acre, vem na esteira da tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos brasileiros.

Ao mesmo tempo em que faz duras críticas duras a Lula, Michele pede para que o petista adote uma postura conciliadora diante da crise diplomática com os EUA.

“Lula, você precisa parar de se guiar por ideologias doentias e pelo desejo de vingança. É preciso governar para obter o que é melhor para o povo e para o Brasil. Chega de ódio e de irresponsabilidade”, disse.

Nas palavras de Michele, o Brasil estaria sendo visto como uma “ditadura disfarçada de democracia” e que o país está caminhando para um cenário semelhante ao de Cuba e Venezuela.

“Essas sanções só foram aplicadas, até hoje, a países reconhecidos como ditaduras”, afirmou.

Retaliação

Também neste sábado (12), Lula voltou às redes sociais para repercutir a sobretaxa prometida por Trump. Disse que o Brasil tomará medidas para proteger sua população e seus setores produtivos.

“A Justiça brasileira precisa ser respeitada. Somos um país grande, soberano, e de tradições diplomáticas históricas com todos os países. O Brasil vai adotar as medidas necessárias para proteger seu povo e suas empresas”, publicou.

Na sexta-feira (11), o presidente norte-americano afirmou que pretende conversar com o presidente brasileiro “em algum momento, mas não agora”.

CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Hugo Motta envia ao Conselho de Ética ação da Mesa da Câmara pedindo suspensão do mandato de Janones por 6 meses

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), enviou na sexta-feira (11) ao Conselho de Ética da Casa uma representação contra o deputado André Janones (Avante-MG). A ação foi apresentada pela própria Mesa Diretora motivada “por procedimento incompatível com o decoro parlamentar” durante a sessão do plenário de quarta-feira (9).

A representação pede a suspensão cautelar do mandato de Janones por seis meses. Foi apresentada após um ofício do corregedor parlamentar, deputado Diego Coronel (PSD-BA), ser enviado à Mesa. Antes, o Partido Liberal havia enviado pedido à Corregedoria Parlamentar solicitando a suspensão.

Segundo a Mesa, a ação foi encaminhada “diante da gravidade dos atos comunicados pelo senhor corregedor”. A representação menciona que Janones teria provocado “abertamente a bancada do Partido Liberal” e proferido “manifestações gravemente ofensivas ao deputado Nikolas Ferreira”.

Como a CNN mostrou, na ocasião, Nikolas Ferreira (PL-MG) discursava na tribuna sobre o tarifaço anunciado pelos Estados Unidos e, inclusive, leu trechos da carta do presidente norte-americano Donald Trump.

O pronunciamento de Nikolas motivou um bate-boca entre deputados da oposição e governistas, em especial de Janones que fez críticas às falas de Nikolas e foi chamado de “rachadinha” por integrantes da bancada do PL.

A Mesa afirma no documento que Janones “proferiu xingamentos ultrajantes, com expressões de baixo calão, desonrosas e depreciativas, além de provocar abertamente os deputados do Partido Liberal”.

Nas redes sociais, no dia do ocorrido, Janones afirmou ter sido “agredido fisicamente” no plenário pelo que chamou de “tropa de choque bolsonarista”. Em outra publicação, o parlamentar afirmou ter formalizado uma queixa-crime e feito exame de corpo de delito.

“Sozinho, fui cercado por 12 deputados que tentaram me intimidar para que eu não criticasse o deputado Nikolas Ferreira enquanto ele discursava na tribuna”, disse no X (antigo Twitter).

O pedido da Mesa foi assinado por Motta e pelos deputados Altineu Côrtes (PL-RJ), primeiro vice-presidente; Lula da Fonte (PP-PE), segundo-secretário; delegada Katarina (PSD-SE), terceira-secretária; e Sergio Souza (MDB-PR), quarto-secretário.

A CNN não havia conseguido contato com André Janones sobre o envio da ação ao Conselho de Ética até a publicação desta matéria.

Conforme o regimento da Casa, o Conselho deverá decidir se abrirá um procedimento contra Janones e, depois, designar um relator para o caso.

