Esporte

FNF marca final do 2º turno do estadual e América questiona data

Foto: Gabriel Leite

A Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF) divulgou na noite do domingo (7) a modificação da tabela com a data, horário e local da final do 2º turno do Campeonato Potiguar 2024, que será disputado entre Santa Cruz e América. A partida ficou marcada para esta quarta-feira (10), às 20h, no Estádio Barrettão, em Ceará-Mirim, na região metropolitana de Natal.

Após a data confirmada, a equipe alvirrubra emitiu nota minutos depois com alguns questionamentos. De acordo com o calendário previamente realizado pela FNF, a final deveria ser realizada no domingo, dia 14 de abril. Com a partida sendo antecipada, a nota, assinada por Pedro Weber, Presidente do América SAF, afirma que a decisão pode “prejudicar o clube tecnicamente e fisicamente, uma vez que o time terá um dia a menos de programação após a viagem para a partida da semifinal”.

Na justificativa da data publicada pela Federação, foi disposto “ajuste de tabela da Copa do Brasil e solicitação do clube mandante”. O América questiona e afirma que ambas as equipes envolvidas na final possuem compromissos apenas dia 28 de abril, quando está prevista a primeira rodada do Campeonato Brasileiro da Série D.

“O América expressa seu repúdio [pela mudança de data] e informa que, se houver medidas legais a serem tomadas, o fará. Além disso, o clube solicitará arbitragem FIFA e sistema de antidoping, mesmo sem saber se essa mudança impositiva afeta essas solicitações”, cita a nota publicada pelo clube nas redes sociais.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

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Geral

Tarcísio critica governo Lula e defende frente ampla de direita para 2026

Foto: Sergio Barzaghi/Governo do Estado de SP

Cercado de cinco dos maiores caciques políticos do país, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lançou na noite desta quinta-feira (22) uma espécie de frente ampla de partidos de centro e de direita para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2026.

Ele pregou a união entre as legendas e criticou o governo petista durante a cerimônia de filiação do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, que deixou o PL para retornar ao PP.

“Tem mais uma coisa que é importante e não pode passar despercebida: o simbolismo desta reunião, a quantidade de lideranças que temos aqui do Brasil inteiro. Para quem duvida que esse grupo estará unido no ano que vem, eu digo para vocês: esse grupo estará unido. Esse grupo vai ser forte, esse grupo tem um projeto para o Brasil”, disse o governador.

O evento contou com a presença dos presidentes nacionais do PSD, Gilberto Kassab; do União Brasil, Antônio Rueda; do PP, Ciro Nogueira; do PL, Valdemar Costa Neto; e do Podemos, Renata Abreu. O PP e o União Brasil se preparam para formalizar uma federação, o União Progressista, com a maior bancada do Congresso e cerca de 1.400 prefeituras.

Sem citar Lula diretamente, Tarcísio disse que algumas pessoas em Brasília “estão perdidas” e tomam decisões irresponsáveis. “No momento em que há dúvida, que tem muita gente em Brasília está perdida, muita gente que não sabe o caminho, e muitas decisões são tomadas de forma casuística, às vezes até de forma irresponsável, tem um grupo aqui que está unido”, disse o governador apontando para os dirigentes.

Tarcísio nega que será candidato a presidente da República e afirma que apoiará o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, reafirmaram que pretendem insistir na candidatura de Bolsonaro à presidência em 2026, mas outros cenários já são avaliados. “Quem vai falar quem é o candidato a presidente é o Bolsonaro. Ele é o dono dos votos”, reiterou Valdemar.

Gazeta do Povo

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Geral

Janja ironiza Michelle, diz se arrepender de ofensa a Musk e descarta candidatura

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, ironizou sua antecessora, Michelle Bolsonaro, em uma entrevista ao podcast da Folha Se ela não sabe, quem sabe?, disponível nas plataformas digitais nesta sexta-feira (23).

Ao ser questionada por Tati Bernardi se tinha auxílio de um maquiador em viagens, Janja citou a mulher de Jair Bolsonaro (PL), que costumava levar ao exterior um funcionário para cuidar de sua beleza.

“Não sou essas, você está confundindo a primeira-dama. Então, é a outra, não sou eu”, disse Janja, rindo. “Às vezes é exaustivo, porque eu tenho que passar a minha roupa, eu mesma faço o meu cabelo, tirei os óculos eu não enxergo nada, é tudo embaçado. Como é que maquio?”

