Foto: Isac Nóbrega/PR
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), afirmou nesta terça-feira (7) que os médicos brasileiros não estão impedidos de receitar o tratamento com cloroquina e hidroxicloroquina aos seus pacientes no combate ao coronavírus (COVID-19).
Ele disse, no entanto, que o Ministério da Saúde não vai recomendar oficialmente o tratamento neste momento e que os riscos devem ser consentidos entre médico e paciente. “Se o médico está convencido, ele deve comunicar isso para o paciente. A prescrição é dele, o carimbo é dele, a farmácia está lá, vai dispensar”, afirmou.
Mandetta voltou a manifestar preocupação com os possíveis efeitos colaterais da aplicação da substância. “O que a gente alerta é que esse medicamento não é inócuo. Não é algo que a gente diga que não há problema nenhum”, argumentou. “Tudo em medicina é uma questão de risco-benefício”.
“O médico deve alertar ao doente dos riscos, da impressão médica, da pouca literatura, da pouca evidência, mas que ele [se baseia] na sua crença médica. Ele que faça até um termo de consentimento. O risco corremos juntos. Isso existe na prática médica e não é novidade para nenhum médico brasileiro”, disse o ministro.
Defendido por parte da classe médica e pelo presidente Jair Bolsonaro, o uso da hidroxicloroquina em pacientes com COVID-19 está baseado em experimentos na França e na China, que indicaram melhora no quadro de infectados. No entanto, a ponderação levantada por Mandetta está fincada na ocorrência de arritmias cardíacas em parte dos que tomam a substância.
Segundo o ministro, o fato do novo coronavírus ter suas versões mais graves em pacientes com cardiopatia preocupa. “Você pode tentar proteger pacientes com risco maior de ter um problema no futuro, como aqueles com mais de 60, mais de 70 ou até mais de 80 anos. Todos eles costumam ter algum problema cardíaco”, diz.
Em relação ao atendimento hospitalar, a recomendação do ministério é que o remédio possa ser aplicado nos pacientes cujos casos necessitam internação. No entanto, fica fora a recomendação expressa para o uso em pacientes com sintomas leves, desejada por médicos próximos ao Palácio do Planalto.
Estudos
Em sua entrevista coletiva, o ministro Luiz Henrique Mandetta afirmou que há nove ensaios clínicos sendo realizados no Brasil analisando os efeitos da hidroxicloroquina e de outros medicamentos em pacientes com a COVID-19. De acordo com ele, os resultados preliminares devem ser conhecidos até o final deste mês.
“Para que nós possamos assinar que o Ministério da Saúde recomenda essa medida precisamos de mais tempo para saber se isso é um coisa boa ou pode ter efeito colateral. Isso não é gostar de A, de B ou de C, é analisar com um pouco mais de luz”, disse Mandetta. Segundo ele, a pasta vai aguardar um apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM) antes de mudar de posição.
CNN Brasil
Hipócritas, como pode um remédio que antes de ser administrado para tratamento do coronavirus era vendido sem receita médica e hoje é um dos remédios mais perigosos para o tratamento de doenças.
Onde estavam os responsáveis da Anvisa que não viram isso antes.
Saíam da imprensa nacional e procurem a internacional. Vejam a diferença entre cloroquina e hidroxicloroquina., que tem efeitos colaterais menores. INFORMEM-SE. Não sejam marionetes.
A Suécia tentou ministrar cloroquina, mas há dois dias anunciou a suspensão do tratamento empresa virtude dos efeitos colaterais que alguns doentes apresentaram, especialmente os de mais idade e com problemas cardíacos.
Foram registrados casos de convulsões, perda de visão periférica, arritmia do coração, fortes dores de cabeça, dentre outros. Segundo os médicos suecos, ele é de difícil dosagem.
Não acho que o nosso Ministério está errado em suas cautelas e recomendações. Como posto, o médico e o paciente que desejem arriscar o tratamento, que acham que valem a pena para o seu caso, podem seguir. No entanto, como política voltada à população em geral, o remédio aparentemente ainda não está pronto.
Como diz o nordestino, esse cara está de conversa mole !!!
É óbvio que um médico quando sugere a prescrição de um remédio em teste informa ao paciente dos prós e contras. Isso é chover no molhado. E é hidroxicloroquina e não cloroquina. Veja entrevista completa da nova participante do gabinete de crise do governo Bolsonaro, Dra cientista Nise Yamagushi.
A verdade sempre aparece ! Bolsonaro vai sair o grande vitorioso dessa guerra contra o covid-19 e contra os conspiradores. O Mandetta já está frito , deverá cair ainda neste mês !
Bolsonaro cria um inimigo por dia e as mentes fracas apoiam ele em todas. Ora, está claro que o inimigo é ele, ninguém faz ciência com a cabeça de um ou dois médicos, mandetta está certo, se a imunologista acha que deve ampliar o uso, então traga publicações, protocolos e que os mesmos sejam avaliados por seus pares, conselho de farmácia, de medicina, sociedade de imunologia. Se você conseguir convencer seus pares, então é porque você tem nível técnico naquilo que está falando. Aí fica a população cobrando um remédio, apoiando bolsonaro, pelo amor de deus, bolsonaro acha que zinco e vitamina C cura corona virus, não tem nível para discutir esse assunto, aliás quando foi eleito não tinha nível pra discutir nenhum assunto, disse que as pastas técnicas iam comandar, rsrsrs, parece piada agora que ele quer fazer valer sua opinião inútil em tudo.
E o Davi Iup bajulador do Anão governador de S.P.foi tratado com que ? vitamina C foi.
Já!!!!!
Afroxou canalha??
Tava armando pra cima do presidente.
Já tô sabendo.
Mais um politiqueirosinho de plantão.
E do DEM.
De Rodrigo Maia e Alcolumbre.
São esses dois, que da sustentação a Mandeta.
A chantagem ta rolando no centro.
Tô sabendo já.
Bc ta sabendo
Admita que mandetta e competente e que Bolsonaro já devia te pedido pra sair
Perdi a confiança neste ministro.
Finalmente!!!