Política

Intervenção federal é usada pela 1ª vez em mais de 30 anos no Brasil

Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo – 7.2.2018

O governo decretou intervenção federal pela primeira vez desde a promulgação da Constituição de 1988. A decisão do presidente Michel Temer (MDB) de colocar as Forças Armadas no comando da segurança do Estado do Rio de Janeiro foi anunciada nesta sexta-feira (16), mas ainda será votada pelo Congresso nos próximos dias.

Na prática, o decreto presidencial tira o poder do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), sobre as polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros. O responsável pelas corporações será o general Walter Souza Braga Netto, chefe do Comando Militar do Leste.

O artigo 34, inciso 3º, da Constituição autoriza a União a intervir nos Estados para “pôr termo a grave comprometimento da ordem pública”.

Já o artigo 36, parágrafo 1º, estabelece que “o decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de 24 horas”.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez, em 1997, o que foi chamado na ocasião de uma “intervenção branca” na área econômica em Alagoas. Por meio de um acordo político, FHC indicou um interventor para cuidar das finanças do Estado Mas a decisão foi tomada sem que o governo federal assinasse um decreto presidencial seguindo a Constituição. Situação semelhante se repetiu em 2001, no Espírito Santo.

Recentemente, o governo federal já atuou na segurança dos Estados, mas por outros meios legais. Até então vinham sendo usadas as missões de GLO (Garantia da Lei e da Ordem). Segundo o Ministério da Defesa, essas ações, “ocorrem nos casos em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem”.

Nesse cenário, o governo cede tropas das Forças Armadas e permite que elas atuem com poder de polícia até que a segurança seja restabelecida. A GLO estava sendo usada no Rio de Janeiro, já foi aplicada no Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Distrito Federal, assim como furante a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

Intervenção dentro da Constituição

Para o professor de direito constitucional do IDP (Instituto de Direito Público) e da USP (Universidade de São Paulo) Daniel Falcão, trata-se de “uma medida absolutamente ousada e excepcional”, porém, “dentro do que permite a democracia e a Constituição”.

— É uma das medidas mais autoritárias possíveis na mão de um presidente da República, tanto que precisa passar pelo Congresso Nacional. […] Ele [Temer] percebeu que o governador não consegue mais administrar a segurança pública.

O próprio governador teria admitido sua incapacidade na área da segurança durante reunião com Temer e outros políticos na quinta-feira (15). “Eu não tenho mais condições [de cuidar da segurança], o Estado do Rio não tem mais condições”, disse Pezão, segundo relato do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O professor de direito constitucional da Universidade Presbiteriana Mackenzie Flávio de Leão Bastos Pereira avalia que o governo vai “tentar tirar o paciente da UTI”.

— Foi preciso que as imagens do Carnaval no Rio corressem o mundo para que houvesse uma intervenção. […] O que há de importante aí é que o governo federal não poderia permanecer omisso com o que acontece no Rio de Janeiro, que já é uma situação de pré-guerra.

Intervenção contra crime organizado

Durante a assinatura do decreto, no começo da tarde de hoje, o presidente Michel Temer falou que o crime organizado “quase tomou conta do Estado do Rio”.

— Eu tomo esta medida extrema porque as circunstâncias assim exigem. O governo dará respostas duras, firmes e adotará todas as providências necessárias para enfrentar e derrotar o crime organizado.

O secretário de Segurança Pública do Rio, Roberto Sá, colocou o cargo à disposição nesta manhã. Ainda não se sabe se haverá troca nos comandos da polícias Militar e Civil.

Intervenção parcial ou total?

O professor Daniel Falcão diz que, por ser algo até então nunca usado, a intervenção divide opiniões entre juristas.

— Existe uma dúvida se a intervenção pode ser parcial ou total. Há quem defenda que, se há intervenção, tem que ser total. Em tese, o presidente nomearia alguém para ficar no governo do Estado. Mas aí é uma escolha política.

Por outro lado, o professor Flávio de Leão Bastos Pereira diz que a Constituição especifica em quais circunstâncias pode haver a intervenção e que, por isso, ela pode ser parcial.

