Cidades

Gustavo Carvalho requer centro de pesquisa para Chapada do Apodi‏

GustavoFoto: Eduardo Maia

Requerimento protocolado pelo deputado Gustavo Carvalho (PROS) solicita da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa que seja encaminhada solicitando da governadora Rosalba Ciarlini e do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller um Centro de Pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), na Chapada do Apodi, na região Oeste.

O deputado justificou a sua solicitação afirmando que milhares de agricultores familiares do Rio Grande do Norte padecem com a falta de assistência técnica. Segundo ele, a implantação de um centro de pesquisa exercerá um papel fundamental na disseminação de conhecimento e técnicas adaptadas ao sistema da agricultura familiar.

“A proposta visa buscar uma política de extensão do conhecimento e disponibilizar produtos pesquisados pela Embrapa mais resistentes às diversas situações climáticas, pragas e doenças, com menos insumos nas lavouras, ao pequeno agricultor do interior do Estado”, afirmou.

Gustavo Carvalho disse ainda que a implantação do Centro na Chapada do Apodi é uma antiga reivindicação das lideranças políticas e dos setores produtivos de Apodi. A unidade, ainda segundo o parlamentar, “vai manter e recuperar o emprego no campo, redistribuindo renda e garantido a soberania alimentar, contribuindo para a construção do desenvolvimento sustentável tão discutido nos dias atuais”.

Ainda em sua justificativa, o deputado lembrou que cerca de 70% dos alimentos básicos que chegam à mesa dos brasileiros são produzidos pela Agricultura Familiar.

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Geral

Em meio a crises, Lula lançará ações em busca de popularidade

Foto: KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES

Os resultados das últimas pesquisas de opinião acenderam um alerta sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que formula ao menos três novas políticas com o objetivo de recuperar a popularidade. O petista pretende lançar, até o fim do mês, programas de crédito voltados a entregadores de aplicativo e reforma de casas. Além disso, deve anunciar a ampliação da gratuidade do gás de cozinha para famílias de baixa renda.

Governo enfrenta crise na popularidade

  • Ao menos quatro levantamentos divulgados em junho mostram derrocada do governo Lula frente à opinião pública.
  • O Datafolha indicou que a avaliação negativa do petista é de 40% contra 28% de positiva. O resultado reflete um freio na recuperação que o Executivo vinha ensaiando, conforme levantamento de abril.
  • Na Quaest, a reprovação marcou 57% — a pior do mandato —, enquanto a aprovação ficou em 40%.
  • A pesquisa Ipsos/Ipec também mostra recorde na desaprovação: 43% ante 25% daqueles que aprovam o governo.
  • Mais recentemente, o levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT) apontou que 40,4% dos entrevistados consideram o governo ruim ou péssimo. Os que avaliam como bom ou ótimo ficaram em 28,6%.

Além da baixa avaliação, as sondagens indicam uma queda na vantagem que o petista tinha contra eventuais adversários nas eleições de 2026. Aliados atribuem os resultados às recentes crises enfrentadas pelo governo, como o escândalo dos descontos indevidos em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em entrevista ao podcast Mano a Mano, o presidente reconheceu o impacto do escândalo à popularidade da gestão e cobrou uma resposta da comunicação.

“Quando sai uma denúncia de corrupção no meio do meu governo, é normal que no primeiro momento as pessoas pensem que foi no governo Lula, porque fomos nós que descobrimos. Cabe à gente, então, dizer em alto e bom som por que é que aconteceu aquela corrupção, quem foi que fez aquilo, quem é a quadrilha que estava por trás disso”, disse.

Apostas

Para reverter o quadro, Lula aposta em três novos programas, que devem ser lançados nas próximas semanas. Um deles prevê a concessão de crédito para financiamento de motocicletas a entregadores de aplicativo. Recentemente, ele também defendeu que a criação de um vale-alimentação para trabalhadores do grupo.

