Pesquisadores do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam a formação do fenômeno El Niño nos próximos meses, o que pode aumentar as temperaturas e provocar estiagem em partes das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Já no outro extremo, em algumas partes da região Sul, o fenômeno deve causar excesso de chuvas. O El Niño é um fenômeno natural que se caracteriza pelo aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico.
O pesquisador do CPTEC/Inpe Caio Coelho detalha os indícios da formação do El Niño, associados ao aumento das temperaturas na superfície dos oceanos: “Desde fevereiro, nas proximidades da costa oeste da América do Sul, na região do oceano Pacífico, houve aumento da temperatura da superfície do mar, o que sugere um início do desenvolvimento do fenômeno”, afirmou. Ele estima em 60% as chances de que o fenômeno realmente ocorra.
Se forem confirmadas as previsões do CPTEC/Inpe, nos próximos meses vai chover menos na região Nordeste. “Embora essa seja a previsão, não se descarta a possibilidade de algumas áreas da faixa leste do Nordeste terem chuvas importantes, uma vez que essa faixa estará passando por seu período chuvoso”, disse o pesquisador.
Por outro lado, há possibilidade de volume expressivo de chuvas na região Sul. “Esta região apresenta um regime de chuvas mais homogêneo ao longo do ano. No verão, as tempestades típicas desta época do ano podem ocorrer e, com o possível desenvolvimento do El Niño, há chances de volumes expressivos de chuva em junho e julho”, previu o pesquisador.
Segundo o CPTEC/Inpe, as condições do El Niño devem persistir até o final de 2023. Mas Coelho alerta que, no atual período, a previsibilidade do El Niño é menor: “Estamos passando pelo período conhecido como ‘barreira de previsibilidade da primavera’ do hemisfério norte, um período caracterizado por habilidade preditiva um pouco menor das previsões do fenômeno El Niño, de modo a apresentarem maior incerteza em comparação com previsões realizadas após esse período”, afirmou.
Eu tenho uma solução para solucionar o problema da estagnação econômica do estado do RN em Um entreposto de importação e distribuição de produtos chineses transformando o RN em um ponto estratégico da América do Sul para entrada e rota de distribuição dos produtos industriais chineses,aproveitando o esquecido projeto da zona de processamento de exportação de Macaiba e Assu,ao contrario de exporta ser uma zona de importação de produtos industriais chineses.
Distância entre Santos e Hong kong: 18009 km (11190 milhas aéreas= avião; horas de vôo=20 horas e 2 minutos de viagem ou 18009 milhas marítimas(Navio).
Distância entre Natal e Hong Kong: 16240 km=18 horas e 22 minutos de vôo=avião ou 10091 milhas aéreas ou 16240 milhas marítimas(Navio).
O entreposto comercial ou ZPA industrial Chinesa é viável que pode viabilizar especialmente o aeroporto Aluizio Alves com vôos de grandes cargueiros diretos de Hong Kong para Natal,aquele aeroporto que foi construido tambem com esse propósito de ser um aeroporto Hub de transportes de cargas.
O governo Donald Trump incluiu a mulher do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), Viviane Barci, na lista de sancionados pela Lei Magnistky, junto com o marido.
A punição foi estendida a ela depois de bolsonaristas apontarem que Viviane seria importante braço financeiro da família.
A inclusão foi feita durante viagem do presidente Lula (PT) a Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU (Organizações das Nações Unidas), impondo um constrangimento à delegação brasileira.
A tendência é que Lula responda a Trump durante discurso no debate da assembleia, nesta terça-feira (23). O Brasil é o primeiro a falar, seguido pelos EUA.
Ela é sócia num escritório de advocacia e uma das donas, junto com os filhos, do Lex Instituto de Estudos Jurídicos, uma entidade da família fundada por Moraes no ano 2000, mas depois repassada ao controle da família.
O instituto é proprietário de 11 imóveis, sendo um deles a residência de Moraes em São Paulo.
Em setembro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse à Folha que havia passado a percepção ao governo Donald Trump de que sancionar Moraes sem incluir Viviane seria contraproducente. Ele a descreveu na época como o “braço financeiro” do magistrado do STF. A motivação seria que parte do rendimento do casal é fruto da atuação dela como advogada.
