A Associação Médica Brasileira divulgou nota neste sábado (17) em que afirma que o governo deixou o Brasil “submisso aos humores de Cuba” ao transferir para médicos cubanos a “responsabilidade pelo atendimento na atenção básica”.
No documento, a associação atribui a crise atual no programa a uma “retaliação do governo de Cuba ao povo brasileiro” e propõe “soluções emergenciais” diante da saída de médicos do país.
Atualmente, de 16 mil médicos que atuam no Mais Médicos, 8.332 são cubanos. Na quarta-feira (14), o governo de Cuba anunciou o fim da participação do país no programa.
A decisão foi atribuída a declarações do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), que tem questionado a qualificação de médicos cubanos e manifestado intenção de modificar o acordo, exigindo revalidação do diploma.
Entre as medidas sugeridas pela AMB para ocupar as vagas estão o uso do efetivo atual de médicos das Forças Armadas, a realização de concursos para ampliar o número destes profissionais e a seleção de “médicos oficiais voluntários” para atuarem de forma temporária.
A medida, informa, poderia ajudar a reforçar o atendimento sobretudo “em áreas indígenas e de difícil acesso”.
Em outra frente, a entidade propõe criar subsídios para que médicos recém-formados e que tenham dívidas no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) atuem no programa, com incentivos como desconto na dívida de acordo com o tempo de permanência e município escolhido. “Também é preciso garantir as mesmas condições ofertadas aos cubanos hoje: moradia, alimentação e transporte.”
A associação também defende que os recursos usados para pagamento dos médicos cubanos seja incorporado ao piso da atenção básica, área que responde pelo atendimento nas unidades de saúde, para que municípios contratem médicos da região.
Para a AMB, o Brasil tem médicos suficientes para ocupar as vagas. “Sabemos que não faltam médicos no Brasil. Hoje, somos 458.624 médicos. Essa crise será resolvida com os médicos brasileiros”, informa a nota.
Em outubro, a associação divulgou uma carta aberta em que afirma que a eleição de Bolsonaro “mostrou o anseio da nação por uma mudança” e diz que muitas das propostas de campanha “estão em consonância com o que pensa e propõe a AMB”.
Na última semana, em carta, representantes de entidades chegaram a propor o nome do presidente da AMB, Lincoln Ferreira, para ministro da Saúde. A sugestão gerou uma crise na comunidade médica, conforme mostrou a coluna de Mônica Bergamo.
Questionado pela Folha, Ferreira nega que tenha havido tratativas sobre o tema com a equipe do presidente eleito.
Folhapress
Foto: Reprodução/Instagram
Está claro que o objetivo primordial do programa "Mais Médicos" era mesmo financiar a ditadura cubana. Do contrário se teria montado um consórcio com a participação de vários países, entre os quais o paraíso socialista dos 'cumpanhêru' Castro.
ME PARECE QUE A GOVERNADORA PT VAI CORTAR OS CARGOS COMISSIONADOS DA ASSEMBLEIA ESTUADUA LOGO EM JANEIRO COMEÇANDO PELOS CARGOS MAIS ALTOS.
Diz o TCE, o que tem de cargos COMISSIONADOS na ASSEMBLÉIA , daria duas voltas no quarteirão ainda sobra gente para oculpar espaço.
FORA COM TODO TIPO DE COMUNISTA, SEJA ELA MÉDICOS CUBANOS, BRASILEIROS OU AGENTES MÉDICOS A SERVIÇO DE CUBA.
Gostaria de ver os médicos brasileiros no interior do Estado do Amazonas,curtindo as belas praias e passeando pelos rios maravilhosos.
Nunca houve medicos cubanos.. eram apenas profissionais de saude cubanos ou feldsher. Formados em 4 anos, diferentes de outros medicos cubanos formados em Havana com tempo maior de formacao. O governo em 16 anos em vez de gastar os 7 bilhoes de reais pra formar mais medicos brasileiros e criar um contrato de prestacao publica de contrapartida, preferiu enviar esse dinheiro pra fazer trafico humano de escravos e colocar em risco os pobres em regioes remotas. Ora, se o brasileiro paga impostos pra manter universidades publicas, era so cobrar uma obrigacao de contrapartida por 1 ou 2 anos, obvio, recebendo salario.
parabens Reginaldo..disse tudo…..BOLSONARO…PRESIDENTE MALDITO….BRASIL DESGOVERNADO ….elite no COMANDO…eu VOMITO bolsoanta
Não concordo com o discurso da associação médica, na verdade somos reféns dos médicos brasileiros que não querem trabalhar nos municípios pobres e/ou distantes. Os médicos brasileiros praticam a reserva de mercado, o que é muito prejudicial para a população brasileira.
Admiro classe profissional unida diferente das engenharias que se sujeitam a ganhar pouco pois os conselhos não fiscalizam quanto as empresas pagam aos profissionais que no mínimo deveria ser o piso salarial das classes!
O problema é que os médicos brasileiros não querem trabalhar onde os cubanos foram….No Brasil tem disso sim !!! Não somos pacientes, somos clientes…. !!!!
Eu fiquei sabendo que o motivo foi porque o filho de Bolsonaro perdeu a namorada pra um médico cubano, é a mesma falou que o cubano era mas homem que ele o filho de Bolsonaro, será???
Presidente estou do seu lado,fica com Deus!
Não é verdade. A saúde do Brasil sempre foi refém dos médicos. O ataque que o Bolsonaro fez aos médicos cubanos tem apoio dos médicos por se tratar de reserva de mercado. Os municípios são reféns de cooperativas da categoria que ditam quando, como e o que fazer. A mídia mais uma vez toma partido de uma elite, agora da saúde, ao passar informações distorcidas e de interesse da categoria médica . Por que não procuram os conselhos municipal, estadual e nacional de saúde?
Concordo com as opiniões
Falou tudo!
Deixem de falar besteira, se tem medicos cubanos aqui é porque os médicos brasileiros recusaram-se a receber 10mil na época da criação do programa, porque teriam que trabalhar afastados dos grandes centros e os que ficassem nas regiões metropolitanas teriam que trabalhar nas periferias, agora querem por a culpa no governo cubano.
E outra o governo cubano so fez antecipar o que Bolsonaro disse que faria: " Expulsar os cubanos com uma canetada só " e não é fake tem video ai .
Concordo, Reginaldo. Disse quase tudo. Acrescento apenas que os médicos cubanos são muito elogiados pelos pacientes brasileiros, especialmente os pobres, provavelmente por causa da formação médica cubana voltada para humanização do paciente, isto é, os pobres eram tratados como gente. Aqui no Brasil, ainda que você disponha de plano de saúde, muitos médicos tratam os pacientes como "mais um".