Jornalismo

Homem morre de choque elétrico ao instalar outdoor na Rota do Sol

Foto Ana Silva

Diário de Natal:

Um homem identificado como Adalberto Gomes Furtado, de 30 anos morreu eletrocutado, na tarde desta quarta-feira (20), enquanto fazia a instalação de um outdoor. O acidente aconteceu por volta das 12h desta quarta-feira (20), na Rota do Sol em Ponta Negra.

De acordo com informações do delegado Luiz Gonzaga de Pontes Lucena, titular da 15º Delegacia de Polícia, o trabalhador, que prestava serviços para a empresa Infoart, especializada na instalação de placas e outdoors, sofreu a descarga elétrica no momento em que uma barra metálica que estava segurando, atingiu um fio da rede de alta tensão, fazendo-o cair de uma altura de aproximadamente cinco metros. 

Equipes do Samu foram acionadas, mas ao chegar ao local, a vítima já estava morta. Uma viatura do ITEP foi enviada para recolher o corpo.

Funcionários confirmaram que Adalberto trabalhava há pelos menos três anos na empresa e que os proprietários estão em uma viagem de trabalho e que por isso não poderão dar mais esclarecimentos.

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Geral

A um voto de condenar Bolsonaro, STF retoma julgamento em dia decisivo

Foto: Arthur Menescal/Ton Molina/NurPhoto/Getty Images

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) retoma nesta quarta-feira (10), às 9h, o julgamento do “núcleo crucial” da ação penal sobre a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O placar está em 2 a 0 para condenar os réus. A sessão começará com o voto do ministro Luiz Fux.

Terceiro a se manifestar, Fux terá papel decisivo no julgamento. Seu posicionamento pode consolidar a maioria pela condenação, definindo o resultado do julgamento, ou marcar a primeira divergência em relação ao relator, ministro Alexandre de Moraes.

Na terça-feira (9), votaram Moraes e Flávio Dino. Ambos pediram a condenação de Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus pelos cinco crimes dos quais foram acusados: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Com exceção do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que teve a acusação de dois crimes suspensos pela Câmara. Ele teve dois votos para condenação por suposto golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa armada.

Moraes e Dino defenderam que Bolsonaro tinha papel de liderança na organização criminosa pelo golpe e, por isso, deverá ter pena maior.

Flávio Dino, porém, já sinalizou que considera uma pena menor em relação aos ex-ministros Paulo Sérgio Nogueira e Augusto Heleno e a Ramagem, ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

Para o ministro, eles tiveram uma participação de “menor importância” no plano de golpe e defendeu que isso seja considerado quando se for discutir a dosimetria.

Divergência de Fux

Durante a sessão de terça, Fux sinalizou em mais de uma oportunidade que discordará de Moraes em alguns temas.

Após apenas sete minutos de fala do relator, Luiz Fux interrompeu Moraes.

O ministro estava prestes a iniciar a análise das preliminares apresentadas pelas defesas quando Fux pediu a palavra, afirmando que “voltaria a elas” no momento de seu voto.

“Desde o recebimento da denúncia, por uma questão de coerência, eu sempre ressalvei e fui vencido nessas disposições”, disse.

Na sequência, Moraes lembrou que várias das preliminares levantadas já tinham sido rejeitadas por unanimidade na ocasião, inclusive com o voto de Fux — exceto a que trata da competência da Primeira Turma.

É esse ponto da divergência que Fux deve reiterar. Para o ministro, a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado deveria estar sendo julgada pelo plenário, com o quórum completo do STF, e não pela Turma, que é um colegiado menor.

Fux também já havia mencionado, na votação de recebimento da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República), que avaliaria em momento oportuno a validade da delação do tenente-coronel Mauro Cid. Ele disse ver com “reserva” a quantidade de depoimentos prestados pelo delator.

Em voto, Moraes defendeu a validade da deleção e a análise de uma redução dos benefícios acordados, como foi proposto pela PGR.

De acordo com o relator, omissões na delação de Cid não necessariamente devem gerar a nulidade das informações e provas colhidas nos depoimentos.

Moraes disse ainda que criticar o número de depoimentos feitos pelo delator “beira a litigância de má-fé”. O ministro defendeu que os oito depoimentos de Cid trataram de assuntos diferentes e não são contraditórios entre si.

Em outro momento, em meio ao voto de Moraes, Fux repreendeu uma interrupção de Flávio Dino a Moraes, ressaltou que os ministros tinham combinado de não descontinuar o voto um do outro.