“O coitado que entrega comida, ele não tem um banheiro para utilizar. Ele, às vezes, vai entregar a comida para os outros com o nariz cheirando a comida do outro enquanto o coitado está com fome. Então, é preciso que a gente discuta um vale refeição para esse companheiro. É importante a gente criar algumas condições”, afirmou, durante discurso em Minas Gerais.

Também no sentido de novos financiamentos, o governo estuda criar uma linha de crédito para famílias que já têm um imóvel próprio realizarem pequenas reformas. O projeto está sendo desenvolvido pelo Ministério das Cidades.

A ampliação do acesso ao crédito é um gesto que o governo Lula tem feito para alcançar públicos de baixa e média classe, e estimular a atividade econômica. Um exemplo é o Crédito do Trabalhador, voltado a funcionários com vínculo em carteira assinada. Segundo o Ministério do Trabalho, 60% dos empréstimos foram contratados por pessoas que ganham até 4 salários mínimos.

Em outra frente, Lula também mira um dos gastos que pesam no bolso das famílias mais pobres: o gás de cozinha. Em entrevistas e pronunciamentos recentes, o presidente sinalizou que vai incluir o item na cesta básica para garantir que pessoas inscritas no Cadastro Único tenham acesso ao botijão de 13 kg de forma gratuita.

As medidas somam-se a outros esforços já lançados pelo governo e que também visam reduzir a rejeição ao petista. São exemplos: o programa Agora Tem Especialistas, do Ministério da Saúde, para reduzir a espera por atendimento no SUS; o projeto para isentar de Imposto de Renda quem recebe até R$ 5 mil; a ampliação do Minha Casa, Minha Vida para famílias de classe média; além do consignado para trabalhadores CLT.

Metrópoles

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Exames indicam que Bolsonaro teve quadro de pneumonia viral, diz médico

Foto: CNN

Após passar mal durante agenda em Goiás, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou exames laboratoriais e de imagem, na manhã deste sábado (21) no hospital DF Star, em Brasília. Segundo o médico Cláudio Birolini, que acompanha o ex-mandatário, os resultados indicaram um quadro de pneumonia viral.

Birolini afirmou que Bolsonaro apresenta tosse desde a semana passada. Hoje, ele realizou uma tomografia de tórax e abdômen, depois de também sentir indisposição estomacal.

“Ele provavelmente teve um quadro de pneumonia viral, estava com muita tosse semana passada. Vamos dar uns dias de antibiótico pra ele tomar”, disse Birolini em coletiva neste sábado.

O médico afirmou ainda que o ex-presidente está saindo do hospital com um monitor de pressão arterial, após apresentar episódios de hipertensão. O monitoramento será realizado pelas próximas 24 horas.

Ao sair do hospital, Bolsonaro afirmou que se sente “meio tonto, mas bem”. O ex-mandatário ainda destacou o impacto da idade na sua condição de saúde: “a idade pesa bastante na gente, e já foram sete cirurgias e espero que seja a última”.

O ex-presidente se referiu a uma cirurgia de 12 horas de duração realizada em abril, devido a um caso de obstrução intestinal.

CNN Brasil

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Após exames em hospital, Bolsonaro diz que retornará viagens pelo país e que levará médico para ato na Av. Paulista

Foto: Wesley Costa/O Popular

O ex-presidente Jair Bolsonaro disse que retomará as agendas de viagens pelo país em Belo Horizonte e diz que levará o médico Claudio Birolini para ato na Avenida Paulista, em São Paulo, previsto para o dia 29 de junho.

Birolini, chefe da equipe que monitora o ex-presidente, viajou de São Paulo a Brasília para acompanhar os exames.

Bolsonaro foi internado neste sábado (21), em Brasília (DF), para passar por uma bateria de exames após cancelar suas agendas políticas um dia antes em Goiás por problemas de saúde.
Bolsonaro participou de alguns eventos em Goiás nos últimos dias, cumprindo agendas com apoiadores. Na noite de quinta-feira (19), durante um discurso na Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, o ex-presidente reclamou que estaria se sentindo “muito mal” e que vomitava cerca de dez vezes por dia.
Com informações de O Globo 

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Resgate de brasileira que caiu durante trilha em vulcão na Indonésia é adiado devido ao mau tempo; ela está isolada há mais de 14 horas

Foto: reprodução

A embaixada brasileira na Indonésia informou que o resgate da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, precisou ser adiado devido ao mau tempo, baixa visibilidade e terreno extremamente íngreme. O comunicado foi repassado à família da niteroiense. Juliana está ferida e isolada em uma encosta do Monte Rinjani, na ilha de Lombok, após cair durante uma trilha na sexta-feira e aguarda o resgate há mais de 14h.

