Geral

Janja ironiza Michelle, diz se arrepender de ofensa a Musk e descarta candidatura

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, ironizou sua antecessora, Michelle Bolsonaro, em uma entrevista ao podcast da Folha Se ela não sabe, quem sabe?, disponível nas plataformas digitais nesta sexta-feira (23).

Ao ser questionada por Tati Bernardi se tinha auxílio de um maquiador em viagens, Janja citou a mulher de Jair Bolsonaro (PL), que costumava levar ao exterior um funcionário para cuidar de sua beleza.

“Não sou essas, você está confundindo a primeira-dama. Então, é a outra, não sou eu”, disse Janja, rindo. “Às vezes é exaustivo, porque eu tenho que passar a minha roupa, eu mesma faço o meu cabelo, tirei os óculos eu não enxergo nada, é tudo embaçado. Como é que maquio?”

Fotos publicadas nas redes sociais mostram Michelle em viagens com o maquiador uruguaio Agustin Fernandez. No início do ano, eles estiveram juntos na cerimônia de posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Washington. Entre as viagens que ocorreram no mandato de Bolsonaro, destaca-se a ida da dupla, há três anos, ao funeral da rainha Elizabeth 2ª, em Londres.

Janja causou polêmica durante viagem a China, no início deste mês. Ao lado de Lula (PT), ela participou de um jantar com o presidente chinês, Xi Jinping, tomou a palavra, criticou o TikTok, uma empresa chinesa, e cobrou a regulamentação das redes sociais.

Segundo integrantes da comitiva presidencial, a fala da primeira-dama representou uma gafe e causou desconforto entre os presentes. Lula criticou o vazamento da conversa para a imprensa, e diplomatas ouvidos pela Folha avaliaram como quebra de protocolo.

“Não foi quebra de protocolo nenhum, nós estávamos num jantar, conversando, não entrei numa sala gritando. Quer dizer, eu não posso falar? Não sou um biscuit de porcelana”, disse Janja. “Ele [Lula] nunca falou para mim ‘não fale, fique quieta’. Se ele fosse essa pessoa, eu jamais teria casado com ele. Não existe a possibilidade de falar alguma coisa, e vamos combinar que eu tenho bom senso e me considero inteligente.”

Janja afirmou ter tido a possibilidade, por exemplo, de pedir para o mandatário russo, Vladimir Putin, para encerrar a Guerra da Ucrânia, o que não fez por entender se tratar de um tema delicado para uma reunião oficial.

A primeira-dama justificou o comentário, no encontro com o presidente chinês, sobre as redes sociais, alertando para os riscos que o TikTok representa para as crianças.

Em abril, Sarah Raissa, 8, morreu, no Distrito Federal, após ter inalado desodorante em spray. Ela seguia uma tendência no TikTok apelidada de Desafio do Desodorante. No mês anterior, Scarlett Selby, 7, entrou em coma, no Missouri, Estados Unidos, depois que seu brinquedo explodiu. A tendência sugeria que a criança pusesse seu brinquedo no congelador e, em seguida, no micro-ondas, para deixar o objeto mais maleável.

Não foi a primeira vez que Janja causou mal-estar político. Em um painel do G20, realizado no Rio de Janeiro em novembro, afirmou não ter medo de Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), e o atacou com um xingamento em inglês: “fuck you” (vá se foder, em português). Ao podcast Se ela não sabe, quem sabe?, a primeira-dama afirma se arrepender do ocorrido, devido ao momento.

“Eu me arrependo por conta da minha equipe, porque trabalhamos muito para o G20, no ano passado. Eu me envolvi pessoalmente na organização, na estrutura do G20, e parece que tudo virou nada. Não é da fala que me arrependo, mas do momento”, afirmou Janja. “Fazer crítica a ele eu sigo fazendo, porque ele continua sendo o que está acima do bem e do mal, se acha o dono do mundo.”