“Embora foi muito própria essa intervenção do ministro Flavio Dino, eu gostaria de cumprir aquilo que nós combinamos no momento em que eu votar. […] O voto é muito extenso e a gente perde o fio da meada, principalmente quando eventualmente se apresentar uma discordância”, afirmou o ministro.

Conforme apurou a CNN, Fux não deve divergir quanto à condenação da maioria dos réus, mas sim quanto a questões preliminares suscitadas pelas defesas e à dosimetria das penas.

CNN

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Geral

Mais de 94 milhões de brasileiros são dependentes de programas sociais, quase metade da população

Foto: Reprodução

Mais de 94 milhões de brasileiros, o equivalente a 44% da população, dependem de algum tipo de programa social do Governo Federal. O número é comparável à população total do Egito, revelando a dimensão da política de assistência no país.

Grande parte desses beneficiários está registrada no Cadastro Único (CadÚnico), sistema que garante acesso a mais de 40 programas sociais. Entre eles, o destaque é o Bolsa Família, que concentra 57% dos 94 milhões de dependentes.

O custo da rede de proteção social é expressivo: chega a R$ 500 bilhões por ano, valor equivalente a meio trilhão de reais.

Emprego formal e vulnerabilidade

Apesar da dependência, os dados do governo apontam sinais de inclusão produtiva. Entre janeiro e julho, o país criou 1,49 milhão de empregos formais, sendo que 77% dessas vagas foram preenchidas por inscritos no CadÚnico.

No entanto, especialistas avaliam que a forte presença de beneficiários entre os novos empregados também reflete a fragilidade da renda e a dificuldade de romper o ciclo de vulnerabilidade econômica.

Pobreza no Brasil

Em dois anos, o número de famílias em situação de pobreza no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) caiu 25%.

Eram 26,1 milhões de domicílios nesta situação em maio de 2023 e 19,56 milhões em julho de 2025. Isso significa que 6,55 milhões de famílias aumentaram o patamar de renda acima de R$ 218 mensais por pessoa.

Se for considerado o número de indivíduos, isso significa que 14,17 milhões de pessoas passaram a viver com renda maior.

Os dados foram revelados pelo Monitora MDS, ferramenta do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) que oferece informações, objetivos, metas e resultados alcançados das políticas públicas sociais.

“A renda é um componente fundamental para as pessoas terem acesso aos alimentos e o resultado é que, combinando desenvolvimento econômico e social, tiramos o Brasil do Mapa da Fome e as pessoas estão saindo da pobreza, seja pelo trabalho ou pelo empreendedorismo”, afirmou o ministro Wellington Dias (MDS).

Estudo conduzido pela Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (Sagicad) do MDS revelou ainda um aumento de renda no recorte superior ao da situação de pobreza.

Para o secretário da Sagicad, Rafael Osório, isso reflete avanços dos programas sociais, a melhora no mercado de trabalho e o processo de qualificação do CadÚnico, que incorporou automaticamente dados sobre renda formal dos trabalhadores.

“Com a integração das informações com outras bases de dados, reduzimos a dependência da autodeclaração. Este avanço diminui o esforço das famílias, alivia a carga sobre os municípios na atualização cadastral e qualifica as informações usadas pelos programas sociais, o que contribui para focalizar as políticas públicas”, explicou Osório.

Terra

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Geral

Conselheiro de Trump chama Moraes de “gângster de 3ª categoria”

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles e Reprodução/ Jason Miller

O conselheiro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Jason Miller, voltou a atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nesta terça-feira (9/9). O comentário foi publicado na rede social X, logo após Moraes votar pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no julgamento da chamada trama golpista.

“@STF_oficial @AlexandredeMoraes está mostrando por que ELE – e ninguém mais – é a maior ameaça à democracia no Hemisfério Ocidental. Moraes é um gangster de terceira categoria determinado a usar a guerra jurídica política para manter o Presidente @jairbolsonaro fora das urnas”, escreveu Miller, usando a hashtag #LibertemBolsonaro.

Foto: Reprodução

A mensagem foi publicada em resposta a um post do deputado Gustavo Gayer (PL), que escreveu: “Sabe aquela reunião na qual Bolsonaro falou que não queria ver o Brasil virando uma ditadura? Então… Moraes diz que Bolsonaro estava ali planejando tornar o Brasil uma ditadura. SOMOS TODOS BOLSONARO”.

No mesmo dia, Miller já havia voltado às redes sociais para questionar o julgamento da suposta trama golpista, classificando-o como um “SISTEMA MANIPULADO!!!”.

