Judiciário

FOTOS: Ação do MPRN em Natal busca impedir que Idema autorize desmatamento mediante pagamento de taxa

Vegetação antes do desmatamentoVegetação nativa de mata Atlântica após o desmatamento

Impedir a ampliação do desmatamento de mata nativa que está sendo autorizado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), mediante pagamento em pecúnia e sem a correspondente reposição florestal. Este é o objetivo da ação civil pública ajuizada nesta quinta-feira (7) pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), na 6ª vara da Fazenda Pública de Natal. As investigações estimam que o órgão estadual já deixou de exigir a reposição florestal de uma área estimada de pelo menos 525,15 hectares, o que corresponde a 736 campos de futebol ou quase metade da Unidade de Conservação Estadual do Parque das Dunas.

A ação, assinada pelas Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Natal e de Parnamirim e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), pede ainda o bloqueio judicial da conta do Idema para fins de reposição florestal mediante plantio, que o órgão se abstenha de expedir autorização de supressão sem obrigar a reposição e que apresente em 60 dias um projeto específico de reposição florestal com cronograma de atividades de plantio.

Segundo informações que constam no inquérito civil instaurado para investigar a questão, o Idema tem autorizado desde 2015, após a promulgação de uma Lei Complementar Estadual, a supressão de vegetação nativa, sem condicionar ou vincular o desmatamento à reposição florestal específica, contentando-se com o simples pagamento, por parte do interessado, de um valor em dinheiro, que por sua vez, que tem sido depositado em uma conta do Instituto sem qualquer vinculação à reposição florestal natural obrigatória.

Dessa forma, desde 2015 foram expedidas 324 autorizações para supressão de vegetação mediante pecúnia. Nesse mesmo período, as supressões concedidas mediante plantio totalizaram 177, número que preocupa o MPRN.

Segundo a promotora de Justiça Gilka da Mata, outra situação grave que precisa ser corrigida é o fato de que, da conta relativa ao valor pecuniário que o Idema recolheu em razão da expedição de autorização para supressão vegetal, já foram retirados R$ 5.296.995,84. “Esse valor, que deveria servir para o replantio da mata nativa já suprimida no Estado do Rio Grande do Norte, está sendo utilizado para pagamento de precatórios e outras transferências, desvinculadas da reposição florestal obrigatória”, alerta.

A ação do MPRN também solicita que a Justiça estipule o prazo de 10 dias para que o Idema envie todas as autorizações para supressão vegetal condicionadas ao pagamento de pecúnia já concedidas, que sejam revisados todos os cálculos desses valores e que o órgão envie ao Juízo as cópias dos projetos de reposição florestal implementados atualmente no RN.

O início das investigações

A descoberta dessa grave situação ocorreu quando o Ministério Público, ao analisar o processo de licenciamento ambiental da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Jaguaribe, que fica situada na Região Norte da cidade de Natal, nas proximidades do Rio Jaguaribe e Potengi e que está sendo instalada pela Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern), constatou que o Idema concedeu uma autorização para supressão vegetal sem qualquer obrigação de reposição florestal, apenas condicionada à apresentação do comprovante de quitação referente ao pagamento valor/árvore.

De dezembro de 2015 até hoje, segundo o MPRN, o desmatamento total pode chegar a uma área estimada de 1.391,6 hectares, o equivalente a 1.949 campos de futebol ou ao percentual de 118,7% da área da Unidade de Conservação Estadual Parque das Dunas. Essa estimativa diz respeito apenas aos desmatamentos autorizados pelo Idema. Não está sendo computado nem estimado qualquer desmatamento ou supressão realizada de forma clandestina, sem qualquer autorização.

A autorização para supressão vegetal, de acordo com uma Lei Complementar Federal, é concedida pelo órgão ambiental licenciador da atividade. Se a área é federal, a autorização para supressão é concedida pelo Ibama, que é o órgão ambiental federal. “Infelizmente, no Estado do Rio Grande do Norte, a reposição florestal perdeu força, deixando até mesmo de existir, tendo em vista que uma Lei Complementar Estadual determinou que a pessoa ou agente que desmatou, em vez de realizar a recomposição florestal, pode recolher um montante em dinheiro em favor de um fundo especial a ser criado por lei específica”, acrescenta a promotora de Justiça.

