Foto: Jonathan Ernst e Leonardo Fernandez Viloria/Reuters
Oficiais venezuelanos ofereceram aos Estados Unidos participação majoritária no petróleo e em outros recursos minerais do país em troca do fim das sanções e da retomada das relações diplomáticas. As negociações, conduzidas por representantes de Nicolás Maduro e da administração Donald Trump, duraram meses, mas não avançaram após Washington rejeitar as concessões.
O acordo previa abrir projetos de petróleo e ouro a empresas americanas, priorizar contratos com companhias dos EUA e reduzir parcerias com China, Rússia e Irã. A recusa dos EUA manteve o impasse, enquanto o governo Trump intensificava a pressão militar e política sobre Caracas.
Nos bastidores, Maduro buscou atrair investimentos de empresas como Chevron e Shell, tentando mostrar que a Venezuela continua “aberta para negócios”. A Chevron voltou a operar no país com autorização do Tesouro americano, e a Shell deve iniciar a produção de gás em 2026.
A líder opositora María Corina Machado, vencedora do Prêmio Nobel da Paz, defende que nenhum investimento será seguro sem democracia e Estado de Direito. Ela propôs um plano econômico que promete US$ 1,7 trilhão em investimentos se houver transição política.
A Venezuela, que já produziu 3 milhões de barris de petróleo por dia, hoje produz cerca de 1 milhão. Especialistas afirmam que a recuperação depende de estabilidade política e abertura internacional real.
Bateu pino? Não estava recrutando civis para combater os militares dos EUA?
A Venezuela de hoje, é o Brasil do amanhã.
Dias piores virão!