Foto: Ricardo Botelho/MME
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirma que, apesar da recente troca no comando da Petrobras e do vaivém sobre o pagamento de dividendos extraordinários, não há sobressalto nos rumos da companhia. “O nosso governo não tem sobressalto. Todos sabem o que o nosso governo quer da Petrobras”, disse, em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast.
“(O governo) quer a Petrobras mais competitiva na exploração de petróleo, que ela invista no parque de refino para que ele não continue sendo sucateado como no governo anterior. E não é justo e não é correto com esse País ele não ter condição de ser, no mínimo no médio prazo, autossuficiente em fertilizante”, afirmou.
Nesta entrevista, ele explica o que vê de diferenças entre o tratamento do governo com a Petrobras, Vale e Eletrobras. Em todas elas, analistas veem tentativas de intervenção estatal, o que provocou depreciação dos papeis das companhias.
Enquanto ele defende a participação nos planos de investimentos da Petrobras, na Vale ele sustenta que o governo tem obrigações como formulador de políticas públicas na gestão dos direitos minerários. “Não interviemos na sucessão da Vale, senão seria intervencionismo. Na Petrobras é diferente: é participação”, afirmou.
Já sobre a Eletrobras, o objetivo é ampliar participação no conselho para participar das discussões da empresa. “Não quero mudar a rota das decisões tomadas por maioria, mas eu posso participar dessas discussões e posso tentar fazer o convencimento”, disse, sobre a companhia.
Mentiroso.
Mentiroso trabalho na Vale e sei o quanto o medo de todos os trabalhadores da empresa tem de outra tentativa desse governo de querer intervir novamente onde já tentaram colocar o Guido Mantega por fim da força em uma diretoria, até um representante dos acionistas fez sua solicitação de demissão de próprio punho para não ser conivente com essa interferência