— A intervenção admite o seu uso para várias situações diferentes. É uma escolha política, mas é até interessante que ela seja pontual. Não vejo como sendo o caso de tirar o governador.

R7,com informações da Agência Brasil

Opinião dos leitores

    1. Será? Vai ter censura? Vai ter exilados? Vai ter elefante branco? Vai ter MOBRAL?

  1. Qual a diferença dessa intervenção para a que houve no RN? Aqui também não houve a transferência do comando das polícias para um general? A segurança pública também ficou na responsabilidade das forças armadas, certo?

    1. Aqui, ocorreu quase uma intervenção mesmo, se não foi de direito, foi de fato. Nos estados, o chefe das polícias é o governador e lá o tal Pezão foi afastado dessa chefia. Aqui, o governador não foi afastado por ato próprio, mas passou -por ato próprio- o comando das forças para o general.

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Política

Dino barra emendas de Eduardo Bolsonaro e Ramagem e dispara: “Mandato não funciona de Miami”

Foto: STF

O ministro Flávio Dino, do STF, proibiu o governo federal de liberar qualquer nova emenda indicada pelos deputados Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem. Segundo ele, não existe “parlamentar legítimo” atuando direto de Miami, Roma ou Washington — recado direto aos dois bolsonaristas que passaram meses fora do Brasil, mesmo assim indicando cerca de R$ 80 milhões no Orçamento de 2026.

Eduardo está longe de Brasília desde março, enquanto Ramagem fugiu para os EUA durante o julgamento da suposta trama golpista no STF, que acabou com sua condenação a 16 anos de prisão.

Dino escreveu que mandato parlamentar não é “teletrabalho internacional”, porque a função exige presença, contato com a realidade do país e atuação direta nas instituições brasileiras.

A decisão tem efeito imediato e suspende qualquer repasse de novas emendas aos dois deputados. O ministro também mandou notificar a AGU, o Congresso e a PGR para impedir qualquer movimentação financeira ligada às indicações.

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Polícia

Caso de Carnaúba vira novela: “morto” aparece vivo, nega abuso e diz que a filha tentou matá-lo

Foto: Reprodução

O caso que deixou Carnaúba dos Dantas em choque deu uma reviravolta digna de roteiro policial. O homem que a própria filha dizia ter matado e enterrado apareceu vivo nesta quinta-feira (4). Ele está ferido, contou sua versão à Polícia Civil e negou ter abusado da neta de 6 anos — informação que havia levado a história ao auge da comoção.

Segundo o delegado Roney Nóbrega, o homem contou que foi brutalmente agredido pela filha e outra pessoa ainda não identificada. A dupla teria planejado matá-lo, mas ele conseguiu fugir para uma área de mata que conhece bem. O tornozeleira eletrônica dele havia descarregado, o que dificultou a localização. Mesmo assim, a Polícia agora investiga tanto a tentativa de homicídio quanto a suposta denúncia de abuso.

A mulher de 33 anos, que inicialmente confessou ter matado e enterrado o pai, segue presa por tentativa de homicídio e passará por audiência de custódia. O delegado afirma que a versão dela mudou várias vezes, aumentando as dúvidas sobre o que realmente aconteceu. Perícias foram solicitadas para confirmar ou descartar o abuso sexual contra a criança.

A Polícia Militar chegou até a suspeita após uma denúncia anônima dizendo que ela havia matado o pai. Ela confirmou, depois voltou atrás e apresentou novas versões. Enquanto isso, a Polícia Científica ainda não encontrou nenhum corpo. O caso segue cercado de contradições e agora depende de laudos e novas diligências para esclarecer quem está dizendo a verdade — ou se alguém mentiu para encobrir algo ainda maior.

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Economia

Pressão do Agro faz governo recuar e travar lista que chamava tilápia de “invasora”

Foto: Reprodução

A pressão do agro falou mais alto e o governo Lula teve que pisar no freio: a lista nacional que classificava a tilápia como espécie exótica invasora foi suspensa temporariamente nesta quinta-feira (4) pela Conabio, do Ministério do Meio Ambiente. O setor temia novas travas ambientais que poderiam atingir em cheio a produção do peixe mais cultivado do Brasil — e, no Nordeste, afetar também o camarão vannamei, um dos carros-chefes do RN.