Voto de Moraes

Nesta terça-feira, o relator do caso, Moraes votou pela condenação de Bolsonaro e de outros sete réus apontados pela Procuradoria-Geral da República como integrantes do núcleo central da suposta tentativa de golpe. Em mais de cinco horas de leitura, o ministro descreveu, com documentos e organogramas, o papel do ex-presidente como líder da organização criminosa.

“Esse julgamento não discute se houve ou não tentativa de golpe (…). O que se discute é a autoria. Não há nenhuma dúvida nessas condenações de que houve tentativa de golpe, que houve organização criminosa”, afirmou.

Escalada de críticas

As declarações de Miller fazem parte de uma série de ataques de integrantes ligados ao governo Trump contra Moraes. Nessa segunda-feira (8/9), um dia depois do feriado da Independência do Brasil, Darren Beattie, subsecretário de Diplomacia Pública do Departamento de Estado, também criticou o ministro.

Em rede social, Beattie escreveu: “Foi um lembrete do nosso compromisso de apoiar o povo brasileiro (…). Em nome do ministro Alexandre de Moraes e dos indivíduos cujos abusos de autoridade minaram essas liberdades fundamentais, continuaremos a tomar as medidas cabíveis”.

Dias antes, Beattie se reuniu em Washington com o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Paulo Figueiredo e Ricardo Pita, conselheiro sênior para o Hemisfério Ocidental. Segundo relatos, o encontro abordou o projeto de anistia a Bolsonaro no Congresso Nacional.

Miller, por sua vez, já havia chamado Moraes de “ditador” e usado a expressão “sistema manipulado” para se referir ao julgamento no STF. No início do mês, ele chegou a dizer que os EUA “não negociam com terroristas” em resposta a falas do magistrado sobre soberania nacional.

Metrópoles

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Geral

VÍDEO: Advogado e vereador são atacados em evento sobre julgamento de Bolsonaro na UFPR

Vídeo: Reprodução/Jovem Pan News

Um episódio de violência marcou uma palestra promovida pelo Curso de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR) nesta terça-feira (09). O evento, que tinha como tema questões constitucionais ligadas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), terminou em confronto dentro da instituição.

Durante a atividade, o advogado criminalista Jeffrey Chiquini e o vereador Guilherme Kilter, convidado por sua formação em Relações Internacionais, foram cercados e hostilizados. Chiquini sofreu tapas e chutes, enquanto Kilter também foi agredido e precisou de proteção imediata.

A situação se agravou e a Polícia Militar foi acionada. Para conter os agressores e garantir a segurança dos palestrantes, os policiais utilizaram bombas de gás lacrimogêneo dentro da universidade.

Jovem Pan News

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Economia

Pix acumula mais de R$ 1,5 bilhão em devoluções por fraude, golpes ou erros em 4 anos

Foto: DANIEL CYMBALISTA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O Pix acumula mais de R$ 1,5 bilhão em devoluções de valores por fraudes, golpes, erros ou coerção nos últimos quatro anos. A restituição é feita por meio do MED (Mecanismo Especial de Devolução), sistema de segurança criado em 2021.

Segundo o Banco Central, só neste ano, o valor devolvido nos primeiros sete meses já atinge R$ 377,4 milhões, sem considerar as eventuais devoluções parciais. No ano passado inteiro, foram restituídos R$ 561,5 milhões.

Valores devolvidos por ano

  • 2021 (novembro e dezembro): R$ 3.898.646,65
  • 2022: R$ 191.164.322,82
  • 2023: R$ 389.139.322,39
  • 2024: R$ 561.513.623,72
  • 2025 (até julho): R$ 377.427.374,88

Bloqueio e devolução

Para aumentar as chances de bloqueio e devolução, o cliente deve acionar o banco imediatamente após perceber fraude, golpe ou duplicidade de transação.

Atualmente, a notificação de fraude feita pelo cliente no aplicativo ou nos canais oficiais dos bancos permite o bloqueio de valores apenas na primeira conta recebedora do recurso.

O problema é que os fraudadores, normalmente, conseguem retirar rapidamente os recursos dessa conta e transferi-los para outras contas.

Assim, quando o cliente faz a reclamação é comum que essa conta já não tenha fundos para viabilizar a devolução.

Mudança

Por isso, o BC anunciou mudanças no sistema. A partir de 1º de outubro, a contestação de transações fraudulentas será feita diretamente no aplicativo dos bancos, sem a necessidade de interação humana.

Além disso, a partir de 23 de novembro, de forma facultativa, o mecanismo passará a rastrear o caminho dos recursos e compartilhar as informações com as instituições financeiras envolvidas.

