Polícia

Justiça aceita mais três denúncias contra Sergio Cabral

A Justiça Federal no Rio aceitou nesta quarta-feira (10) mais três denúncias contra o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB).

Com isso, Cabral completa 20 processos em que já foi réu na Lava Jato. Em quatro já julgados, o peemedebista acumula penas que somadas chegam 87 anos de prisão. Ele responde a outros 16 processos ainda sem julgamento.

Nesta segunda, a juíza substituta da 7ª Vara Federal Criminal, Carolina Vieira Figueiredo, aceitou três denúncias do Ministério Público Federal, apresentadas em dezembro.

A primeira denúncia contra o político no âmbito da Lava Jato se deu em junho de 2016. A mais recente, anterior às três aceitas nesta quarta, ocorreu em 12 de dezembro.

As denúncias apresentadas nesta quarta referem-se as investigações da operação Calicute, Saqueador e C’est Fini, desdobramentos da Lava Jato no Rio.

Em um dos processos, a Justiça tornou réu também os funcionários da construtora Oriente Alex Sardinha da Veiga e Geraldo André de Miranda Santos.

Segundo o MPF, a empresa Oriente participou do consórcio junto com a construtora Delta das obras do Arco Metropolitano, projeto viário de grande porte no Rio. Os investigadores encontraram indícios que a empresa fazia pagamentos da chamada “taxa de oxigênio” atribuída à suposta quadrilha chefiada por Cabral.

A taxa seria um percentual de até 5% dos valores de contrato que eram repassados a agentes públicos.

Também foram encontrados indícios de pagamento de propina pelos funcionários da construtora em outras cinco obras, a maioria para contratação de reparo em encostas e despoluição de rios no interior do Estado do Rio.

Os repasses seriam feitos ao então secretário de Obras de Cabral Hudson Braga, também preso na Lava Jato e que também virou réu no processo.

O segundo processo refere-se a suspeitas de pagamento de propina do empresário Georges Sadala, cuja empresa Gelpar foi uma das maiores contratadas pelo Estado na Gestão Cabral. Entre outros contratos, a empresa administrava o serviço “poupa tempo” do Estado.

Sadala é acusado de ter repassado R$ 1,3 milhão ao grupo de Cabral. Segundo a denúncia, a empresa Gelpar obteve junto ao Estado do Rio entre 2009 e 2013 cerca de R$ 32 milhões em contratos.

A terceira denúncia corresponde a suposta distribuição de propina recebida por Cabral ao seu então secretário da Casal Civil do Rio Régis Fichtner, que também está preso.

O MPF diz ter encontrado indícios de que entre 2007 e 2014, em pelo menos vinte ocasiões, Fichtner foi beneficiário de valores ilícitos que somaram R$ 1,5 milhão.

Além de Cabral, a justiça tornou réu os ex-secretários Hudson Braga, Régis Fichtner, Wilson Carlos, os operadores Carlos Bezerra e Wagner Jordão, os empresários Georges Sadala e os funcionários da Oriente Alez Sardinha e Geraldo Santos.

A reportagem ainda não conseguiu contato com a defesa dos réus.

 

Folhapress

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Carnatal é incluído no calendário turístico oficial do Brasil

Foto: Canindé Soares

O Carnatal foi oficialmente incluído no calendário turístico nacional. A aprovação ocorreu nesta terça-feira (4) na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) do Senado, em decisão terminativa.

O Projeto de Lei 3.034/2023, de autoria do ex-deputado e atual prefeito Paulinho Freire (União-RN), teve relatório favorável do senador Rogério Marinho (PL-RN) e segue agora para sanção presidencial.

“O Carnatal fortalece o comércio, os serviços e toda a cadeia do turismo potiguar”, destacou Rogério Marinho no parecer.

Reconhecido como um dos maiores carnavais fora de época do país, o evento reúne cerca de 1 milhão de foliões por quatro dias, no início de dezembro.

Além do destaque cultural, o Carnatal é um importante motor econômico: segundo o Instituto Fecomércio-RN, a edição de 2024 movimentou R$ 112 milhões, um aumento de 51,8% em relação a 2023.