“Isso pode ocorrer [a sanção a Viviane]. Como é sabido, os escritórios de advocacia de parentes estão mapeados e podem sim serem sancionados a depender de como as autoridades reajam”, afirmou Eduardo na ocasião.
Moraes foi sancionado em agosto com a Lei Magnistky, norma é usada para punir quem comete graves violações de direitos humanos e já foi usada contra ditadores no passado.
O ministro Gilmar Mendes, decano do STF (Supremo Tribunal Federal), elogiou as manifestações da esquerda contra a PEC da Blindagem e o projeto da Anistia por todo o Brasil, no domingo (21).
Segundo ele, as mobilizações “são a prova viva da força do povo brasileiro na defesa da democracia”.
O ministro disse ter visto, em diferentes momentos, diversas demonstrações de apoio à Corte e afirmou ser necessário transformar essa “energia democrática” em um grande “pacto nacional” entre Executivo, Legislativo e Judiciário.
“Graças à atuação vigilante do STF e à mobilização da sociedade, o Brasil reafirma que não há espaço para rupturas ou retrocessos. Não por acaso, a bandeira que se estendeu nas ruas foi a do Brasil, símbolo maior da nossa soberania e da unidade nacional”, afirmou em publicação nas redes sociais.
Movimentos e partidos de esquerda se mobilizam, com manifestantes utilizando bandeiras e adereços do Brasil, em diversas capitais do país contra a PEC da Blindagem e o projeto de anistia aos presos pelo ataque à Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.
O ato ainda saiu em defesa da soberania nacional em meio à tensão comercial entre o governo dos Estados Unidos e do Brasil.
No começo de agosto, o presidente norte-americano Donald Trump impôs uma tarifa de 50% a parte dos produtos da pauta exportadora brasileira. Entre as justificativas apontadas pelo republicano estão a atuação do STF sobre a responsabilização de big techs e o julgamento da trama golpista e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
No dia 7 de setembro, uma bandeira dos Estados Unidos foi estendida por manifestantes durante ato pró-anistia da direita.
Naquela data, o ministro Gilmar Mendes também se manifestou, mas contrário às manifestações.
“No Dia da Independência, é oportuno reiterar que a verdadeira liberdade não nasce de ataques às instituições, mas do seu fortalecimento. Não há no Brasil ‘ditadura da toga’, tampouco ministros agindo como tiranos. O STF tem cumprido seu papel de guardião da Constituição e do Estado de Direito, impedindo retrocessos e preservando as garantias fundamentais”, disse.
A declaração foi uma resposta ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em ato na Avenida Paulista, Tarcísio afirmou que “ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes. Ninguém aguenta mais o que está acontecendo nesse país”.
Gilmar disse ainda que o que o Brasil realmente não aguenta mais são “sucessivas tentativas de golpe” e falou contra a anistia: “Crimes contra o Estado Democrático de Direito são insuscetíveis de perdão! Cabe às instituições puni-los com rigor e garantir que jamais se repitam”.
O mês de setembro marca os 6 anos do Colégio Porto, em Natal, e também a consolidação da escola como uma das instituições mais reconhecidas do Rio Grande do Norte. Com resultados expressivos no Enem e em vestibulares de todo o país, o Porto celebra não apenas conquistas acadêmicas, mas também o fortalecimento de uma proposta pedagógica que alia inovação, valores e formação humana.
Para o diretor acadêmico André Cury, o balanço desses seis anos é de transformação. “O Colégio Porto nasceu com a missão de ser um referencial acadêmico, com uma equipe diferenciada de professores, material didático de alta qualidade e uma cultura de disciplina, rotina e comprometimento. Mas, ao longo do tempo, foi além: não se limitou apenas a resultados e aprovações, tornou-se uma comunidade de aprendizagem e de acolhimento”, afirma.
Ele destaca que o grande legado do Porto é ter mostrado que é possível unir alto desempenho acadêmico com cuidado humano. “O aluno não é apenas um número, mas alguém que recebe atenção, incentivo, afeto e oportunidades, seja nos estudos, no esporte, na formação cidadã ou na convivência em comunidade. Esse equilíbrio entre excelência e humanidade trouxe novos padrões para o ensino no estado e inspirou muitas famílias e instituições a seguirem esse caminho”, completa Cury.