Isso permitirá bloquear valores em contas de destino intermediárias e a devolução de recursos em até 11 dias após a contestação.

Essa funcionalidade será obrigatória a partir de 2 de fevereiro de 2026.

R7

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Geral

Zambelli fará perguntas a hacker sobre invasão ao sistema do CNJ

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A defesa da deputada Carla Zambelli (PL-SP), presa na Itália, confirmou à CNN que a parlamentar participará de uma oitiva com o hacker Walter Delgatti na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (10).

Inicialmente, apenas Delgatti seria ouvido, mas o advogado de Zambelli, Fabio Pagnozzi, solicitou autorização para que ela também participe.

O hacker foi condenado junto com a deputada pela invasão do sistema do CNJ. Na próxima semana, Zambelli será ouvida separadamente, também por videoconferência.

A deputada já apresentou à Comissão sua defesa escrita e um pedido de acareação com Walter Delgatti, que acabou sendo indeferido.

Zambelli foi condenada pela Primeira Turma do STF a dez anos de prisão pelo envolvimento na invasão do sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). A decisão, que também determina a perda do mandato, transitou em julgado, ou seja, não cabem mais recursos.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), encaminhou à CCJ a decisão do STF que determina a perda do mandato parlamentar de Zambelli.

A deputada está fora do país desde o fim de maio, quando anunciou ter deixado o Brasil após a condenação pelo Supremo.

Depois de quase dois meses foragida, ela foi presa em 29 de julho e atualmente está detida na prisão Rebibbia, em Roma, capital da Itália.

CNN – Tainá Falcão

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Geral

Governo Lula condena ameaça militar e econômica dos EUA contra Brasil

Foto: EVARISTO SA e ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP

O Itamaraty condenou na noite desta terça-feira, 9, a ameaça feita pelo governo dos Estados Unidos de utilizar sanções econômicas ou o poderio militar contra o Brasil.

“O governo brasileiro condena o uso de sanções econômicas ou ameaças de uso da força contra a nossa democracia”, diz a nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.

Segundo o Itamaraty, o primeiro passo para proteger a liberdade de expressão “é justamente defender a democracia e respeitar a vontade popular expressa nas urnas”. “É esse o dever dos três Poderes da República, que não se intimidarão por qualquer forma de atentado à nossa soberania”, continua a nota.

A pasta repudiou ainda a “tentativa de forças antidemocráticas de instrumentalizar governos estrangeiros para coagir as instituições nacionais“.

Nesta terça-feira, 9, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, em resposta a um jornalista que questionou sobre a possibilidade de novas sanções ao Brasil por conta do julgamento de Bolsonaro, respondeu: “Eu não tenho nenhuma ação adicional para antecipar para vocês hoje, mas posso dizer que isso é uma prioridade para a administração e o presidente não tem medo de usar o poder econômico, o poder militar dos Estados Unidos da América para proteger a liberdade de expressão ao redor do mundo”.

A declaração ocorreu no mesmo dia da retomada do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe. Os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram pela condenação do ex-presidente e dos outros sete réus que formam o núcleo crucial da trama golpista.

Em seu voto, Dino rechaçou qualquer possibilidade da pressão americana interferir na decisão do STF. “Será que as pessoas acreditam que um tuíte de uma autoridade de um governo estrangeiro vai mudar um julgamento no Supremo? Um cartão de crédito, ou Mickey, vão mudar o julgamento no Supremo?”, questionou.

Na segunda-feira, 8, o subsecretário de Diplomacia Pública dos Estados Unidos, Darren Beattie, já havia dito que o governo americano continuará tomando “as medidas cabíveis” contra abusos de autoridade que prejudicam as liberdades fundamentais.

A ação penal contra Bolsonaro tem sido utilizada pelo governo Trump para impor uma série de sanções ao Brasil e a autoridades brasileiras. O filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro (PL), e o influenciador Paulo Figueiredo, mantêm contato constante com autoridades americanas para articular sanções aos ministros do STF.

Desde julho, o governo americano impôs tarifa de 50% sobre exportações brasileiras, utilizou a Lei Magnitsky para sancionar Moraes e revogou os vistos dele e de outros sete integrantes do STF, além do procurador-geral da República, Paulo Gonet.

Estadão

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Esporte

Brasil perde para Bolívia e termina em quinto lugar nas Eliminatórias, pior posição da história

Foto: Buda Mendes/Getty Images

Na partida realizada em El Alto, o Brasil foi superado pela Bolívia por 1 a 0, nesta terça-feira (9), em jogo válido pela 18ª rodada das Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo de 2026.