O gasto médio diário dos turistas superou R$ 1,5 mil, reforçando o impacto do evento na geração de emprego e renda.

Com informações de Agência Senado

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Lula adota ações controversas e ‘ameaça manchar imagem do Brasil’, diz New York Times

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem tomado decisões controversas no combate à crise climática e na redução da destruição da Floresta Amazônica. É o que afirma o The New York Times, em reportagem publicada nesta terça-feira (4).

De acordo com o jornal, quando Lula retornou ao poder em seu terceiro mandato como presidente, tinha como objetivo restaurar a imagem do Brasil como um país exemplar em ações climáticas. O veículo cita que Lula prometeu reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa, arrecadar fundos globais para combater a crise climática e conter a destruição desenfreada da Amazônia.

O New York Times destaca que o presidente colocou áreas da Amazônia sob proteção federal, sendo esse um processo que foi paralisado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, e fortaleceu as agências responsáveis pela fiscalização de crimes ambientais, que haviam sido sucateadas pelo governo anterior.

Segundo a reportagem, porém, três anos após sua posse, Lula tomou ações ambientais que se contradizem. Sob seu governo, o presidente flexibilizou leis ambientais e permitiu, poucas semanas antes da COP30, a perfuração de petróleo perto da foz do rio Amazonas pela primeira vez.

“Essa controvérsia ameaça manchar a imagem do Brasil no exterior e enfraquecer sua influência nas negociações climáticas este ano na COP30, em um momento crucial, enquanto as nações se preparam para debater o abandono dos combustíveis fósseis para limitar o aumento das temperaturas globais”, afirma o jornal.

O New York Times ressalta que Lula tem sido um firme defensor da exploração de petróleo na Amazônia, argumentando que o mundo ainda precisará da commodity por muitos anos, e que o projeto seria uma forma de gerar empregos e investimentos para o desenvolvimento da região Norte do Brasil.

Valor Econômico

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VÍDEO: Lula diz que megaoperação no Rio foi ‘desastrosa’, ‘uma matança’ e quer participação de peritos da PF em investigação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (4) que o governo pretende pressionar para fazer uma investigação paralela sobre a operação policial que matou 121 pessoas no Rio de Janeiro na semana passada, incluindo quatro policiais.

Na última terça-feira (28), o governo do Rio de Janeiro conduziu uma operação que mirou a facção criminosa Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha.

“Vamos ver se a gente consegue fazer essa investigação. Porque a decisão do juiz era uma ordem de prisão, não tinha uma ordem de matança, e houve matança”, disse o presidente em entrevista a Associated Press e Reuters.

“O dado concreto é que a operação, do ponto de vista da quantidade de mortes, as pessoas podem considerar um sucesso, mas do ponto de vista da ação do Estado, eu acho que ela foi desastrosa”, prosseguiu Lula, ainda durante a conversa com agências internacionais.

Lula explicou que o governo está articulando para que legistas da Polícia Federal participem do processo de investigação sobre as mortes durante a atividade policial.

 

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g1

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CPI DO CRIME ORGANIZADO: Senador Fabiano Contarato (PT) vai presidir comissão após votação apertada contra oposição

Foto: Carlos Moura/Agência Senado

O Senado instalou nesta terça-feira a CPI do Crime Organizado, criada para investigar a atuação de facções e milícias em todo o país. A comissão será presidida pelo senador Fabiano Contarato e terá como relator Alessandro Vieira. O senador Hamilton Mourão perdeu por um único voto, mas foi escolhido como vice-presidente, por aclamação.

Contarato é delegado de polícia e votou, contrariando o governo, a favor do projeto de lei que restringe as ‘saidinhas’ para presidiários em feriados e datas comemorativas.

A CPI vai investigar a estrutura, expansão e o funcionamento do crime organizado, com ênfase na atuação de milícias e facções criminosas – principalmente o PCC e o Comando Vermelho. A iniciativa ocorre em um momento em que o Congresso Nacional tem intensificado o debate sobre segurança pública. Câmara e Senado vêm aprovando projetos que endurecem penas e ampliam tipos penais, enquanto o Supremo Tribunal Federal busca impor limites à letalidade policial, por meio da ADPF 635, conhecida como “ADPF das Favelas”.

