Um homem armado usando uma máscara de gás abriu fogo nesta sexta-feira, 20, contra pessoas que assistiam ao filme ‘Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge’ em um shopping center da cidade de Denver, no estado americano do Colorado. Segundo uma emissora de rádio local, pelo menos 10 pessoas morreram e aproximadamente 40 ficaram feridas.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) lançou nesta segunda-feira (8) o sitegov.br/captura, que disponibiliza a lista dos 216 foragidos mais procurados do país.
Cada unidade da Federação indicou oito alvos prioritários com base em uma matriz de risco, que avaliou aspectos como gravidade e natureza do crime cometido, vinculação com organizações criminosas, existência de múltiplos mandados de prisão e atuação interestadual.
“A implementação da lista representa um esforço conjunto entre as esferas federal e estadual para aprimorar a segurança pública e combater de forma mais eficaz as organizações criminosas no Brasil”, diz o ministério, em nota.
A iniciativa também possibilita o intercâmbio de informações entre os estados e estimula a colaboração direta da população.
Denúncias anônimas podem ser feitas pelos canais 190 e 197
O site faz parte do Programa Captura, uma ação de articulação nacional voltada à identificação, à localização e à prisão de criminosos considerados de alta periculosidade. O ministério informou que irá instalar uma célula operacional do Programa Captura no estado do Rio de Janeiro.
“A medida responde à constatação de que criminosos de diferentes regiões do Brasil frequentemente se ocultam em áreas do estado fluminense. A nova estrutura permitirá apoio direto às polícias estaduais e maior agilidade na troca de informações para a localização de foragidos”, explica a pasta.
O governo federal avalia elevar tarifas de importação já em 2026 para reforçar a arrecadação e responder à pressão de setores da indústria que enfrentam forte concorrência de produtos chineses. A medida, segundo apuração da CNN, mira especialmente os segmentos de automóveis e aço, que pedem socorro diante do avanço das importações.
A estimativa é que a alta tarifária gere cerca de R$ 14 bilhões extras, valor previsto no relatório de receitas do PLOA apresentado pela senadora Dorinha Rezende (União-TO) e aprovado pela Comissão Mista de Orçamento. O documento, porém, não detalha de onde exatamente virá esse montante.
Técnicos envolvidos nas discussões afirmam que o dinheiro deve vir da recomposição de alíquotas e da adoção de mecanismos de defesa comercial para produtos com “surtos de importação”, fenômeno associado ao redirecionamento de mercadorias chinesas após novas tarifas impostas pelos Estados Unidos. A indústria brasileira afirma estar perdendo espaço e cobra reação imediata.
O setor de aço prevê queda na produção e aumento superior a 30% nas importações em 2025. Já montadoras pedem que a tarifa volte ao teto de 35%. O governo deve atender parte dessas demandas enquanto tenta fechar as contas do próximo ano.
No ano em que o Brasil sediou a COP30, o indulto natalino de 2025 pode incluir o perdão a crimes ambientais cometidos por pessoas físicas. A proposta foi levantada pela Defensoria Pública da União (DPU) durante reunião do Conselho Nacional de Política Penitenciária em setembro, sob o argumento de que impedir o benefício apenas para indivíduos seria desproporcional. A sugestão mantém a proibição apenas para empresas condenadas.
A informação é do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles. A DPU também defendeu que o indulto contemple condenados por “tráfico privilegiado” — réus primários e sem ligação com facções criminosas. O pedido se apoia em decisão do STF, que em julho definiu que essa modalidade não é hedionda e, portanto, pode ser beneficiada. A Corte ainda criticou a exclusão do tráfico privilegiado no decreto de 2024, por gerar “insegurança jurídica”.
Caso o governo aceite as recomendações, o indulto deste ano pode ser o mais amplo desde o início do mandato de Lula, reacendendo debates sobre política criminal e proteção ambiental, especialmente após o país ter sido vitrine mundial na agenda climática.