Fotos publicadas nas redes sociais mostram Michelle em viagens com o maquiador uruguaio Agustin Fernandez. No início do ano, eles estiveram juntos na cerimônia de posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Washington. Entre as viagens que ocorreram no mandato de Bolsonaro, destaca-se a ida da dupla, há três anos, ao funeral da rainha Elizabeth 2ª, em Londres.

Janja causou polêmica durante viagem a China, no início deste mês. Ao lado de Lula (PT), ela participou de um jantar com o presidente chinês, Xi Jinping, tomou a palavra, criticou o TikTok, uma empresa chinesa, e cobrou a regulamentação das redes sociais.

Segundo integrantes da comitiva presidencial, a fala da primeira-dama representou uma gafe e causou desconforto entre os presentes. Lula criticou o vazamento da conversa para a imprensa, e diplomatas ouvidos pela Folha avaliaram como quebra de protocolo.

“Não foi quebra de protocolo nenhum, nós estávamos num jantar, conversando, não entrei numa sala gritando. Quer dizer, eu não posso falar? Não sou um biscuit de porcelana”, disse Janja. “Ele [Lula] nunca falou para mim ‘não fale, fique quieta’. Se ele fosse essa pessoa, eu jamais teria casado com ele. Não existe a possibilidade de falar alguma coisa, e vamos combinar que eu tenho bom senso e me considero inteligente.”

Janja afirmou ter tido a possibilidade, por exemplo, de pedir para o mandatário russo, Vladimir Putin, para encerrar a Guerra da Ucrânia, o que não fez por entender se tratar de um tema delicado para uma reunião oficial.

A primeira-dama justificou o comentário, no encontro com o presidente chinês, sobre as redes sociais, alertando para os riscos que o TikTok representa para as crianças.

Em abril, Sarah Raissa, 8, morreu, no Distrito Federal, após ter inalado desodorante em spray. Ela seguia uma tendência no TikTok apelidada de Desafio do Desodorante. No mês anterior, Scarlett Selby, 7, entrou em coma, no Missouri, Estados Unidos, depois que seu brinquedo explodiu. A tendência sugeria que a criança pusesse seu brinquedo no congelador e, em seguida, no micro-ondas, para deixar o objeto mais maleável.

Não foi a primeira vez que Janja causou mal-estar político. Em um painel do G20, realizado no Rio de Janeiro em novembro, afirmou não ter medo de Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), e o atacou com um xingamento em inglês: “fuck you” (vá se foder, em português). Ao podcast Se ela não sabe, quem sabe?, a primeira-dama afirma se arrepender do ocorrido, devido ao momento.

“Eu me arrependo por conta da minha equipe, porque trabalhamos muito para o G20, no ano passado. Eu me envolvi pessoalmente na organização, na estrutura do G20, e parece que tudo virou nada. Não é da fala que me arrependo, mas do momento”, afirmou Janja. “Fazer crítica a ele eu sigo fazendo, porque ele continua sendo o que está acima do bem e do mal, se acha o dono do mundo.”

Horas depois de ter sido xingado, Musk respondeu, em seu próprio X, a uma publicação com o vídeo de Janja legendado para o inglês. “Eles vão perder a próxima eleição”, escreveu, com emojis de risada.

Mesmo com as polêmicas, a primeira-dama afirmou que continuará com seu estilo mais participativo nos bastidores da política e nas agendas presidenciais.

Disse também não saber se está abrindo caminhos para as mulheres que ocuparão seu cargo no futuro, mas esperar que elas não sofram com a incompreensão da opinião pública, o que ela afirmou estar enfrentando agora.

“O primeiro momento foi muito bonito, mas as pedradas não demoraram a vir. Qualquer movimento que eu faça, se eu falo é porque eu falo, se eu não falo é porque não falo. Óbvio que entendo o movimento da oposição. O que não entendo são outras mulheres que deveriam estar entendendo o que está acontecendo no momento político do Brasil, e não simplesmente virar a bazuca contra mim.”

Em 2023, Janja foi a única primeira-dama a entrar na reunião do G20, na Índia, ao lado dos chefes de Estado das 20 maiores economias do mundo. Janja afirmou ao podcast que o próprio presidente espera dialogar com ela. Nesse sentido, justificou a sua presença no G20 pelo seu desejo de “ouvir o que os homens estavam decidindo”.