O impacto dessa proposta pode ser medido em números. No Enem 2024, o Porto alcançou o 2º melhor desempenho do RN, segundo os microdados do Inep, e no Sisu 2025 emplacou aprovações em universidades de prestígio, como USP, UFRN, UFRJ, Insper e FGV.
Mas, para a escola, mais do que comemorar colocações, o orgulho está em ver a realização pessoal de cada aluno. Como lembra Cury, “o Porto não quer apenas ser lembrado pelos resultados, mas por formar gerações que deixaram um legado no RN e no Brasil”.
Proposta alia inovação e valores
O diretor Marcelo Freitas ressalta que, nesses seis anos, o Colégio Porto contribuiu para a educação potiguar formando alunos de excelência acadêmica e humana, preparados para os desafios do presente e do futuro. “Consolidamos um modelo de educação que une conhecimento e desenvolvimento humano. Nossos alunos não só alcançam aprovações em cursos como Medicina em universidades federais, mas também carregam consigo princípios e competências para a vida”, avalia Freitas.
Essa visão se traduz em iniciativas como o Hackaton, que desafia estudantes a criarem soluções de impacto social alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e o Projeto Humanitas, que em 2025 simulou a COP 30 e colocou os alunos no papel de países e organizações discutindo o futuro climático do planeta.
Expansão e novos desafios
O futuro será pautado pela consolidação da cultura de excelência com acolhimento. André Cury detalha três pilares que orientarão os próximos anos: Inovação Acadêmica, com atualização contínua de metodologias e tecnologias; Formação Integral, com incentivo ao esporte, à arte, à ciência e ao protagonismo juvenil; e Comunidade e Futuro, com ampliação da relação entre escola, famílias e sociedade, formando cidadãos éticos e conscientes.
Em 2026, o Colégio Porto dá um passo importante nesse caminho com a expansão do prédio atual, que permitirá receber mais famílias e ampliar o número de vagas. Para Marcelo Freitas, esse crescimento reforça a confiança das famílias potiguares: “Nosso maior desafio é acompanhar as transformações do mundo e da educação sem perder de vista a formação humana. O futuro será sempre construído com o mesmo propósito que originou o Colégio Porto: oferecer uma educação de excelência que una conhecimento e desenvolvimento humano”.
O serviço de patinetes elétricos compartilhados começou a operar nesta segunda-feira (22) em Natal. Ao todo, são 600 equipamentos, que estão disponíveis em diversos pontos da cidade como Midway Mall, esquina da Salgado Filho com a Antônio Basílio; avenida Praia de Ponta Negra; esquina da Avenida São José com Alexandrino de Alencar; e avenida Régulo Tinôco. O projeto é um experimento da Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) para tentar diversificar o transporte público da capital.
A tarifa para utilizar o patinete é de R$ 1,99 nos dias de semana e R$ 2,99 nos fins de semana, com o acréscimento de uma taxa por minuto rodado. Além disso, há a possibilidade de comprar pacotes mensais. Os usuários poderão utilizar os patinetes em um circuito pré-definido, que abrange regiões turística, pontos de grande circulação de pessoas e via mais movimentadas, com preferências pelas rotas que já contam com ciclovias.
Como medida de segurança, o patinete irá travar caso saia do circuito pré-definido pela Prefeitura. Para ter acesso ao patinete, o usuário terá que se cadastrar em um aplicativo, que pode ser baixado através de um QR Code disponível no próprio equipamento.
De acordo com a STTU, após o período de testes, o Executivo deve regulamentar o serviço e a ideia é usar a experiência dos patinetes para implementar a modalidade de bicicletas compartilhadas.
“É um projeto experimental, vamos ver, entender como funcionará a dinâmica, orientar as pessoas no sentido da segurança, do respeito ao outro no trânsito, de compreender as leis de trânsito. A gente quer embutir mais esse modal no nosso transporte público porque entendemos que a mobilidade sustentável é o futuro. Nesse sentido, nosso próximo passo será trabalhar para trazer as bicicletas compartilhadas para Natal também, é uma política do prefeito Paulinho”, aponta Jódia Melo, titular da STTU.
Os patinetes são operados pela empresa parceira Jet, que já atua em diversas capitais do País. Os equipamentos contam com rastreamento por GPS, limite de velocidade de 20 km/h, freios, campainha e faróis de LED, atendendo aos requisitos de segurança.