No caso que foi analisado pelo Ministério Público sobre a autorização concedida à Caern para supressão vegetal, a Companhia chegou a apresentar ao Idema um projeto para a reposição florestal in natura como determina o Código Florestal. No entanto, nos autos do inquérito, a Caern requereu a alteração da reposição in natura para o pagamento em forma de pecúnia.

Além de autorizar a possibilidade de autorizar a supressão de mata nativa mediante pagamento e sem a correspondente reposição florestal, as investigações realizadas indicaram que o valor pecuniário exigido pelo Idema foi menor do que o estabelecido na Lei.

Opinião dos leitores

  1. A promotoria só não olha para as dunas de CIDADE NOVA e MÃE LUÍZA, todo dia com novas construções ILEGAIS. A lei não vale para pessoas de baixa renda??

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VÍDEO: Ataques aéreos russos destroem prédios e matam três crianças queimadas na Ucrânia

Drones russos atingiram um prédio em Ternopil, no oeste da Ucrânia, cidade que fica próxima à fronteira com a Polônia. Autoridades locais relataram dezenas de mortos, incluindo três crianças que foram queimadas vivas.

Equipes de resgate continuam procurando por 22 pessoas desaparecidas após ataques aéreos russos atingirem dois prédios de apartamentos na cidade ucraniana de Ternopil. O ataque noturno matou pelo menos 26 pessoas, incluindo três crianças.

A Rússia nega que civis sejam alvo, mas de acordo com relatos da Ucrânia, foram disparados 476 drones e 48 mísseis, atingindo principalmente infraestruturas energéticas, o que forçou a cortes de energia em várias regiões do país, prejudicando o aquecimento das casas no frio do inverno.

Folhapress

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Correios aprovam plano de reestruturação e preveem R$ 1,5 bilhão com venda de imóveis

Foto: Zach Stencil/MCom

Os Correios aprovaram um plano de reestruturação financeira, com medidas que visam o equilíbrio fiscal da estatal em crise. O plano aprovado na quarta (19) também inclui empréstimo de R$ 20 bilhões, previsto para ser concluído até o fim de novembro.

Além do crédito, os Correios também devem buscar monetizar ativos e vender imóveis, que, segundo a empresa, podem render R$ 1,5 bilhão em receita. A estatal prevê ainda reduzir até mil pontos de atendimento que estão deficitários.

Com o plano de reestruturação, os Correios estimam reduzir o déficit em 2026 e retornar à lucratividade em 2027.

Os recursos serão aplicados em uma série de medidas, que incluem a implementação de um programa de demissão voluntária e mudanças nos custos com plano de saúde. A empresa também vai buscar a adimplência com fornecedores.

O empréstimo dos Correios, antecipado pela Folha, terá garantia do Tesouro Nacional e deve ser fatiado para atrair mais instituições financeiras, em um esforço para reduzir os custos da operação. Um sindicato de quatro bancos (Banco do Brasil, BTG Pactual, Citibank e ABC Brasil) havia aceitado conceder o valor que a estatal pedia, mas com juros elevados.

A companhia acumula prejuízos crescentes desde 2022. O rombo neste ano deve alcançar R$ 10 bilhões —no primeiro semestre, o saldo já ficou negativo em R$ 4,4 bilhões.

Folhapress

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TARIFAÇO DOS EUA: Saiba o que continua com 40% e o que deixou de ser taxado

Foto: reprodução

Os EUA anunciaram na quinta-feira (20) a retirada do tarifaço de 40% sobre alguns produtos brasileiros, como carne e café. A decisão, publicada pela Casa Branca, aconteceu uma semana depois de o governo de Donald Trump suspender a taxa de reciprocidade de 10% sobre 200 mercadorias, impostas a diversos países.

Os anúncios trouxeram alívio para boa parte dos produtos do agronegócio, mas ainda afetam a indústria, já que os produtos manufaturados seguem com taxa de 40%.

A seguir, veja alguns dos produtos que ainda estão no tarifaço e os que saíram.