Horas depois de ter sido xingado, Musk respondeu, em seu próprio X, a uma publicação com o vídeo de Janja legendado para o inglês. “Eles vão perder a próxima eleição”, escreveu, com emojis de risada.

Mesmo com as polêmicas, a primeira-dama afirmou que continuará com seu estilo mais participativo nos bastidores da política e nas agendas presidenciais.

Disse também não saber se está abrindo caminhos para as mulheres que ocuparão seu cargo no futuro, mas esperar que elas não sofram com a incompreensão da opinião pública, o que ela afirmou estar enfrentando agora.

“O primeiro momento foi muito bonito, mas as pedradas não demoraram a vir. Qualquer movimento que eu faça, se eu falo é porque eu falo, se eu não falo é porque não falo. Óbvio que entendo o movimento da oposição. O que não entendo são outras mulheres que deveriam estar entendendo o que está acontecendo no momento político do Brasil, e não simplesmente virar a bazuca contra mim.”

Em 2023, Janja foi a única primeira-dama a entrar na reunião do G20, na Índia, ao lado dos chefes de Estado das 20 maiores economias do mundo. Janja afirmou ao podcast que o próprio presidente espera dialogar com ela. Nesse sentido, justificou a sua presença no G20 pelo seu desejo de “ouvir o que os homens estavam decidindo”.

Apesar do estilo participativo, Janja descartou assumir uma carreira na política institucional. A primeira-dama afirmou ao podcast querer aproveitar a vida com seu marido, terminado seu período à frente da Presidência da República.

“Não me imagino tendo uma carreira política. Tudo o que eu escrevi para o meu marido em 580 dias de cadeia, de a gente ter uma vida, passear, de conhecer lugares juntos, eu ainda sonho em fazer. Quando tudo isso terminar, eu quero pegar meu marido pelo braço e sair por aí com ele”, afirmou a primeira-dama, mencionando o período em que Lula esteve preso, na sede da Polícia Federal, em Curitiba.

Janja disse que havia de tudo nas cartas que trocava com Lula: tristeza, alegria, saudades e momentos de amor.

A primeira-dama afirmou cuidar do marido no cotidiano. Disse que evita, por exemplo, que Lula passe a maior parte do tempo sentado em sua mesa e o estimula a fazer caminhadas no gabinete. Também pede para que os assessores vigiem se Lula está tomando muito café depois do almoço, o que pode atrapalhar o sono do presidente.

Janja disse que não minimiza comentários machistas do marido. Em julho, Lula fez uma piada machista sobre o aumento de violência doméstica depois de jogos de futebol. “Se o cara é corintiano, tudo bem, como eu, mas eu não fico nervoso quando perco, eu lamento profundamente”, afirmou. Na ocasião, Janja conversou com o presidente e criticou sua fala.

“Eu não passo pano para ele, não. Ele me escuta, claro. Aquele episódio lá do Corinthians, quando ele falou aquela bobagem, eu falei para ele ‘não faz isso comigo’.”

Janja, por fim, afirmou não pretender interferir na decisão de Lula em disputar ou não a reeleição. “Estou ao lado dele para a decisão que ele tomar. Nesse momento, não é uma vontade minha. A decisão que meu marido tomar eu vou estar ao lado dele. E ele sempre fala que, se ele estiver forte de saúde, vai por esse caminho [a candidatura].”

Folha de S.Paulo

Opinião dos leitores

  1. Essa desgraça não se elege nem pra síndica de prédio. Deixa o ladrão de 9 dedos perder o cargo que ocupa pra ver se alguém vai lembrar dessa senhora.

  2. Ó coitada!!! A mídia amiga tá publicando notinhas diariamente objetivando transformar essa “biscuit” em uma liderança nacional, trabalho perdido, não passarão.