De acordo com a STTU, o uso dos patinetes deve respeitar regras de trânsito e convivência no espaço público. O usuário deve ser maior de idade, não pode transportar cargas, passageiros ou animais e deve estacionar os equipamentos nos pontos indicados pelo aplicativo. Também é proibido o uso sob efeito de álcool.
Para reforçar a orientação, equipes treinadas estarão nos principais pontos da cidade, auxiliando os usuários quanto ao uso correto dos equipamentos. Além disso, todas as viagens incluem seguro gratuito contra acidentes.
Os hospitais públicos do Rio Grande do Norte enfrentam uma situação crítica no fornecimento de alimentação devido à greve de trabalhadores terceirizados, motivada por atrasos salariais e de benefícios. Com a paralisação, alguns hospitais enfrentam a suspensão das refeições, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN (Sindsaúde/RN). Nesta segunda-feira (22), os profissionais da saúde vão fazer uma paralisação em frente ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, às 10h, em Natal.
Segundo a categoria, os funcionários terceirizados do Walfredo Gurgel estão sem receber o salário referente ao mês de agosto e têm cerca de cinco meses de auxílio-alimentação atrasados. Em razão disso, parte dos serviços foi paralisada, afetando diretamente a distribuição de refeições. “A situação é crítica para os acompanhantes de pacientes, em sua maioria vindos do interior, sem condições financeiras. Há relatos de pessoas que não comem há dois dias e de famílias que precisam dividir uma única quentinha entre três pessoas”, afirmou o sindicato.
O Sindsaúde informou que hospitais como o Giselda Trigueiro e o Hospital de São José de Mipibu estão sem fornecimento de alimentação desde 15 de setembro. No Walfredo Gurgel, o serviço foi suspenso em 16 de setembro, e no Hospital Santa Catarina, no dia 18.
O modelo, apresentador e empresário JP Mantovani, de 46 anos, morreu na madrugada deste domingo (21). O falecimento ocorreu após um acidente de trânsito na Marginal Pinheiros, na zona Oeste de São Paulo.
De acordo com a Polícia Militar, ele estava pilotando uma moto quando colidiu com um caminhão de limpeza que realizava serviços na via. O resgate constatou a morte ainda no local.
O caso foi registrado no 14° DP como homicídio culposo na direção de veículo automotor, e o motorista do caminhão realizou o teste do bafômetro, que deu negativo.
Poucas horas antes da tragédia, JP Mantovani havia publicado nas redes sociais fotos sorrindo ao lado de amigos motociclistas em um evento na capital paulista.
Projeção nacional
JP Mantovani ficou nacionalmente conhecido após participar de “A Fazenda 8” em 2015, onde iniciou o relacionamento com a cantora Li Martins, ex-integrante do grupo Rouge.
O casal, que também foi terceiro colocado no “Power Couple Brasil 5” e são pais de Antonella, havia oficializado a união em maio deste ano, apenas três meses antes da morte.
Li Martins se pronunciou nas redes sociais lamentando a morte do “amor da minha vida” e pedindo “paz e silêncio” para que a família possa assimilar o momento de “dor e sofrimento”. As ex-colegas de Rouge, Karin Hils e Fantine Tho, prestaram apoio à Li Martins.
A Record, emissora onde o modelo trabalhou, também divulgou uma nota de pesar pela morte “trágica”.
Quase um milhão de pessoas recorreram ao day trade (compra e venda de ativos na Bolsa no mesmo dia) durante a pandemia de coronavírus no Brasil e perderam R$ 9,9 bilhões no período. É o que revela um estudo da FGV (Fundação Getulio Vargas) obtido com exclusividade pela Folha.
Os prejuízos podem ser ainda maiores, pois o levantamento, que utiliza dados da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), desconsidera custos de corretagem e gastos dos investidores com cursos e plataformas.
Para medida de comparação, o programa de bolsas para o ensino médio do governo federal, Pé-de-Meia, tem um custo estimado de R$ 12 bilhões para 2025.
O estudo, publicado na Revista Brasileira de Finanças, indica que perdas financeiras predominam no day trade. No período pré-pandemia, entre 2017 e 2020, 95,8% dos dias registraram resultado negativo para os investidores brasileiros. O número subiu para 96,4% após março de 2020.