No ano passado, o colegiado decidiu arquivar uma outra ação contra Janones apresentada pelo PL. O partido acusava o parlamentar de cobrar parte do salário dos servidores do seu gabinete, na prática conhecida como “rachadinha”.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. O mandato desse meliante (André Janones) já passou da hora de ser cassado, esse cara é um marginal.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Desmatamento na Amazônia cresce 27% no 1º semestre de 2025, diz Inpe

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registrou um aumento de 27% nos alertas de desmatamento na Amazônia Legal no 1º semestre de 2025, totalizando 2.090 km² de área devastada. Os dados foram divulgados na 6ª feira (11.jul.2025). Este é o 1º crescimento semestral verificado durante o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em contraste, o Cerrado apresentou redução de 9,8% no desmatamento no mesmo período, passando de 3.724,3 km² no primeiro semestre de 2024 para 3.358,3 km² em 2025.

O crescimento do desmatamento na Amazônia representa uma inversão da tendência observada no primeiro semestre de 2024, quando foram identificados 1.645 km² de área desmatada. As informações foram coletadas pelo Deter (Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real).

Os Estados de Mato Grosso, Pará e Amazonas foram os mais afetados pelo desmatamento na Amazônia, somando aproximadamente 400 km² de áreas impactadas. Mato Grosso lidera o ranking, respondendo por quase metade do total, com 206 km² de área desmatada.

Em nota, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima afirmou que os incêndios registrados na Amazônia de agosto a outubro de 2024 tiveram “forte influência” nos novos dados sobre o desmatamento na região.

De janeiro a junho de 2025, as áreas sob alerta de ‘desmatamento com vegetação’, que correspondem a locais atingidos pelo fogo, cresceram 266% na comparação ao mesmo período do ano anterior. O aumento está ligado à temporada atípica de incêndios que acometeu a Amazônia no segundo semestre de 2024. A extensão territorial afetada pelo fogo é contabilizada pelo satélite apenas no início do período seco, quando há menor concentração de nuvens no céu”, afirmou.

Leia a íntegra da nota enviada ao Poder360:

As áreas sob alerta de desmatamento na Amazônia identificadas pelo sistema Deter do Inpe no 1º semestre de 2025 sofreram forte influência dos incêndios ocorridos no bioma entre agosto e outubro de 2024. 

“De janeiro a junho de 2025, as áreas sob alerta de ‘desmatamento com vegetação’, que correspondem a locais atingidos pelo fogo, cresceram 266% na comparação ao mesmo período do ano anterior. O aumento está ligado à temporada atípica de incêndios que acometeu a Amazônia no segundo semestre de 2024. A extensão territorial afetada pelo fogo é contabilizada pelo satélite apenas no início do período seco, quando há menor concentração de nuvens no céu.

“A categoria de “desmatamento com solo exposto”, que indica áreas atingidas pelo corte raso de vegetação, manteve-se estável no primeiro semestre de 2025 em relação a 2024 e alcançou o menor patamar dos últimos cinco anos. Sem a elevação do desmatamento ocasionada pela intensidade do fogo no ano passado, agravada pela mudança do clima a nível global e pela seca extrema que se estendeu por dois anos consecutivos na Amazônia,o desmatamento total no primeiro semestre de 2025 teria caído 1,5% em relação a 2024.

“Diante do crescente déficit hídrico verificado na Amazônia e na região central do Brasil nos últimos anos, os incêndios passaram a exercer maior influência sobre o desmatamento. Por isso, o governo federal, junto aos estados, municípios, comunidade científica e sociedade civil, tem atuado para prevenir e combater os incêndios e implementar uma governança que transforme o Brasil em um país resiliente ao fogo. Também no primeiro semestre deste ano, houve queda de 65,8% nas áreas queimadas e de 46,4% no número de focos de calor no território nacional em comparação ao primeiro semestre do ano passado. Na Amazônia, a redução de áreas queimadas para o período foi de 75,4%, e de focos de calor, de 61,7%.