Apesar do estilo participativo, Janja descartou assumir uma carreira na política institucional. A primeira-dama afirmou ao podcast querer aproveitar a vida com seu marido, terminado seu período à frente da Presidência da República.

“Não me imagino tendo uma carreira política. Tudo o que eu escrevi para o meu marido em 580 dias de cadeia, de a gente ter uma vida, passear, de conhecer lugares juntos, eu ainda sonho em fazer. Quando tudo isso terminar, eu quero pegar meu marido pelo braço e sair por aí com ele”, afirmou a primeira-dama, mencionando o período em que Lula esteve preso, na sede da Polícia Federal, em Curitiba.

Janja disse que havia de tudo nas cartas que trocava com Lula: tristeza, alegria, saudades e momentos de amor.

A primeira-dama afirmou cuidar do marido no cotidiano. Disse que evita, por exemplo, que Lula passe a maior parte do tempo sentado em sua mesa e o estimula a fazer caminhadas no gabinete. Também pede para que os assessores vigiem se Lula está tomando muito café depois do almoço, o que pode atrapalhar o sono do presidente.

Janja disse que não minimiza comentários machistas do marido. Em julho, Lula fez uma piada machista sobre o aumento de violência doméstica depois de jogos de futebol. “Se o cara é corintiano, tudo bem, como eu, mas eu não fico nervoso quando perco, eu lamento profundamente”, afirmou. Na ocasião, Janja conversou com o presidente e criticou sua fala.

“Eu não passo pano para ele, não. Ele me escuta, claro. Aquele episódio lá do Corinthians, quando ele falou aquela bobagem, eu falei para ele ‘não faz isso comigo’.”

Janja, por fim, afirmou não pretender interferir na decisão de Lula em disputar ou não a reeleição. “Estou ao lado dele para a decisão que ele tomar. Nesse momento, não é uma vontade minha. A decisão que meu marido tomar eu vou estar ao lado dele. E ele sempre fala que, se ele estiver forte de saúde, vai por esse caminho [a candidatura].”

Folha de S.Paulo

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Geral

Moraes rejeita pedido de defesa e mantém prisão de Braga Netto

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes rejeitou o pedido da defesa e manteve a prisão preventiva de Walter Braga Netto, réu por tentativa de golpe de Estado em 2022. A decisão foi proferida na quinta-feira (22). Os advogados do militar argumentavam que não havia fundamentos para mantê-lo preso e pediram a revogação da medida ou a substituição por outras medidas cautelares.

Na decisão, Moraes disse que há indícios da participação de Braga Netto na suposta tentativa de golpe, além de que o relatório da PF (Polícia Federal) o posiciona como liderança do plano para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o próprio ministro do STF. Além disso, para o magistrado, Braga Netto teve papel de organização e financiamento da tentativa de golpe e “agiu, reiteradamente, para embaraçar as investigações”.

Moraes declarou que, em depoimento concedido na 4ª feira (21.mai), o ex-comandante da Aeronáutica Carlos Baptista Júnior afirmou que Braga Netto foi responsável por orientar militares a pressioná-lo, além de sua família, por ter sido contrário ao plano do golpe.

Baptista Júnior é uma das testemunhas convocadas a depor na ação por tentativa de golpe no Supremo. Ele foi indicado como testemunha da acusação, feita pela PGR (Procuradoria Geral da República), do ex-comandante da Marinha Almir Garnier, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira.

Braga Netto foi preso pela PF em dezembro de 2024, alvo da Operação Contragolpe. Os agentes cumpriram busca e apreensão na casa dele, em Copacabana, bairro da zona sul do Rio de Janeiro, e do seu assessor, coronel Flávio Botelho Peregrino. Segundo a PF, eles estariam “atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal”.

Em março de 2025, o STF manteve, por unanimidade, a prisão de Braga Netto. Moraes argumentou, na ocasião, que manter a prisão era necessário por causa das tentativas do general de “embaraçar as investigações” sobre o plano de golpe de Estado.

O magistrado afirmou ainda que os elementos de prova indicam que, desde agosto de 2023, o general atuava para interferir nas apurações que tramitam na Corte.