“Independentemente do contexto, quase todos os dias as instituições financeiras extraem valor das operações realizadas pelas pessoas físicas —após a pandemia, as perdas diárias se tornaram maiores”, escrevem Fernando Chague e Bruno Giovannetti, professores da EESP-FGV (Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas) e autores da pesquisa.
Segundo o levantamento, a média de day traders era de 25 mil por dia antes da pandemia. O número saltou para 88 mil durante o período —no auge, 108 mil pessoas faziam day trade diariamente.
Considerando a perda de R$ 9,9 bilhões e o contingente de quase 1 milhão de pessoas (968,5 mil) que recorreu ao day trade, o prejuízo médio foi de R$ 10,2 mil por indivíduo.
Giovannetti afirma que o período de confinamento intensificou a prática. “Quando chega a pandemia, a vulnerabilidade aumenta muito, com perdas de emprego. O discurso do day trade, que é de uma fonte alternativa de renda, se torna mais atraente com as pessoas dentro de casa.”
Segundo ele, a opção predileta é por contratos futuros, que permitem ao investidor comprar ou vender ativos como dólar e commodities em uma data futura e a um preço estabelecido. Esse tipo de ativo permite a alavancagem, isto é, operar com valores maiores que os que a pessoa tem.
“Se ele investe R$ 1.000, que é o que tem, o ganho vai ser baixo, mas com a alavancagem, consegue operar valores 200 vezes maiores. Na prática, movimentando recursos superiores aos que efetivamente tem, pode lucrar mais”.
O estudo afirma que os investidores que aderiram ao day trade não têm um perfil predominante. Profissões como administradores (12,1%), empresários (6,9%), analistas de sistemas (4,3%) e engenheiros (4,4%) foram as mais comuns, mas vendedores (2,8%), motoristas (1,4%), cabeleireiros (0,6%) e feirantes (0,5%) também aderiram.
Para Giovannetti, falta maior fiscalização dos agentes desse mercado, para que eles sejam obrigados a informar os riscos desse tipo de operação. “Também falta cuidado para que os dados sobre day trade sejam divulgados de forma simples e clara. A informação sobre perdas é, muitas vezes, omitida”, diz.
A CVM, entidade responsável por monitorar as operações na Bolsa, define o day trade como “uma prática regular no mercado de ações e de derivativos”. O órgão também destaca que a atividade exige preparo técnico, emocional e financeiro.
“As evidências apontam que a probabilidade de perdas é muito maior do que a de ganhos consistentes. Por isso, a educação financeira e o gerenciamento de riscos são fundamentais para quem deseja realizar esse tipo de operação”, diz em comunicado.
A CVM recomenda ao investidor verificar se a instituição possui registro junto ao órgão e avaliar a procedência das informações recebidas. “[É aconselhado que ele] não acredite em promessas de retornos elevados, rápidos e com baixo risco, características comuns em esquemas irregulares”, afirma.
Uma menina negra de seis anos de idade, estudante da escola particular São José de Vila Matilde, na zona leste de São Paulo, relatou à mãe, a jornalista Lohe Duarte, ter ouvido comentários racistas de colegas de classe. A mulher levou o caso à direção do colégio e alega que a instituição vem negligenciando os fatos desde abril deste ano, quando as ofensas teriam começado.
“Seu cabelo é feio e está sempre para o alto”, teria dito uma criança à menina. “Você não pode ser nossa amiga porque a cor da nossa pele é diferente”, falou outra. Além das frases discriminatórias, algumas alunas são acusadas de deixar a garota negra de fora das brincadeiras.
Lohe contou à reportagem que soube da discriminação quando perguntou à filha como tinha sido o dia dela na escola, o que faz com frequência.
“Então, toda noite, quando a gente vai dormir, eu converso com ela sobre o dia dela e tento relembrar qual que foi a coisa mais legal que aconteceu, o que que a deixou com raiva, o que que a deixou triste. E aí, em uma noite, ela relatou essa situação, assim, como se fosse um dia normal de aula”, disse.
Segundo Lohe, pela pouca idade, a filha não entendeu que estava sendo vítima de racismo. O comportamento da menina – que é bastante ativa e questionadora – foi sempre o mesmo em casa e em outros lugares que frequenta, como a igreja, círculo de amigos da família e escolas anteriores.