“Além disso, seguem em plena execução as ações de monitoramento e fiscalização previstas no PPCDAm (Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal) e realizadas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

“A queda do desmatamento no Cerrado no 1º semestre de 2025 em relação ao período anterior é reflexo de ações implementadas pelo governo federal junto aos estados que compõem o bioma. Destaca-se o Pacto Interfederativo para a Prevenção e o Controle do Desmatamento Ilegal e dos Incêndios Florestais no Bioma Cerrado dos Estados do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) assinado em abril de 2024. A iniciativa busca fortalecer as ações de combate ao desmatamento ilegal e aumentar o rigor para a liberação de Autorizações de Supressão de Vegetação no bioma, fornecidas pelos governos estaduais”.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Queimadas hoje são culpa de crise hídrica, queimadas atípicas, os cambau!! Menos do governo.
    Que mudança!!

  2. Estou sentado aguardando as manifestações dos ativistas da extrema esquerda e, o pronunciamento de Marina Silva.

  3. Para os analfas bozolóides que só leem o título:
    Este é o 1º crescimento semestral verificado durante o atual governo de Lula!!!
    O bozo batia recorde de desmatamento TODOS OS MESES!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

RN tem terceira pior taxa de alfabetização do país

Foto: Unsplash

O Rio Grande do Norte ficou na antepenúltima posição do ranking nacional de alfabetização de crianças da rede pública, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (11) pelo governo federal.

Governado pela professora Fátima Bezerra (PT), o RN tem apenas 39% das crianças potiguares estavam alfabetizadas ao final do 2º ano do ensino fundamental em 2024.A meta definida para 2024 era de 43,8%, de acordo com o Indicador Criança Alfabetizada.

O levantamento apontou que a média nacional foi de 59,2%, com 17 estados ficando acima desse percentual. O RN aparece à frente apenas de Sergipe (38%) e Bahia (35,96%). No topo da lista estão Ceará (85,31%), Goiás (73%) e Minas Gerais (72%).

O indicador faz parte do programa federal Compromisso Criança Alfabetizada, lançado em 2023, com objetivo de garantir a alfabetização de todas as crianças brasileiras até o 2º ano do ensino fundamental.

A metodologia utilizada para o levantamento considera critérios estabelecidos pelo próprio Ministério da Educação. Ao todo, 26 estados foram avaliados — Roraima não teve dados divulgados.

Veja o ranking completo:

– 1º Ceará: 2023: 84,5 | 2024: 85,31 | Meta 2024: >80

– 2º Goiás: 2023: 66,7 | 2024: 73 | Meta 2024: 68,9

– 3º Minas Gerais: 2023: 59,81 | 2024: 72 | Meta 2024: 63,2

– 4º Espírito Santo: 2023: 67,93 | 2024: 72 | Meta 2024: 69,9

– 5º Paraná: 2023: 73,12 | 2024: 70,42 | Meta 2024: 74,2

– 6º Rondônia: 2023: 64,60 | 2024: 62,62 | Meta 2024: 67,10

– 7º Santa Catarina: 2023: 61,38 | 2024: 62 | Meta 2024: 64,5

– 8º Pernambuco: 2023: 59 | 2024: 60,79 | Meta 2024: 62,40

– 9º Mato Grosso: 2023: 55,06 | 2024: 60,59 | Meta 2024: 59,2

– 10º Piauí: 2023: 52,48 | 2024: 59,82 | Meta 2024: 57

– 11º Maranhão: 2023: 56,43 | 2024: 59,64 | Meta 2024: 60,30

– 12º Distrito Federal: 2023: – | 2024: 59,13 | Meta 2024: –

– 13º São Paulo: 2023: 51,91 | 2024: 58,13 | Meta 2024: 56,6

– 14º Paraíba: 2023: 51,12 | 2024: 55,96 | Meta 2024: 55,90

– 15º Mato Grosso do Sul: 2023: 47,45 | 2024: 55,87 | Meta 2024: 52,80

– 16º Rio de Janeiro: 2023: 52,13 | 2024: 55,25 | Meta 2024: 56,7

– 17º Acre: 2023: – | 2024: 51,38 | Meta 2024: –

– 18º Tocantins: 2023: 43,72 | 2024: 50,07 | Meta 2024: 49,5

– 19º Amazonas: 2023: 52,2 | 2024: 49,17 | Meta 2024: 56,80

– 20º Alagoas: 2023: 43,88 | 2024: 48,63 | Meta 2024: 49,7

– 21º Pará: 2023: 48,40 | 2024: 48,2 | Meta 2024: 53,6

– 22º Amapá: 2023: 41,56 | 2024: 46,62 | Meta 2024: 47,6

– 23º Rio Grande do Sul: 2023: 63,40 | 2024: 45 | Meta 2024: 66,2

– 24º Rio Grande do Norte: 2023: 37,24 | 2024: 39 | Meta 2024: 43,80

– 25º Sergipe: 2023: 31,3 | 2024: 38 | Meta 2024: 38,30

– 26º Bahia: 2023: 36,80 | 2024: 35,96 | Meta 2024: 43,40

*Roraima ficou de fora da lista em 2023 e 2024.

Por Hellen Jambor – 96 FM Natal

Opinião dos leitores

  1. Na pandemia, esses “parasitas” foi a única categoria profissional que passou mais de dois anos sem trabalhar.
    Dias piores virão!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Hamas e Israel divergem sobre retirada de tropas, e negociações de trégua em Gaza perdem força

Fumaça gerada por bombardeio isralense à área no leste de Jabalia, no centro da Faixa de Gaza – Bashar Taleb/AFP

As negociações para um cessar-fogo na Faixa de Gaza estão paralisadas devido a divergências entre Israel e o grupo terrorista Hamas sobre a extensão da retirada das forças israelenses do território palestino, disseram neste sábado (12) à agência de notícias Reuters fontes familiarizadas com as negociações em Doha.

Mesmo assim, espera-se que as negociações indiretas sobre uma proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo de 60 dias continuem, disseram as fontes.

Também neste sábado, médicos disseram que 17 pessoas que tentavam receber comida em Gaza foram mortas quando soldados israelenses abriram fogo contra a multidão.

Este foi o mais recente tiroteio em massa em torno de um sistema de distribuição de ajuda humanitária apoiado pelos EUA que, segundo a ONU, resultou na morte de quase 800 pessoas em seis semanas.

Testemunhas que falaram com a Reuters descreveram pessoas sendo baleadas na cabeça e no torso. A reportagem viu vários corpos de vítimas envoltos em mortalhas brancas enquanto familiares choravam no Hospital Nasser.

Os militares israelenses disseram que suas tropas dispararam tiros de advertência, mas que a análise do incidente não encontrou nenhuma evidência de alguém ferido pelo fogo de seus soldados.

Delegações de Israel e do Hamas estão no Qatar há uma semana num esforço renovado para um acordo que prevê uma libertação de reféns, retirada de tropas israelenses e discussões sobre o fim da guerra.

O presidente dos EUA, Donald Trump, que recebeu o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, na semana passada, disse que esperava um acordo em breve. As fontes ouvidas pela Reuters, porém, descreveram questões de longa data que ainda precisam ser resolvidas.

Uma fonte palestina disse que o Hamas rejeitou os mapas de retirada propostos por Israel que deixariam cerca de 40% de Gaza sob controle israelense, incluindo toda a área sul de Rafah e outros territórios no norte e leste de Gaza.

Duas fontes israelenses disseram que o Hamas queria que Israel recuasse para as linhas que ocupava num cessar-fogo anterior, antes de renovar a sua ofensiva em março.

A fonte palestina disse que questões relativas a ajuda humanitária e garantias sobre o fim da guerra também representam um desafio. A crise poderia ser resolvida com mais intervenção dos EUA, disse a fonte.

O Hamas exige há tempos um acordo para acabar com a guerra de forma definitiva antes de libertar os reféns que ainda estão em seu poder. Israel insistiu que só poria fim aos combates quando todos os reféns fossem libertados e o Hamas fosse desmantelado como força de combate e governo em Gaza.

O escritório de direitos das Nações Unidas disse, nesta sexta-feira (11), ter visto pelo menos 798 pessoas mortas tentando conseguir comida em seis semanas.