Produtos com tarifaço

  • Máquinas
  • Motores
  • Calçados
  • Café Solúvel
  • Pescados
  • Mel

Produtos sem tarifaço

 

  • Carne bovina (todas as categorias)
  • Café (verde, torrado e derivados)
  • Frutas frescas, congeladas e processadas — incluindo laranja, abacaxi, banana, manga, açaí
  • Cacau e derivados
  • Especiarias (pimenta, gengibre, canela, cúrcuma etc.)
  • Raízes e tubérculos (mandioca em todas as formas)
  • Sucos e polpas de frutas
  • Fertilizantes (ureia, nitratos, potássicos, fosfatados)

g1

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Thullio Milionário grava EP de verão e after para o Caldeirão com Mion em Natal

Projeto “Na Praia com Thullio Milionário” foi registrado em Ponta Negra e seguido por gravação em padaria da cidade

Thullio Milionário realizou, nesta quarta-feira (19), a gravação do seu novo EP visual de verão, “Na Praia com Thullio Milionário”. O projeto, pensado para embalar a estação mais quente do ano, foi registrado no charmoso La Praia Rooftop, localizado na Praia de Ponta Negra, em Natal (RN).

Com uma proposta leve e atmosfera praiana, o EP contou com cinco faixas, sendo quatro inéditas e uma regravação. A gravação também teve participação do cantor André Marinho, que acrescentou ainda mais força e diversidade ao projeto.

Na manhã seguinte, quinta-feira (20), Thullio seguiu com a agenda de gravações e registrou um after descontraído na clássica Padaria Ouro Branco de Natal para o programa Caldeirão com Mion, da TV Globo, ao lado de Lucio Mauro Filho. A ação mostrou um pouco do clima animado que o cantor costuma levar às padarias da cidade após seus shows, reforçando sua marca espontânea e próxima do público.

Natalense, Thullio Milionário ressaltou a importância de gravar projetos audiovisuais em sua cidade e de participar de programas de alcance nacional, levando os costumes e a energia do cotidiano potiguar para todo o país.

O EP “Na Praia com Thullio Milionário” será lançado em breve e promete ser trilha certa para o verão.

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VÍDEO: Policiais penais acusadas de agressão a Igor Cabral relatam indignação e se sentem injustiçadas com transferência de unidade prisional

Duas policiais penais que estão entre os dez acusados de agressões a Igor Cabral se manifestaram indignação após serem transferidas da unidade prisional de Ceará-Mirim para Mossoró. Elas relataram indignação e se sentem injustiçadas com a acusação feita pelo homem que quase matou a ex-companheira com 61 socos.

“venho expressar profunda indignação e tristeza diante do que estou vivendo como servidora pública. Recentemente fui removida para outra unidade prisional muito distante da minha casa de da minha família. Essa remação veio sem que eu tivesse o direito de ser ouvida. Até porque não respondo nenhum processo administrativo disciplinar. O que mais me fere é a injustiça que está sendo cometida. Imagens provam que em nenhum instante agi fora da legalidade. Como mulher me sinto prejudicada psicologicamente, moralmente, financeiramente e ainda mais por saber que o homem que quase matou uma mulher com 61 socos agora é tratado como vítima”, disse a policial penal.

Nove colegas estão em situação semelhante a dela, transferidas para outra unidade prisional. Outra agente também relatou a situação pela qual está passando. “Estou me sentindo altamente injustiçada por uma coisa que não fiz. Estou sendo removida do dia pra noite. Minha família toda está preocupada. Estou sem conseguir comer direito, sem dormir. Estou revoltada porque estão dando voz a um preso que está acusando sem provas, enquanto eu nem sequer fomos ouvidos”.

O Sindicato dos Policiais Penais do Rio Grande do Norte (Sindppen-RN) manifetou apoio aos agentes, afirmando que Estado está colocando a culpa sobre os ombros das mulheres e homens que apenas cumprem seu dever.

Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP) informou que o afastamento dos 10 policiais penais ocorreu em razão de cumprimento a uma decisão judicial.

NOTA À IMPRENSA

A Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP) informa que, em cumprimento à decisão judicial, procedeu ao afastamento cautelar de 10 policiais penais lotados na Cadeia Pública de Ceará-Mirim. O processo judicial respectivo está sob sigilo. Os referidos servidores foram realocados para o Complexo Penal Agrícola Dr. Mário Negócio, em Mossoró, diante da incontestável necessidade do serviço público.

A SEAP reafirma que colabora integralmente para a elucidação dos fatos e que todas as providências necessárias e determinadas pelos órgãos e autoridades estão sendo cumpridas.