O texto final do indulto — tradicionalmente publicado em 23 de dezembro — está em fase de ajustes no Ministério da Justiça e será encaminhado ao presidente Lula para assinatura.
A Comissão Especial que analisa o pedido de cassação da vereadora Brisa Bracchi (PT) ainda não deu início às oitivas das testemunhas. O grupo aguarda uma resposta da Procuradoria Geral da Câmara Municipal de Natal (CMN) para esclarecer quais regras e prazos devem orientar o andamento da investigação conduzida pelo relator Daniel Rendall (Republicanos).
Segundo a presidente da Comissão, vereadora Samanda Alves (PT), foram enviados três questionamentos formais: se o prazo de intimação é de 24 ou 72 horas, se é possível aditar a denúncia mesmo após o plenário e se os prazos da defesa prévia e do relatório preliminar devem ser contados em dias úteis ou corridos. A definição desses pontos é considerada essencial para evitar novas contestações ao processo.
Samanda explicou que o ato da presidência da CMN menciona apenas o Decreto-Lei nº 201/1967, mas lembrou que, em uma comissão anterior criada para tratar do mesmo caso, também foi aplicado o Regimento Interno da Casa. Para ela, ambos devem ser utilizados para dar segurança jurídica ao procedimento.
A vereadora destacou ainda que, desde a sexta-feira (5), já está em contagem o prazo de dez dias para Brisa apresentar sua defesa prévia, seguida de cinco dias para o relator entregar sua primeira manifestação. Enquanto isso, todo o trabalho da Comissão fica parado à espera da Procuradoria.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta segunda-feira (8) a lei que aumenta de forma significativa as penas para crimes sexuais cometidos contra menores e outras pessoas vulneráveis. O texto, aprovado pelo Senado em novembro, altera o Código Penal e amplia em até 30% o tempo máximo de prisão em casos como estupro de vulnerável, especialmente quando há lesão grave ou morte.
Com a nova legislação, as punições ficam mais severas: o estupro de vulnerável passa a variar de 10 a 18 anos; com lesão corporal grave, sobe para 12 a 24 anos; e quando resultar em morte, a pena será de 20 a 40 anos. Também aumentam as punições para corrupção de menores, prática sexual diante de crianças, exploração sexual e divulgação de cenas de estupro.
A norma também obriga o monitoramento eletrônico de condenados por crimes sexuais e por violência contra a mulher após deixarem o presídio. No processo penal, passa a ser obrigatória a coleta de DNA de investigados e condenados por crimes contra a dignidade sexual, reforçando mecanismos de identificação.
O texto ainda altera o ECA para garantir tratamento médico e psicológico às famílias das vítimas e determina que escolas, unidades de saúde, conselhos tutelares e organizações sociais promovam campanhas educativas contra violência, castigos físicos e práticas degradantes.
Não precisava aumentar a pena, basta fazer com que o infrator cumpra integralmente a pena aplicada, não adianta aumentar a pena se tem vários artifícios para colocar em liberdade o criminoso.
Luciano Huck pedindo p/ q os indígenas não usem celular e q quem estivesse vestido se retirasse. Tinha um fotógrafo muito famoso q fazia algo parecido. Uma vez, no sertão, a assistente dele pediu p/ fotografar mulheres sertanejas,mas tinha q ser só com roupas velhas e empoeiradas pic.twitter.com/5PkYiDi6u7
A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) divulgou neste domingo (7) uma nota em que expressa “profunda indignação” com a fala de Luciano Huck durante gravação no Parque Indígena do Xingu. Em vídeo que viralizou nas redes, o apresentador aparece pedindo que os indígenas “limpem a cultura”, sugerindo que escondam os celulares durante a filmagem. Para a entidade, a fala reforça estereótipos e tenta definir a identidade indígena a partir de objetos.
A Apib afirmou que o uso de tecnologia não reduz a identidade de nenhum povo e destacou que celulares têm sido ferramentas fundamentais para proteção territorial, educação, trabalho e denúncias de violações. A entidade classificou as declarações de Huck como equivocadas e reafirmou que a cultura indígena não se mede por aparência ou adereços, mas por ancestralidade, território e luta.