Poder 360

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Geral

Governo torra R$17 milhões com viagens em 4 dias

Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O governo Lula conseguiu torrar mais de R$17 milhões com viagens em apenas quatro dias, segundo dados do Portal da Transparência. Entre 15 e 19 de maio, R$4 milhões bancaram só as viagens internacionais.

O total da conta que sobra para o pagador de impostos com diárias de funcionários públicos e passagens aéreas da administração petista chegou a R$440,9 milhões este ano, apenas até o dia 19 de maio.

As passagens aéreas representam apenas 37% das despesas do governo Lula com viagens. A maior parcela dos gastos são as diárias.

A administração petista registrou mais de dois mil voos a um custo de R$17,6 milhões entre 15 e 19 de maio.

O Lula 3 é o governo que mais gasta com viagens na História: R$5,1 bilhões desde a posse, em 2023. E não inclui Lula, Janja, ministros etc.

Diário do Poder

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Economia

Presidente do BC, Galípolo foi pego de surpresa e é contra aumento no IOF

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, foi pego de surpresa pelas alterações na tributação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Ele não foi informado da medida e é contrário às alterações na tributação anunciadas nesta quinta-feira (22) pelo Ministério da Fazenda, de acordo com três pessoas a par do tema ouvidas pela reportagem.

Durante a entrevista, a Folha perguntou ao secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, se o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tinha conversado sobre a edição do decreto do IOF com Galípolo. Durigan respondeu que os dois conversaram em encontro que tiveram na última terça-feira (20).

Horas depois, o Ministério da Fazenda confirmou ter voltado atrás na ideia de tributar com Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) aplicações de fundos de investimentos no exterior.

O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, chegou a dizer que as alterações no IOF iriam colaborar com o trabalho do BC de “acomodação da dinâmica do crédito” e apoiar no processo de encerramento do ciclo de altas dos juros e convergência da inflação para o centro da meta de 3%. Dessa forma, também contribuiria para a redução da taxa de juros.

Quase duas horas após o fim da entrevista coletiva, Haddad publicou em seu perfil no X (ex-Twitter) uma breve mensagem que contradiz as declarações de seus auxiliares. “Sobre as medidas fiscais anunciadas, esclareço que nenhuma delas foi negociada com o BC”, escreveu.

O ministro da Fazenda participou do anúncio do congelamento de R$ 31,3 bilhões no Orçamento, mas não permaneceu na parte da entrevista que tratou do aumento do IOF.

Em discussões realizadas no passado pela área econômica sobre o IOF, Galípolo já tinha se manifestado veementemente contra qualquer mudança no imposto, que é regulatório e de competência do Poder Executivo, podendo ser alterado dentro dos limites da legislação por meio de decreto, sem precisar passar pelo Congresso Nacional.

Governo volta atrás

O Ministério da Fazenda confirmou ter voltado atrás na ideia de tributar com Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) aplicações de fundos de investimentos no exterior. A incidência do imposto sobre transferências de pessoas físicas para contas no exterior também voltará à tributação anterior, desde que com o intuito de investir.

O aumento da tributação do IOF sobre essas operações havia sido anunciado horas antes pela equipe econômica, juntamente com a alta de imposto sobre compras internacionais no cartão, aplicações em planos de previdência privada acima de R$ 50 mil mensais e no crédito para empresas.

A Fazenda informou o recuo por meio de sua conta na rede social X. Como a medida foi objeto de um decreto publicado nesta quinta-feira, 22, a revogação deverá ocorrer por meio da edição de um novo decreto presidencial.

Como mostrou o Estadão, a equipe econômica reavaliou a medida após forte repercussão negativa entre investidores do mercado financeiro, o que ajudou a pressionar o dólar na reta final do pregão.

Folha de S.Paulo

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Geral

Lula minimiza pesquisas em reunião: “Só perco 2026 para mim mesmo”

Foto: Cristiano Mariz/Ag. O Globo

Lula animou aliados e integrantes do governo ao afirmar em recente reunião com dirigentes da cúpula do PT que “só perde 2026 para ele mesmo”.

Fontes do Partido dos Trabalhadores relataram à coluna do Paulo Cappelli que o presidente não cogita abrir mão da candidatura no ano que vem e já atua para manter na coligação as legendas que o apoiaram no último pleito.