A garota, que desde o primeiro ano de idade já frequentava creche, passou a apresentar problemas de autoestima e crises de choro ao retornar desta escola. O fato foi comunicado ao colégio e consta em um relatório da instituição obtido pelo Metrópoles.
“A responsável mencionou que, naquele dia, a aluna apresentou choro e afirmou brincar sozinha, alegando sentir-se ‘feia’. A Sra. Lohe destacou que, apesar desses relatos, a aluna costuma ingressar bem para as aulas, mas expressou preocupação pontual com o episódio”, diz trecho do documento.
Em resposta ao ocorrido, uma professora recomendou à mãe que ela promova o “fortalecimento” da autoestima da filha, “a fim de que a criança se sinta segura, acolhida e reafirmada no ambiente escolar como parte de um grupo que a valoriza e a considera querida”.
“Quando isso aconteceu a primeira vez, que foi quando a menina falou do cabelo dela, a gente conversou, explicou sobre as diferenças e tudo. A gente leu alguns livros juntos sobre o assunto”, contou Lohe.
Além das ofensas, segundo a mãe, a filha é alvo de constantes broncas e castigos, especialmente em casos que, na visão dela, deveriam ser tratados com os responsáveis e não diretamente com as crianças – como alimentação ou uniforme. O colégio, contudo, nunca teria notificado Lohe sobre supostos problemas.
“Eu nunca recebi um recado que dissesse se minha filha teve algum comportamento difícil, mas sempre ela me trazia que ela tinha ficado de castigo ou ido para direção por algum motivo. Se ela tem um comportamento difícil, a escola tinha que me sinalizar para juntos trabalharmos, e não ficar castigando ou culpabilizando minha filha”, disse a jornalista.
Omissão sobre racismo
Com dificuldades para se reunir com a direção do colégio, Lohe diz ter insistido no tema nas reuniões escolares. Em uma dessas ocasiões, a mãe de uma das meninas que teria proferido as ofensas contra a filha da jornalista, chegou a declarar, de forma irônica, que “tudo é racismo”. A declaração está em um áudio obtido pela reportagem.
Fora os encontros, Lohe pediu, em troca de e-mails com a coordenação do colégio, para que a coordenadora do ensino infantil se desculpasse pelos episódios discriminatórios. “Não no sentido dela chegar e me pedir desculpas, mas dela dizer: ‘Nós entendemos que a escola realmente precisa tomar atitudes em relação à educação antirracista’”, afirmou.
Em resposta, a escola afirmou, em um relatório enviado à Secretaria de Educação (Seduc), que “considera que essa medida talvez não seja o encaminhamento mais adequado, uma vez que, sob a perspectiva institucional, não foi identificada qualquer atitude de cunho racista direcionada aos responsáveis ou à educanda”.
O colégio disse que “o momento em questão foi permeado por uma situação de tensão emocional, o que pode ter dificultado um diálogo mais produtivo”.
Em 12 de setembro, Lohe marcou uma reunião com o corpo pedagógico. Apenas as coordenadoras estavam presentes, mas a jornalista pediu a presença da diretora da instituição. Diante de negativas, ela acionou a Polícia Militar (PM) de São Paulo, que foi liberada pelos funcionários do colégio. Segundo Lohe, ela foi impedida de falar com os agentes de segurança.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá com o diretor-executivo do TikTok, Shou Zi Chew, na manhã desta segunda-feira (22/9), em Nova York, nos Estados Unidos, onde o líder brasileiro participará da 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU).
Em Nova York desde este domingo (21/9) com uma comitiva de seis ministros, o encontro com o representante do TikTok ocorrerá uma semana após o projeto de lei (PL) da adultização ter sido sancionado por Lula. O texto do PL estabelece regras para combater crimes contra crianças e adolescentes nas plataformas digitais, como redes sociais — o caso do TikTok —, jogos e aplicativos.
Integram a comitiva do presidente Lula ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira, da Educação, Camilo Santana, das Mulheres, Márcia Lopes, dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, do Meio ambiente, Marina Silva, e da Justiça, Ricardo Lewandowski. Além dos titulares de pastas ministeriais, o grupo brasileiro conta com presenças do Assessor Especial da Presidência da República, Celso Amorim, e do governador do Ceará, Elmano de Freitas.