A lista, divulgada em outubro, acendeu o alerta em produtores de todo o país porque poderia elevar custos, travar licenças e até prejudicar exportações. O Ministério tenta minimizar dizendo que a classificação não proibiria o cultivo, mas o próprio governo não se entendeu: o Ministério da Pesca chegou a pedir oficialmente a retirada da tilápia da lista, alegando insegurança jurídica e risco de imagem do país lá fora.

A polêmica começou porque a tilápia — originária da África — vem sendo encontrada fora das áreas de criação, o que o ministério aponta como desequilíbrio ambiental. Pesquisadores dizem que ela é territorialista, resistente e até sobrevive em água salgada.

Mas para o setor produtivo, especialmente no RN, onde o agronegócio e a carcinicultura têm peso gigantesco na economia e no emprego, a proposta era tecnicamente frágil e poderia paralisar uma cadeia que movimenta bilhões.

Com o recuo, o governo agora promete “ouvir o setor” antes de retomar a análise. Enquanto isso, produtores respiram aliviados.

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Política

Moraes aperta o cerco e amplia vigilância sobre visitas a Bolsonaro na PF

Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes decidiu subir ainda mais o tom e determinou que todas as unidades onde estão presos os réus do chamado “núcleo 1” da trama golpista — grupo que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro — enviem relatórios semanais ao STF com cada detalhe das visitas recebidas. A ordem exige registro de horário de entrada, saída e identificação completa de quem aparece nos locais de custódia.

A decisão foi tomada nesta quinta-feira (4) e vale para todos os presos desse grupo, tratado como o “núcleo central” da investigação. Moraes ainda impôs novas exigências: qualquer pedido de visita deve vir acompanhado do cadastro prévio do visitante na unidade e de uma autorização expressa do próprio preso, além do cumprimento rígido das normas internas de segurança.

No despacho, o ministro reforça que todos os visitantes terão de seguir regras específicas, como restrições de roupas, objetos e comportamento. Só depois disso, cada solicitação será analisada diretamente pelo gabinete de Moraes — ampliando o controle que ele já exerce no processo.

Bolsonaro, que vem recebendo médicos e familiares nos últimos dias, foi visitado nesta quinta-feira pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e pela filha do casal, Laurinha, na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. As visitas familiares seguem uma portaria da PF e só podem ocorrer às terças e quintas, por 30 minutos.

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Geral

[VÍDEO] STF x CONGRESSO: Dino cita 81 pedidos de impeachment contra ministros do STF e pede atualizações das regras

Após a decisão individual de Gilmar Mendes que restringe a abertura de processos de impeachment contra ministros do STF, o ministro Flávio Dino afirmou que existem hoje 81 pedidos de impeachment contra integrantes da Corte — número inédito no Brasil e no mundo. Para ele, isso reforça a necessidade de revisar o marco legal sobre o tema.

O caso será analisado pelo plenário do STF em julgamento virtual entre 12 e 19 de dezembro.

A repercussão no Congresso foi imediata. O presidente da Câmara, Hugo Motta, atribuiu o cenário à polarização e criticou interferências entre poderes, dizendo acreditar em uma solução conciliatória.

Já o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, defendeu avançar em propostas que limitam decisões monocráticas, como a PEC em discussão no Congresso.

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Geral

‘MENSALÃO DO LULINHA’: Veja como cada parlamentar votou na CPMI sobre a convocação do filho do presidente Lula

Imagem: reprodução/Poder 360

Dezenove parlamentares votaram contra a convocação do filho do presidente Lula, Fábio Luís, o Lulinha, acusado em depoimento à PF de receber suposto mensalinho de R$ 300 mil do esquema do Careca do INSS, totalizando R$ 25 milhões.

O governo orientou o voto contra, chamou o depoente de bandido e acusou a oposição de tentar mudar o foco da CPMI. O suposto “mensalão de Lulinha” foi narrado em depoimento à Polícia Federal revelado pelo Poder 360 e confirmado pela coluna. A Farra do INSS foi revelada pelo Metrópoles em série de reportagens premiada.