Além disso, Lula tem buscado atrair para sua futura campanha partidos de centro, como o MDB, e até parlamentares filiados ao PL que seriam infiéis a Bolsonaro.

As especulações sobre uma eventual desistência de Lula ganhavam força nos corredores do Congresso Nacional.

Deputados e senadores de centro e de direita dizem acreditar que Lula cederá espaço a outro nome da esquerda por conta da idade e do difícil cenário eleitoral apontado por diferentes institutos de pesquisa.

A aliados próximos, no entanto, o presidente foi firme ao garantir que participará do pleito. O Planalto avalia que a reprovação ao governo detectada nesses levantamentos não atinge a figura de Lula.

Metrópoles – Paulo Cappelli

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Geral

INSS: Servidores cadastraram nomes errados para viabilizar fraudes, diz PF

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Na investigação que apura termos falsificados de aposentados e pensionistas do INSS, servidores da cúpula do INSS são suspeitos de enviar propositadamente nomes errados de aposentados à Dataprev, empresa de tecnologia de dados.

O inquérito da Polícia Federal (PF) aponta que Geovane Batista Spiecker, então diretor substituto de benefícios, e Reinaldo Carlos Barroso de Almeida, então coordenador-Geral de Suporte ao Atendimento, enviaram arquivos zipados (múltiplos) de supostos beneficiários dos descontos associativos a serem implementados.

Os dois, destaca o relatório, nem sequer eram habilitados pelas associações para disponibilização dessas informações. Mesmo assim, faziam cadastros.

“Geovane e Reinaldo remeteram à DATAPREV arquivo em formato .zip, sem a individualização do suposto beneficiário, diferente da totalidade dos milhares de outros documentos enviados pelos usuários habilitados, os quais possuem formato pdf e são adstritos aos supostos beneficiários. Ademais, consabido que arquivos “zipados” congregam pluralidade de documentos”, diz a PF.

A Diretoria de Benefícios é o setor do INSS responsável pela celebração e supervisão dos acordos com as entidades associativas.

A conclusão da PF é de que os servidores usaram a função e “agiram como prepostos das associações, atuando em substituição às pessoas devidamente habilitadas para o exercício da função”.

A investigação entende que foi montada uma indústria de produção de termos de descontos utilizados ilegalmente pelas entidades associativas.

Algumas inclusões foram com nomes errados e duplicados por associações, segundo consta na investigação.

Um nome de “Antonio”, por exemplo, foi enviado como “Aantonio”, com duas letras “a”, como se fosse um associados de duas entidades diferentes.

Tanto Geovane quanto Reinaldo foram alvos da PF em 23 de abril e tiveram celulares, HDs e documentos apreendidos. A defesa dos dois investigados não foram localizadas. O espaço segue aberto.

CNN

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Economia

Governo volta atrás e desiste de tributar com IOF aplicações de fundos de investimentos no exterior

Foto: Diogo Zacarias/MF

O Ministério da Fazenda confirmou ter voltado atrás na ideia de tributar com Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) aplicações de fundos de investimentos no exterior. A incidência do imposto sobre transferências de pessoas físicas para contas no exterior também voltará à tributação anterior, desde que com o intuito de investir.

O aumento da tributação do IOF sobre essas operações havia sido anunciado horas antes pela equipe econômica, juntamente com a alta de imposto sobre compras internacionais no cartão, aplicações em planos de previdência privada acima de R$ 50 mil mensais e no crédito para empresas.

A Fazenda informou o recuo por meio de sua conta na rede social X. Como a medida foi objeto de um decreto publicado nesta quinta-feira, 22, a revogação deverá ocorrer por meio da edição de um novo decreto presidencial.

Como mostrou o Estadão, a equipe econômica reavaliou a medida após forte repercussão negativa entre investidores do mercado financeiro, o que ajudou a pressionar o dólar na reta final do pregão.

Nos últimos anos, fundos de investimentos brasileiros diversificaram suas carteiras com aplicações no exterior, com objetivo de ampliar rentabilidade e reduzir risco. Esse investimento lá fora não recolhia IOF nem Imposto de Renda.

Com a medida, cada operação geraria uma cobrança de 3,5% sobre o valor investido. Isso poderia inviabilizar esse tipo de investimento – o que foi considerado um grande retrocesso por especialistas.

A justificativa alegada pela equipe econômica para essa tributação foi trazer isonomia no tratamento de aplicações feitas por empresas e pessoas físicas no exterior que já pagam IOF.