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Política

“Hamas tem que ser exterminado”: frase de Jaques Wagner marca sessão do Senado sobre ataque de 7 de outubro

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

 

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou, nesta terça-feira (7), que o grupo Hamas “deve ser exterminado” durante sessão solene em memória das vítimas dos ataques de 7 de outubro de 2023 em Israel. A declaração gerou reações e marcou o ato promovido para lembrar os dois anos daquele ataque.

Wagner — que é judeu — qualificou o ataque de 2023 como “covarde” e pediu que não se confunda o Estado de Israel com o governo do primeiro‑ministro Benjamin Netanyahu: “O Hamas tem que ser exterminado, mas o governo de Israel, não. Hoje é um, amanhã será outro”.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil‑AP), que também é judeu, não participou da sessão solene. A homenagem foi proposta para lembrar as vítimas e reforçar apelos por paz, pela libertação de reféns e contra o antissemitismo.
Senado Federal

Em tom crítico, Wagner cobrou responsabilidade das lideranças e fez ressalvas à condução do governo israelense. Segundo ele, “o valor de uma vida humana não deve ser hierarquizado pela crença religiosa” e parte significativa da população em Israel discorda da política externa de Netanyahu. As falas foram acompanhadas de aplausos moderados e alguma movimentação entre os senadores; Wagner deixou o plenário ao terminar o discurso.

Ele defendeu também o diálogo e um cessar‑fogo, argumentando que “só existe paz quando as partes beligerantes concordam em encontrá‑la”. Explicando termos: cessar‑fogo é uma suspensão temporária das hostilidades entre lados em conflito, frequentemente usada como primeiro passo para negociações de paz.

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Geral

Homem fica quatro anos esperando cadeira de rodas e Justiça manda Governo do RN pagar R$ 11 mil em cinco dias

Foto: Arquivo

 

O drama de um agricultor de Marcelino Vieira, no Oeste potiguar, finalmente ganhou um desfecho judicial. Após quatro anos acamado, esperando que o Governo do RN fornecesse uma cadeira de rodas motorizada, a Justiça determinou que o Estado custeie o equipamento em até cinco dias. O equipamento, essencial para sua locomoção e autonomia, custa R$ 11.338.

Desde o acidente em 2021, que o deixou paraplégico, o homem depende da cadeira de rodas para se locomover e manter a autonomia. Sem o equipamento, ele passa o dia inteiro deitado, sofrendo feridas na pele e precisando usar sonda hospitalar, uma situação que a Justiça classificou como violação ao direito à saúde e à integridade física.

O pedido, feito ao Centro Estadual de Reabilitação e Atenção Ambulatorial Especializada (CERAE/RN) em julho de 2025, ficou sem resposta por meses, até que o caso chegou à Vara Única da Comarca de Marcelino Vieira. O juiz Gustavo Henrique Silveira Silva destacou que, segundo a Constituição, saúde é direito de todos e dever do Estado, e que a omissão do poder público configurava risco à vida e à dignidade do agricultor.

A decisão da Justiça agora obriga a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) a fornecer ou custear o equipamento no prazo determinado, sob risco de bloqueio direto de recursos do Estado. Uma vitória que mostra que, mesmo diante do descaso, a Justiça pode garantir direitos básicos e mudar vidas.

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Economia

Mais de 1,7 mil famílias do RN terão que devolver Auxílio Emergencial indevido; valor passa de R$ 4,6 milhões

Foto: Arquivo

 

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) notificou 1.783 famílias do Rio Grande do Norte por receberem indevidamente o Auxílio Emergencial, pago durante a pandemia da Covid-19. O valor total a ser devolvido aos cofres públicos chega a mais de R$ 4,6 milhões.

Em todo o país, mais de 177 mil pessoas estão na mesma situação. Segundo o MDS, a cobrança atinge apenas quem não cumpria os critérios legais para receber o benefício. Ficam de fora famílias em situação de vulnerabilidade — como as inscritas no Bolsa Família ou Cadastro Único, ou que receberam menos de R$ 1,8 mil no total.

O governo aponta irregularidades como emprego formal ativo, acúmulo de benefícios previdenciários, renda familiar acima do limite permitido ou duplicidade de pagamentos. Esses casos foram detectados após cruzamento de dados com órgãos federais.

As notificações estão sendo enviadas por SMS, e-mail, WhatsApp e pelo aplicativo Notifica, priorizando quem tem maior capacidade de pagamento ou valores mais altos a devolver. Quem ignorar o aviso pode ser inscrito na Dívida Ativa da União, ter o nome negativado e entrar no Cadin (Cadastro de Inadimplentes do Governo Federal).

Devolução deve ser feita online

Segundo a  coordenadora-geral de Pagamento e Controle do MDS, Raquel Araújo de Sousa,o ressarcimento deve ser feito pelo sistema Vejae, via PagTesouro, com opções de pagamento por PIX, cartão de crédito ou boleto bancário. O prazo é de 60 dias, com possibilidade de parcelamento em até 60 vezes, valor mínimo de R$ 50 por parcela e sem juros ou multa.

O MDS reforça que o processo não é automático: cada notificado precisa acessar o sistema oficial e confirmar a devolução voluntária para evitar penalidades.

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Política

Michelle Bolsonaro reage em ato em Brasília e defende anistia: “Só ela vai trazer paz ao país”

Foto: Reprodução/CNN

 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) foi a principal atração da Caminhada da Anistia, realizada nesta terça-feira (7) em Brasília (DF). O ato, organizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pediu anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro e reuniu nomes da direita de várias partes do país.

Michelle iniciou o discurso com uma oração e, logo em seguida, lembrou os dois anos do ataque do grupo Hamas a Israel, aproveitando para criticar o governo Lula. “O atual governo condena Israel e fica do lado de terroristas, que assassinam mulheres, gestantes e gays. Nós amamos Israel e não vamos desistir”, afirmou.

Em tom de desabafo, a ex-primeira-dama disse que o irmão do ex-presidente, Renato Bolsonaro, ainda não conseguiu autorização para visitá-lo, classificando a situação como “humilhação”. “Essa humilhação não é sobre Bolsonaro, é sobre um sistema”, declarou.

Durante o ato, Michelle também defendeu uma anistia ampla e irrestrita, afirmando que a medida seria a única forma de “trazer paz ao país”. “Hoje temos um presidente anistiado em 79 que até recebe pensão vitalícia. É uma discrepância muito grande. Só uma anistia vai trazer paz pro nosso país. E ela é constitucional”, completou.

Do alto de um trio elétrico, Michelle discursou ao lado de familiares de presos pelos atos de 8 de janeiro, entre eles Débora Rodrigues dos Santos, conhecida por escrever mensagens com batom na estátua em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Encerrando sua fala, a ex-primeira-dama saiu em defesa de Jair Bolsonaro, dizendo que ele “não cometeu nenhum crime e nem roubou velhinhos”, em referência à acusação de fraude no INSS.

 

 

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Política

Paulinho Freire, Eriko Jácome e Styvenson unem forças para ampliar combate ao câncer em Natal

Foto: Divulgação

 

O prefeito de Natal, Paulinho Freire (União), e o presidente da Câmara Municipal, Eriko Jácome (PP), se reuniram nesta terça-feira (7) com o senador Styvenson Valentim (PSDB) para discutir novas medidas de combate e prevenção ao câncer na capital potiguar.

Durante o encontro, foi confirmada a destinação de uma emenda parlamentar para o Grupo Reviver, instituição que se tornou referência no diagnóstico e combate ao câncer de mama em Natal.

O senador e o presidente da Câmara, ambos com trabalhos de destaque na área da saúde e prevenção do câncer, reafirmaram o compromisso de ampliar o alcance das ações voltadas à população, em parceria com a Prefeitura de Natal.

De acordo com o prefeito Paulinho Freire, o objetivo é fortalecer o atendimento, a conscientização e o acesso a exames preventivos, garantindo mais qualidade de vida e cuidado às mulheres natalenses.

“O combate ao câncer precisa ser uma prioridade permanente. O Grupo Reviver tem feito um trabalho exemplar em Natal, levando prevenção e esperança a tantas mulheres. Garantir essa emenda é uma forma de fortalecer quem está na linha de frente e ampliar o alcance dessas ações”, destacou Eriko.

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Saúde

Natal terá hospital moderno com 100 leitos e sistema que corta risco de doenças respiratórias, diz secretário

Foto: Reprodução/PMN

 

A primeira etapa do Hospital Municipal de Natal deve começar a operar já em janeiro de 2026, anunciou o secretário municipal de Saúde, Geraldo Pinho. A obra, que estava paralisada por falta de recursos, foi retomada no final de setembro. Inicialmente, o hospital terá funcionamento restrito, atendendo apenas pacientes encaminhados de outras unidades de saúde da cidade.

A unidade contará com 100 leitos, sendo 90 de enfermaria e 10 de UTI. Também terá salas de procedimentos, centro de diagnóstico por imagem, farmácia, cozinha e lavanderia. Cada quarto terá duas camas, banheiro e lavatório, mas poderá receber uma cama extra em situações de emergência.

Um dos destaques da obra é o sistema de refrigeração de ar, que mantém fluxos de ar separados em cada ambiente, ajudando a reduzir a circulação de impurezas e o risco de transmissão de doenças respiratórias.

A segunda etapa, prevista para o segundo semestre de 2027, incluirá mais 220 leitos, além de centro cirúrgico e maternidade, ampliando a capacidade de atendimento da cidade.

Geraldo afirmou que R$ 50 milhões já foram investidos na primeira fase, e cerca de R$ 110 milhões estão previstos para a conclusão da segunda etapa. O quadro de pessoal será formado por contratos temporários prorrogáveis e novos concursos públicos estão sendo avaliados.

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Geral

E AGORA, O QUE SERÁ DO BRASIL? Virginia termina com Vini Jr. após jogador se aproximar de outra influenciadora

Foto: Reprodução/Instagram

 

A influenciadora Virginia Fonseca decidiu encerrar o breve romance com o jogador Vinícius Jr., do Real Madrid. A informação foi confirmada oficialmente pela assessoria da apresentadora. Segundo a equipe de Virginia, o relacionamento nunca foi sério: “O que não era sério, agora não é nada”.

A decisão acontece após a divulgação de conversas de Vini Jr. com outra influenciadora, Day Magalhães. Mensagens compartilhadas pelo colunista Leo Dias mostram elogios do jogador e combinações de encontros na Espanha, o que reacendeu os rumores sobre a vida amorosa do atleta.

Nos últimos dias, Virginia registrou presença na casa de Vini, em Madrid, e também esteve em um jogo do Real Madrid para prestigiar o jogador. Ela publicou fotos usando uma camisa autografada por ele, enquanto Vini Jr. postou um vídeo dançando ao lado de uma influenciadora em seu TikTok.

Os rumores sobre o envolvimento do casal começaram em julho, quando Virginia participou da festa de aniversário do jogador no Rio de Janeiro. Desde então, a relação foi marcada por encontros discretos e registros nas redes sociais, mas sem confirmação de compromisso sério.

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Mundo

Carro do presidente do Equador é atacado por multidão; Noboa não se feriu

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente do Equador, Daniel Noboa, escapou ileso de um atentado na noite desta terça-feira (7), em um episódio que acende o alerta sobre a tensão política no país. A informação foi confirmada pelo governo, e a ministra de Energia, Inés María Manzano, garantiu que o presidente não sofreu ferimentos. Noboa segue monitorando a situação e deve se pronunciar oficialmente nesta quarta-feira (8).

O ataque aconteceu na província de Cañar, região Central do Equador. Segundo relatos, o veículo oficial de Noboa foi cercado por cerca de 500 pessoas e atingido por disparos. Até o momento, não há registros de feridos entre a equipe presidencial.

O atentado ocorre em meio a protestos contra o aumento do preço do diesel, que passou de US$ 1,80 para US$ 2,80 por galão (aproximadamente de R$ 9,60 para R$ 15, na cotação atual). O reajuste foi motivado pelo fim de um subsídio concedido pelo governo.

Os protestos, que envolvem bloqueios de estradas e mobilizações em diversas cidades, refletem a insatisfação de comunidades indígenas com o impacto direto do aumento do combustível na economia local. Analistas alertam que a crise pode se aprofundar se medidas emergenciais não forem adotadas pelo governo.

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Política

Câmara abre processo contra deputados bolsonaristas por motim após prisão de Bolsonaro

Foto: José Cruz/Agência Brasil

 

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados abriu processos contra os deputados bolsonaristas Marcos Pollon (PL-MS), Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Zé Trovão (PL-SC) por participação no motim que ocupou o plenário da Casa pouco depois da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro.

Os pedidos de suspensão foram enviados pelo corregedor Diego Coronel (PSD-BA) à Mesa Diretora, com Pollon podendo receber a punição mais severa por duas representações: ocupar a mesa da presidência e ofender Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara.

Van Hattem poderá ser afastado por até 30 dias por se recusar a levantar da cadeira de presidente durante a chegada de Motta. Zé Trovão enfrenta a mesma pena por impedir que o presidente da Câmara chegasse à mesa durante a obstrução. Os relatores dos processos serão definidos pelo presidente do Conselho de Ética, Fábio Schiochet (União Brasil-SC), após sorteio das listas tríplices.

Dos 14 parlamentares envolvidos no motim, apenas esses três tiveram pedidos de afastamento. Os demais, incluindo o líder da bancada do PL, Sóstenes Cavalcantes (RJ), receberam censura escrita, uma advertência formal. A medida reforça que, mesmo em ações de protesto político, deputados podem sofrer punições formais no Conselho de Ética.

Relembre o motim

O motim ocorreu no retorno do recesso parlamentar, quando aliados de Bolsonaro ocuparam os plenários da Câmara e do Senado para pressionar a tramitação do “pacote da paz”, que incluía anistia, fim do Foro Privilegiado e impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes. O impasse só foi resolvido após acordo com líderes do Centrão, que se comprometeram a levar a anistia à pauta do plenário.

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Política

Déficit e dívidas milionárias: RN pode enfrentar crise histórica, alerta José Dias

Foto: Eduardo Maia/ALRN

 

O deputado José Dias (PL) voltou a levantar o alerta sobre a situação financeira do Estado nesta terça-feira (7), durante a sessão da Assembleia Legislativa do RN. Segundo ele, o governo estadual deixará uma “herança terrível” para a próxima administração, marcada por déficit, dívidas e compromissos futuros.

O parlamentar criticou o atraso no pagamento das emendas parlamentares, que prejudicam diretamente a população. Ele citou Ceará-Mirim como o município mais afetado, mesmo após o governo estadual ter registrado uma “vitória imensa” na cidade. E enfatizou que o problema não é pessoal, mas social e financeiro, atingindo quem depende desses recursos.

Além das emendas, o deputado expressou preocupação com o futuro econômico do RN. Ele afirmou que a situação foi agravada por uma “estratégia da esquerda, principalmente do PT”, que teria deixado problemas quase irrecuperáveis, forçando medidas impopulares para desacreditar governos futuros.

O parlamentar concluiu destacando que a mudança dependerá do voto consciente da população nas próximas eleições: “Essa é uma missão poderosa que nós podemos exercer no próximo ano”, disse.

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