Segundo Edson Claro, o “Careca do INSS” fez um pagamento de R$ 25 milhões para Fábio Luís e pagava também uma “mesada” de cerca de R$ 300 mil. O depoimento não detalha em qual moeda foi feito esse pagamento de R$ 25 milhões. A bancada do governo tentou desqualificar Claro o acusando de ser “bandido”. O PT, contudo, também votou contra a convocação do depoente.

Votaram contra convocar Lulinha:

1. Randolfe Rodrigues
2. ⁠Jussara Lima
3. Jaques Wagner
4. ⁠Eliazane Gama
5. ⁠José Lacerda
6. ⁠Chico Rodrigues
7. ⁠Augusta Bruto
8. ⁠Leila Barros
9. ⁠Teresa Leitão
10. ⁠AJ Abulquerque
11. ⁠Cleber Verde
12. ⁠Orlando Silva
13. ⁠Ricardo Atres
14. ⁠Dorivaldo Malafaia
15. ⁠Dagoberto Nogueira
16. ⁠Paulo Pimenta
17. ⁠Alencar Santana
18. ⁠Bruno Farias
19. ⁠Rogério Corrêa

Votaram a favor da convocar Lulinha:

1. Styveson Valentim
2. ⁠Izalci Lucas
3. ⁠Eduardo Grão
4. ⁠Jorge Seif
5. ⁠Rogério Marinho
6. ⁠Damares Alves
7. ⁠cabo Gilberto Silva
8. ⁠Coronel Chrisóstomo
9. ⁠Adriana Ventura
10. ⁠Alfredo Gaspar
11. ⁠Fernando Rodolfo
12. ⁠Marcel Van Hattem

Andreza Matais – Metrópoles

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Geral

Atrasos nos repasses de empréstimos consignados pelo Governo do RN voltam a prejudicar servidores estaduais

Foto: Dado Galdieri / Bloomberg

Os atrasos nos repasses de empréstimos consignados pelo Governo do RN aos bancos continuam prejudicando servidores estaduais. Apesar de os valores serem descontados mensalmente em folha, as instituições financeiras não recebem as parcelas, e o governo não esclarece a situação. Reportagem da Tribuna do Norte não obteve retorno do governo sobre questioamentos a respeito dos fatos.

Na Assembleia Legislativa, o deputado Gustavo Carvalho (PL) cobrou respostas sobre o montante em atraso, a lista de débitos por banco, o destino dos valores descontados e a previsão de regularização. Ele afirma que não recebeu retorno nem do governo nem do Banco do Brasil, principal credor, e classifica a retenção como “apropriação indevida”. Diante da falta de explicações, anunciou que recorrerá ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público.

O deputado Luiz Eduardo (SDD) reforça que atrasos são relatados desde julho, com servidores sendo cobrados por parcelas já debitadas e até negativados. O Sinsp-RN também denuncia que o governo parcela os descontos, mas não repassa aos bancos, chamando o problema de “grave irregularidade” e citando casos de servidores cobrados por cartórios por dívidas já descontadas em folha.

Em agosto, o secretário de Tributação, Carlos Eduardo Xavier, reconheceu atrasos, principalmente com o Banco do Brasil, que concentra 82% dos contratos. Segundo ele, o Estado desconta cerca de R$ 96 milhões por mês em consignados, mas enfrenta queda de arrecadação e aumento de despesas. Na ocasião, prometeu normalizar os repasses até dezembro e evitar negativação de servidores.

Com informações de Tribuna do Norte

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Geral

VÍDEO: Mulher defeca em ônibus, leva chute e joga fezes em agressor no Rio

Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra uma mulher sendo agredida em um ônibus BRT, no Rio de Janeiro, após defecar nas calças e depois atirar as fezes em um agressor dentro do coletivo. O caso teria acontecido na Taquara, bairro da Zona Oeste, e terminou em confusão generalizada entre os passageiros.