Opinião dos leitores

  1. Esse canalha é vítima da mulher que ele bateu… Lula disse que crimoso é vítima da vítima, cadê Bisanet e Natália boavida defender essas polícias penais femininas..

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13º salário deve injetar R$ 3,65 bilhões na economia potiguar

Foto: CNM/Divulgação

Com a primeira parcela do 13º salário sendo paga até 28 de novembro, a economia do Rio Grande do Norte deve receber um impulso de R$ 3,65 bilhões, segundo o Dieese. O valor representa 1,1% do total nacional, 7,2% do montante do Nordeste, e a média por trabalhador é de R$ 2.416,35.

Especialistas recomendam usar o dinheiro com estratégia. Para quem está endividado, a orientação é clara: priorizar dívidas caras, principalmente cartão de crédito e cheque especial, que possuem os maiores juros do mercado. Quitar ou reduzir esses débitos evita que a dívida cresça e melhora o orçamento para 2026.

Para quem está sem dívidas, o foco deve ser construir ou reforçar a reserva de emergência. A recomendação é aplicar 20% a 30% do 13º até atingir o equivalente a 3 a 6 meses de despesas essenciais.

Se a reserva já está formada, o dinheiro pode ser investido. O Sicredi destaca opções de renda fixa, como CDBs com liquidez diária, que costumam render mais que a poupança, e Fundos DI, indicados para quem prefere delegar a gestão.

Outra alternativa é usar o 13º para antecipar gastos do início do ano, como IPTU, IPVA e material escolar, evitando juros de parcelamentos e começando 2026 com as contas em dia.

Com informações de Novo Notícias

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Justiça rejeita embargos da Câmara de Natal e mantém prazo de 72 horas em processo de cassação de Brisa

Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

O desembargador Dilermando Mota, do Tribunal de Justiça do RN, rejeitou embargos de declaração apresentados pela Procuradoria da Câmara Municipal de Natal no processo sobre o pedido de cassação da vereadora Brisa Bracchi (PT).

A decisão, publicada na quarta-feira (19), mantém a obrigatoriedade de respeitar o prazo mínimo de 72 horas para convocar sessões de julgamento, como determina o regimento interno da Casa. A Câmara tentava reduzir esse intervalo para 24 horas.

A Procuradoria alegou que o regimento não poderia fixar prazo maior que o previsto pela legislação federal e citou a Súmula Vinculante 46 do STF. O magistrado discordou, afirmando que a legislação nacional define garantias mínimas, que podem ser ampliadas por normas internas em benefício do acusado.

Dilermando Mota também destacou que o prazo de 72 horas vinha sendo respeitado pela Câmara em todas as etapas anteriores do processo, não podendo ser alterado apenas na fase final. Para ele, os embargos buscavam apenas rediscutir o mérito, sem apontar omissão ou contradição na decisão.

A Procuradoria ainda questionou se os prazos do processo estariam suspensos durante as intervenções judiciais e qual prazo final deveria ser aplicado na conclusão da cassação. O desembargador afirmou que esses pontos não fazem parte do objeto da ação, que trata exclusivamente da convocação irregular da sessão.

Histórico do caso 

  • 17/11 – A presidente da Comissão Especial Processante, Anne Lagartixa, envia ao presidente da Câmara o parecer do relator Fúlvio Saulo recomendando a cassação de Brisa Bracchi.

  • 18/11 – Sessão de julgamento é marcada para o dia seguinte, mas o desembargador plantonista Cornélio Alves suspende o ato por descumprimento do prazo mínimo de 72h para intimação.

  • 19/11 (manhã) – O presidente da Câmara, Eriko Jácome, remarca a sessão para o mesmo dia; o juiz Artur Cortez Bonifácio suspende novamente por violação ao prazo.

  • 19/11 (noite) – O desembargador Dilermando Mota reafirma que qualquer nova convocação deve obrigatoriamente respeitar as 72 horas.

  • 19/11 – A Procuradoria da Câmara apresenta embargos de declaração, tentando reduzir o prazo para 24h; o desembargador rejeita.

Com informações de Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Em síntese, o objetivo desse contencioso é galgar a prescrição do processo de cassação da meliante.
    Isto posto, estão conseguindo atingir a meta com êxito.