Com o resultado, a Seleção Brasileira terminou na quinta colocação geral, sua pior posição na história da competição. Ao todo, a equipe finalizou com 28 pontos, em uma campanha de oito vitórias, quatro empates e seis derrotas.

A posição final dos brasileiros nas Eliminatórias para a Copa de 2026 superou o resultado do ciclo de 2002. Na ocasião, o país acabou em terceiro lugar, com 30 pontos. Assim como no atual torneio, o Brasil também sofreu seis derrotas na época, para Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai e Uruguai.

Além disso, a campanha da equipe comandada pelo técnico Carlo Ancelotti ficou marcada pelo primeiro revés da Seleção Brasileira como mandante em toda a história. Em novembro de 2023, no Maracanã, o time foi superado pela Argentina por 1 a 0.

Vaga na repescagem no antigo regulamento

Nas edições passadas da Copa do Mundo, quando a competição tinha 32 seleções, as Eliminatórias da América do Sul classificava quatro equipes diretamente ao evento.

O quinto colocado, por sua vez, garantia vaga na fase de repescagem intercontinental, onde precisaria enfrentar times de outros continentes por um lugar no Mundial.

Campanha do Brasil nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026

  • 18 partidas
  • oito vitórias
  • quatro empates
  • seis derrotas
  • 24 gols marcados
  • 17 gols sofridos

Derrotas da Seleção Brasileira na atual Eliminatórias

  • Uruguai 2×0 Brasil – 17/10/2023 – Estádio Centenario, em Montevidéu
  • Colômbia 2×1 Brasil – 16/11/2023 – Estádio Roberto Melendez, em Barranquilla
  • Brasil 0x1 Argentina – 21/11/2023 – Maracanã, no Rio de Janeiro
  • Paraguai 1×0 Brasil – 10/09/2024 – Estádio Defensores del Chaco, em Assunção
  • Argentina 4×1 Brasil – 25/03/2025 – Estádio Mâs Monumental, em Buenos Aires
  • Bolívia 1×0 Brasil – 09/09/2025 – Estádio El Alto, em El Alto

CNN

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Geral

[VÍDEO] Rafael Motta fala pela primeira vez após acidente de kitesurfe: “Despertei de um pesadelo com o direito de voltar a sonhar”

O ex-deputado federal Rafael Motta se pronunciou pela primeira vez após o grave acidente de kitesurfe que sofreu no último dia 22 de agosto, nas imediações do Forte dos Reis Magos, em Natal.

Em vídeo publicado nesta terça-feira (9), um dia depois de deixar a UTI do hospital em São Paulo, onde permanece internado, Rafael compartilhou uma mensagem de esperança e superação. “Eu sinto que despertei de um pesadelo com o direito de voltar a sonhar”, declarou o ex-parlamentar, visivelmente emocionado.

O acidente mobilizou familiares, amigos e apoiadores, que desde então acompanham a recuperação de Motta. 

Rafael também relatou a gravidade do episódio, afirmando que passou por um “acidente gravíssimo” e classificou o momento como um dos mais desafiadores de sua vida.

Blog do BG 

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Polêmica

VÍDEO: Presidente da Colômbia defende legalização da cocaína em discurso polêmico durante evento do governo Lula

Durante evento do presidente Lula, onde ocorreu a cerimônia de inauguração do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI-Amazônia), nesta terça-feira (09) em Manaus, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, protagonizou uma fala controversa ao defender que a legalização de drogas como cocaína e maconha deve ser debatida abertamente na América Latina — postura que gerou forte repercussão.

Segundo Petro, a proibição dessas substâncias tem fortalecidos o crime organizado, que atua de forma destrutiva sobre a Amazônia. “Se a cocaína fosse legalizada no mundo, não haveria essa destruição da selva Amazônica”, declarou, ressaltando que a legalização poderia reduzir o impacto do narcotráfico no bioma. 

O presidente colombiano também alertou para os perigos atuais da política antidrogas, afirmando que mortes por fentanil nos Estados Unidos superam em números as causadas por cocaína e maconha no passado, indicando o fracasso das abordagens tradicionais. “Os gringos agora estão usando o fentanil e morrem aos milhares… quando era cocaína, morriam muito menos”, comparou. 

Petro concluiu que a América Latina deveria discutir o tema sem medo, sem constrangimento, criticando políticas externas feitas “em Nova York” e sugerindo que essas têm-se mostrado ineficazes e hipócritas.  

Blog do BG 

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