O motorista precisou interromper a viagem imediatamente para que a passageira fosse retirada do ônibus, segundo informou o portal Leo Dias. A Secretaria Municipal de Transportes do Rio, com o Grupo BRT, com a Secretaria de Segurança Pública e com a Polícia Militar não se manifestaram sobre os desdobramentos posteriores ao vídeo.

Metrópoles

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Geral

Por 19 a 12, governo impede CPMI de convocar Lulinha para explicar ‘mensalão’ de R$ 300 mil

Foto: reprodução/Instagram

A CPMI do INSS rejeitou, nesta quinta-feira (4/12), convocar Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Lula. O placar foi 19 votos contrários e 12 favoráveis. A base governista atuou para barrar a convocação e minimizar as acusações sobre um suposto “mensalão de R$ 300 mil” pago a Lulinha.

A votação ocorreu no mesmo dia em que veio à tona o depoimento de um ex-auxiliar do “Careca do INSS” à Polícia Federal, acusando Lulinha de receber R$ 300 mil mensais e um pagamento total de R$ 25 milhões. O valor não teve a moeda especificada. O governo tentou descredenciar o delator, mas também votou contra ouvi-lo.

Reportagens anteriores do Poder360 e do Metrópoles já haviam revelado detalhes do esquema. Lulinha, que se mudou para Madri em 2025, não se manifestou sobre as novas denúncias.

Veja como votaram os parlamentares:

Opinião dos leitores

  1. Isso é uma vergonha mas tudo o brasileiro está vendo, e ninguém vai votar em um sujeito ladrão como Lula.

  2. Pode ver, os protetores dos parentes do Lula é sempre a turminha do inferno no congresso, oh raça ruim

  3. Corrupto protege Corrupto. Enquanto o povo brasileiro não se conscientizar, e botar para correr nas proxinas eleições esses políticos protetores de Corruptos, o pais não sairá dessa miséria que se encontra, com 94 milhões de pessoas dependendo de esmola do governo para sobreviver

  4. Quem não sabia disso, ora o irmão de Lula não foi depor vc imagine o filho. Agora cadê a Polícia Federal que não ver isso ? Cadê o MPF ? Cadê o STF (xandão) ? Todos calados pq todos tem o rabo de palha, ô país pra ter Ladrão

  5. Bandido defende bandido, bandido é bandido, bandido filho de bandido é mané e mané

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Geral

Brasil sai do top 10 das maiores economias do mundo após PIB do 3° trimestre

Foto: Getty Images

O Brasil deixou o top 10 das maiores economias do mundo em 2025, segundo a Austin Rating.

Com PIB projetado de US$ 2,26 trilhões, o país caiu para a 11ª posição, sendo ultrapassado pela Rússia (US$ 2,54 trilhões) e ficando atrás também do Canadá (US$ 2,28 trilhões).

O ranking utiliza dados atualizados do FMI, que revisou projeções globais em outubro. O top 3 segue inalterado: Estados Unidos (US$ 30,62 trilhões), China (US$ 19,40 trilhões) e Alemanha (US$ 5,01 trilhões). O Japão retomou o 4º lugar, com PIB estimado em US$ 4,28 trilhões, superando a Índia.

Atrás do Brasil aparecem Espanha (US$ 1,89 trilhão), México (US$ 1,86 trilhão) e Coreia do Sul (US$ 1,86 trilhão).

PIB

A Austin Rating também apontou que o PIB brasileiro cresceu 0,1% no 3º trimestre, a 34ª maior taxa de expansão entre as economias avaliadas — com Israel liderando o avanço trimestral (+3,0%).

Ranking das maiores economias (PIB em US$ trilhões):

1º – Estados Unidos: 30,62
2º – China: 19,40
3º – Alemanha: 5,01
4º – Japão: 4,28
5º – Índia: 4,13
6º – Reino Unido: 3,96
7º – França: 3,36
8º – Itália: 2,54
9º – Rússia: 2,54
10º – Canadá: 2,28
11º – Brasil: 2,26
12º – Espanha: 1,89
13º – México: 1,86
14º – Coreia do Sul: 1,86
15º – Austrália: 1,83

Opinião dos leitores

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