Com informações de O Globo e Pleno News

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PT aciona STF contra Castro por atentado à soberania em tratativa com os EUA para classificar facções como grupos terroristas

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito contra o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), por supostos crimes contra o Estado Democrático de Direito.

O petista acusa Castro de agir ilegalmente ao pedir aos Estados Unidos que classifiquem o Comando Vermelho e outras facções como organizações narcoterroristas.

Segundo reportagem de O Globo, o governo fluminense enviou à embaixada dos EUA um relatório sugerindo sanções econômicas a aliados das facções no exterior.

Na petição, Lindbergh afirma que tal medida pode permitir bloqueio de ativos e ações de inteligência dos EUA em território brasileiro, inclusive militares, sem autorização da União.

O deputado argumenta que o governador não tem competência para negociar com governos estrangeiros, o que violaria a soberania nacional. Ele também cita que Castro buscou apoio do governo Donald Trump para o mesmo objetivo, o que caracterizaria ingerência externa.

O pedido aponta ainda possível espionagem e transferência de informações sensíveis a agentes estrangeiros.

Nesta terça (4), Castro está em Brasília para discutir segurança pública após a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou 121 mortos.

Com informações de InfoMoney

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Polêmica

VÍDEO: Banda Planet Hemp distribui papel usado em cigarros de maconha em encarte na Folha de S. Paulo para divulgar última turnê

Leitores da Folha de S.Paulo receberam nesta segunda-feira (3) um encarte, no mínimo, inusitado: uma folha de papel de seda, usada para enrolar cigarros de maconha. A ação publicitária divulga a turnê de despedida da banda liderada por Marcelo D2, Planet Hemp, chamada “A Última Ponta”.

O anúncio, distribuído nas edições impressas e enviadas a assinantes, trazia a frase “Quem tem? Agora você tem” e um espaço pontilhado para recorte, confirmando que o material era um papel de seda real.

A campanha foi criada pela produtora 30e, responsável pelos shows da banda, conhecida por defender a descriminalização da maconha.

O Planet Hemp, fundado em 1993, já enfrentou polêmicas e chegou a ter integrantes presos em 1997 por apologia ao uso de drogas.

A FolhaS. Paulo de  também divulgou o encarte em suas redes e publicou reportagem sobre a ação, lembrando que o jornal defende, em editoriais, a legalização de drogas leves como a maconha.

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Câmara dos Deputados aprova convocação de Lewandowski para explicar porquê “se omitiu de participar ou apoiar” a megaoperação no Rio

Foto: Robson Alves/MJSP

A Comissão de Segurança Pública da Câmara aprovou nesta terça-feira (4) a convocação do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para explicar porquê o governo federal “se omitiu de participar ou apoiar” a megaoperação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos.

O pedido foi feito pelo deputado Coronel Zucco (PL-RS), que acusou o ministério de omissão e questionou se a falta de participação da Polícia Federal teve motivação política ou ideológica.

Lewandowski afirmou que não recebeu solicitação formal do governo estadual, enquanto o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, disse que a corporação foi informada, mas avaliou que “não era uma operação razoável” para participar.

Após as críticas, Lewandowski e o governador Cláudio Castro (PL) anunciaram cooperação entre governo federal e estadual, com reforço de efetivo, criação de um Escritório Emergencial e ações conjuntas de inteligência e segurança.

Com informações de CNN Brasil

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Maria e José são os nomes mais comuns no país, segundo IBGE; confira os rankings de nomes e sobrenomes mais populares

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) anunciou nesta terça (4) que Maria é o nome mais popular do país, alcançando quase 12,3 milhões de pessoas em 2022 (6,05% do total), de acordo com o Censo Demográfico.

José vem na sequência, com quase 5,2 milhões de habitantes (ou 2,5%). Os dois já lideravam a lista no Censo 2010.

Segundo o IBGE, Maria vem se recuperando. Após atingir um pico entre 1960 e 1969, quando 2,4 milhões de crianças nascidas no país receberam esse nome, o número foi caindo década a década até atingir 564 mil na década de 1990. De 2010 a 2019, saltou para 1,2 milhão e, de 2020 a 2022 (um período menor), já são 571 mil registros.

O estado do Ceará é o que tem a maior concentração de Marias: 12,6% da população responde por esse por nome. Na cidade de Morrinhos-CE, 22,3% dos moradores vão atender se alguém chamar por Maria.

Veja os nomes mais populares:

O IBGE também divulgou pela primeira vez um levantamento sobre os sobrenomes da população. Silva é o mais comum, com 34 milhões. Significa que, segundo o instituto, 16,8% da população brasileira compartilha esse sobrenome.

A cidade de Belém de Maria, em Pernambuco, é com maior concentração. Lá, 63,9% dos moradores são Silva. Entre os estados, Alagoas é onde os Silva são mais frequentes (35,75%).

Santos é o segundo colocado no ranking, com 21,4 milhões de pessoas (10,5% da população). Levantamento do IBGE aponta, que na cidade sergipana de Divina Pastora, 65,44% dos moradores são Santos. O estado tem 43,38% de sua população compartilhando esse sobrenome.

O órgão disse que contabilizou mais de 140 mil nomes próprios, além de mais de 200 mil sobrenomes.

O instituto organizou um evento de lançamento do site dos nomes no centro do Rio de Janeiro.

A cerimônia foi agendada para as 10h, mas já era possível acessar os dados no endereço antes desse horário. Esse tipo de situação é incomum nas divulgações do IBGE. O Censo foi a campo a partir de 1º de agosto de 2022, após dois anos de atraso.

O ranking está disponível em um site do IBGE chamado Nomes no Brasil. A plataforma permite conferir os nomes e os sobrenomes mais comuns, incluindo recortes de sexo, período de nascimento e localidades (unidades da Federação e municípios).

Folhapress

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Geral

Nikolas diz que a “Justiça só vai atrás de quem é de direita” após decisão judicial para o ‘X’ derrubar post em que ele chama PT de ‘Partido dos Traficantes’

Imagem: reprodução/X

Após o Tribunal de Justiça do Distrito Federal dar 48 horas para a rede social X apagar um post do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) que chama o Partido dos Trabalhadores (PT) de “Partido dos Traficantes”, o parlamentar reagiu e disse que “a Justiça só vai atrás de quem é de direita, uma coinscidência absurda”, em post no X.

A decisão foi assinada pelo juiz Wagner Pessoa Vieira, da 5ª Vara Cível de Brasília, na tarde desta segunda-feira (3). O prazo de 48 horas será contado a partir do momento em que o X for notificado.

A decisão pode ser alvo de recurso.

A postagem de Nikolas Ferreira foi feita na tarde da última sexta (31). Até as 18h desta segunda, o post seguia no ar – com 3 mil respostas e 6 mil republicações.

A decisão liminar (temporária) pela remoção do conteúdo foi tomada em uma ação do PT contra Nikolas por danos morais.

Na noite desta segunda, o deputado comentou a decisão em rede social, citou a reportagem do g1 e voltou a usar a expressão que levou o PT a acionar a Justiça.

g1

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Política

VÍDEO: Prefeito do PT invade casa e confronta jovem que criticou sua gestão


Vídeo: Reprodução

O prefeito de Alegrete do Piauí, Márcio Alencar (PT), foi flagrado invadindo a casa de uma família na noite de sábado (01). Nas imagens, ele aparece empurrando o portão à força, acompanhado de outro homem. Dentro da residência, é possível ouvir a mãe dos jovens chorando e pedindo ajuda, temendo que algo acontecesse com os filhos.

Segundo a defesa da família, o prefeito agrediu os rapazes após acreditar que eles haviam brigado com um de seus amigos. A mulher também teria sido alvo de agressões e o caso foi denunciado à Polícia Civil.

Em sua versão, Márcio Alencar afirmou ter ido ao local apenas para esclarecer uma suposta ameaça feita por um dos jovens e negou qualquer tipo de agressão. O caso segue sob investigação.

Blog Rudimar Ramon

Opinião dos leitores

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