“Estávamos sentados lá e de repente houve tiros em nossa direção. Durante cinco minutos ficamos presos sob o fogo. O tiroteio foi direcionado. Não foi aleatório. Algumas pessoas foram baleadas na cabeça, outras no torso, um homem próximo a mim foi baleado diretamente no coração”, disse a testemunha Mahmoud Makram à Reuters.

Depois de um bloqueio total a toda ajuda em Gaza, no final de maio, Israel lançou um novo sistema de distribuição de suprimentos, contando com um grupo apoiado pelos Estados Unidos para distribuir alimentos sob a proteção das tropas israelenses.

As Nações Unidas rejeitaram o sistema por classificá-lo como fundamentalmente perigoso e uma violação dos princípios da neutralidade humanitária. Israel diz que é necessário impedir que os terroristas do Hamas desviem a ajuda.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Bolsonaro foi o melhor presidente dos últimos 30 anos, infelizmente uma parcela do povo gosta do que é ruim.

  2. Acredito, e não estou sendo original, que a condição essencial para o início da superação do problema é a devolução dis reféns.

  3. Guerra agora é a do galego doido com o nove dedos.
    Vai se fu… Cada vez mais.
    A direita sem Bolsonaro vai de vento em popa.
    Tchau lules e até nunca Bozo ambicioso.

    1. Vocês sabem o que é ser do “Centro”? É o famoso “gillete”.

    2. Lula é ladrão, Bolsonaro é honesto e, aquele não torce por nenhum, é aquela figurinha oportunista que passa o dia rezando pra conseguir uma boquinha, não consegue porque é muito “fuleira”.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Comitê interministerial será instalado na próxima semana para elaborar resposta à tarifa de 50% imposta por Trump

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Andrew Harnik/Getty Images

Um comitê interministerial para elaborar uma resposta à tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros deve ser instalado na próxima semana. Os trabalhos serão comandados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio com apoio da Fazenda, Casa Civil, Itamaraty e Relações Institucionais.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e Indústria, Geraldo Alckmin, vai coordenar o diálogo com o setor empresarial. Na segunda-feira (14), o governo começa os trabalhos com uma reunião com representantes dos setores mais afetados.

O decreto que regulamenta a Lei de Reciprocidade, visto como essencial para fazer frente às tarifas, está na Casa Civil “na boca do forno” para ser publicado. A expectativa é de que o texto saia no começo da próxima semana.

A decisão de criar o comitê foi tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A lista de empresários que vão integrar o grupo ainda está em formação, mas a ideia é contemplar todos os segmentos impactados, incluindo carne bovina, suco de laranja, café, tecnologia e a indústria aeroespacial, com possível participação da Embraer.

Além de pensar em como negociar com os EUA, o comitê também vai discutir caminhos alternativos caso não haja acordo, como a abertura de novos mercados para os produtos brasileiros.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta sexta-feira (11), que já determinou medidas à equipe de relações exteriores da pasta para abrir novos mercados para os produtos afetados.

“O que nós vamos fazer, enquanto isso, com aqueles produtos que mais sofrem com essa taxação — principalmente café, laranja, suco de laranja e a nossa carne — é ampliar os mercados”, declarou o ministro em evento em Cuiabá (MT).

Nesta semana, Lula também voltou a dizer que, se não houver diálogo possível, o país vai retaliar. “Se não tiver jeito no papo, nós vamos estabelecer a reciprocidade: ‘Taxou aqui, vamos taxar lá’”, afirmou.

Alckmin classificou a medida dos EUA como “totalmente equivocada” e lembrou que o Brasil mantém tarifa média de 2,7% para produtos americanos. “Nós que deveríamos estar reclamando do déficit da balança comercial”, disse.

A expectativa do governo é tentar uma solução diplomática antes da entrada em vigor da tarifa, marcada para 1º de agosto.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Ainda tem gente que acha que Alexandre de Moraes é herói do Brasil
    Esse país não tem como dar certo

  2. Usando o que tem guardado pela elite do PT, vai sobrar dinheiro para enfrentar o galego doido.

  3. Eu não entendo porque a esquerda tá reclamando da taxa de 50%, tavam pedindo mais impostos o mês inteiro, agora reclamam?