“Até as 17h30 no horário local (6h30 de domingo no horário de Brasília), a equipe conjunta de busca e salvamento chegou ao ponto onde foi encontrado o mochilão da vítima, mas ainda não conseguiu alcançá-la devido às condições climáticas, baixa visibilidade e terreno íngreme. As operações serão retomadas pela manhã”, informou a embaixada brasileira, segundo familiares.

O acidente ocorreu por volta das 19h da sexta-feira (horário de Brasília), e desde então Juliana aguarda socorro. Ela caiu cerca de 300 metros encosta abaixo e, segundo a família, está consciente, mas exposta a risco de uma nova queda, “na beira de um precipício”.

Local da queda de Juliana Marins na Indonésia — Foto: ReproduçãoLocal da queda de Juliana Marins na Indonésia — Foto: Reprodução

— Depois de cair ela ainda deslizou cerca de 300 metros montanha abaixo. É possível que ela não sobreviva por conta da demora no resgate e caia — diz a irmã, Mariana Marins.

A primeira tentativa de resgate ocorreu na madrugada de sábado, mas os socorristas não conseguiram ultrapassar a área de acesso crítico. Uma nova equipe de montanhistas especializados foi mobilizada e avançou até onde foi encontrado o mochilão da jovem. A previsão, agora, é de que o resgate seja retomado ao amanhecer de domingo na Indonésia (noite de sábado no Brasil).

Juliana está em um mochilão pelo Sudeste Asiático desde fevereiro, e já visitou países como Filipinas, Tailândia e Vietnã. Na Indonésia, ela participava de uma trilha guiada quando sofreu a queda.

A família só foi informada cerca de três horas após o acidente, por meio de turistas espanhóis que estavam no local. Eles localizaram o perfil da jovem nas redes sociais e entraram em contato com conhecidos no Brasil, que conseguiram acionar parentes e autoridades.

O Globo

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Validade de delação de Cid deve ser discutida no STF em julgamento de réus, avaliam ministros

Foto: Rosinei Coutinho/ STF

O STF (Supremo Tribunal Federal) só deve discutir a validade do acordo de colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid com a Polícia Federal no julgamento dos réus da trama golpista, previsto para o segundo semestre.

A avaliação feita por dois ministros do tribunal ouvidos pela Folha é que a revelação de novas conversas de Cid com um dos advogados do processo, em que o tenente-coronel fala da investigação da Polícia Federal, deve ser analisada com cuidado.

A leitura inicial feita pelos ministros é que o conteúdo das mensagens não é exatamente uma novidade. Em março de 2024, Cid foi preso após a revista Veja revelar gravações em que o militar se dizia pressionado pela PF a delatar o que não sabia e em que fazia críticas ao ministro Alexandre de Moraes.

Depois disso, em três oportunidades, Cid renovou ao STF seus votos de voluntariedade e negou ter sido pressionado. Esse cenário tornaria remota a possibilidade de anulação do testemunho de Cid como prova do processo, ainda que os benefícios do acordo pudessem ser revistos.

O interlocutor de Cid na troca de mensagens revelada nos últimos dias era o advogado Luiz Eduardo Kuntz, defensor do coronel da reserva Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL) e também réu sob acusação de envolvimento na tentativa de golpe.

Moraes determinou na quarta-feira (18) a prisão de Câmara sob a suspeita de tentativa de obstrução de investigação. Segundo o ministro, as mensagens mostram indícios de que Kuntz teria tentado conseguir detalhes dos depoimentos de Cid para interferir no trabalho da Polícia Federal.

“São gravíssimas as condutas noticiadas nos autos, indicando, neste momento, a possível tentativa de obstrução da investigação, por Marcelo Costa Câmara e por seu advogado Luiz Eduardo de Almeida Santos Kuntz, que transbordou ilicitamente das obrigações legais de advogado”, afirmou Moraes.

Kuntz disse ao STF ter sido procurado por Cid para conversar. Os dois mantêm relação de proximidade há anos por praticarem equitação.

O advogado registrou todas as conversas que manteve com Cid nos primeiros meses de 2024 em um documento chamado Auto de Investigação Defensiva Criminal —instrumento regulamentado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em 2018 para a obtenção de provas que defendam os interesses do cliente.

Ele afirmou à Folha que iniciou o procedimento em setembro de 2023 porque recebia informações fracionadas sobre a investigação. “Quando o Cid começa a falar comigo, eu aproveito que já estou com a investigação instaurada e registro todas as conversas”, disse.

“Esse auto não é muito comum, mas é totalmente previsto e não tem nada de irregular. É previsto, lícito, legítimo, tudo dentro do combinado”, afirmou Kuntz na quarta.

O advogado também destacou que considera “tudo muito atípico”. “Um delator procurar um advogado para desabafar. Eu até achei que podia ser alvo de uma ação controlada dele, com a Polícia Federal, para produzir provas contra o meu cliente”, completou.

Kuntz disse que estava com todo o material pronto desde março de 2024. Ele afirmou que esperou mais de um ano para divulgá-lo porque aguardava um momento oportuno.

“Eu quase juntei isso na [investigação do cartão de] vacina, porque tinha discrepância. Mas eu não queria queimar essa carta na fase de inquérito, não sabia se ia ter denúncia ou não. O momento de apresentar as provas é na acusação formal”, disse.

Integrantes do Supremo suspeitam que Kuntz também tenha sido o interlocutor de Cid nos áudios revelados pela revista Veja em março de 2024. As gravações mostram o militar, em desabafo, acusando a PF de pressioná-lo nos depoimentos e Moraes de já ter pronta a condenação pela trama golpista.

O teor do áudio é semelhante às mensagens trocadas entre Cid e Kuntz. A coincidência das datas também é mencionada por integrantes do STF.

A avaliação interna é que o Supremo já decidiu manter válida a delação de Cid após o militar se retratar sobre a voluntariedade de sua colaboração e negar ter sido pressionado pelos investigadores. É preciso analisar o contexto da conversa para confirmar a validade do acordo, segundo um ministro.

A situação jurídica de Cid é considerada delicada no STF. Uma demonstração foi dada quando Moraes decretou a prisão do militar na madrugada (à 1h) da última sexta-feira (13) e revogou a medida horas depois.

A suspeita levantada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) era que Cid planejava sua fuga do país, com o auxílio do ex-ministro Gilson Machado, para evitar o cumprimento de sua possível pena pela trama golpista.

Moraes recuou da prisão pouco depois das 4h. Os policiais federais só souberam da nova ordem quando já estavam na casa de Cid, no Setor Militar Urbano, em Brasília. O tenente-coronel foi alvo de buscas e prestou depoimento à PF.

Folhapress

Opinião dos leitores

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VÍDEO: Balão pega fogo durante passeio e cai em Praia Grande (SC); Bombeiros confirmam mortos e feridos

Um balão tripulado despencou do céu após pegar fogo e deixou mortos e feridos, de acordo com o Corpo de Bombeiros. O acidente aconteceu na manhã deste sábado (21) em Praia Grande, no extremo sul de Santa Catarina, famoso destino para a prática do balonismo.

Segundo os Bombeiros, 21 pessoas estavam no voo. 8 delas morreram. 13 sobreviventes, entre eles o piloto, foram encaminhados a hospitais próximos pelo Corpo de Bombeiros e pelo Samu.

As causas do acidente ainda são apuradas. Fazia sol na região no momento da queda e imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o balão no alto em chamas. Pelas imagens é possível ver quando o cesto cai ao chão.

g1

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Polícia

Motorista é preso transportando 1,3 tonelada de cocaína avaliada em R$ 45 milhões, no Litoral Sul da Paraíba

Mais de uma tonelada de cocaína apreendida pela PRF – Foto: reprodução/PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu, nessa sexta-feira (20), o motorista de um caminhão que transportava mais de uma tonelada de cocaína, na BR-101, em Alhandra, no sentido Recife-João Pessoa. A quantidade de droga apreendida é avaliada em mais de R$ 45 mihões.

A PRF realizava patrulhamento na rodovia quando percebeu uma carreta transitando de forma irregular, em zigue-zague pela pista. A atitude chamou a atenção dos policiais, que decidiram realizar a abordagem.

Durante a fiscalização, o condutor, um homem de 40 anos, natural do estado de São Paulo, apresentou extremo nervosismo e sinais de incômodo com a presença da equipe. Os agentes identificaram fortes indícios de que ele transportava carga ilícita.

Na vistoria, foram encontradas 63 caixas de papelão contendo, ao todo, 1.310 quilos de cocaína. Os entorpecentes estavam escondidos no meio da carga transportada pela carreta.

O motorista preso e a droga foram encaminhados para Central de Polícia Civil da Paraíba, que dará continuidade às investigações.

A apreensão de cocaína é a segunda maior já realizada em território paraibano.

Blog do BG PB com informações de MaisPB

Opinião dos leitores

  1. Era só prá tomar uma cervejinha. Solta esse pequeno criminoso, pois os grandes estão principalmente no Planalto e arredores.

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PT aponta quebra de confiança com governo em votação que encarece luz

Foto: Ricardo Stuckert/PR

A bancada do PT aponta nos bastidores quebra de confiança na relação com o governo Lula. Os parlamentares reclamam que ficaram “vendidos” e foram pegos de surpresa na última sessão do Congresso com a derrubada de vetos do mandatário que resultaria no encarecimento do preço da energia elétrica. A votação teve forte impacto na opinião pública. Uma Medida Provisória será editada pelo Planalto até junho para impedir o aumento na conta de luz.

Sessões do Congresso são votações feitas em conjunto pela Câmara e pelo Senado para validar ou derrubar vetos do presidente da República a projetos aprovados pelo Legislativo, além de matérias que precisam ser analisadas em conjunto por deputados e senadores. Naturalmente, são reuniões tensas, pois envolvem duas Casas, onde geralmente analisam-se dezenas – ou centenas – de decisões do Executivo sobre os mais variados temas.

Por isso, os parlamentares tendem a seguir a orientação do governo ou dos seus partidos para derrubar ou manter vetos do Executivo, dada a dificuldade de se acompanhar quais temas estão sendo votados. Segundo lideranças petistas ouvidas pelo Metrópoles, a bancada foi pega de surpresa e só votou a favor porque assim foi orientada pelo líder do Planalto no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP).

Surpresa
Segundo fontes palacianas, os vetos à Lei das Eólicas Offshore não estavam previstos no acordo inicial, fechado na manhã da terça-feira (17/6). Mas após pressão de lideranças do Centrão, eles foram pautados pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que acumula o cargo de presidente do Congresso Nacional.O Centrão chegou a ameaçar o governo: ou o Planalto aceitaria pautar quatro dos sete vetos do presidente Lula ao projeto de lei, ou os parlamentares fariam um destaque no Plenário para derrubar toda a decisão do Executivo. No segundo caso, a derrota para o presidente da República seria certeira.

Quando a proposta foi aprovada pelo Congresso, deputados colocaram uma série de jabutis que obrigam o governo a contratar energia de pequenas centrais hidrelétrica e hidrogênio líquido a partir do etanol do Nordeste e de eólicas na Região Sul, além de prorrogar por 20 anos a compra de energia pelo Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) e contratar, independentemente da necessidade, o leilão de térmicas a gás.

Somente o Proinfra estava no acordo inicial. Quando houve a mudança por pressão do Centrão, o Planalto e a liderança do governo não conseguiram preparar a bancada do PT para a derrubada do veto, e menos ainda para a rebordosa que se seguiria nas redes sociais.

Medida Provisória

A incerteza ainda perdurou até meados da sessão do Congresso, quando a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) telefonou para Alcolumbre e tentou tirar os vetos de pauta, sem sucesso. Como parte do acordo para a volta dos jabutis, ficou acordado entre Randolfe, o presidente do Senado e o Planalto, a edição de uma MP para impedir o encarecimento da energia elétrica.

De acordo com fontes palacianas, o texto será editado e publicado ainda em junho, para impedir o aumento nas faturas de julho. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) foi chamado para participar da edição do texto.

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Sindicato de irmão de Lula fez lobby por desconto até no Bolsa Família

Foto: Ricardo Stuckert

Investigado por suspeita de fraude na farra dos descontos indevidos sobre aposentadorias, revelada pelo Metrópoles, o Sindicato Nacional de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que tem um irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como dirigente, fez lobby no início do governo petista para flexibilizar as regras e ampliar a possibilidade de cobrança de mensalidade feita diretamente no contracheque pago pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

O Metrópoles teve acesso a um ofício assinado pelo então presidente do Sindnapi, João Batista Inocentini, em 30 de janeiro de 2023, no qual ele fez uma série de reivindicações ao então ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), que havia acabado de assumir o cargo no início do governo Lula e pediu demissão em maio deste ano, após a operação da Polícia Federal (PF) contra o esquema bilionário de fraudes contra aposentados.

Uma das demandas era para o sindicato receber autorização para descontar mensalidades de beneficiários do programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), para idosos e pessoas com deficiência. Ambos são pagos pelo INSS. Diferentemente dos aposentados, quem recebe os programas assistenciais não podem ter descontos de mensalidade associativa na folha de pagamento. Apesar do pleito, essa autorização não prosperou.

Ofício do Sindnapi ao ministro Carlos LupiOfício do Sindnapi ao ministro Carlos Lupi pede descontos em benefícios de Assistência Social

Autor do ofício, Inocentini morreu em agosto de 2023. A entidade agora é chefiada por Milton Cavalo e, desde 2008, tem Frei Chico (foto em destaque), irmão do presidente Lula, entre os filiados. Ele assumiu como vice-presidente do Sindnapi em 2024. A entidade afirma que os pleitos no primeiro mês do novo governo não têm relação com o aumento dos descontos de mensalidade associativa, que chegaram ao auge nos dois primeiros anos da gestão petista, após o pleito feito a Carlos Lupi.

“É natural que as lideranças procurem o novo governo para fazer as articulações de suas pautas”, diz o Sindnapi, em nota.

Investigação contra o Sindnapi

  • Ligado à Força Sindical, o Sindnapi é investigado pela Polícia Federal (PF) no escândalo da farra de descontos do INSS, revelado pelo Metrópoles.
  • O inquérito serviu de base para a Operação Sem Desconto, deflagrada no último dia 23 de abril e que culminou na demissão do ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto e do ex-ministro Carlos Lupi.
  • A entidade tem autorização para descontos associativos há mais de 10 anos. Entre 2021 e 2023, auge da farra dos descontos, o número de cerca de 170 mil filiados saltou para 420 mil associados.
  • No mesmo período, segundo auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), o faturamento do sindicato foi de R$ 41 milhões para R$ 149 milhões.
  • O Sindnapi, porém, não foi incluído na investigação aberta pelo INSS, assumida pela Controladoria-Geral da União (CGU) e que motivou ação da Advocacia-Geral da União (AGU) contra entidades que já eram alvo da PF.
  • O INSS afirma que a ação mirou associações com indícios de pagamento de propina ou “tidas como fantasmas e que não tinham condições mínimas para sua existência”, o que não é o caso do Sindnapi.

Renovação automática e desbloqueio de benefícios

No ofício encaminhado ao ex-ministro, o Sindnapi também pede que as filiações de aposentados, que na época eram válidas por cinco anos, fossem renovadas automaticamente, “sem a necessidade de novas assinaturas” e com “prazo indeterminado”.

Questionado sobre a reivindicação, o sindicato disse que era uma pauta geral das associações de aposentados.

“Pedir a renovação automática dos acordos com o INSS está dentro de uma lógica que já vinha sendo operada e não era só nossa pauta, mas de todos que tinham ACT (Acordos de Cooperação Técnica, que permitiam os descontos mensais nas aposentadorias)”, afirma a entidade.

O Sindnapi ainda queria que as entidades com acordo firmado pudessem, pelo aplicativo INSS Digital, fazer todos os serviços prestados pela autarquia e ser remunerado por esses serviços.

Outra demanda da entidade era pelo fim do bloqueio de benefícios concedidos a partir de 2019, sob a alegação de que os aposentados tinham dificuldades em desbloquear as mensalidades associativas.

“A partir de 2019, os benefícios nascem bloqueados para desconto de mensalidade associativa, dependendo de que o beneficiário ligue para o INSS ou utilize o aplicativo para desbloquear. Ocorre que nenhum desses canais funciona e tem gerado grande transtorno aos segurados e às entidades.”

A entidade afirmou que apresentou a demanda porque “o sistema utilizado pelo INSS para que o aposentado pudesse desbloquear o desconto associativo em sua folha de pagamento vinha apresentando problemas que não eram solucionados pelo instituto”.

Opinião dos leitores

  1. Mas a turma canhota insiste em tentar colar no Bozo. O Bozo iria ajudar o irmão do Lula. Que loucura!

  2. Só bandidos. Só lembro de um sindicato aqui de nosso estado, SINDPETRORN, a muitos anos atrás, quando um “dirigente” foi indagado sobre gastos sem notas fiscais no valor de mais de trezentos mil reais, disse que o gasto era com “outros” e perguntaram “o que é outros?” Ele disse, ” outros são outros” . Esses bandidos já atuam de longas datas.

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Bolsonaro passa por bateria de exames em Brasília após mal-estar durante agenda em Goiás

Foto: KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passará, na manhã deste sábado, por uma bateria de exames no hospital particular DF Star, em Brasília. O seu médico pessoal, Claudio Birolini, acompanha o ex-mandatário, que pode deixar o hospital ainda hoje, a depender dos resultados. O procedimento de segurança ocorre após Bolsonaro ter passado mal em agenda na manhã de sexta-feira e ter relatado indisposição estomacal e enjoo.

Em razão do mal-estar, ele interrompeu o evento em Goiás, cancelou compromissos e retornou a Brasília. O ex-presidente chegou a ter um pico de pressão arterial, chegando a 14 por 9, mas passou o restante do dia em repouso.

Na quinta-feira, durante outras agendas públicas em Goiás, Bolsonaro já havia se queixado de problemas de saúde. Em uma cerimônia onde recebeu o título de cidadão goianiense, ele afirmou estar enfrentando fortes sintomas gástricos.

— Desculpa, estou muito mal. Vomito dez vezes por dia — disse ele, enquanto soluçava durante o discurso.

O episódio ocorre cerca de dois meses após Bolsonaro ter sido submetido a mais uma cirurgia abdominal. Desde que foi esfaqueado durante a campanha eleitoral de 2018, o ex-presidente enfrenta complicações recorrentes e já passou por sete procedimentos cirúrgicos.

Bolsonaro estava em Goiás desde quinta-feira (19), quando se reuniu com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), no Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual. Também participou de encontros com aliados do PL e lideranças locais. Foi a primeira visita de Bolsonaro ao estado após as eleições municipais de 2024, ocasião em que ele e Caiado estiveram em campos opostos e trocaram críticas públicas.

Embora Bolsonaro esteja inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a movimentação política em torno de seu nome ainda influencia o xadrez da direita nacional. Já Caiado busca consolidar-se como uma das opções do campo conservador para a disputa presidencial de 2026. Segundo interlocutores, no entanto, o encontro entre os dois teve um tom mais regional, sem discussões sobre o cenário nacional. A prioridade de ambos, ao menos por ora, seria a reorganização das forças políticas em Goiás.

O Globo

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