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COP30: Mais de 30 países ameaçam bloquear projeto de acordo do Brasil

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Mais de 30 países estimaram insuficiente, nessa quinta-feira (20/11), o projeto de acordo apresentado pela presidência brasileira da COP30 e pediram a inclusão de um roteiro para abandonar as energias fósseis, segundo uma carta divulgada pela delegação colombiana. Incêndio atrapalhou fase crítica das negociações.

O presidente da Conferência, o diplomata brasileiro André Corrêa do Lago, está sob pressão dos quase 200 países reunidos em Belém desde a semana passada para elaborar um texto capaz de obter um consenso, segundo as regras das COPs. Seu último rascunho de texto, consultado nessa quinta-feira pela AFP, não menciona os combustíveis fósseis.

“Estamos profundamente preocupados com a proposta atual, que é de pegar ou largar”, escreveram Colômbia, França, Reino Unido, Alemanha e outros países em uma carta proporcionada pela delegação colombiana em Belém e à qual a AFP teve acesso.

A França e a Bélgica confirmaram sua adesão ao documento. “Devemos-lhes honestidade: na sua forma atual, a proposta não cumpre as condições mínimas para um resultado crível nesta COP”, continuam os países.

Metrópoles

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VÍDEO E FOTOS: Procissão fluvial no Rio Potengi e missa na Pedra do Rosário abrem Dia de Nossa Senhora da Apresentação, padroeira de Natal

Fotos: Selton Gleydson

A tradição é uma marca da abertura do Dia de Nossa Senhora da Apresentação, padroeira de Natal. A festa da padroeira começou no dia 11 de novembro. Nesta sexta (21), a programação teve início com a procissão fluvial, seguida pela missa na Pedra do Rosário, relembrando a história de pescadores que encontraram a imagem da santa em 1753.

Fotos: Selton Gleydson

Após a procissão fluvial, militares da Marinha do Brasil conduziram a imagem de Nossa Senhora da Apresentação, passando pelo meio do povo, até o palco preparado para a missa. Ao chegar ao palco, a imagem foi coroada pelo arcebispo Dom João Santos Cardoso.

Fotos: Selton Gleydson

Milhares de fieis acompanharam a celebração presidida pelo Padre Antônio Nunes, pároco da Paróquia de São João Batista, no bairro de Lagoa Seca

Confira o restante da programação:

  • Matriz de Nossa Senhora da Apresentação (Antiga Catedral):
    – 15h – Louvores e acolhida aos peregrinos e devotos para a Procissão
    – 16h – Procissão com a Imagem de Nossa Senhora da Apresentação
  • Catedral de Nossa Senhora da Apresentação:
    – 10h – Santa Missa Solene de Nossa Senhora da Apresentação / Entrega do Título de Cidadão Natalense ao Arcebispo Dom João Cardoso. Presidente: Dom João Santos Cardoso – Arcebispo Metropolitano de Natal/RN
    – 18h – Santa Missa de encerramento da Festa de Nossa Senhora da Apresentação – Presidente: Dom João Santos Cardoso – Arcebispo Metropolitano de Natal/RN
    – 19h30 – Show pirotécnico de encerramento.

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Planalto quer ampliar revogação de tarifas de Trump e vê brecha contra sanções da Lei Magnitsky

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a revogação da tarifa de 40% para uma parcela de produtos brasileiros, o Palácio do Planalto vai insistir nas negociações para que sejam retiradas alíquotas de outras exportações e revogadas as sanções da Lei Magnitsky.

Interlocutores do presidente Lula creditaram a medida de Trump à reunião presencial entre os dois presidentes, ocorrida na Malásia, e enxergam no ato executivo uma brecha para avançar nas conversas.
A intenção agora é avançar sobre essa lista e ampliar as negociações para as sanções financeiras que foram aplicadas a autoridades como o ministro do STF Alexandre de Moraes.

A principal sanção é o bloqueio de bens que estejam nos Estados Unidos, o que inclui contas bancárias, investimentos financeiros e imóveis. Em decreto presidencial de 2017, que regulamentou a Magnitsky, o presidente americano Donald Trump também explicitou que qualquer pessoa ou empresa sob a jurisdição dos EUA não pode fornecer serviços ou recursos aos sancionados, o que impede, por exemplo, usar o sistema bancário americano ou fazer transações em dólar.

Com informações de InfoMoney e O Globo

Opinião dos leitores

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