Em resposta, Luciano Huck afirmou ser defensor histórico dos povos originários e disse que a orientação dada durante a gravação não teve intenção cultural, mas apenas um “ajuste de direção de arte” para o programa. O apresentador declarou que jamais buscou impor limitações aos indígenas e que suas escolhas de vida cabem exclusivamente a eles.
Foto: Reprodução
A seguir, as notas na íntegra divulgadas pela Apib e por Luciano Huck:
Nota da Apib (íntegra)
“A Apib manifesta profunda indignação diante da fala de Luciano Huck, ‘limpem a cultura de vocês’, sugerindo que o uso do celular ‘suja’ a cultura indígena.
“Possuir um celular não torna um parente menos indígena. Nossa identidade não se mede por objetos, mas por ancestralidade, território, memória e luta.
“O acesso à tecnologia é um direito de todos os cidadãos brasileiros.
“Para nós, povos indígenas, ela tem sido ferramenta essencial na defesa dos territórios, no monitoramento ambiental, no acesso à educação e ao trabalho, na comunicação entre comunidades e Estado, e na denúncia de violações historicamente invisibilizadas.”
Nota de Luciano Huck (íntegra)
“Minha relação com as comunidades indígenas no Brasil atravessa décadas. Sou, e sempre serei, defensor dos povos originários, de sua cultura, de sua territorialidade e de sua preservação. Dos Zo’é aos Yanomami, estive pessoalmente em dezenas de terras indígenas ao longo da minha trajetória. Eu conheço de perto essa realidade; não foi alguém que me contou.
“Sempre defendi que as escolhas sobre modos de vida, tradições e caminhos futuros pertencem única e exclusivamente aos próprios povos indígenas.
“Sobre a imagem em questão, registrada nos bastidores de uma gravação, é importante esclarecer: não se tratou de impor qualquer tipo de limitação cultural ou de consumo. Foi apenas uma decisão de direção de arte, um ajuste pontual dentro do contexto de um set de filmagem, nada além disso.”
O deputado federal Fernando Mineiro (PT) defendeu que o secretário de Fazenda, Cadu Xavier, seja escolhido pela Assembleia Legislativa para um eventual “mandato tampão” caso governadora Fátima Bezerra e o vice Walter Alves renunciem em 2026. A discussão voltou ao radar diante da possibilidade de Walter não assumir o governo por causa da crise fiscal – hipótese que o próprio Mineiro diz ainda ser apenas especulação.
Pelas regras definidas pelo STF, uma renúncia simultânea de governadora e vice obrigaria o RN a realizar nova eleição, provavelmente indireta, com voto dos 24 deputados estaduais. Mineiro afirma que defenderia o nome de Cadu diante desse cenário, argumentando que a escolha reforçaria a mensagem de que o Estado não vive risco de insolvência, como acusa a oposição.
O petista também reagiu às críticas sobre a situação fiscal do RN e disse ser “incomparável” ao caos herdado em 2019, citando salários em dia, retomada de investimentos e melhoria de indicadores sociais. Para ele, o déficit projetado para 2026 está dentro da realidade nacional e não configura colapso.
Ao projetar 2026, Mineiro afirmou que a disputa estadual será influenciada pelo embate nacional entre Lula e Bolsonaro. Ele coloca Allyson Bezerra e Rogério Marinho no “campo conservador” e aponta Cadu Xavier como representante do projeto progressista que, segundo ele, segue competitivo no Estado.
Esse mineiro é uma carniça mesmo, só procura o mal para nosso estado. Sai um ruim e indica um pior. Essa Quadrilha PTralhas, é cada um pior que o outro.
O governo Donald Trump analisa cenários para uma possível transição na Venezuela caso Nicolás Maduro seja derrubado, segundo documentos obtidos pelo Washington Post. As discussões envolvem desde os planos da oposição liderada por María Corina Machado até o comportamento das Forças Armadas venezuelanas, cuja fidelidade ao regime pode ter sido subestimada por Washington.