Agenda do presidencial
Após a reunião com o representante do TikTok, Lula vai à Sede das Nações Unidas, em NY, para participar da Conferência Internacional de Alto Nível para a Solução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados.
Segundo o diretor do Departamento de Organismos Internacionais do Itamaraty, ministro Marcelo Marotta Viegas, o Brasil interpreta a criação do estado palestino como ponto indispensável para atingir a paz. “Na perspectiva brasileira, uma paz sustentável só poderá ser alcançada na região se ambas as partes puderem negociar em igualdade de condições, o que inclui a capacidade estatal da Palestina”, explicou o diplomata Marcelo Viegas.
o governo, deveria aproveitar pra falar. a essas plataformas, da cultura musical, e arrumar uma forma, de tirar essa, esses obistacolos, de Direitos autoras, e liberar as redes sociais, para nós de tv web, Divulgar nossos artista, nossa musicas, sem ter que ter medo das redes sociais, Derrubar, por Direitos autorais,, eu acho isso uma aberração, ate se torna uma coisa Ridicula, á nossa musica,, cadê a ministra da cultura, que é cantora. vamos, dá um jeito. nisso ai,,
A equipe econômica divulga nesta segunda-feira (21) o terceiro Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias de 2025. A expectativa é de manutenção do congelamento no orçamento em R$ 10,7 bilhões — valor referente apenas ao bloqueio, sem novos contingenciamentos.
A última edição do relatório, publicada em julho, havia zerado o contingenciamento e mantido apenas o bloqueio de R$ 10,7 bilhões.
No primeiro relatório do ano, divulgado em maio, o congelamento havia sido de R$ 31,3 bilhões, dos quais R$ 20,7 bilhões eram contingenciados e R$ 10,6 bilhões bloqueados.
É por meio do relatório bimestral que o governo acompanha a trajetória fiscal e decide se será necessário ajustar a execução do orçamento.
Quando as receitas projetadas não são suficientes para o cumprimento da meta, a equipe econômica pode optar por contingenciar ou bloquear despesas.
No entanto, segundo apurou a reportagem com fontes envolvidas na elaboração do relatório, não há perspectiva para mudanças, levando em consideração o avanço das receitas.
Segundo o economista-chefe da Warren Rena, Felipe Salto, o documento não deve trazer surpresas.
“O bloqueio atual deve ser mantido em R$ 10,7 bilhões, sem outros congelamentos adicionais. Isso porque a dinâmica da arrecadação permite que o governo não anuncie apertos adicionais”, avalia.
Para 2025, a meta fiscal permite déficit de até R$ 31 bilhões, o equivalente a 0,25% do PIB. As projeções da Warren Rena indicam resultado negativo de R$ 72,2 bilhões, mas esse número inclui os precatórios que podem ser abatidos.
“Sem os precatórios, o déficit deve ficar em torno de 0,22% do PIB, dentro da meta”, explica Salto.
Ele alerta, no entanto, para os desafios que se acumulam para 2026.
“Tanto a LDO quanto a LOA estão pendentes de avaliação do Congresso e os números oficiais estão inflados, com uma série de receitas incertas norteando a proposta orçamentária enviada pelo Executivo”, completa.
Eu tenho uma solução para solucionar o problema da estagnação econômica do estado do RN em Um entreposto de importação e distribuição de produtos chineses transformando o RN em um ponto estratégico da América do Sul para entrada e rota de distribuição dos produtos industriais chineses,aproveitando o esquecido projeto da zona de processamento de exportação de Macaiba e Assu,ao contrario de exporta ser uma zona de importação de produtos industriais chineses.
Distância entre Santos e Hong kong: 18009 km (11190 milhas aéreas= avião; horas de vôo=20 horas e 2 minutos de viagem ou 18009 milhas marítimas(Navio).
Distância entre Natal e Hong Kong: 16240 km=18 horas e 22 minutos de vôo=avião ou 10091 milhas aéreas ou 16240 milhas marítimas(Navio).
O entreposto comercial ou ZPA industrial Chinesa é viável que pode viabilizar especialmente o aeroporto Aluizio Alves com vôos de grandes cargueiros diretos de Hong Kong para Natal,aquele aeroporto que foi construido tambem com esse propósito de ser um aeroporto Hub de transportes de cargas.