No caso das pessoas físicas, o Ministério da Fazenda informou que a tributação, que havia sido alterada para 3,5% sobre as transferências para contas no exterior, voltará a 1,1%, como anteriormente, com o esclarecimento se destinadas a investimento.

“Este é um ajuste na medida — feito com equilíbrio, ouvindo o país, e corrigindo rumos sempre que necessário”, informou a pasta.

Advogados tributaristas consultados pelo Estadão avaliam, contudo, que a norma poderá ter um alcance mais amplo e alcançar também investimentos de matrizes brasileiras em suas subsidiárias no exterior, hoje livres da tributação.

A revogação deve alterar a expectativa de arrecadação do governo, uma vez que a projeção era arrecadar R$ 20,5 bilhões neste ano e R$ 41 bilhões no ano que vem. A Fazenda ainda não foi informou qual será o resultado líquido da mexida no IOF após o recuo.

Com o detalhamento do impacto sobre o IOF, o dólar, que vinha caindo após o anúncio de contenção de gastos de R$ 31,3 bilhões no Orçamento deste ano, acima do que o mercado esperava, passou a subir.

Estadão

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Geral

Sanções de Trump contra Alexandre de Moraes podem ser estendidas a outros ministros do STF

Foto: Tasos Katopodis/Getty Images via AFP e Brenno Carvalho/O Globo

O texto em revisão no governo Donald Trump sobre as sanções econômicas dos Estados Unidos contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes prevê que as medidas restritivas sejam analisadas a cada 60 dias, quando poderão ser renovadas ou não a depender da resposta do magistrado e da Corte às medidas de Washington. Além disso, outros integrantes do STF e do Judiciário do Brasil poderão ser sancionados a cada reavaliação.

O rascunho que está em discussão no gabinete do secretário de Estado, Marco Rubio, prevê que a depender do clima político entre os dois países, os secretários de Estado Marco Rubio e o do Tesouro, Scott Bessent, podem apresentar ao presidente Trump uma nova lista de magistrados para integrar a lista das chamadas sanções Ofac, sigla em inglês para Office of Foreign Assets Control, o Escritório de Controle de Ativos Externos do Departamento do Tesouro.

A possibilidade de sancionar Moraes foi admitida publicamente pela primeira vez por Rubio durante uma audiência no Congresso dos EUA na última quarta-feira, como mostramos no blog da Malu Gaspar.

“Isso está sob análise no momento e há uma grande possibilidade de que aconteça”, disse o secretário de Estado, equivalente ao ministro de Relações Exteriores no Brasil em resposta a um questionamento do deputado Corry Mills (Flórida), do Partido Republicano de Trump.

As sanções Ofac são amparadas pela chamada lei Magnitsky, criada no governo Barack Obama (2009-2017) para punir autoridades estrangeiras violadoras de direitos humanos. Neste segundo mandato de Trump, a legislação já embasou duras restrições ao procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) Karim Khan, responsável pelo pedido de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por crimes de guerra na Faixa de Gaza desde 2023.

Autoridades na mira

Conforme publicamos em março passado, interlocutores familiarizados com a articulação de bolsonaristas junto a Rubio e o Departamento de Estado já vinham especulando há meses quais membros do Judiciário poderiam suceder Moraes na campanha das sanções, embora ainda não haja um martelo batido.

Entre os nomes cogitados estão o procurador-geral da República, Paulo Gonet, o presidente do STF Luís Roberto Barroso e o decano do Tribunal, Gilmar Mendes.

O Globo – Malu Gaspar

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Brasil

AUMENTO DO IOF: “Na mão do PT nem todo o dinheiro do mundo é suficiente”, diz economista

Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR

O governo Lula aumentou o IOF, com expectativa de arrecadar R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026.

Segundo a economista Marina Helena, desde o início do mandato, a arrecadação federal cresceu R$ 234 bilhões acima da inflação. Apesar disso, o governo continua buscando mais receitas.

O gráfico divulgado acima pela economista Marina Helena e que foi compartilhado em diversos grupos de WhatsApp, mostra forte alta na arrecadação desde 2023, ajustada pelo IPCA, reforçando a crítica de que os recursos arrecadados não têm sido suficientes para conter o avanço dos gastos.

Blog do BG

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