  4. Dentro da minha ignorância, penso que a figura central para essa reunião é Alexandre de Morais, vulgo Xandão.
    O mote da reunião é ANISTIA.
    Resolveu isso daí, mandou Xandão para uma embaixada por aí a fora.
    Pronto!!
    A paz volta a reinar.
    Mas é somente um palpite de um ignorante.
    Não sei de nada tá??
    Eles aí é quem sabe.
    Bora ver, assistir, é só o que nos resta.

    1. Tô sabendo, muito embora injustamente.
      O que foi que o bozo fez??
      Tú sabe dizer.???
      Apresente provas.
      Ajude aí.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Morro do Careca começa a ser cercado novamente após subidas de turistas

Foto: José Aldenir

A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), iniciou a reinstalação da cerca de proteção no Morro do Careca, em Ponta Negra. A medida atende a uma demanda urgente de preservação ambiental, após o local voltar a ser escalado irregularmente por frequentadores da praia nos últimos dias. A estrutura já está parcialmente instalada.

A cerca havia sido retirada temporariamente durante as obras de engorda da praia de Ponta Negra, finalizadas em janeiro. No entanto, chuvas recentes abriram uma voçoroca que comprometeu o acesso ao Morro e arrastou parte da estrutura de proteção, facilitando a entrada indevida na duna – proibida desde 1997, quando o local foi transformado em área de preservação.

Imagens divulgadas nas redes sociais no fim de semana mostraram turistas desrespeitando a interdição e subindo o morro. “A maioria das pessoas que tenta subir é de fora, são turistas”, afirmou um guarda municipal durante patrulha.

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema) reforçou a importância do isolamento e já havia cobrado providências da Prefeitura. “Não precisaria da cerca, seria até melhor sem ela pela questão paisagística, mas pedimos à população que respeite e não suba no nosso cartão-postal”, declarou o diretor-geral Werner Farkatt.

Especialistas alertam que a subida ao morro acelera a erosão e a perda de volume de areia da duna, que já vem sendo afetada por fatores naturais. O professor Venerando Amaro, da UFRN, afirmou que o Morro do Careca “está perdendo altura” e defendeu a proibição contínua do acesso como forma de garantir sua preservação.

Com informações de Agora RN

Opinião dos leitores

  1. O problema do morro do careca era a engorda da praia, foi só concluir a obra que aquela coisa feia no “pé do morro” foi solucionado. O resto é só bla blá-blá-blá…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Gasto indevido com Benefício de Prestação Continuada (BPC) é quase o triplo dos descontos da farra do INSS; valor irregular alcança R$ 16,4 bilhões

Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

Por Fábio Serapião, Metrópoles

O valor gasto pelo governo federal com pagamentos indevidos do Benefício de Prestação Continuada (BPC) é quase três vezes superior ao total investigado de possíveis descontos irregulares feitos por entidades na folha de pagamento de aposentados e pensionistas na chamada farra do INSS.

Entre 2019 e 2025, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mapeou em R$ 16,4 bilhões em BPC pago de forma indevida ou parcialmente indevida.

A operação Sem Desconto, que mira a farra do INSS revelada pelo Metrópoles, investiga possíveis irregularidades em R$ 6,3 bilhões em descontos.

Nesse cenário, o valor do rombo causado pelo BPC nos cofres públicos é quase três vezes maior do que o apurado na farra do INSS.

A diferença pode ser ainda maior uma vez que dos R$ 6,3 bilhões investigados pela Polícia Federal na farra do INSS, apenas uma parte foi cobrada de forma irregular, sem autorização dos aposentados.

BPC

Opinião dos leitores

  1. A quadrilha voltou com toda força. Pra todo lado que se olha se ver corrupção e descaso o dinheiro do pagador de impostos

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Muita fé, louvor e emoção na primeira noite do Adora Macaíba

Esta sexta-feira (11/07) representou uma data marcante para a comunidade evangélica de Macaíba com a primeira noite do festival musical Adora Macaíba, que atraiu centenas de famílias de diversas denominações à Avenida Mônica para prestigiar a primeira noite do espetáculo. Esse foi o clima que predominou no local, onde houve muitos momentos de expressão de fé, com cânticos de louvor a Jesus, despertando emoções no público. Filhos de Sião, Jhon Dias e Eli Soares foram as atrações da noite.

