A Petrobras divulgou nesta sexta-feira (26) um lucro líquido de R$ 7,693 bilhões no primeiro trimestre, uma queda de 16,51% em relação ao mesmo período de 2012. A queda era esperada por analistas uma vez que o volume de produção de petróleo da estatal encolheu no início do ano.
O resultado também foi influenciado pelo descasamento entre os preços dos combustíveis vendidos no mercado doméstico e aqueles importados pela companhia para atender a demanda interna.
Nos últimos dez meses, a Petrobras reajustou a gasolina em 14,9% e o diesel em 21,9%, conforme destacado pela presidente da estatal, Maria das Graças Foster, em apresentações sobre o Plano de Negócios 2013-2017. Os aumentos, embora ainda insuficientes para eliminar o prejuízo da estatal nas operações de importação e revenda de combustíveis, contribuíram para o aumento de 10% da receita líquida na comparação com o começo de 2012.
As vendas da companhia totalizaram R$ 72,535 bilhões entre janeiro e março. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) ajustado trimestral totalizou R$ 16,231 bilhões, com queda de 1,76% frente a um ano antes. O resultado líquido financeiro foi positivo em R$ 1,390 bilhão no primeiro trimestre, ante R$ 465 milhões positivos no primeiro trimestre de 2012.
Em carta dirigida a acionistas e investidores, a presidente da Petrobras, Graça Foster, apresentou os resultados financeiros da Petrobras de um ponto de vista positivo. Graça Foster enfatizou o crescimento de 72% do lucro da petroleira antes de destacar a queda de 4% na produção nacional. “Enfatizo aqui nossa confiança nas perspectivas de crescimento da produção de óleo e gás da Petrobras”, disse, lembrando que a própria companhia havia antecipado o cenário de queda da produção.
Segundo Graça Foster, a produção da Petrobras irá se estabilizar em 2013, já que novas unidades e plataformas deverão entrar em operação este ano. Ainda neste trimestre duas unidades, uma em São Paulo e a outra em Itajaí, devem elevar a produção da estatal.
ÉPOCA
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