A preocupação aumenta em meio à escalada militar dos últimos meses, marcada pela presença do superporta-aviões USS Gerald R. Ford e de uma frota americana próxima ao território venezuelano. Desde setembro, os EUA ampliaram operações no Caribe e no Pacífico, destruindo embarcações suspeitas de tráfico e resultando em dezenas de mortes. Ao mesmo tempo, seguem as sanções econômicas e os alertas para que companhias aéreas evitem o espaço aéreo do país.
Trump tem feito ameaças repetidas sobre expandir ações militares em solo venezuelano, além de classificar o Cartel de los Soles como organização terrorista — medida que abre caminho para operações mais agressivas. O governo Maduro rejeita todas as acusações e afirma que os EUA buscam uma mudança de regime para explorar os recursos naturais venezuelanos, especialmente o petróleo.
No poder desde 2013, Maduro acusa os EUA de tentarem derrubá-lo e afirmou que tanto a população quanto os militares estão prontos para resistir. A crise diplomática, que já dura meses, coloca a região diante de um dos maiores riscos de conflito aberto em décadas.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que sua candidatura à Presidência em 2026 é definitiva e que só recuará caso Jair Bolsonaro esteja “livre e nas urnas”. Em entrevista publicada nesta segunda (8), ele declarou que a derrota do presidente Lula (PT) no próximo pleito seria a única forma de “salvar” o pai da prisão, reforçando que não há chance de apoiar o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Flávio disse ter alinhado sua decisão diretamente com Tarcísio, que garantiu apoio, e afirmou que sua pré-candidatura reacende a militância bolsonarista. Ele se apresenta como uma versão “mais moderada” do ex-presidente e cita divergências públicas, como a adesão à vacina contra a covid-19. O senador também mantém diálogo com Paulo Guedes e promete retomar o projeto econômico do ex-ministro, com foco em controle de gastos e metas para a dívida pública.
O parlamentar voltou a condicionar qualquer negociação sobre anistia dos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 à elegibilidade do pai, negando que haja “chantagem”. Para ele, impedir a reeleição de Lula e libertar Bolsonaro são objetivos ligados. No campo da segurança pública, afirmou defender medidas “radicais” inspiradas em El Salvador, com endurecimento das penas e tolerância zero contra criminosos perigosos.
Ao comentar as investigações sobre o caso das rachadinhas, Flávio voltou a negar irregularidades e classificou o episódio como “espuma”. Ele foi denunciado em 2020 por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro por supostos repasses de salários de assessores ao ex-auxiliar Fabrício Queiroz quando era deputado estadual no Rio.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (8) que o Tesouro Nacional está conduzindo o plano de reestruturação dos Correios e que há possibilidade de um aporte da União de até R$ 6 bilhões. Segundo ele, a medida ainda não está fechada, mas pode ser formalizada por meio de crédito extraordinário ou projeto de lei, a depender do avanço das negociações.
Haddad também destacou que outra parte dos recursos deve vir de empréstimos bancários, cuja viabilização ainda precisa ser acertada com as instituições financeiras. As declarações foram dadas na saída do Ministério da Fazenda, em Brasília, em meio à pior crise enfrentada pela estatal nos últimos anos.
Os Correios atravessam um período crítico, marcado por sucessivos prejuízos, queda no envio de correspondências e aumento nos custos operacionais, além da competição crescente com empresas privadas. Para completar, decisões estratégicas equivocadas e pressões políticas agravaram o desgaste financeiro da estatal.
Um dos golpes mais duros veio com a “taxa das blusinhas”, que alterou as regras de importação e reduziu significativamente o volume de remessas internacionais — uma das principais fontes de receita da empresa. Diante do cenário, o governo trabalha para evitar um colapso operacional e avalia alternativas como parcerias com a iniciativa privada, revisão de contratos, cortes de despesas e modernização tecnológica.
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