Idealizado pela vice-prefeita Raquel Rodrigues, o Adora Macaíba é o maior festival de música gospel de toda a história da cidade, trazendo grandes nomes da música evangélica nacional. É promovido pela Prefeitura Municipal de Macaíba, com recursos de emenda destinada pelo deputado estadual Kléber Rodrigues.

Acerca do evento, o prefeito agradeceu ao público presente e falou: “Quero agradecer a cada um de vocês, em especial aos nossos conterrâneos macaibenses. Sem vocês, nada disso seria possível. Quero agradecer a todas as igrejas evangélicas de Macaíba, aos pastores e a todos que divulgaram o nosso evento para que todos pudessem estar presentes aqui junto conosco. Macaíba é de Jesus!”.

A vice-prefeita Raquel Rodrigues se expressou: “Estou tão emocionada e feliz. Sei que o Espírito Santo de Deus está pairando neste lugar. Obrigado, meu Deus por esta oportunidade que me deu. Que Jesus possa habitar em Macaíba. Hoje, vamos declarar que Macaíba é do Senhor Jesus. Muito obrigada por tudo! Todos vocês que vieram até aqui prestigiar esse evento.”

Neste sábado (12/07), acontecem os shows da segunda noite do Adora Macaíba, com bastante louvor e adoração, prometendo levar ainda mais emoção ao público presente. Hoje, sobem ao palco a Banda Fé com participação de Rayanne Lima, Marcos Freire e Som e Louvor, banda mais esperada do evento.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

IPREV de São Gonçalo garante: ninguém vai mexer no dinheiro da aposentadoria dos servidores

O presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de São Gonçalo do Amarante (IPREV), Eduardo Xavier, deixou claro: o Projeto de Lei nº 26/2025 não muda em nada as regras de aposentadoria dos servidores da Prefeitura. Segundo ele, nenhum direito será alterado ou retirado.

O que o projeto propõe é um modelo chamado de segregação de massas, que já funciona bem em várias cidades do Brasil, como Natal, onde esse sistema está em vigor há 20 anos. A ideia é organizar melhor as contas da previdência e garantir que, no futuro, o servidor continue recebendo sua aposentadoria em dia, sem risco de faltar dinheiro.

“Esse projeto não muda idade para se aposentar, não muda cálculo, não muda reajuste. Os direitos estão garantidos pela lei e vão continuar assim”, afirmou Eduardo.

Hoje, o IPREV só pode usar seu dinheiro para pagar aposentadorias e pensões, e isso não vai mudar. O patrimônio do instituto continua sendo exclusivamente dos servidores e para os servidores.

A segregação funciona dividindo os segurados em dois grupos, organizando melhor o uso dos recursos para quem já está no sistema e para quem vai entrar. Isso ajuda a equilibrar as contas da previdência e resolver um problema que vem crescendo nos últimos anos: o déficit atuarial. Só para se ter uma ideia, o rombo passou de R$ 242 milhões em 2022 para cerca de R$ 450 milhões em 2024.

A contribuição extra paga pela Prefeitura hoje já não está sendo suficiente para cobrir esse buraco, por isso é preciso adotar um novo modelo. “Essa proposta é segura, responsável e já deu certo em outras cidades. É a forma mais correta de garantir que o servidor não fique sem sua aposentadoria no futuro”, reforçou o presidente do IPREV.

A gestão municipal informa que tudo está sendo feito com transparência e responsabilidade, com aprovação do Conselho Fiscal e do Conselho de Administração do regime próprio de previdência. E o mais importante: ninguém vai mexer no dinheiro da aposentadoria dos servidores.

Opinião dos leitores

  1. Parabéns sabido e nada calado Prefeito.
    Diga a sua mulher para sair de perto do judas Alysson.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *