Jornalismo

Hoje será o último dia de expediente Bancário de 2011

Hoje será o último dia de expediente bancário do ano. De acordo com a Federação Brasileira dos Bancos – Febraban, os boletos que vencem amanhã (30) poderão ser pagos antecipadamente (hoje) ou no dia 02 de janeiro, sem encargos, assim como os boletos com vencimento dias 31 de dezembro e 1º de janeiro

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Geral

Trânsito em Natal terá alterações para a Meia Maratona do Sol neste sábado (20) e no domingo (21); veja percursos

Foto: divulgação

A Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) definiu a operação de trânsito para a Meia Maratona do Sol 2025, que acontece neste fim de semana em Natal, com largada e chegada na Arena das Dunas. O evento reunirá mais de 12 mil participantes e contará com bloqueios temporários em vias estratégicas da cidade para garantir a segurança dos atletas e o disciplinamento do tráfego.

Atenção aos dias e horários:

As interdições começam no sábado (20), das 13h às 19h, para as provas de 5 km e 10 km.

E no domingo (21), das 2h às 10h, para a prova de 21 km.

A Rua Projetada, em Lagoa Nova, será o principal ponto de bloqueio, com interdição total entre os dias 20 e 21, das 2h às 20h.

Percursos

Sábado (20/09) – 5 km e 10 km
O trajeto inclui a Rua Projetada (Arena das Dunas), Avenida Lima e Silva, Avenida Norton Chaves, Marginal da BR-101, Anel Viário do Campus da UFRN, túnel da UFRN e retorno à Arena das Dunas.

Domingo (21/09) – 21 km
O percurso passa pela Avenida Lima e Silva, BR-101 (pista principal sentido Natal/Parnamirim), Anel Viário de Ponta Negra, Avenida Eng. Roberto Freire, Via Costeira (até o Costeira Parque), Avenida Dr. Solon de Miranda Galvão, Avenida Passeio dos Girassóis, Campus da UFRN e túnel da UFRN, retornando à Arena das Dunas.

Para orientar motoristas e pedestres durante o evento, a STTU contará com agentes de trânsito e motociclistas, além do apoio do CPRE e da PRF em pontos estratégicos.

A STTU recomenda que os motoristas evitem circular nas áreas próximas ao evento nos horários de interdição, utilizando rotas alternativas para reduzir os transtornos. A Meia Maratona do Sol é considerada uma das maiores provas de rua do Nordeste e deverá movimentar milhares de atletas, visitantes e familiares ao longo do fim de semana em Natal.

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Política

Lula usará discurso na ONU em Nova York para se contrapor a Donald Trump

Foto: AFP

O presidente Lula fará na terça-feira (22) seu discurso no debate de abertura da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York. Será a 10ª que Lula fará o discurso.

Além de temas que tradicionalmente leva à cúpulas internacionais, como a defesa da democracia, o combate à fome e a recuperação da relevância dos mecanismos multilaterais globais, o petista deve usar o espaço para reforçar a defesa da soberania brasileira e a recusa em aceitar qualquer interferência internacional, diante da escalada da tensão com os Estados Unidos.

A expectativa é de que Lula não cite diretamente Donald Trump para evitar subir o tom das conversas entre os dois países estando na “casa” do presidente norte-americano. Em julho, as relações entre Brasil e Estados Unidos se deterioraram quando Trump publicou uma carta em que condicionava o aumento de tarifas para produtos brasileiros importados ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Lula ressaltará que há independência entre os Três Poderes no Brasil e um ambiente institucional democrático. Deverá dizer que o STF (Supremo Tribunal Federal) não cedeu a nenhum tipo de pressão, nem mesmo de Trump, ao condenar Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar a tentativa de golpe de Estado em 2022. O petista deve dizer que a Justiça brasileira reagiu a ameaças à democracia brasileira.

O tom do discurso, porém, pode mudar caso os Estados Unidos anunciem novas sanções ao Brasil. Na segunda-feira (15), o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que o país pretende divulgar na próxima semana sanções adicionais ao Brasil depois da condenação de Bolsonaro. Cogita-se no governo que esse anúncio poderá ser feito na 3ª feira, para constranger Lula e a comitiva brasileira.

Lula também deve enfatizar a prerrogativa de soberania do Brasil perante a pressão de Trump contra o julgamento de Bolsonaro e o aumento das tarifas de 50% para a importação de produtos brasileiros.

O mote da soberania acabou adotado pelo governo petista e se transformou na principal bandeira pré-eleitoral. Lula até mudou o slogan de seu governo em julho, um fato inédito no meio de um mandato. Passou a ser “Governo do Brasil do Lado do Povo Brasileiro”.

Lula também deve defender o direito de existência da Palestina e a solução de 2 Estados para acabar com o conflito na Faixa de Gaza. Condenará as mortes na região provocadas pela ofensiva militar israelense.

Em seu discurso, o presidente deve tratar também do combate à fome e à insegurança alimentar, um dos principais temas da sua retórica internacional. Fará um apelo por mais adesões à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa lançada pelo Brasil enquanto esteve no comando do G20 em 2024. O petista deve mencionar que o país saiu do mapa da fome.

Com informações de Poder 360

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Geral

Anvisa suspende lote de remédio para hipertensão por conta de caco de vidro

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) suspendeu o lote 2411191 do remédio Furosemida – 10,0 mg/ml Sol. Inj. Cx 100 Amp Vd Amb X 2 ml, indicado para hipertensão arterial. A determinação foi publicada na última quarta-feira (17).

A ação foi tomada após a identificação da presença de material estranho, semelhante a caco de vidro, no produto. Ficam suspensas a comercialização, distribuição e uso do medicamento.

Um parecer emitido pela Vigilância Sanitária de Jaraguá do Sul (SC) constatou o desvio de qualidade. A medida atinge apenas o lote em questão, que tem validade até 30/11/2026.

O medicamento é produzido pela Hypofarma – Instituto de Hypodermia e Farmácia Ltda. Em nota a empresa informou que abriu uma apuração interna sobre o ocorrido.

A farmacêutica ainda ressaltou que a ocorrência se trata de um desvio pontual e que o problema foi encontrado em apenas uma unidade do lote em questão.

Confira a nota na integra:

A Hypofarma informa que, em resposta a determinação da ANVISA, suspendeu o uso do lote específico (24111911,) do nosso produto Furosemida até que a apuração sobre o ocorrido seja finalizada. A farmacêutica enfatiza que a ocorrência se trata de um desvio pontual, uma vez que foi encontrada apenas 1 (uma) unidade do lote com problemas.

Reforçamos que seguimos rigorosamente as melhores práticas de fabricação e controle, adotando elevados padrões de qualidade e segurança. Esses processos são constantemente revisados e aprimorados, com o compromisso de garantir a confiança e a tranquilidade de pacientes, profissionais de saúde e da sociedade.

CNN

Opinião dos leitores

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Esporte

Caio Bonfim triunfa em Tóquio e se torna campeão mundial da marcha de 20 km

Foto: Antonin Thuillier/AFP

Caio Bonfim, 34, é campeão mundial na marcha de 20 km. O brasileiro fez uma prova estratégica na manhã japonesa de sábado (20), ainda noite brasileira de sexta-feira (19), e conquistou o ouro da prova no Mundial de atletismo de 2025, realizado em Tóquio.

O competidor de Sobradinho, Distrito Federal, já havia levado a prata nos 35 km, uma semana antes. Com os bronzes de 2017, em Londres, nos 20 km, e 2023, em Budapeste, também nos 20 km, passou a totalizar quatro pódios em Mundiais.

Nenhum atleta do Brasil obteve tantas medalhas na história da competição. Bonfim deixou para trás o velocista Claudinei Quirino, que foi bronze em 1997, em Atenas, nos 200 m, e subiu ao pódio duas vezes em 1999, em Sevilha: prata nos 200 m e bronze no revezamento 4 x 100 m.

O atleta entrou, agora, no grupo dos brasileiros vencedores do Mundial de atletismo. Também receberam medalha de ouro Fabiana Murer, no salto com vara, em Daegu, em 2011, e Alison dos Santos, nos 400 m com barreiras, em Eugene, em 2022.

Caio tem também no currículo uma medalha de prata olímpica. Nos Jogos do ano passado, realizados em Paris, ficou na segunda colocação na disputa de 20 km da marcha, celebrando bastante.

No Mundial de Tóquio, celebrou ainda mais. Depois de ter cruzado a linha de chegada, passou alguns segundos no chão, enrolado na fita da vitória, ganhando fôlego. Em seguida, foi na direção da arquibancada: “Eu sou o campeão do mundo, não sou o segundo, não”.

Foi uma prova de estratégia do brasileiro, que passou boa parte do percurso, nos arredores do Estádio Nacional do Japão, no segundo pelotão. Assumiu a liderança brevemente, voltou ao segundo pelotão e guardou uma arrancada para os dois quilômetros finais.

O japonês Toshikazu Yamanishi, que liderava a disputa, teve uma punição de dois minutos por três faltas de deslizamento (tirar simultaneamente os dois pés do chão). E Caio partiu furiosamente para cima dos adversários que restavam.

Quando entrou no estádio, já tinha uma vantagem considerável sobre os concorrentes. E conseguiu manter o ritmo para completar a disputa na primeira posição e ampliar sua importância na história do atletismo brasileiro.

“Eu queria fazer os primeiros seis quilômetros bem conservadores, depois uma prova de 14 quilômetros. Do 12º para o 13º, virei o primeiro, depois oitavo, sétimo, fui crescendo. Foi um Mundial de resiliência, cara: ‘Não desiste, não desiste, mais uma volta’. Deu certo”, afirmou.

Bonfim terminou o trajeto em 1h18min35, seguido pelo chinês Wang Zhaozhao (1h18min43) e pelo espanhol Paul McGrath (1h18min45). Foi, então, carregado pelos outros dois brasileiros que estavam na prova, Matheus Corrêa e Max Batista Gonçalves dos Santos.

Além dos dois pódios de Caio Bonfim, o país teve uma medalha com Alison dos Santos. Na noite japonesa de sexta (19), manhã no Brasil, Alison dos Santos ficou com a segunda colocação nos 400 m com barreiras.

Folha de S.Paulo

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Mundo

Governo dos Estados Unidos deve receber taxa de bilhões de dólares em acordo com o TikTok, diz jornal

Foto: Jornal Nacional e AP

O governo do presidente dos Estados Unidos Donald Trump deve arrecadar uma taxa de bilhões de dólares de investidores como parte da transação para assumir o controle das operações do TikTok nos EUA, segundo o jornal The Wall Street Journal. Com isso, a negociação representa o mais recente episódio de uma série de acordos lucrativos do governo dos EUA com o setor privado.

Segundo fontes familiarizadas com o assunto, ouvidas pelo WSJ, os investidores pagariam a taxa ao governo em troca de negociar o acordo com a China. Trump e o presidente chinês Xi Jinping conversaram sobre acordo por ligação nesta sexta, definindo negociação com ‘base nas regras de mercado’.

A estrutura final e o valor do pagamento ainda não foram definidos, mas a taxa pode chegar a bilhões de dólares, disseram as fontes ao Wall Street Journal.

No mês passado, a Intel concordou em ceder 10% de participação acionária aos governo do país, que se tornou o maior acionista da companhia. No mesmo mês, Trump fechou acordo com Nvidia e AMD, que concordaram em pagar 15% da receita de vendas de chips na China ao governo dos EUA, para garantir licenças de exportação.

Trump tem adotado uma série de medidas para ampliar sua influência sobre o setor privado em seu segundo mandato, o que preocupa alguns republicanos, segundo o Wall Street Journal. O jornal lembra que governo dos EUA recebeu uma “golden share” (ação de ouro) na aquisição da U.S. Steel pela Nippon Steel, o que dá ao presidente o poder de aprovar decisões estratégicas da empresa.

No caso do TikTok, o jornal destaca que embora Trump já tenha mencionado que o governo poderia receber uma quantia como parte do acordo, o valor de bilhões de dólares chama atenção, podendo ser considerado uma grande quantia pela função de apenas intermediar um negócio.

Trump teria dito na última sexta-feira, no Salão Oval, que o tamanho do acordo e o esforço aplicados pelo governo justificariam a “taxa enorme” direcionada aos Estados Unidos.

O jornal lembra ainda que bancos de investimento que assessoram em operações típicas recebem taxas de menos de 1% do valor da transação, e a porcentagem geralmente diminui à medida que o tamanho do negócio aumenta. E, normalmente, o governo não recebe pagamentos de empresas por aprovações de segurança nacional ou licenças de exportação. Há até especialistas que consideram algo ilegal.

O Globo

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Geral

Revista francesa traça perfil de Alexandre de Moraes, o ‘xerife da democracia’ brasileira

Foto: AP – Eraldo Peres/RFI

Referência entre o público francês para análises políticas e sociais, a revista semanal Le Nouvel Obs traz nesta semana um perfil do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Figura central no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por uma suposta tentativa de golpe de Estado, Moraes é retratado como “um magistrado inflexível”, cuja atuação se tornou símbolo da resistência institucional à erosão democrática no Brasil, um verdadeiro “xerife da democracia” no país.

O Nouvel Obs traça, em dez pontos, o perfil do ministro Alexandre de Moraes, destacando sua atuação no julgamento de Jair Bolsonaro. Segundo a revista, o magistrado brasileiro “descreveu, durante cinco horas e sem consultar suas anotações, a organização criminosa liderada por Bolsonaro e seus aliados”.

Apelidado de “Batman” nas redes sociais, Moraes é apresentado como o juiz mais visível — e também o mais criticado — do país, diz a revista. A semanal relembra episódios emblemáticos, como o bloqueio do aplicativo Telegram em 2021, e a ofensiva verbal de Elon Musk, que o classificou como um “ditador diabólico”.

A publicação francesa ressalta que Moraes ingressou na magistratura aos 23 anos e, desde os anos 2000, passou a ser notado e cortejado pelas elites paulistanas. “Jurista renomado, suas ideias alinhadas à direita fizeram dele um líder pronto para a política”, afirma o veículo.

O perfil também recorda sua passagem pelo Ministério da Justiça, entre 2016 e 2017, durante o governo Michel Temer. À época, era visto como uma “pedra no sapato da esquerda” — imagem que se transformou com a chegada de Bolsonaro ao poder, em 2019, quando Moraes passou a ser considerado um “super-herói” pelos progressistas.

“Ombros de lutador”

Com “maxilar definido e ombros de lutador”, Alexandre de Moraes cultiva sua imagem pessoal com o mesmo rigor que aplica em suas decisões judiciais, observa Le Nouvel Obs. A revista relembra o episódio em que o ministro foi fotografado exibindo o dedo do meio durante uma partida de futebol — gesto que teria ocorrido pouco depois de o presidente Donald Trump revogar seu visto de entrada nos Estados Unidos.

Aos 56 anos, Moraes tem mandato no Supremo Tribunal Federal até 2043, o que, segundo a publicação, garante-lhe “uma longa influência sobre a vida política brasileira”.

Terra

Opinião dos leitores

  1. Típico de publicação da mídia patrocinadora da extrema esquerda, a população brasileira do bem e quem realmente defende a democracia não concorda com essa afirmativa.
    Eu como brasileiro do bem, quero a minha democracia e liberdade de expressão de volta.

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Geral

Em relatório a Moraes, PF diz não ver coação de Zambelli contra o STF

Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

A Polícia Federal (PF) enviou nesta sexta-feira (19/9), ao Supremo Tribunal Federal (STF), o relatório final referente ao inquérito que apura suposta coação no curso do processo que tramita na Corte e obstrução de investigação por parte da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).

No documento, a PF analisou postagens de Zambelli e parentes, nas redes sociais, desde que ela deixou o país com destino à Itália. A corporação afirma, no relatório, que não houve coação nem obstrução por parte da parlamentar.

O ministro Alexandre de Moraes havia pedido à PF para analisar as ações de Zambelli na internet. A investigação focou em declarações proferidas por ela após fuga para o exterior, em 3 de junho deste ano.

A deputada havia afirmado, segundo o relatório da investigação, que voltaria a propagar notícias sobre o processo eleitoral brasileiro, que lutaria contra o STF e que adotaria o mesmo modus operandi do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos desde fevereiro deste ano.

No entanto, a PF apurou que o comportamento identificado não ultrapassou o campo da retórica. As condutas de Zambelli se restringiram a publicações em redes sociais e manifestações de caráter opinativo, como as feitas por meio de perfis associados a sua mãe, Rita Zambelli, e seu filho João Hélio Salgado Neto.

A delegada de Polícia Federal, Verônica Snoeck Salles, responsável pelo relatório, indicou que, embora a intenção de frustrar a aplicação da lei penal tenha sido verbalizada, não existe prova de efetiva ação de Zambelli na adoção de expedientes, contatos, articulações ou providências para comprometer o andamento da ação penal.

Doações via Pix

Em paralelo ao monitoramento das redes sociais, a PF realizou uma análise bancária de valores recebidos por Zambelli, via Pix, após determinação de Moraes. Foram analisadas transações ocorridas entre 8 de maio e 5 de junho deste ano.

A PF verificou que, a partir de 19 de maio, houve um aumento significativo de recursos recebidos, mesma data em que Zambelli solicitou publicamente doações financeiras para o pagamento de multas judiciais, disponibilizando o CPF como chave Pix.

Dentre as maiores transações realizadas por terceiros, destacam-se três doações de R$ 5 mil. Uma delas foi feita pelo empresário Luciano Hang.

A análise também revelou que os maiores valores identificados se referiam a transações entre contas da própria Zambelli, totalizando R$ 336 mil transferidos para outras contas de sua titularidade após o pedido de ajuda financeira.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Alexandre de Moraes tá transtornado, tá com uma obsessão grave, não tem a mínima condição cognitiva de julgar algum processo, tem que ser internado e isolado.

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Geral

Esquerda vai às ruas contra Congresso constrangida por votos do PT a favor da PEC da Blindagem

Foto: Bruno Santos/Folhapress

Impulsionados pelo apoio de artistas nas redes sociais, movimentos sociais de esquerda vão às ruas neste domingo (21) em protesto contra o Congresso Nacional após a votação da PEC da Blindagem e da urgência para o projeto da anistia.

Foram convocados, às pressas, atos em ao menos 33 cidades pelo país, incluindo 22 capitais, pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, ligadas ao PSOL e ao PT e que reúnem movimentos como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto).

“Tinha que ser agora, no calor da indignação, porque foi de fato uma semana em que o Congresso decidiu aprovar dois dos maiores absurdos da história do parlamento brasileiro, não daria para ficar assistindo só pelas redes. É necessário ter o elemento rua”, disse à Folha Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares e da Frente Brasil Popular.

As manifestações ocorrem em meio ao constrangimento entre os partidos após 12 deputados do PT votarem a favor da PEC da Blindagem, que também tem sido chamada de PEC da Bandidagem por permitir ao Congresso barrar prisões de parlamentares e processos criminais no STF (Supremo Tribunal Federal) contra deputados e senadores.

Apesar de terem desobedecido a orientação do partido de ir contra a proposta, os petistas que votaram a favor da PEC argumentaram que a postura foi parte de um acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para tentar barrar o avanço da pauta da anistia, que tem sido priorizada por bolsonaristas após a condenação de Jair Bolsonaro (PL) pela suposta trama golpista. No dia seguinte à votação, a urgência para votar a anistia foi aprovada na casa.

O grupo tem sido duramente atacado tanto em reuniões internas do próprio PT quanto nas redes sociais. Os parlamentares do PT alegam terem sido ludibriados.

“Fizemos um esforço intenso aqui na Câmara dos Deputados para tentar evitar que a anistia fosse para a frente. O Centrão rompeu o acordo e mostrou, mais uma vez, a sua face dissimulada, mentirosa e golpista. Hoje nós perdemos, eu perdi e aprendi com vocês uma dura lição. Estejam certos de que não me esquecerei dela”, disse Kiko Celeguim (PT-SP), presidente estadual do PT em São Paulo.

“É lamentável que 12 deputados do PT tenham caído num golpe do voto”, disse Raimundo Bonfim, que é filiado ao PT.

Parlamentares da sigla também se desculparam nas redes sociais depois da repercussão negativa. Merlong Solano (PT-PI), por exemplo, publicou uma nota de retratação pública falando em grave equívoco com o voto favorável.

Enquanto a participação dos presidentes dos partidos de esquerda e parlamentares são esperadas nos palanques dos atos, em especial os de São Paulo e do Rio de Janeiro, ainda há dúvida se os deputados que votaram a favor da anistia pretendem comparecer.

Os ministros do governo Lula (PT), pelo menos até o momento, não confirmaram presença, em uma orientação do Palácio do Planalto para não agravar o atrito do Executivo com o Legislativo –as convocações, assim como em atos recentes da esquerda, têm sido feitas sob o mote de “Congresso inimigo do povo”.

No Rio de Janeiro, o ato será às 14h no posto 5 de Copacabana e contará com apresentações de Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, com expectativa dos organizadores de atrair um público além dos manifestantes alinhados à esquerda.

Em São Paulo, a manifestação será em frente ao MASP, na avenida Paulista, também às 14h. A expectativa é de ampliar o público que foi ao 7 de setembro no Vale do Anhangabaú, que reuniu 8,8 mil pessoas, segundo o Monitor do Debate Político do Cebrap.

Para Ana Paula Perles, coordenadora nacional do MTST e da Frente Povo Sem Medo, o fato de não haver receio de encontrar bolsonaristas nas ruas, como no 7 de setembro, e a possibilidade de fazer o ato em um local mais central ajudam na possibilidade de um público maior.

Segundo Ana Paula, os atos pretendem explorar o fato de a anistia e a PEC da Blindagem terem sido priorizadas nas votações, enquanto o Congresso tem travado pautas de interesse da população, como o fim da escala 6×1 de trabalho, a taxação dos mais ricos e a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 por mês.

“Isso não foi saudável para o Congresso e só escancarou mais uma camada de privilégios e blindagens, o que aumentou a revolta das pessoas nas redes”.

“Enquanto no último ato [7 de setembro], a direita levou a bandeira dos Estados Unidos para a manifestação, mostrando alinhamento com Donald Trump e submissão a ele, o que a esquerda tem tentado é dialogar com os temas que realmente interessam à sociedade.”

Folha de S.Paulo

Opinião dos leitores

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Geral

Saída de Sabino do ministério abre articulação por sucessor no Turismo

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

A eminente saída de Celso Sabino do Ministério do Turismo abriu uma articulação para sua sucessão.

Sabino comunicou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sexta-feira (19) que pretende permanecer no cargo nos próximos dias, apesar da pressão do União Brasil para que filiados deixem o governo federal.

Segundo apuração da CNN, Sabino afirmou que possui compromissos importantes e acertou com Lula que apresentará sua carta de demissão somente após o retorno do presidente de sua viagem a Nova York, quando participará da Assembleia Geral da ONU entre a segunda-feira (22) e a quarta-feira (24).

A partir disso, o ministro opera para que secretária executiva, Ana Carla Machado Lopes, assuma a pasta após sua saída.

Segundo fontes do União Brasil, ela não seria filiada ao partido e, portanto, poderia dar continuidade ao seu trabalho no ministério.

A cúpula do partido considerou suficiente a espécie de “aviso prévio” de Sabino. Conforme apurou a CNN, a direção do União diz que, com o comunicado feito a Lula, não será necessário tomar nenhuma medida.

Interlocutores da legenda afirmam estar confiantes de que o ministro do Turismo entregará sua carta de demissão na próxima quarta-feira, quando Lula retornar ao Brasil.

A resistência de Sabino em deixar o governo está ligada ao processo eleitoral de 2026. Eleito deputado federal pelo União Brasil do Pará, sonha em disputar o Senado no próximo ano e conta com o apoio do chefe do Executivo.

Como mostrou a CNN, Sabino tentou convencer Antonio Rueda e ACM Neto, dirigentes do partido, a permanecer no cargo até depois da realização da COP30, em Belém, em novembro. O argumento era que o evento seria uma vitrine política que poderia beneficiar o partido. A proposta foi negada.

CNN

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Geral

Correios estimam precisar de R$ 7 bi para fechar contas até o fim de 2026

Foto: Fernando Frazão/EBC/Agência Brasil

Em grave crise, os Correios estimam que será necessário um aporte do Tesouro Nacional de R$ 2 bilhões neste ano e R$ 5 bilhões em 2026 para sanear as contas e obter capacidade de pagamento de um empréstimo com o setor financeiro, em negociação com bancos.

As conversas sobre um plano de ação para reerguer a empresa ganharam fôlego com a escolha de Emmanoel Schmidt Rondon para a presidência da estatal. Rondon vai substituir Fabiano Silva dos Santos, que estava demissionário desde o início de julho. O nome do novo presidente foi aprovado pelo Conselho de Administração.

A nova direção dos Correios vai insistir com o Ministério da Fazenda sobre a necessidade de colocar dinheiro na empresa, de acordo com pessoas próximas à empresa. A expectativa é que a dança das cadeiras sensibilize a equipe econômica a adotar alguma medida de ajuda aos Correios.

Troca de gestão

Integrantes da Fazenda admitem a necessidade de aporte, mas são contrários, sobretudo, porque, caso se concretize, a estatal seria considerada dependente. Como consequência, todos os seus gastos, algo em torno de R$ 20 bilhões, teriam de ser considerados no apertado Orçamento da União, forçando o governo a abrir mão de outras políticas públicas.

Na avaliação de aliados do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a busca por uma solução sustentável para a estatal passa por definir se a empresa continuará com a obrigação de universalização do serviço postal, que por definição é deficitário e consome os resultados da estatal.

A Fazenda considera que, em um mundo digital, é possível pensar em um modelo em que se crie obrigações de universalização para outros atores do mercado, mantendo os Correios como mais um participante. O debate, feito junto à empresa e ao restante do governo, no entanto, não é considerado simples.

Antes dessa decisão, por sua vez, integrantes da pasta afirmam que é necessário trocar a gestão da empresa, já que a equipe atual não entregou os resultados esperados, além de adotar ações para reverter a situação negativa no curto prazo. O prejuízo dos Correios no primeiro semestre deste ano mais do que triplicou em relação ao mesmo período do ano passado, de R$ 1,35 bilhão para R$ 4,37 bilhões.

No governo de Jair Bolsonaro, a empresa estava sendo preparada para a privatização. Lula mudou o plano, mas a estatal apresenta seguidos e crescentes prejuízos, com atraso de pagamento a fornecedores, prestadores de serviços e até aportes no fundo de pensão. A folha de pagamentos só vem sendo paga em dia porque outras dívidas sofrem atraso, contou integrante da diretoria.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Pois sim, basta o PT deslocar o roubado dos velhinhos e está sanafa a situação dos Correios, ou Leva e Trás, como se chama aqui no sertão.

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